1. Professor: Nilton Abranches
Grupo: Ivo Venerotti Guimarães, Lucas Passos
Trindade, Marco André Levy de Oliveira
Menezes, Pedro Figueiredo Lucas, Phelipe
Zaché Gonçalves e Vitor Santos da Costa
2.
3.
4. Permacultura
Planejar, atualizar e manter Pensar sociedade e natureza
sistemas de escala humana como uma coisa só -
ambientalmente importância da integração
sustentáveis, socialmente entre paisagem e população
justos e financeiramente e entender o espírito do
viáveis lugar
Integração
Conhecimento
compartilhado - a sabedoria
Construir economias locais
ancestral e também o
conhecimento científico
5.
6. Perspectivas operacionais e
conceituais nos produtos de
qualidade
Conceitos – Chave para o
entendimento das novas práticas de
produção agrícola: inserção,
confiança e lugar; estes 3 para
promover a qualidade.
Diferenças entre os EUA e a Europa
na pesquisa acerca dos produtos de
alta qualidade e nos significados
econômicos e comerciais a eles
atribuídos
7. Diferenças: EUA x Europa
EUA
• Vêem esse sistema de produção como
uma forma de protesto contra o „sistema‟
e as grandes corporações industriais,
além de destacar sua capacidade de
induzir mudanças políticas.
Europa
• Foco principalmente nas questões de
segurança alimentar, reforma da política
agrícola e desenvolvimento rural.
8. Perspectivas operacionais e
conceituais nos produtos de
qualidade
Política Agrícola Comum (PAC).
1986: Entrada da Espanha na União Européia –
aceitação das normas desta última, e adaptação de
regulamentações já existentes no país.
1992: UE promove novos sistemas de promoção e
proteção de seus produtos agrícolas. Estes seriam:
Designação de Origem Protegida (DOP), Indicação
Geográfica Protegida (IGP), e Especialidade Tradicional
Garantida (ETG).
Sistema de qualidade espanhol referente à agricultura
ecológica focalizando a produção de alimentos de alta
qualidade, em paralelo ao respeito ao meio ambiente, a
preservação da fertilidade do solo, e a busca do
desenvolvimento sustentável da agricultura e pecuária.
10. A Política de Qualidade no País
Basco
Selo Basco de Alimento de Qualidade;
Departamento de Agricultura e
Conselho de Regulamentação:
abrangem as funções de: analisar as
solicitações para a integração de
novos produtos ao selo.
11.
12. Modernização da Agricultura e
as Novas Relações Urbano-
Rurais
Uso de máquinas;
Produtos químicos;
Aumento dos créditos financeiros;
Áreas Consolidadas x Áreas de Novas
Fronteiras
“Hoje as regiões agrícolas(e não
rurais) contém cidades; as regiões
urbanas contém atividades rurais.”
SANTOS(1993, p.69)
13. Os Impactos da Modernização
no Espaço Rural
Baixa adoção de novas tecnologias;
Topografia como limitadora do uso de
máquinas;
Estrutura fundiária não adaptada ao
processo.
14. Enfraquecimento do Setor
Agrícola
Quais as táticas para enfrentamento
desta problemática?
Cultivos Visão Produtores
Inovadores Empresarial Especializados
15. A Caprinocultura em Nova
Friburgo
Participação de descendentes
europeus: A Queijaria Escola
Empresários Caprinocultores;
O Estado.
16. A Queijaria Escola
Produção em Litros
Produção em Litros
340000
260000
191916
143335
64480
44858 49028
26200 32480
1988 1990 1992 1993 1994 1995 1996 1997 2000
Anos
Fonte: Queijaria Escola de Nova
Friburgo, 2003
17.
18. O Ressurgimento do
Artesanato
Recorte espacial: Tacaratu-PE;
Problemática: Aumento da tecnologia
agrícola excluiu trabalhadores;
Solução: Busca por atividades
alternativas para se manterem no
campo;
Destaque para o Artesanato.
19. Ampliação do Artesanato
Motivos:
1. Financia
a produção
agrícola de
subsistência
Tem
evitado o
êxodo
2. Cumpre
rural
um
importante
papel social
20. A Produção e a expansão
PRODUTOS DO ARTESANATO
Tipo de Produto Produtores n° Produtos
Rede 26 96,3%
Manta 17 63,0%
Tapete 8 29,6%
Bolsas 2 6,9%
Costura de roupas 1 3,4%
Total Artesãos 27
Fonte: Pesquisa
direta, 1999.
21. O Artesanato na sustentabilidade
da pequena produção
Ampliador da renda familiar;
Possibilitou o acesso a recursos tanto
para o artesanato quanto para a
produção agrícola;
Comercialização: voltada para o
consumidor direto;
22. Importância da
Atividade
A atividade pode
Importância no circuito A sustentabilidade da
representar um
econômico da cidade pequena produção
importante vetor para a
de Tacaratu-PE apesar agrícola apóia-se no
reconstrução do
da informalidade artesanato
espaço rural local
23.
24. Agricultura Biológica
O que é?
Baseia-se na interação dinâmica entre
o solo, as plantas, os animais e os
humanos, considerados como uma
cadeia indissociável, em que cada elo
afeta os restantes.
26. Agricultura Biológica e suas
Práticas
Limites muito restritos ao uso de
pesticidas e fertilizantes sintéticos, de
antibióticos, aditivos alimentares e
auxiliares tecnológicos, e outro tipo de
produtos;
Proibição absoluta do uso de
organismos geneticamente modificados;
Aproveitamento dos recursos locais, tais
como o uso do estrume animal como
fertilizante;
Criação de animais em liberdade e ao ar
livre, fornecendo-lhes alimentos
produzidos segundo o modo de
produção biológico.
27. A Agricultura Biológica visa:
Produzir alimentos e fibras de forma
ambiental, social e economicamente sã e
sustentável;
Preservar a biodiversidade e os
ecossistemas naturais;
Permitir aos agricultores uma melhor
valorização das suas produções e uma
dignificação da sua profissão, bem como a
possibilidade de permanecerem nas suas
comunidades;
Garantir aos consumidores a possibilidade
de escolherem consumir alimentos de
produção biológica, sem resíduos de
pesticidas de síntese
e, consequentemente, melhores para a
28. A Agricultura Biológica e seus
benefícios
Melhor valorização dos produtos agrícolas, haja vista
que o mercado está crescendo muito;
Proteção à saúde, haja vista que não há utilização
de pesticidas e adubos químicos em abundância;
Preserva o ambiente, uma vez que não polui o ar, a
água e principalmente os solos;
Menor uso de energias não renováveis;
Produz alimentos com ótima qualidade.
29. A Agricultura Biológica e seus
obstáculos
O valor agregado do
Rede de distribuição e
produto orgânico é
comercialização pouco
superior ao da
desenvolvida;
agricultura de mercado;
Falta de
associativismo, ou Falta de conhecimento
seja, interação entre e pré-conceitos em
sociedade e poder relação a essa cultura;
público;
Deficiente controle e
Falta de formação e certificação dos
qualificação necessária produtos, gerando
por parte dos assim uma
agricultores; desconfiança por parte
do consumidor.
30. Problemática
Será a agricultura biológica e a
qualidade de seus produtos é tão boa
quanto se parece?
31.
32. A Permacultura na Amazônia
Principais tipos de
agricultura em áreas
interfluviais na
Amazônia:
A agricultura de Agricultura de queimada
queimada de pousio de pousio curto ou sem
longo, praticada por pousio praticada por
ameríndios camponeses;
33. Agricultura Tradicional
Indígenas e Ribeirinhos;
Envolve pousios de um a 2 anos em
terra de várzea e de quatro a 5 em
terra firme. são solos de grande
fertilidade. hoje em dia já tem
ribeirinhos usando insumos modernos
mas por serem químicos alteram na
reprodução da flora e da fauna local.
34. Agricultura em áreas interfluviais
ao longo de estradas
As estradas são construídas em terrenos firmes,
áreas mais altas longe dos rios onde se
encontram as melhores terras para agricultura;
A degradação dos solos e da floresta nessas
áreas interfluviais é consequencia da pratica da
agricultura de pousio curto por pequenos
agricultores;
A ameaça pela agricultura intensiva no uso do
solo, sem pousio, com áreas de campo aberto e
sem floresta é bastante real à sustentabilidade
ecológica;
Anos 90: procuradas alternativas de sistemas
agro-florestais;
Juntos mantém níveis de produtividade ao
mesmo tempo que protegem o solo.
35. Sustentabilidade da
permacultura na Amazônia
Experiência de Schwade: diversificou
as culturas plantadas nos hectares
abertos pelo proprietário anterior até
atingir uma combinação de mais de
70 espécies de fruteiras nativas e
tradicionais a Amazônia;
São fonte de pólen para as abelhas
melíferas principal produto comercial
da propriedade. As frutas alimentam
aves e peixes criados num tanque de
drenagem.
36. Referências Bibliográficas
BICALHO, A. M. ; HOEFLE, S. W. (Org.). A
Dimensão Regional e os Desafios à
Sustentabilidade Rural. Rio de Janeiro:
Laget-UFRJ/CSRS-UGI, 2003. v. 200. 548
p.
MARAFON, G.J.; SANTOS,A.M.S.P;
SANT‟ANNA,M.J.G.; Rio de Janeiro: Um
Olhar Socioespacial. Rio de Janeiro: 2010.
392p.