1) Shinzo Abe enfrentava baixa popularidade de 35% após 6 meses no governo japonês, caracterizado por uma agenda nacionalista que inquieta os vizinhos.
2) Sua negação dos vínculos entre o exército imperial japonês e escravas sexuais durante a WWII criou polêmica internacional.
3) Os governos chinês e sul-coreano pediram que o Japão assumisse responsabilidade e parasse de negar a história, diretamente afetados pelas declarações.
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Notícia 2 - Shinzo abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popularidade
1. Atividade 2: Estudo dos usos políticos da História
Questionário sobre uma notícia de jornal lida em sala
1º Bimestre – Data: ____/_____/________
Componentes
do Grupo
Turma:
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NOTÍCIA 2
Shinzo Abe completa seis meses no governo japonês, com baixa popularidade
Patrícia Souza
G1 26/03/2007 - http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1500154-5602,00.html
Shinzo Abe completa hoje seis meses à frente do Governo japonês, com baixa popularidade em seu
curto mandato, caracterizado por uma agenda nacionalista no âmbito da política externa que inquieta os países
vizinhos. Em 26 de setembro, quando o Parlamento o escolheu como primeiro-ministro dias após ser
designado líder do governamental Partido Liberal-Democrata (PLD), Abe tinha apoio popular de 67%.
Atualmente, esse número é de 35%, segundo pesquisa do jornal "Mainichi Shimbun". Cresceu de 16% para
42% a porcentagem dos japoneses que desaprovam o atual Gabinete japonês, prejudicado pelo maior carisma
do primeiro-ministro anterior, Junichiro Koizumi, cujos níveis de popularidade variavam em torno de 60%.
(...)
No primeiro semestre à frente do Executivo, Abe defendeu linha dura na negociação com a Coréia do
Norte, maior papel para o Japão no contexto internacional e a revisão do regime imposto ao país após a
Segunda Guerra Mundial, que inclui reformar a Constituição pacifista que limita o uso da força militar. Abe
deu mostras de querer mudar a forma como o Japão é percebido no mundo, apesar de algumas de suas posições
e comentários sobre a história recente tenham gerado alarme.
O político, neto de primeiro-ministro e filho de ministro, começou o mandato com uma simbólica
viagem à China para acabar com antigas rivalidades, e seguiu com uma viagem pela Europa, deixando de lado
seu principal aliado, os Estados Unidos, que não deve visitar até abril. No entanto, o primeiro-ministro japonês
trouxe à tona velhos fantasmas quando, há algumas semanas, disse que não há provas de que o Exército
Imperial japonês tenha "forçado" escravas sexuais coreanas e chinesas na época da Segunda Guerra Mundial,
posição que manteve apesar das críticas recebidas também de vários setores nos Estados Unidos.
Abe negou os vínculos entre as autoridades japonesas e as "mulheres de conforto", eufemismo para
definir as prostitutas forçadas asiáticas antes e durante a Segunda Guerra Mundial, mas disse que manteria a
declaração de 1993 pela qual o Governo japonês pediu desculpas pelo ocorrido. As declarações criaram
polêmica internacional e, como consequência, os Governos chinês e sul-coreano - os mais diretamente
afetados - pediram que o Japão assumisse a responsabilidade e deixasse de negar a história. (...)
2. QUESTÕES SOBRE O TEXTO:
1
Qual foi a relação entre a baixa popularidade que o primeiro-ministro Shinzo Abe enfrentava nesse
período e sua insistência em uma agenda nacionalista no âmbito da política externa?
2
Qual foi o objetivo de Shinzo Abe em negar os vínculos entre o exército imperial japonês e a
existência de escravas sexuais coreanas e chineses durante a ocupação dessas regiões na Segunda
Guerra Mundial?
3
Como e porque os governos chinês e sul-coreano reagiram a essas declarações do então primeiro-
ministro japonês?