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Transtorno Afetivo Bipolar
  no Gênero Masculino

       Daniella Dominici
   Ana Carolina Schmidt de Oliveira
      Prof. Hewdy Lobo Ribeiro
            (Orientadores)
Transtorno Afetivo Bipolar no
       Gênero Masculino

Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao curso de Saúde Mental
para Equipes Multiprofissionais da
Universidade Paulista, como requisito para
obtenção do título de Especialista
Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero
                Masculino
               Introdução
Segundo DSM-IV (Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais):

 Transtorno Bipolar I ( Episódios Maníacos
ou Mistos, geralmente acompanhados por
Episódios Depressivos Maiores);
 Transtorno Bipolar II ( Um ou mais
Episódios depressivos Maiores,
acompanhado por pelo menos por um
Episódio Hipomaníaco);
Transtorno Afetivo Bipolar no
           Gênero Masculino
               Introdução
   Transtorno Ciclotímico (Pelo menos 2 anos
    por numerosos períodos de sintomas
    hipomaníacos e numerosos períodos de
    sintomas depressivos que não satisfazem os
    critérios para um Episódio Depressivo
    Maior);

   Transtorno Bipolar Sem Outra Especificação
    (Bipolares que não satisfazem os critérios
    para qualquer dos Transtornos Bipolares
    específicos definidos).
Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero
                 Masculino
                Introdução
   COSTA (2008) descreve o TAB trás prejuízos
    sociais, profissionais, financeiros e tornam altos os
    custos com serviços de saúde;

  A taxa de não adesão ao tratamento é um desafio
   aos profissionais da psiquiatria, sendo alguns dos
   fatores prejudiciais:
1) O diagnóstico tardio;
2) Uso de substâncias;
3) Falta de conhecimento da doença. (SANTIN, 2005);

   O TAB é fortemente associados à ideação suicida e
    tentativas de suicídio.(ABREU, 2009).
Justificativa


Tendo em vista a gravidade do Transtorno
Afetivo Bipolar, o impacto deste transtorno na
vida do indivíduo e da sociedade, pela
evidência de aspectos diferenciados no TAB
(Transtorno Afetivo Bipolar) no gênero
masculino, e pela pouca publicação sobre este
gênero em literatura científica, justifica-se o
estudo de revisão bibliográfica sobre o TAB em
homens.
Transtorno Afetivo Bipolar no
       Gênero Masculino
            Objetivo

Discutir as principais características
referentes ao Transtorno Afetivo Bipolar no
gênero masculino
Transtorno Afetivo Bipolar no
           Gênero Masculino
   Objetivos Específicos

• Comparar dados epidemiológicos brasileiros entre os
   gêneros feminino e masculino no TAB;

• Verificar diferenças no diagnóstico, manejo e
   prognóstico entre os gêneros feminino e masculino
   no TAB;

•Apresentar um resumo das principais abordagens
  terapêuticas no tratamento do TAB em homens
  presentes na literatura científica.
Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero
                 Masculino
                Metodologia
   Revisão bibliográfica sobre o tema;

   Bases de dados, Lilacs, Bireme, Scielo e
    Ebsco, buscando as palavras chave
    “Transtorno Afetivo Bipolar”;

    Amostras que contenham pessoas do sexo
    masculino. Exclusão de artigos sobre TAB
    em crianças, adolescentes, e exclusivos
    sobre mulheres.
Transtorno Afetivo Bipolar no
     Gênero Masculino
         Resultados


Nas bases de dados Scielo e Ebsco não
foram encontrados artigos que
atendessem os critérios de inclusão ao se
inserir o limite “masculino”.
Discussão
   Existem relativamente poucos estudos
    sobre diferenças plausíveis no Transtorno
    Bipolar por gênero;

   Menor procura e adesão ao tratamento
    pelos portadores do gênero masculino
    (MIASSO, 2012);

   Os sintomas mascarados por uso de
    substâncias.(SANTIN,2005).
Discussão
   Promoção da adesão a terapia
    medicamentosa. (Miasso, 2009);
   O relacionamento familiar teve um papel
    significativo no ajustamento social. (Tucci,
    2013);
   A não adesão ao tratamento é
    responsável por grandes frustrações na
    psiquiatria, crenças em relação ao
    tratamento por ser um transtorno crônico.
    (Costa, 2008).
Conclusão
   De acordo com os artigos, a maioria dos
    casos de TAB são do sexo feminino, não
    apenas por uma diferença de gênero, e
    sim por uma não-adesão do sexo
    masculino.
   Destaca-se a necessidade urgente de
    novos estudos sobre o TAB no gênero
    masculino, tendo em vista verificar
    epidemiologia, diferenças no diagnóstico,
    manejo e prognóstico nesta população.
Conclusão
   Conhecimento sobre o transtorno pelo
    paciente e familiares;
Referências
   MIASSO, Adriana Inocenti; CARMO, Bruna Paiva do; TIRAPELLI,
    Carlos Renato. Transtorno afetivo bipolar: perfil fármacoterapêutico
    e adesão ao medicamento. Rev.Bras.Psiquiatr. 2012.

   TUCCI, Adriana M; KERR-CORREA, Florence; DALBEN, Ivete.
    Ajuste social em pacientes com transtorno afetivo bipolar, unipolar,
    distimia e depressão dupla. Rev. Bras.Psiquiatr. 2013.

   MIASSO, Adriana Inocenti; MONTESCHI, Maristela; GIACCHERO,
    Kelly Graziani. Transtorno afetivo bipolar: adesão ao medicamento
    e satisfação com o tratamento e orientações da equipe de saúde de
    um núcleo de saúde mental. Rev.Bras.Psiquiatr. 2009

   ABREU, Lena Nabuco de Et al . Ideação suicida e tentativa de
    suicídio no transtorno afetivo bipolar tipo I: uma atualização para o
    clínico. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 31, n. 3, Sept. 2009.

   COSTA, A. M. N. Transtorno afetivo bipolar: carga da doença
    custos relacionados. Rev.psiquiatr. clín. vol.35 no.3 SãoPaulo.
    2008.
Referências
   AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION- APA (2002). DSM-IV-TR,
    Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (4a ed. rev.)
    Porto Alegre: Artmed.

   BALLONE, G.J. Transtorno Afetivo Bipolar. In. PsiqWeb, internet,
    disponível em www.psiqweb.med.br, 2005.

   GOMES, Fabiano Alves Et al . Resistência à insulina e síndrome
    metabólica em pacientes ambulatoriais com transtorno do humor
    bipolar. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 37, n. 2, 2010.

    LIMA, Maurício Silva de; TASSI, Juliana; NOVO, Ingrid Parra and
    MARI, Jair de Jesus. Epidemiology of bipolar disorders. Rev. psiquiatr.
    clín. [online]. 2005, vol.32, suppl.1, pp. 15-20.


   SEIXAS, Camila et al . Prevalence and clinical impact of eating
    disorders in bipolar patients. Rev. Bras. Psiquiatr, São Paulo, v. 34, n.
    1, mar. 2012 . http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462012000100012
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  • 1. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Daniella Dominici Ana Carolina Schmidt de Oliveira Prof. Hewdy Lobo Ribeiro (Orientadores)
  • 2. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Saúde Mental para Equipes Multiprofissionais da Universidade Paulista, como requisito para obtenção do título de Especialista
  • 3. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Introdução Segundo DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais):  Transtorno Bipolar I ( Episódios Maníacos ou Mistos, geralmente acompanhados por Episódios Depressivos Maiores);  Transtorno Bipolar II ( Um ou mais Episódios depressivos Maiores, acompanhado por pelo menos por um Episódio Hipomaníaco);
  • 4. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Introdução  Transtorno Ciclotímico (Pelo menos 2 anos por numerosos períodos de sintomas hipomaníacos e numerosos períodos de sintomas depressivos que não satisfazem os critérios para um Episódio Depressivo Maior);  Transtorno Bipolar Sem Outra Especificação (Bipolares que não satisfazem os critérios para qualquer dos Transtornos Bipolares específicos definidos).
  • 5. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Introdução  COSTA (2008) descreve o TAB trás prejuízos sociais, profissionais, financeiros e tornam altos os custos com serviços de saúde;  A taxa de não adesão ao tratamento é um desafio aos profissionais da psiquiatria, sendo alguns dos fatores prejudiciais: 1) O diagnóstico tardio; 2) Uso de substâncias; 3) Falta de conhecimento da doença. (SANTIN, 2005);  O TAB é fortemente associados à ideação suicida e tentativas de suicídio.(ABREU, 2009).
  • 6. Justificativa Tendo em vista a gravidade do Transtorno Afetivo Bipolar, o impacto deste transtorno na vida do indivíduo e da sociedade, pela evidência de aspectos diferenciados no TAB (Transtorno Afetivo Bipolar) no gênero masculino, e pela pouca publicação sobre este gênero em literatura científica, justifica-se o estudo de revisão bibliográfica sobre o TAB em homens.
  • 7. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Objetivo Discutir as principais características referentes ao Transtorno Afetivo Bipolar no gênero masculino
  • 8. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino  Objetivos Específicos • Comparar dados epidemiológicos brasileiros entre os gêneros feminino e masculino no TAB; • Verificar diferenças no diagnóstico, manejo e prognóstico entre os gêneros feminino e masculino no TAB; •Apresentar um resumo das principais abordagens terapêuticas no tratamento do TAB em homens presentes na literatura científica.
  • 9. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Metodologia  Revisão bibliográfica sobre o tema;  Bases de dados, Lilacs, Bireme, Scielo e Ebsco, buscando as palavras chave “Transtorno Afetivo Bipolar”;  Amostras que contenham pessoas do sexo masculino. Exclusão de artigos sobre TAB em crianças, adolescentes, e exclusivos sobre mulheres.
  • 10. Transtorno Afetivo Bipolar no Gênero Masculino Resultados Nas bases de dados Scielo e Ebsco não foram encontrados artigos que atendessem os critérios de inclusão ao se inserir o limite “masculino”.
  • 11. Discussão  Existem relativamente poucos estudos sobre diferenças plausíveis no Transtorno Bipolar por gênero;  Menor procura e adesão ao tratamento pelos portadores do gênero masculino (MIASSO, 2012);  Os sintomas mascarados por uso de substâncias.(SANTIN,2005).
  • 12. Discussão  Promoção da adesão a terapia medicamentosa. (Miasso, 2009);  O relacionamento familiar teve um papel significativo no ajustamento social. (Tucci, 2013);  A não adesão ao tratamento é responsável por grandes frustrações na psiquiatria, crenças em relação ao tratamento por ser um transtorno crônico. (Costa, 2008).
  • 13. Conclusão  De acordo com os artigos, a maioria dos casos de TAB são do sexo feminino, não apenas por uma diferença de gênero, e sim por uma não-adesão do sexo masculino.  Destaca-se a necessidade urgente de novos estudos sobre o TAB no gênero masculino, tendo em vista verificar epidemiologia, diferenças no diagnóstico, manejo e prognóstico nesta população.
  • 14. Conclusão  Conhecimento sobre o transtorno pelo paciente e familiares;
  • 15. Referências  MIASSO, Adriana Inocenti; CARMO, Bruna Paiva do; TIRAPELLI, Carlos Renato. Transtorno afetivo bipolar: perfil fármacoterapêutico e adesão ao medicamento. Rev.Bras.Psiquiatr. 2012.  TUCCI, Adriana M; KERR-CORREA, Florence; DALBEN, Ivete. Ajuste social em pacientes com transtorno afetivo bipolar, unipolar, distimia e depressão dupla. Rev. Bras.Psiquiatr. 2013.  MIASSO, Adriana Inocenti; MONTESCHI, Maristela; GIACCHERO, Kelly Graziani. Transtorno afetivo bipolar: adesão ao medicamento e satisfação com o tratamento e orientações da equipe de saúde de um núcleo de saúde mental. Rev.Bras.Psiquiatr. 2009  ABREU, Lena Nabuco de Et al . Ideação suicida e tentativa de suicídio no transtorno afetivo bipolar tipo I: uma atualização para o clínico. Rev. Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 31, n. 3, Sept. 2009.  COSTA, A. M. N. Transtorno afetivo bipolar: carga da doença custos relacionados. Rev.psiquiatr. clín. vol.35 no.3 SãoPaulo. 2008.
  • 16. Referências  AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION- APA (2002). DSM-IV-TR, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (4a ed. rev.) Porto Alegre: Artmed.  BALLONE, G.J. Transtorno Afetivo Bipolar. In. PsiqWeb, internet, disponível em www.psiqweb.med.br, 2005.  GOMES, Fabiano Alves Et al . Resistência à insulina e síndrome metabólica em pacientes ambulatoriais com transtorno do humor bipolar. Rev. psiquiatr. clín., São Paulo, v. 37, n. 2, 2010.  LIMA, Maurício Silva de; TASSI, Juliana; NOVO, Ingrid Parra and MARI, Jair de Jesus. Epidemiology of bipolar disorders. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2005, vol.32, suppl.1, pp. 15-20.  SEIXAS, Camila et al . Prevalence and clinical impact of eating disorders in bipolar patients. Rev. Bras. Psiquiatr, São Paulo, v. 34, n. 1, mar. 2012 . http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462012000100012