5. Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de
transformação
Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de
transformação
Fase 1 Fase 2estoque
•represa
•estoque em
processo
•estoque de m.p.
•estoque de p.f.
•consumo contínuo
•processo seguinte não
interrompido
•processo estável
•demanda instável / sazonal
•chuvas sazonais
•máquina que quebra
•fornecedor incerto
•processo estável
O grau de independência entre as fases de um processo é
proporcional à quantidade de estoque entre elas
DEFINIÇÃO DE ESTOQUES
6. TIPOS DE ESTOQUES
Matérias-primas (MP)
Materiais complementares
Materiais em processo (WIP – work in process)
Produto acabado
Itens de manutenção, reparo e operações - MRO
Produtos para revenda
7. •Impossível ou
inviável coordenar
suprimento e
demanda:
??
•Preencher o
“pipeline” -
canais de
distribuição:
Por que
surgem os
estoques?
•capacidade
•informação
•custo de
obtenção
•restrições
tecnológicas
•ramp up de
produto
•escassez
•oportunidade
•Incerteza de
previsões de
suprimento e/ou
demanda:
•estoques de
segurança
Pag.52
8. FUNÇÕES DA GESTÃO DE ESTOQUES
• Determinar “o que” manter em estoque
• Determinar “quando” reabastecer
• Determinar “quanto” requisitar
• Acionar o processo de reabastecimento
• Receber, estocar e suprir os materiais conforme
requerido pelos usuários
• Manter a acuracidade dos saldos
• Realizar saneamento do estoque
9. IMPACTOS DE UMA MÁ GESTÃO DE
ESTOQUES
• periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas dos
produtos acabados e do tempo de reposição da matéria prima;
• quantidades maiores de estoque, enquanto a produção
permanece constante;
• elevação do número de cancelamento de pedidos;
• variação excessiva da quantidade a ser produzida;
• parada de produção por falta de material;
• falta de espaço para armazenamento;
• baixa rotação dos estoques
10. RAZÕES PARA MANTER
• Melhorar o nível de serviço prestado;
• Incentivar economias na produção;
• Permitir economias de escala nas compras e no transporte;
• Agir como proteção no aumento de preços;
• Proteger as empresas de incertezas na demanda e no tempo
de ressuprimento;
• servir como segurança contra contingências.
11. POR OUTRO LADO, ESTOQUES
IMPLICAM:
• Alto custo de capital de giro investido
• Necessidade de espaço físico
• Maiores custos operacionais
• Perdas
• Custos dos seguros
• Maiores despesas administrativas
• Falta de liquidez financeira
12. VARIÁVEIS QUE AUMENTAM OS CUSTOS
DE ARMAZENAGEM
• Quantidade em estoque
• Tempo de permanência em estoque
O C.A. é proporcional à
quantidade e ao tempo que uma
peça permanece em estoque
13. CUSTO DO PEDIDO
Despesas que compõem o custo do pedido:
a) Mão de Obra (salários e encargos)
b) Material (papel, caneta, tinta de impressora, etc.)
c) Custos Indiretos (telefone, luz, correios, cópias, etc.)
CP = Custo unitário do pedido x Consumo médio
Lote
14. CUSTO TOTAL
CT = Custo Total de Armazenagem + Custo Total de Pedido
15. Relação das áreas da empresa com
Administração de Estoques
ADMINISTRAÇÃO
DOS ESTOQUES
COMPRAS PRODUÇÃO
VENDASFINANCEIRO
16. CONFLITOS NA GESTÃO DE ESTOQUES
MATERIAL ESTOQUE
ADM.
MAT.
COMPRAS PRODUÇÃO VENDAS FINANÇAS
Matérias-
primas
Materiais
em
Processo
Produto
Acabado
Produtos
Auxiliares
ALTO
Espaço de
armazém
Perdas, danos
e
obsolescência
Movimentação
desnecessária
Desconto
por
quantidade
Materiais
disponíveis
Fabricação
de grandes
lotes
Entrega
imediata
Melhores
vendas
Perdas
financeiras
Custo de
armazenagem
Materiais auxiliares disponíveis
17. Objetivos Comuns entre a Logística e a
Administração Financeira
• Utilização adequada dos recursos da empresa, tanto materiais
quanto financeiros
• Alocação racional dos recursos de forma a maximizar e acelerar
o retorno obtido sobre estes;
• Preocupação constante com a redução de custos e pela
eliminação daqueles que são desnecessários;
• Implementação de decisões que se destinem a aumentar a
riqueza dos acionistas.
18. A Influência da Gestão de Estoques nos
Índices Financeiros
LIQUIDEZ SECA
(mostra a capacidade da
empresa em atender suas
obrigações no curto prazo
em suas datas de
vencimento)
Melhora a composição do Ativo Circulante
• Aceleração da conversão dos estoques em
vendas
• Gestão econômica dos estoques
Reduz o Passivo
• Requisição dos recursos nas quantidades e nos
momentos certos (duplicatas com valores
menores)
• Evita necessidade de empréstimos
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
19. A Influência da Gestão de Estoques nos
Índices Financeiros
ATIVIDADE
(mostra a rapidez com que
certas contas são
convertidas em vendas ou
em caixa)
Aumento do Giro de Estoque
• Giro Estoque = Custo das Mercadorias Vendidas
Aumento do Giro do Ativo Total
• Diminuição dos estoques
• Troca dos estoques por informações
• Redução das áreas de armazenagem
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
Valor do estoque
20. A Influência da Gestão de Estoques nos
Índices Financeiros
ENDIVIDAMENTO
GERAL
(mostra o montante de
terceiros usados para gerar
lucros)
• A gestão eficiente da logística diminui o
endividamento da empresa e ajuda
facilitando o pagamento de suas dívidas
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
=
Passivo Circulante +
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
21. A Influência da Gestão de Estoques nos
Índices Financeiros
Influência da LogísticaÍndice Financeiro
ROI = Lucro Líquido
Capital investido em estoques
ROI (RETURN ON INVENTORY
INVESTMENTS/RETORNO SOBRE
INVESTIMENTOS EM ESTOQUE):
É o indicador de desempenho que mede o
resultado em relação a investimentos em estoque.
O denominador mais utilizado no cálculo desse
indicador é o estoque médio para o período
(normalmente anual), por ser mais representativo
em termos de níveis de estoque ao longo do ano
em comparação ao balanço do último dia do ano.
RENTABILIDADE
(quanto maiores as vendas
e menores os custos,
maiores os lucros)
22. Capital de Giro Nível de Serviço
10
3
1
0,5
99
98
95
90
75
“Trade-off”Meta:
reduzir custo
Meta:
melhorar
atendimento
(milhões em R$) (%)
DILEMA DA GESTÃO DE ESTOQUES
23. Modelo do Ponto de Reposição
(gráfico Dente de Serra)
Como desenhar um sistema de gestão de estoques? ou seja...
Lead time (LT)
ou tempo de ressuprimento
Quando comprar?
Taxa
de
dem
anda
(d)
Ponto de
reposição
PR
Níveldeestoque
tempo
PR = C . TR
Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de
um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível
para utilização.
24. MODELO DO PONTO DE PEDIDO
Quanto comprar? Tamanho de lote L?
Como determinar o tamanho de lote? Variáveis:
Custo de armazenagem Ca
Custo de fazer pedidos Cp
Número de pedidos feitos N
Demanda D
Pedir lotes altos pode ter alto
custo de armazenagem...
Mas pedir lotes muito baixos
pode ter alto custo (pedidos,
fretes, etc.)
t
Estoquemédio
lote
Poucos pedidos tMuitos pedidos
Lote
25. CURVA DENTE DE SERRA
Pressupostos:
Não existir alterações de consumo durante o tempo T
Não existirem falhas administrativas que provoquem um
esquecimento ao solicitar a comprar
O fornecedor do item nunca atrasar a entrega, e
Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo
controle da qualidade.
27. “É a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se
destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a
garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo
produtivo, sem riscos de falta.”
ESTOQUE DE SEGURANÇA
(definição)
28. ESTOQUE DE SEGURANÇA
Causas que ocasionam faltas no processo produtivo:
• Oscilação no consumo
• Oscilação nas épocas de aquisição (atrasos)
• Variação na qualidade (rejeição)
• Remessas por parte do fornecedor, divergentes do
solicitado
• Diferenças de inventário
31. Demanda Constante
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Constante
Tempo de Reposição
Variável
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Variável
Matriz de Possibilidades
Demanda x Tempo de Reposição
Pag.114
32. Dimensionamento dos Estoques de Segurança
1. Método da Percentagem
ES = (Dmax – Dmédio) x TR
Considera que o estoque adicional a ser utilizado
como estoque de segurança é resultado da
aplicação de um certo percentual que varia entre
25% a 45% sobre a demanda média.
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
33. Pag.120
Consumo Número de mês
de ocorrência
%
acumulado
do consumo
350 6 0,0150
325 14 0,0474
300 48 0,1500
275 110 0,3656
250 201 0,7237
225 105 0,8920
200 60 0,9776
175 18 1,0000
Quadro 4.1. Estatística da Demanda do item
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
2. Utilizando a Estatística de Consumo
ES = (Dmax – Dmédio) x TR
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
34. Dimensionamento dos Estoques de Segurança
3. Com base nos erros de previsão da demanda
Pag.122
ES = K x MEA
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
35. Dimensionamento dos Estoques de Segurança
4. Distribuição normal
Pag.124
ES = K x δTR
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Constante
36. Dimensionamento dos Estoques de Segurança
5.
Demanda Constante
Tempo de Reposição
Variável
Demanda Constante
Tempo de Reposição
Variável
ES = k x D x (δTR)
Exemplo:
• Demanda = 500 un/semana
• TR médio = 3 semanas
• Desvio padrão do TR = 2 semanas
Se desejarmos um nível de serviço de 90%, o estoque de segurança será:
ES = 1,28 x 500 x 2 = 1.280 unidades
37. Dimensionamento dos Estoques de Segurança
66. Demanda Variável
Tempo de Reposição
Variável
Demanda Variável
Tempo de Reposição
Variável
ES = k x δD x TR
δD x TR = ( TR2
x δ2
D + D2
x δ2
TR + δ2
D x δ2
TR)
Exemplo:
• Demanda = 100 und/dia
• Desvio padrão da demanda = 10 und
• TR médio = 6 dias
• Desvio padrão do TR = 2 dias
Se desejarmos um nível de serviço de 90%, o estoque de segurança será:
38. δD x TR = ( TR2
x δ2
D + D2
x δ2
TR + δ2
D x δ2
TR)
δD x TR = ( 62
x 102
+ 1002
x 22
+ 102
x 22
)
δD x TR = 210 unidades
ES = k x δ D x TR
ES = 1,28 x 210 = 267 unidades
39. 7. Grau de Atendimento definido
E.Mn. = K . δ K = fator de serviço
δ = desvio padrão
δ = Σ (Xi – X)2
n - 1
δ = desvio padrão
Xi = consumo-período
X = consumo mensal
n = número de períodos
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
40. 7. Grau de Atendimento Definido
Exemplo:
Vamos supor uma peça com o seguinte consumo mensal durante um
período de 8 meses. Calcular o estoque mínimo para um fator de
serviço de 90%.
1° mês - 400 - 74 5.476
2º mês - 350 -124 15.376
3º mês - 620 +146 21.316
4º mês - 380 -94 8.836
5º mês - 490 +16 256
6º mês - 530 +56 3.136
7º mês - 582 +108 11.664
8° mês - 440 -34 1.156
3.792 67.216
C = 3.792 / 8 = 474 un
(C1 – C) C2
δ =
8 - 1
67.216
= 98
E.Mn. = 1,282 x 98 = 126 un
Dimensionamento dos Estoques de Segurança
44. LEC = 2 x B x C
I
LEC = lote econômico de compra (quantidade)
C = consumo do item
B = custo do pedido
I = custo unitário anual de estocagem
FÓRMULA DO LEC
45. CUSTO TOTAL ASSOCIADO AO LEC
CT = P.C + B . C + I . Q
Q 2
CT = custo total
P = preço unitário de compra
C = consumo do item
B = custo do pedido
Q = lote de compra
I = custo de posse / armazenagem
46. Exemplo de Aplicação da Fórmula
O consumo de determinada peça é de 20.000 uns por ano. O custo de
armazenagem por peça e por ano é de 1,90 e o custo de pedido é de 500,00.
Sabendo que o preço unitário de compras é de 2,00. Determine: a) o LEC b) o
CT anual.
a) Cálculo do LEC
LEC = 2 x B x C
I
2 x 500 x 20.000
1,90
= = 10.526.315 = 3.245 pcs
b) Cálculo do Custo Total Anual
CT = P.C + B. C + I . Q
Q 2
= 2 x 20.000 + 500 x 20.000 + 1,90 x 3.245
3.245 2
CT = 40.000 + 3.082 +3.082 = $ 46.164,00 por ano
47. SKU – Stock Keeping Unit
• Tipo de embalagem (primária,
secundária)
• Cores
• Dimensões
• Sabores
SKU - Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque.
Designa os diferentes itens de um estoque.
48. CLASSIFICAÇÃO DE CRITICIDADE
Ordinário: item de baixa criticidade, cuja falta naturalmente
compromete o atendimento de usuários internos ou externos,
mas não implica em maiores consequências
Crítico: sua falta representa razoável transtorno e custo, sem
ser vital.
Vital: sua falta acarreta consequências desastrosas, tais como
interrupção dos processos da empresa.
49. CLASSIFICAÇÃO DE AQUISIÇÃO
Complexa: itens de obtenção muito difícil, pois envolvem
diversos fatores complicadores e riscos quanto a pontualidade,
qualidade, fontes alternativas e sazonalidade.
Difícil: envolve alguns poucos fatores complicadores
relacionados como complexo, tornando o processo de obtenção
relativamente difícil.
Fácil: fornecimentos ágeis, rápidos e pontuais, o item é um
commodity, com amplas alternativas a disposição no mercado
fornecedor.
50. CLASSIFICAÇÃO DE POPULARIDADE
Muito Popular: tratam-se das SKU que apresentam elevada
frequência de movimentação.
Popularidade Média: envolvem SKU que apresentam uma
frequência intermediária de movimentações.
Baixa Popularidade: são as SKU de baixa movimentação (slow
moving e no moving)
51. CLASSIFICAÇÃO ABC
Vilfredo Pareto (1842 – 1923) economista italiano que estudou a
distribuição de renda entre as populações.
Verificou a existência de uma lei geral de “má distribuição” de renda
em que uma pequena parcela da população absorvia uma grande
percentagem da renda, restando uma pequena porcentagem da renda
que era compartilhada pela maior parte da população.
52. Década de 50, engenheiros da General Eletric começaram a estudar
o “efeito da má distribuição da renda” na adm de materiais para os
milhares de itens existentes na organização.
ESTUDO DE PARETO
(aplicado às empresas)
ADM Materiais e LogísticaADM Materiais e Logística 3
53. OBJETIVO DA
CLASSIFICAÇÃO ABC
Identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles
exercer uma gestão bem refinada, especialmente porque
representam altos valores de investimentos.
55. CURVA ABC OU 20/80
Requisitos Básicos
Consumo
Preço de
Aquisição
VALOR DE
CONSUMO
$
56. 1. Listar todos os itens de estoque, seus consumos e preços
Material Preço
Unitário
Consumo
(unidades)
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1,00
12,00
3,00
6,00
10,00
1.200
0,60
2,80
4,00
60,00
10.000
10.200
90.000
4.500
7.000
20
42.000
8.000
1.800
130
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
57. 2. Calcular o valor do consumo multiplicando o consumo pelo
respectivo preço atualizado
Valor do
Consumo
Material Preço
Unitário
Consumo
(unidades)
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1,00
12,00
3,00
6,00
10,00
1.200
0,60
2,80
4,00
60,00
10.000
10.200
90.000
4.500
7.000
20
42.000
8.000
1.800
130
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
10.000
122.400
270.000
27.000
70.000
24.000
25.200
22.400
7.200
7.800
=
=
=
=
=
=
=
=
=
=
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
58. 3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de
consumo
Material Preço
Unitário
Consumo
(unidades)
Valor do
Consumo
Grau
A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
1,00
12,00
3,00
6,00
10,00
1.200,00
0,60
2,80
4,00
60,00
10.000
10.200
90.000
4.500
7.000
20
42.000
8.000
1.800
130
10.000
122.400
270.000
27.000
70.000
24.000
25.200
22.400
7.200
7.800
8º
2º
1º
4º
3º
6º
5º
7º
10º
9º
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
59. Material Preço
Unitário
Consumo anual
(unidades)
Valor do
Consumo
($/ano)
Grau
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
3,00
12,00
10,00
6,00
0,60
1.200,00
2,80
1,00
60,00
4,00
90.000
10.200
7.000
4.500
42.000
20
8.000
10.000
130
1.800
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de
consumo
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
60. 4. Inserir uma nova coluna de dados na qual serão incluídos os
valores acumulados de consumo
Material Valor do
Consumo
Grau
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
270.000
392.400
462.400
489.400
514.600
538.600
561.000
571.000
578.800
586.000
Valor do
Consumo
Acumulado
270.000
270.000 + 122.400
392.400 + 70.000
462.400 + 27.000
489.400 + 25.200
514.600 + 24.000
538.600 + 22.400
561.000 + 10.000
571.000 + 7.800
578.800 + 7.200
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
61. 46%
67%
79%
83%
88%
92%
95%
97%
98%
100%
( % ) sobre
O Valor do
Consumo Total
Material Valor do
Consumo
Grau
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
270.000
392.400
462.400
489.400
514.600
538.600
561.000
571.000
578.800
586.000
Valor do
Consumo
Acumulado
5. Calcular os percentuais de valores acumulados da demanda
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
62. 6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC
Em linhas gerais, podemos separar as classes dentro do
seguinte critério:
Classe A – até 75% do valor acumulado de consumo
Classe B – entre 75% e 90% do valor acumulado de consumo
Classe C – de 90% a 100% do valor acumulado de consumo
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
63. C
C
C
C
C
B
B
B
A
A
6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC
46%
67%
79%
83%
88%
92%
95%
97%
98%
100%
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
C
B
E
D
G
F
H
A
J
I
270.000
122.400
70.000
27.000
25.200
24.000
22.400
10.000
7.800
7.200
270.000
392.400
462.400
489.400
514.600
538.600
561.000
571.000
578.800
586.000
( % ) sobre
O Valor do
Consumo Total
Material Valor do
Consumo
Grau Valor do
Consumo
Acumulado
Classificação
ABC
ELABORAÇÃO DA CURVA ABC
64. Conceito de Curva ABC
Poucos
Itens
importantes
Importância
média
Muitos itens menos
importantes
%acumuladadevalordeuso
itens (%)
Região
A
Região
B
Região
C
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1005025 75
Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20
66. CONSIDERAÇÕES SOBRE A
CLASSIFICAÇÃO ABC
MATERIAIS “A”
São os mais caros e em menor número, portanto devem permanecer
em estoque por pouco tempo, no máximo 15 dias
MATERIAIS “B”
São os materiais de quantidade e valores intermediários, e podem
ficar estocados de 30 a 60 dias
MATERIAIS “C”
São os materiais de pouco valor e de grandes quantidades, portanto
podem ficar estocados de 120 a 180 dias
67. ONDE USAR A CURVA ABC?
• Gestão de Estoques: política de estoques, lote de compras,
definição do estoque mínimo.
• Compras/Transportes: desenvolvimento de fornecedores,
estratégias e negociação.
• Armazenagem: planejamento do inventário, localização e
recebimento.
• Serviço ao cliente: disponibilidade, diferenciação e redução
de custos
68. ITENS CLASSE “A”
• Aumentar a frequência da análise do comportamento da
demanda e do TR.
• Rigor no cálculo do estoque de segurança, com estudo sobre o
custo da falta.
• Elevar o giro do estoque
• Elevar a frequência de ressuprimentos
• Sistematizar a pesquisa de novas fontes de suprimento com
acompanhamento rigoroso da evolução dos preços
• Implementar compras programadas
69. EXCEÇÕES À REGRA
• Materiais Perecíveis e de Custo Pequeno
• Tempo de fornecimento
• Volume do material
71. MRP – Planejamento da Necessidade
de Materiais
Estoques são NECESSÁRIOS
Estoques implicam em CUSTOS
Estoques impactam no RESULTADO FINANCEIRO
Estoques precisam ser BEM PLANEJADOS
72. • 1960 – Início do sistema MRP (Material Requeriment
Plannig)
• Objetivo: auxiliar no cálculo das necessidades de materiais
para produção
• Foco: otimização de VOLUME e TEMPO
73. BACALHAU IMAGINÁRIO
(Serve 5 pessoas)
Ingredientes
1 Kg de bacalhau da Noruega
12 batatas grandes
6 cebolas grades
4 ovos cozidos
2 colheres de vinagre
1 brócolis
1 pitada de páprica
18 azeitonas portuguesas
Modo de Fazer
Numa tigela, coloque o bacalhau e cubra com água fria. Deixe de molho por 24 horas.
Cozinhe o bacalhau por 10 minutos. Descasque as batatas e cozinhe-as na água fervendo por
cerca de 20 minutos. Prepare outra panela com cebolas em pedaços e frite-as no azeite.
Junte o bacalhau às cebolas e quando tudo tiver adquirido uma cor levemente dourada,
adicione uma colher de vinagre e uma pitada de páprica. Monte um refratário com as batatas
e o bacalhau em camadas alternadas. Deixe descansar por 12 horas. Leve o refratário
montado ao forno baixo por 2 horas. Cozinhe o brócolis e os ovos em recipientes separados.
Quando retirar o refratário do forno decore o prato com os ovos cozidos, as azeitonas e o
brócolis. Sirva imediatamente.
74. CONVIDADOS
Lista de
Compras
Receita (lista de
Ingredientes)
Ingredientes
na Dispensa
Quantidade de
Parentes
Quantidade de
Agregados
Lista de
Ações
Planejamento da Bacalhoada
75. Plano Mestre
de Produção
Ordens de
Compra
Lista de
Materiais
Situação dos
Estoques
Pedidos em
carteira
Previsão
de Vendas
Ordens de
Fabricação
Sistema MRP
MRP
76. Corpo
externo 207
Plástico
ABS
Corante
azul
Presilha
de bolso
Miolo
207
Corpo da
ponteira
Guia da
ponteira
Tampa
Tira
.1 mm
Borracha Capa da
borracha
Grafite
0.7 mm
Miolo
interno 207
Tira
.1 mm
Mola GarrasCorpo do
miolo
Suporte
da garra
Capa
da garra
Plástico
ABS
Corante
preto
Fio de
borracha
10g
7g
.01g
.05g
4x
3x2 cm
2g
2g
77. item tempo de obtenção comprado/produ
Lapiseira P207 1 semana Produzido
Corpo externo 207 2 semana Produzido
Presilha de bolso 1 semanas Comprado
Miolo 207 1 semana Produzido
Corpo da ponteira 2 semanas Comprado
Guia da ponteira 1 semana Comprado
Tampa 1 semana Produzido
Plástico ABS 1 semana Comprado
Corante azul 2 semanas Comprado
Tira 0,1 mm 1 semana Comprado
Borracha 1 semana Produzido
Capa da borracha 1 semana Produzido
Miolo interno 207 3 semanas Produzido
Grafite 0,7 mm 2 semanas Comprado
Fio de borracha 1 semana Comprado
Tira 0,1 mm 1 semana Comprado
Mola 1 semana Comprado
Corpo do miolo 2 semanas Produzido
Suporte da garra 2 semanas Comprado
Capa da garra 3 semanas Comprado
Garras 1 semana Comprado
Plástico ABS 1 semana Comprado
item quantidade comprado/produzido
Lapiseira P207 1000 produzido
Corpo externo 207 1000 produzido
Presilha de bolso 1000 comprado
Miolo 207 1000 produzido
Corpo da ponteira 1000 comprado
Guia da ponteira 1000 comprado
Tampa 1000 produzido
Plástico ABS 10 kg comprado
Corante azul 10 g comprado
Tira 0,1 mm 2 kg comprado
Borracha 1000 produzido
Capa da borracha 1000 produzido
Miolo interno 207 1000 produzido
Grafite 0,7 mm 4000 comprado
Fio de borracha 20 m comprado
Tira 0,1 mm 2 kg comprado
Mola 1000 comprado
Corpo do miolo 1000 produzido
Suporte da garra 1000 comprado
Capa da garra 1000 comprado
Garras 3000 comprado
Plástico ABS 7 kg Comprado
78. Semana Ação gerencial referente a pedido de 1000 lapiseiras
p/ semana 21
Semana 10 Nenhuma
Semana 11 Nenhuma
Semana 12 liberar ordem de compra de 50 g corante preto
Semana 13 liberar ordem de compra de 1000 capas da garra
liberar ordem de compra de 7 kg de plástico ABS
Semana 14 liberar ordem de produção de 1000 corpos do miolo
liberar ordem de compra de 1000 suportes da garra
Semana 15 liberar ordem de compra de 1000 molas
liberar ordem de compra de 3000 garras
Semana 16 liberar ordem de produção de 1000 miolos internos
liberar ordem de produção de 10 g de corante azul
Semana 17 liberar ordem de compra de 20 m de fio de borracha
liberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mm
liberar ordem de compra de 4000 grafites
liberar ordem de compra de 10 kg de plástico ABS
Semana 18 liberar ordem de produção de 1000 borrachas
liberar ordem de produção de 1000 capas da borracha
liberar ordem de produção de 1000 corpos externos
liberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mm
Semana 19 liberar ordem de compra de 1000 presilhas de bolso
liberar ordem de produção de 1000 miolos
liberar ordem de produção de 1000 tampas
liberar ordem de compra de 1000 guias da ponteira
Semana 20 liberar ordem de produção de 1000 lapiseiras P207
Semana 21 entregar as 1000 lapiseiras P207 conforme pedido
Ações a serem
disparadas
79. • Itens pais e itens filhos
• Estrutura do produto
• Lista de materiais “indentada”
• Explosão de necessidades bruta de materiais
• A importância das previsões de vendas para
o bom funcionamento do MRP
• Cálculo ou “explosão”de necessidades
líquidas de materiais
MRP - Tópicos Relevantes
80. MRP – REGISTRO BÁSICO
Lote=1
LT = 3
ES 200
Períodos
Necessidades brutas
Recebimentos program
Estoque projetado
Recebimento ordens plan
liberação ordens planej
1 2 3 4 5 6 7 8
380
100 230 400 380 600
280 380 380 200 0
250 380
Miolo
interno
(mínimo)
HOJE
0 0 0
600
250 380 600
100Lote 1
LT 3
ES 200
Períodos
Necessidades brutas
Recebimento programado
Estoque projetado
Recebimento ordens plan
Liberação ordens planej
1 2 3 4 5 6 7 8
380
100 230 400 380 600
280 380 380 200 200
Miolo
interno
(mínimo)
HOJE
400 380 600
100
50
400 380 60050
200 200 200
Est = E ant – NB + RP NB – Est + ES
82. Os Parâmetros Fundamentais do MRP
1) Políticas e tamanho do lote:
• política de lotes mínimos
• política de lotes máximos
• política de períodos fixos
2) Estoques de Segurança
3) Lead times
83. A busca pela precisão das informações é uma necessidade vital
para todos os envolvidos no processo e traz benefícios efetivos
sob os mais variados pontos de vista.
Empresarial
Contábil
Vendas
Logística
Operacional
84. Efeito avalanche causado pela falta de acuracidade dos
estoques
Falta de acuracidade das informações
Erros no custeio Saldos errados
Decisões ineficazes Aquisições erradas
Desbalanceamento dos estoques
Nível de serviço comprometido
Vendas perdidas Atrasos na produção
85. Acuracidade =
Qtd. de informações corretas
Qtd. de informações verificadas
x 100
Divergência =
Qtd. Medida - Qtd. no sistema
Qtd. no sistema
x 100
86. TIPOS DE INVENTÁRIOS
• Inventário geral
• Inventário permanente
• Inventário rotativo
• Inventário gratuito
• Inventário por grupo de itens
• Inventário por amostra
• Inventário por posição física
• Inventário por lote