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Sono e Insónia Neurofisiologia 1
Funções do Sono Teoria da Restauração do Organismo: O Sono é fundamental para restaurar todo o organismo física e mentalmente, devido à produção de HGH e testosterona e diminuição do cortisol. Teoria da Conservação da Energia: As energias físicas e mentais, despendidas durante o dia são compensadas por uma diminuição do consumo de energia durante a noite. 2
Fisiologia do sono A vida ocorre segundo dois estados: vigília e sono; O sono não é uma função mas um estado funcional; Tem origem no Sistema Nervoso Central (SNC): Tronco; Tálamo; Hipotálamo; Núcleos da Base; Agem em conjunto para a alternância do entre vigília e sono (NREM e REM) 3
Fisiologia do Sono O hipotálamo  funciona como o relógio biológico do ciclo sono-vigília: Rege o tempo de activação das restantes estruturas; Funciona como relógio biológico; Relaciona-se com a Hipófise para a produção de melatonina; Substância indutora do sono. 4
Fisiologia do sono Para se adormecer em condições normais, as necessidades básicas da pirâmide de Maslow devem estar satisfeitas; 5
Cronobiologia do Sono Indicadores do tempo regulam o ciclo circadiano: Dia/noite No entanto nem todos têm o mesmo ciclo: Short-sleepers (4 a 5 horas de sono); Long-sleepers (mais de 9 horas de sono); Varia com as estações do ano, temperatura, idade… 6
Sono Normal O indivíduo tem a sensação de repouso e ausência de sonolência diurna; Existem diversas formas de observação do sono: Observacionais; Questionários; Monitorizações; O conceito de sono como um período passivo tem sido, mudado ao longo dos tempos (EEG); 7
Quando se levanta sente-se cansado?  8
Estrutura do Sono Existem dois estadios principais: Sono paradoxal ou REM Sonhos; Sono lento ou NREM (fases I, II e III); 9
Perturbações do sono Dissónias: resultam em insónia ou sonolência excessiva e estão associadas a perturbações do sono nocturno ou da vigília. Parassónias: fenómenos indesejáveis que ocorrem antes, ou durante o sono. Perturbações associadas a doenças médicas, neurológicas ou psiquiátricas. 10
Dissónias Hipersónia SAOS PLM Perturbações do ritmo circadiano … 11
Hipersónia Várias classificações de Hipersónias. Afecta as actividades diárias do paciente, sonolência diurna excessiva. 12
Hipersónia Narcolepsia Etiologia desconhecida. Sonolência excessiva durante actividades diárias normais. Associada a cataplexia, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas. 13
Síndrome Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) Episódios de obstrução das vias aéreas superiores que ocorrem repetidamente durante o sono. Associados a dessaturação de O2. 14
SAOS Ressonar intenso Sono agitado Sonolência Irritabilidade, cansaço Falta de atenção, memória Impotência sexual. 15
Movimentos Periódicos das Pernas (PLM) Episódios periódicos de movimentos das pernas repetitivos e estereotipados que ocorrem durante o sono. Insónia, sonolência diurna. 16
Perturbações do ritmo circadiano Síndrome da mudança rápida de fuso horário (“Jet-Lag”) Distúrbios do sono em trabalho por turnos … 17
Síndrome da mudança rápida de fuso horário (“Jet-Lag”) Após viagens rápidas de vários fusos horários. Dificuldade em iniciar e manter o sono Sonolência excessiva Reduções do alerta diurno 18
Distúrbios do sono em trabalho por turnos Insónia ou sonolência devido à alternância dos períodos de trabalho, que por vezes coincidem com o período normal de sono. 19
Parassónias Terrores nocturnos Síndrome das pernas inquietas Sonambulismo Bruxismo Enurese nocturna Sonoloquia … 20
Terrores nocturnos Mais comuns na infância. Acordar abruptamente com sinais de terror/pânico. Sem memória para o sucedido no dia seguinte. Devem ser distinguidos de: pesadelos, crises de pânico, crises epilépticas. 21
Síndrome das pernas inquietas Necessidade irresistível de mexer as pernas, no período que antecede o sono/sonolência. Queixa de dores nas pernas, ou sensação desagradável que alivia com o movimento. Pode agravar com o stress. 22
Sonambulismo Episódios recorrentes de levantar da cama e andar com comportamentos complexos e automáticos. Não há resposta a estímulos exteriores. Sem memória para o sucedido. 23
Insónia O número de horas que cada indivíduo deve dormir é muito subjectivo. Porém, define-se como insónia quando o sono não é reparador, havendo uma mudança no padrão prévio de sono do indivíduo e que dificulta a sua vida quotidiana. 24
Tipos de insónia Inicial  Dificuldade em adormecer no início da noite Intermédia  Sono interrompido com diversos despertares durante a noite. Terminal  Há um despertar muito precoce. 25
Acorda várias vezes durante a noite?  6.1 – Se sim, depois demora muito tempo a voltar a adormecer? 26
Queixas Dificuldade em adormecer Despertares frequentes com dificuldade em adormecer Acordar demasiado cedo Sensação de sono não reparador. 27
Grau de insónia Dependendo do número de sintomas que o paciente apresenta maior o grau de insónia Cefaleias e sonolência Alterações de humor e comportamento Dificuldades de concentração Lapsos de memória de curto termo Fadiga, tremor, desequilíbrio Taquicardia e aumento da temperatura corporal Efeito no crescimento (crianças e adolescentes) 28
Como controlar as insónias sem tomar medicação? Higiene de sono Controlo de Estímulos Técnicas de relaxamento … 29
Regras: ,[object Object]
Manter um horário fixo e regular de sono, mesmo ao fim de semana.
Não forçar o adormecer30
Quanto tempo demora a adormecer?  31
Quantas horas dorme por dia de 2ª a 6ª feira?  32
Quantas horas dorme por dia ao fim de semana?  33
34
[object Object]
Proteger o quarto de ruído, luz, calor ou frio.
Não se deitar de barriga vazia nem de barriga cheia.
Não ingerir bebidas alcoólicas ou tabaco. 35
Faz exercício físico (ao fim da tarde)?  36
Costuma estar demasiado frio ou quente (o quarto)? 37
Sente-se confortável na sua cama? 38
Bebe café?  Quantos por dia? 39
Consome bebidas com cafeína ou estimulantes?  Quantos por dia? 40

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Sono e insónia

  • 1. Sono e Insónia Neurofisiologia 1
  • 2. Funções do Sono Teoria da Restauração do Organismo: O Sono é fundamental para restaurar todo o organismo física e mentalmente, devido à produção de HGH e testosterona e diminuição do cortisol. Teoria da Conservação da Energia: As energias físicas e mentais, despendidas durante o dia são compensadas por uma diminuição do consumo de energia durante a noite. 2
  • 3. Fisiologia do sono A vida ocorre segundo dois estados: vigília e sono; O sono não é uma função mas um estado funcional; Tem origem no Sistema Nervoso Central (SNC): Tronco; Tálamo; Hipotálamo; Núcleos da Base; Agem em conjunto para a alternância do entre vigília e sono (NREM e REM) 3
  • 4. Fisiologia do Sono O hipotálamo funciona como o relógio biológico do ciclo sono-vigília: Rege o tempo de activação das restantes estruturas; Funciona como relógio biológico; Relaciona-se com a Hipófise para a produção de melatonina; Substância indutora do sono. 4
  • 5. Fisiologia do sono Para se adormecer em condições normais, as necessidades básicas da pirâmide de Maslow devem estar satisfeitas; 5
  • 6. Cronobiologia do Sono Indicadores do tempo regulam o ciclo circadiano: Dia/noite No entanto nem todos têm o mesmo ciclo: Short-sleepers (4 a 5 horas de sono); Long-sleepers (mais de 9 horas de sono); Varia com as estações do ano, temperatura, idade… 6
  • 7. Sono Normal O indivíduo tem a sensação de repouso e ausência de sonolência diurna; Existem diversas formas de observação do sono: Observacionais; Questionários; Monitorizações; O conceito de sono como um período passivo tem sido, mudado ao longo dos tempos (EEG); 7
  • 8. Quando se levanta sente-se cansado? 8
  • 9. Estrutura do Sono Existem dois estadios principais: Sono paradoxal ou REM Sonhos; Sono lento ou NREM (fases I, II e III); 9
  • 10. Perturbações do sono Dissónias: resultam em insónia ou sonolência excessiva e estão associadas a perturbações do sono nocturno ou da vigília. Parassónias: fenómenos indesejáveis que ocorrem antes, ou durante o sono. Perturbações associadas a doenças médicas, neurológicas ou psiquiátricas. 10
  • 11. Dissónias Hipersónia SAOS PLM Perturbações do ritmo circadiano … 11
  • 12. Hipersónia Várias classificações de Hipersónias. Afecta as actividades diárias do paciente, sonolência diurna excessiva. 12
  • 13. Hipersónia Narcolepsia Etiologia desconhecida. Sonolência excessiva durante actividades diárias normais. Associada a cataplexia, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas. 13
  • 14. Síndrome Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) Episódios de obstrução das vias aéreas superiores que ocorrem repetidamente durante o sono. Associados a dessaturação de O2. 14
  • 15. SAOS Ressonar intenso Sono agitado Sonolência Irritabilidade, cansaço Falta de atenção, memória Impotência sexual. 15
  • 16. Movimentos Periódicos das Pernas (PLM) Episódios periódicos de movimentos das pernas repetitivos e estereotipados que ocorrem durante o sono. Insónia, sonolência diurna. 16
  • 17. Perturbações do ritmo circadiano Síndrome da mudança rápida de fuso horário (“Jet-Lag”) Distúrbios do sono em trabalho por turnos … 17
  • 18. Síndrome da mudança rápida de fuso horário (“Jet-Lag”) Após viagens rápidas de vários fusos horários. Dificuldade em iniciar e manter o sono Sonolência excessiva Reduções do alerta diurno 18
  • 19. Distúrbios do sono em trabalho por turnos Insónia ou sonolência devido à alternância dos períodos de trabalho, que por vezes coincidem com o período normal de sono. 19
  • 20. Parassónias Terrores nocturnos Síndrome das pernas inquietas Sonambulismo Bruxismo Enurese nocturna Sonoloquia … 20
  • 21. Terrores nocturnos Mais comuns na infância. Acordar abruptamente com sinais de terror/pânico. Sem memória para o sucedido no dia seguinte. Devem ser distinguidos de: pesadelos, crises de pânico, crises epilépticas. 21
  • 22. Síndrome das pernas inquietas Necessidade irresistível de mexer as pernas, no período que antecede o sono/sonolência. Queixa de dores nas pernas, ou sensação desagradável que alivia com o movimento. Pode agravar com o stress. 22
  • 23. Sonambulismo Episódios recorrentes de levantar da cama e andar com comportamentos complexos e automáticos. Não há resposta a estímulos exteriores. Sem memória para o sucedido. 23
  • 24. Insónia O número de horas que cada indivíduo deve dormir é muito subjectivo. Porém, define-se como insónia quando o sono não é reparador, havendo uma mudança no padrão prévio de sono do indivíduo e que dificulta a sua vida quotidiana. 24
  • 25. Tipos de insónia Inicial  Dificuldade em adormecer no início da noite Intermédia  Sono interrompido com diversos despertares durante a noite. Terminal  Há um despertar muito precoce. 25
  • 26. Acorda várias vezes durante a noite? 6.1 – Se sim, depois demora muito tempo a voltar a adormecer? 26
  • 27. Queixas Dificuldade em adormecer Despertares frequentes com dificuldade em adormecer Acordar demasiado cedo Sensação de sono não reparador. 27
  • 28. Grau de insónia Dependendo do número de sintomas que o paciente apresenta maior o grau de insónia Cefaleias e sonolência Alterações de humor e comportamento Dificuldades de concentração Lapsos de memória de curto termo Fadiga, tremor, desequilíbrio Taquicardia e aumento da temperatura corporal Efeito no crescimento (crianças e adolescentes) 28
  • 29. Como controlar as insónias sem tomar medicação? Higiene de sono Controlo de Estímulos Técnicas de relaxamento … 29
  • 30.
  • 31. Manter um horário fixo e regular de sono, mesmo ao fim de semana.
  • 32. Não forçar o adormecer30
  • 33. Quanto tempo demora a adormecer? 31
  • 34. Quantas horas dorme por dia de 2ª a 6ª feira? 32
  • 35. Quantas horas dorme por dia ao fim de semana? 33
  • 36. 34
  • 37.
  • 38. Proteger o quarto de ruído, luz, calor ou frio.
  • 39. Não se deitar de barriga vazia nem de barriga cheia.
  • 40. Não ingerir bebidas alcoólicas ou tabaco. 35
  • 41. Faz exercício físico (ao fim da tarde)? 36
  • 42. Costuma estar demasiado frio ou quente (o quarto)? 37
  • 43. Sente-se confortável na sua cama? 38
  • 44. Bebe café? Quantos por dia? 39
  • 45. Consome bebidas com cafeína ou estimulantes? Quantos por dia? 40
  • 46.
  • 47. Não ver tv na cama.
  • 49. Se dormir mal uma noite, deite-se no horário estabelecido na noite seguinte.41
  • 50. Tem televisão no quarto? Costuma ver televisão para adormecer? 42
  • 51. Terapêutica Riscos Ansiolíticos e Hipnóticos Ex: Sedoxil Valdispert Metamidol Antidepressivos Neurolépticos Contra-indicado: Apneias de sono e Mioclonias nocturnas Sobredosagem Patologia médica associada Efeitos sobre a vigília diurna e psicomotricidade Interacções medicamentosas 43
  • 52. Consome alguma substância química ou natural para dormir? Calmantes: sedoxil, valdispert, metamidol Chás 44
  • 53. Conclusão Insónia é um problema de saúde com diversas implicações; Importante uma boa higiene do sono; Uso de medicamentos desaconselhado sem supervisão médica; 45