O documento discute os conceitos e métodos de gestão de estoques, incluindo a classificação de estoques, objetivos da gestão de estoques, atividades como planejamento, controle e nivelamento de estoques. Também apresenta métodos como inventário físico, níveis de serviço e giro de estoques para a gestão eficiente dos estoques.
1. GESTÃO DE ESTOQUE
• Classificação de Estoques
Estoque de Matéria Prima (MP) – insumos dos produtos
Estoque de materiais em processamento – ex.: fabricação de
automóveis
Estoque de materiais semiacabados – intermédio de
acabamento
Estoque de materiais acabados ou componentes – ex.: motor
do carro
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2. GESTÃO DE ESTOQUE
Gestão de estoque engloba todas as
atividades, procedimentos e
técnicas para garantir a entrega da
matéria prima no tempo e na
quantidade certa ao longo da cadeia
produtiva, entejam prontos ou fora
da organização.
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3. GESTÃO DE ESTOQUE
Objetivo da estão de estoque!
Garantir o suprir a necessidade fabril de
materiais, conforme a necessidade.
Segurança do abastecimento
Redução dos estoques ao mínimo
seguramente aceitável
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4. GESTÃO DE ESTOQUE
Atividades da Gestão do Estoque
• Planejamento e programação de estoques
Determinar que material devem ser considerado itens de estoque
Dimensionar os níveis aceitáveis de estoque
Programar os re-suprimento ou reabastecimento
• Cadastramento de materiais
Cadastro
Definições de grupos e sub grupos
Códigos dos itens
• Registro do controle
Estabelecer tipos de controle para a movimentação de material
Manter controle eficiente e atualizado para os materiais
Propor medidas corretivas para eventuais desvios
Analisar o consumo e o comportamento do estoque.
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5. GESTÃO DE ESTOQUE
Atividades de execução
Compra, armazenamento e movimentação, recebimento e inspeção
Procedimento de controle permanente dos estoques
Observação contínua e regular com relação a demanda e oferta
Procedimento de controle periódico dos estoques
Observação de cada item em período regular. (semanais, mensais,
quinzenais)
Nivelamento do estoque
É obtido ao manter o estoque mínimo e quantidade necessária.
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6. GESTÃO DE ESTOQUE
METODO DE GESTÃO DE ESTOQUE
Inventário físico
É a maneira de controlar quantidade de certo item, ou até mesmo de todo os
estoques.
• Periódico – É utilizado um período pré-determinado para que seja feita a
contagem de todo o estoque
• Rotativo – Dar-se em período menor sendo que são escolhidos apenas
itens de maior relevância ou de giro.
Nível de serviço ou atendimento: nesse tipo de gestão, verifica-se se
os níveis de estoque e os prazos de reposição, atendem a necessidade
de mercado
Giro de estoque: nesse método, verifica-se se o número de itens que há
em estoque é o suficiente para cobrir a necessidade de demanda do
mercado, devendo-se atentar para a sazonalidade de mercado
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7. GESTÃO DE ESTOQUE
SISTEMA DE COORDENAÇÃO DE ORDENS DE COMPRA E DE
PRODUÇÃO
Na maioria das empresas, utiliza-se a ferramenta MRP( Materials
Requeriment Planning) Planejamento das necessidades de materiais
É um sistema de gestão que suporta toda a necessidades de
abastecimento de materiais, Controla desde a previsão de vendas até a
necessidade de horas disponíveis para se trabalhar durante o mês,
conforme demanda.
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8. GESTÃO DE ESTOQUE
Carteira de pedido: todos os pedidos dentro da empresa
Previsão de vendas: Previsão gerada pelo departamento de vendas
Programa mestre de produção: Todos os itens que deverão ser
produzido
Registro de estoque: Listas de materiais em estoque, inclusive em
processo
Ordens de serviço: Ordens para a área de produção
Plano de materiais: conforme base de necessidades de materiais
Ordens de compra: Enviados ao departamento de compra para cotação
e compra conforme demanda preestabelecida.
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9. GESTÃO DE ESTOQUE
MODELOS DE GESTÃO / SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO
MRP
• Com o avanço tecnológico na área de produção, as atividades de
planejamento e controle da produção podendo ser operacionalizadas
com auxílio de três sistemas:
• MRP /MRPII
• JIT
• OPT
Outro sistema pode substituir ou agregar a todos citados, é o ERP
Conceito do MRP (planejamento das necessidades de Materiais) -- è a
técnica para converter a previsão de demanda de um item em uma
programação das necessidades das partes do componente de um item.
Ou ainda técnica de produção e demanda de um item.
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10. GESTÃO DE ESTOQUE
MRP II
• O mrp II ajuda a empresa planejar decisões antecipadamente.
Redução de custos de estoque
Melhoria da eficiência da emissão e da programação
Redução dos custos operacionais
Aumento da eficiência da fábrica.
• Entretanto possui algumas desvantagens
Sistema complexo, que necessita de grande quantidade de dados de
entrada
Capacidade ilimitada em todo os recursos, enquanto as áreas de
trabalho comportam-se como gargalos.
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11. GESTÃO DE ESTOQUE
Sobre estoques podemos afirmar que: tem por objetivo
organizar o acervo de materiais e produtos da empresa para
facilitar sua identificação
A) Economizar o custo logístico, uma vez que o que se pode,
já estar armazenado na própria empresa, dispensando o
processo de compra e distribuição a cada requisição;
B) A quantidade de itens estocados pode afetar negativamente
a empresa se estiver a maior ou a menor do que a real
necessidade do fluxo produtivo
Quais as alternativas estão corretas? Justifique!!
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12. GESTÃO DE ESTOQUE
MODELO DE GESTÃO / SISTEMA (ERP)
Os sistemas integrados de gestão
empresarial (ERP), são softwares que
integram todas as informações e
processos gerenciais de uma
organização.( financeiro, contábil, RH,
produto, Marketing (compra e vendas),
etc...)
Agregado de alta gestão de informação é
capaz de simular senários rapidamente e
proporcionar tomada de decisão Psroef.ºg Jousér aÂn.gelo12
14. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE GESTÃO
Anos 60 – Bill of
materials (lista de
materiais);
Anos 70 – MRP ;
Anos 80 – MRP
II ;
Anos 90 - ERP ;
Anos 2000 –
ERP + CRM/SCM
;
ERP + CRM /
SCM
ERP
MRP II
MRP
BOM
15. MRP MATERIAL /MANUFACTURING
REQUIREMENTS PLANNING
• amplamente empregados
pela indústria de manufatura
desde a década de 70;
• foco na produção;
• ferramenta computadorizada
para auxiliar a empresa a
calcular suas necessidades
de materiais nas quantidades
e no tempo requerido;
• MRP II passa a controlar os
processos de produção.
• Passou a ser incorporado
como um módulo parte do
ERP;
Estrutura MRP
MRP
Prev
Vendas
Pedidos
Lista de
Materiais
Estoques
Ordens
Compra
Ordens
Planos Produção
de
Materiais
16. ERP ENTERPRISE RESOURCE
PLANNING
Um sistema ERP tem a
finalidade de integrar
todos os departamentos
e funções dentro de uma
empresa por meio de
uma ferramenta
computacional única,
com capacidade para
suportar as necessidades
dos departamentos
(Koch et al., 2001).
Características mais
comuns:
Estrutura: Com relação à sua
estrutura, os sistemas ERP são
compostos por uma base de dados
central apoiada por vários módulos de
aplicativos (Zancul, 2000).
Generalidade: Deve ser capaz de
suportar uma vasta gama de tipos de
organizações (Tuteja, 1999).
Arquitetura Cliente/Servidor: Com a
tecnologia cliente/servidor, o software
pode estar centralizado em um
computador, sendo acessado por vários
computadores periféricos (Curran e
Keller, 1998)
Melhores Práticas de Negócio:
suas funcionalidades devem ser
baseadas nas melhores práticas
existentes no mercado.
17. ERP ENTERPRISE RESOURCE
PLANNING
Atividades FIM*: Atividades Meio*:
Setores da organização suportatos por um sistema ERP(DAVENPORT, 1998)
Operações e
Logística
• Inventário
• Planejamento
de materiais
• Manutenção
• Planejamento
da produção
• Gerência de
projetos
• Requisições de
compras
• Controle de
perdas
Vendas e
Marketing
• Ordem de
pagamento
• Estimativas
• Gerenciamento
de vendas
• Avaliação de
vendedores
Recursos
Humanos
• Alocação de
recursos
humanos
• Folha de
pagamento
• Planejamento
de pessoal
• Despesas de
viagem
Finanças:
• Contabilidade
• Gerenciamento
de caixa
• Custos
• Livro razão
• Lucro
• Contas a
receber e a
pagar
* classificação conceitual confrontado o ambiente da organização com a estrutura do sistema ERP em análise
(SANTOS, CARVALHO & MIRANDA, 2000).
18. ERP ENTERPRISE RESOURCE
PLANNING
Estrutura típica de fucionamento de um sistema ERP (DAVENPORT, 1998)
19. ERP ENTERPRISE RESOURCE
PLANNING
Dentre vários
fatores críticos de
sucesso na
implementação de
um sistema ERP, a
seguir serão
apresentados os
10 mais
importantes,
segundo PINTO
(1998:62):
1. Commitment;
2. Gerenciamento de
mudanças;
3. Usuários-chave;
4. Gerente do projeto;
5. Treinamento;
6. Papéis na implementação
do sistema;
7. Adaptação do sistema à
empresa e vice-versa;
8. Know-how;
9. Quality Assurance;
10. Simplificar.
20. CRM CUSTOMER RELATIONSHIP
MANAGEMENT
Marketing de Relacionamento com
Clientes (CRM) é definido como uma
estratégia empresarial que permite às
empresas selecionar e administrar seus
clientes com a finalidade de maximizar
seu valor a longo prazo. (Ekstam et al.,
2001);
• Para Stone et al. (1996), CRM significa
aprender a implementar as melhores
práticas de gestão de clientes, bem como
os sistemas que permitem tal
implementação;
• Rigby et al. (2002) afirma que CRM é o
meio de edificação das estratégias e
processos com o cliente, apoiado pelo
software apropriado, com o propósito de
melhorar a fidelidade do consumidor e,
conseqüentemente, o lucro da empresa.
Mercado mais
competitivo
Novos meios de
comunicação
Consumidor bem
informado e exigente
Aumento do custo de
aquisição de clientes
CRM
21. CRM CUSTOMER RELATIONSHIP
MANAGEMENT
Identificar
Cliente
Individualmente & Meios
de Contato
1
Personalizar
Produto ou Serviço
4
Interagir
(e lembrar)
3
Diferenciar
Por valor, potencial
e necessidades
2
i
IDIP*
i
Feedback
Cliente de
Maior Valor
*Conceito IDIP ou “one-to-one” (PEPPERS; ROGERS, 1994).
22. CRM CUSTOMER RELATIONSHIP
MANAGEMENT
• aplicativos que otimizam o processo de marketing
em uma empresa, com o objetivo de alocar
recursos para mercados alvos com os maiores
valores potenciais, ferramentas de data mining e
de database marketing.
Automação de
Marketing
• conjunto de softwares administra e otimiza o
ciclo de vendas da empresa, aumentando sua
produtividade, principalmente, por meio da
otimização da realização dos contratos.
Automação da
Força de
Vendas
• aplicativos desenvolvidos à parte de outros
pacotes CRM, como, por exemplo, help desks
automatizados e sistemas de call center.
Suporte e
Serviço ao
Cliente
Definição segundo : Cherry Tree e Co. Research (2000)
Aspectos contidos sistema CRM
23. SCM SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Gestão da Cadeia
de
Suprimentos (SCM)
é a gestão de uma rede
interligada
de empresas envolvidas na
prestação final
do produto e serviços requeridos
por clientes finais (Harland,
1996).
Segundo Poirier & Reiter (1997),
uma cadeia de suprimentos é
um sistema por meio do qual
empresas e organizações
entregam produtos e serviços a
seus consumidores, em uma
rede de organizações
interligadas.
Cadeia de valor (value chain):
atividades desenvolvidas dentro de
uma empresa, do início do processo de
planejamento de produção até o
produto chegar ao consumidor final;
Cadeia de fornecimento ou
suprimento (supply chain): Envolve
atividades mais ligadas à produção
física e movimentação, do fornecedor
até o cliente, ultrapassando, portanto,
as fronteiras de uma empresa.
Cadeia de demanda (demand chain):
atividadesligadas à demanda dos
clientes, garantindo que a oferta de
valor esteja alinhada com as
necessidades dos clientes.
Revista HSM Management n.39 julho-agosto 2003
24. SCM SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
Suprimentos Manufatura Distribuição
Esquema do Supply-Chain Operations Reference Model (SCOR) www.supply-chain.org, (2010)
Objetivos: Atividades:
• Planejamento e controle
da
Produção;
• Execução da produção;
• Gestão da qualidade;
• Controle da produtividade;
• Reduzir perdas nas linhas;
• Garantir qualidade;
• Maximizar uso da
capacidade instalada.
• Qualificação e seleção
de
Fornecedores;
• Negociação;
• Gestão dos pedidos a
fornecedores;
• Gestão de estoques de
matérias-primas e
insumos;
• Redução de custos;
• Aumento dos prazos de
Pagamento;
• Garantir suprimento de
matérias-primas e;
insumos à operação.
• Gestão e operação de
armazéns e
centros de distribuição;
• Transporte e distribuição;
• Contratação de serviços
logísticos;
• Gestão de estoques nos
clientes;
• Coordenação das devoluções;
• Garantir atendimento do
pedido;
• Minimizar perdas de produto
Acabado;
• Minimizar custo de distribuição
e
Armazenagem;
• Minimizar estoques de produto
25. CONCLUSÃO:
O cenário administrativo-empresarial tem
sofrido profundas mudanças ao longo das
últimas décadas. Neste contexto, dois conceitos
marcaram, especialmente, as transformações
na ideologia empresarial: o primeiro, que
causou um grande impacto nas empresas, foi o
conceito de processos de negócio, em
substituição à visão departamental até então
prevalecente. E o segundo, atualmente em
processo de adaptação nas organizações, é o
conceito de gestão colaborativa, a partir do
26.
27. CHERRY TREE & CO. RESEARCH. Extended Enterprise Applications. Disponível em: <http://www.cherrytreeco.com>. Acesso
em: 10 novembro 2010.
CURRAN, T.; KELLER, G. SAP R/3 Business Blueprint: understanding the business process reference model. New Jersey:
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jul/aug 1998.
EKSTAM, H.; KARLSSON, D; ORCI, T. Customer Relationship Management: a maturity model. Disponível em: <http://www.crm-forum.
REFERENCIAS
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Customer Relationship Management ,1994.
PINTO, A. (1998). Ponto de Vista. Revista SAPerspectiva, São Paulo: nº 6-8, p.62-63.
RIGBY, D. K,; SCHEFTER, R.; SCHEFTER, P. Avoid the four perils of CRM. Harvard Business Review. Cambridge, v. 80, n. 4, p.
101-107, 2002.
Supply-Chain Operations Reference Model (SCOR) . Disponível em: www.supply-chain.org, Acesso em: 10 novembro 2010.
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<http://www.erpassist.com/documents/document.asp?i=50> Acesso em: 10 novembro 2010.
ZANCUL, E. S. Análise da Aplicabilidade de um Sistema ERP no Processo de Desenvolvimento de Produtos. 2000. 192 p. Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2000.
APOIO E PESQUISA : André Santos Silva, Felipe Diego de Oliveira, José Gustavo, Marcos Cordeiro e Rodrigo Bergamim.
Prof. Antonio Brangionni.