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CÉREBRO X MENTE
Agenda
 Conceito de Cérebro;
 Conceito de Mente;
 Teorias Filosóficas;
 Teoria da Subjetividade de John Searle;
 Tese do Computacionalismo;
 Funcionalismo;
 Teoria Reducionista de Daniel Dennett;
 Teoria Computacional da Mente.
Cérebro
   O cérebro é uma entidade material localizada
dentro do crânio, que pode ser visualizado,
tocado e manipulado.

  É composto de substâncias químicas, enzimas
e hormônios que podem ser medidos e
analisados.
Evolução

     Já foi sede das funções
 Mentais,     as    cavidades     e
 ventrículos cerebrais e o coração.
Mas afinal, o
que é a mente?
É uma realidade
      ou
  uma ilusão?
Ilusão de ótica
            ou
ilusão mágica provocada
     pela inteligência
         humana?
Mente
       Uma visão fortemente sustentada é
 que a mente é uma entidade separada do
 corpo, com uma característica física não
 definida.

   Termo vem do latim mèntem
    que significa pensar, conhecer, entender e medir.
Mente é uma definição que tenta resgatar a
essência do homem;

  A essência de uma pessoa emerge da existência
de funções mentais;

   Estas    expressões   estão    estreitamente
relacionadas ao funcionamento cerebral. Assim,
sem o cérebro, a mente não pode existir, sem a
manifestação comportamental, a mente não pode
ser expressa .
Teorias Filosóficas
         Existem três posições sobre a natureza da mente:

   Monismo - Mente e corpo é uma e a mesma coisa.

   Dualismo - Mente é uma substância distinta do corpo.
   Para a concepção dualista o conceito de mente pode ser aproximado aos
conceitos de intelecto, de pensamento, de espírito e de alma do ser humano.


  Epifenomenalismo - Existe apenas uma única coisa, o
corpo, e a mente é produzida por algum fenômeno.
Teoria da Subjetividade
        John Rogers Searle
é professor na Universidade
de Berkeley na Califórnia.
Dedica-se até os dias atuais
a Filosofia da Mente.
        Searle            se
notabilizou ao propor o
argumento hipotético do
Quarto Chinês, no qual
criticava a Inteligência
Artificial Forte.              John Searle
Teoria da Subjetividade
      Os nossos estados de consciência
 (experiências sensoriais, pensamentos, etc.)
 são estados que constitui a essência
 subjetiva.

 Portanto, quanto a esse aspecto, são
 irredutíveis a qualquer definição e
 explicação de caráter científico
Se os meus pensamentos são acerca de alguma
coisa, então as séries devem ter um significado, que faz
que os pensamentos sejam a propósito dessas coisas.
Numa palavra, a mente tem mais do que uma sintaxe,
possui também uma semântica. A razão por que nenhum
programa de computador pode alguma vez ser uma mente
é simplesmente porque um programa de computador é
apenas sintático, e as mentes são mais do que sintáticas.
As mentes são semânticas, no sentido de que possuem
mais do que uma estrutura formal, têm um conteúdo.
                                         John Searle
Argumento do Quarto
Chinês
Programas de computador e seus
sistemas de processamento de dados não
são suficientes para duplicar os processos
dos estados mentais;

   Os computadores realizam tarefas de
forma sintática.
Tese do Computacionalismo
      A tese do Computacionalismo pode ser
 resumida em três alegações centrais:

 1. “O cérebro é um computador digital.”
 2. “A mente é um programa computacional.”
 3. “As operações do cérebro podem ser
    simuladas em um computador digital.”
John Searle faz uma crítica a cada uma
dessas alegações, como veremos a seguir:

   Para a segunda tese Searle diz que o argumento
evidencia que a dimensão sintática não é
suficiente para explicar o que faz a mente, esta
tese é rebatida com o Argumento do Quarto
Chinês.
A terceira das teses centrais é eliminada por ele
de forma simples. Sua resposta é: sim, as
operações do cérebro podem ser simuladas em um
computador digital.
     Mas assim como ao simular o comportamento de um furacão
   nós não produzimos um furacão nem todas as suas propriedades,
   ao simular o comportamento de um cérebro nós não produzimos a
   consciência e suas propriedades emergentes.
Assim resta a primeira alegação, de que “o
cérebro    é    um    computador     digital”.
Analogamente à questão três Searle responde
sim. “Um cérebro é um computador digital
porque, em última análise, seguindo as
definições dadas por Turing, tudo é um
computador digital”.
Funcionalismo

     O funcionalismo é uma teoria que
acredita que a mente pode ser instanciada
por    dispositivos   que   não     sejam
necessariamente o cérebro humano.
Explicação para os estados mentais:




Estímulos       Cérebro      Comportamento
Teoria Reducionista
        Daniel Dennett é
um dos filósofos da mente
e cientistas cognitivos
vivos mais importantes da
contemporaneidade. Tem
influências naturalistas, isto
é, aceita que a natureza da
mente pode ser explicada
pela ciência.
                                 Daniel Dennett.
Teoria Reducionista
       Tenta definir e explicar os estados e processos
mentais conscientes em termos de uma atividade
funcional específica (não necessariamente exercida
pelo cérebro enquanto um órgão biológico).


       Para Dennett, nosso cérebro pode ser
 comparado a uma espécie de computador e a
 consciência – enquanto uma propriedade
 funcional – a certo tipo de software, uma
 “máquina virtual” em nosso cérebro.
Dennett explica os estados mentais como um
processo específico de um sistema.

                Recebimento de
              Informações (input)



                Processamento



          Respostas comportamentais
             adequadas (output)
Este   sistema   não    precisaria
necessariamente ser algo constituído
biologicamente como o cérebro, mas
poderia ser realizado em outros meios
físicos desde que realizasse os mesmos
processos funcionais.
Teoria Computacional da
           Mente
     Uma das principais contribuições da
ciência cognitiva foi o fato de sugerir que os
processos mentais consistem essencialmente
em manipulação simbólica, ou seja,
computação.
Crenças,   sentimentos,  lembranças    são
informações armazenadas em bancos de dados no
cérebro segundo padrões pré-estabelecidos de
armazenamento;

   Essas informações podem ser resgatadas,
processadas e transformadas, o que poderíamos
denominar como pensar;
Mecanismo      de   feedback  informacional
realimentam e atualizam a imagem contida neste
gigantesco banco de dados;

  Esse funcionamento, análogo a de um
computador, foi suficiente para nomear tal teoria de
Teoria Computacional da Mente.
Tal teoria não se preocupa em entender a forma
de aquisição de conhecimento;

   As experiências exteriores são tratadas como
inputs do sistema cerebral, no mesmo nível de
igualdade de qualquer outro input;

   A teoria descreve, apenas, o modo como
funciona a mente humana em termos de
processamento de informação.
Segundo a teoria, seria possível explicar
os processos de pensamento, de criação e
quaisquer outros desprezando o cérebro;

  Admitindo-se que isto seja possível,
podemos,    portanto,   reproduzir  tais
mecanismos em cérebros artificiais.
Cinco idéias da revolução cognitiva de 1950
reformularam o modo de pensar e falar sobre a
mente:

 1) “o mundo mental pode ser alicerçado no mundo
físico pelos conceitos de informação, computação
e feedback”;

 2) “a mente não pode ser uma Tabula Rasa, pois
„tabulas rasas‟ não fazem nada”;
3) “um conjunto infinito de comportamentos pode
ser gerado por programas combinatórios finitos na
mente”;

4) “mecanismos mentais universais podem
fundamentar a variação superficial entre culturas”;

5) “a mente é um sistema complexo composto de
muitas partes que interagem”.
Não é possível prever o limite para esses
processos simbióticos. Hoje a neurotecnologia é
capaz de substituir e de controlar funções
sensoriais e motores mais simples.

A questão é: será que ela progredirá ao ponto
em que os processos cognitivos também serão
                substituídos?
Referências Bibliográficas
[1] CARDOSO, S. H.. O Que é Mente?. Revista Cérebro &
Mente, Universidade de Campinas, n°4, Dezembro de 1997.
Disponível                                            em:
<http://www.cerebromente.org.br/n04/editori4.htm>. Acesso
em: 25 mar 2011.

[2] CONSENZA, R. M.. Espíritos, Cérebros e Mente. A
Evolução Histórica dos Conceitos Sobre a Mente. Revista
Cérebro & Mente, Universidade de Campinas, n°16,
Dezembro        de     2002.     Disponível      em:  <
http://www.cerebromente.org.br/n16/history/mind-
history.html>. Acesso em: 25 mar 2011.
[3] INSTITUIÇÃO ESPÍRITA JOANNA ÂNGELIS (IEJA).
A    mente     versus    o    Cérebro.    Disponível   em:
<http://www.ieja.org/portugues/Estudos/Artigos/p_amentever
susocerebro.htm>. Acesso em 14 mar 2011.

[4] WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. Disponível em: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mente>. Acesso em: 14 mar
2011.

[5] ___________. A Enciclopédia Livre. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Dualismo>. Acesso em: 14 mar
2011.

[6] ___________. A Enciclopédia Livre. Disponível em:
<http://pt.wikibooks.org/wiki/Filosofia_da_mente/Epifenome
nalismo>. Acesso em: 14 mar 2011.
[7] CUNHA. A. V. S. R.. Sobre o Conceito de Consciência
em      Filosofia    da     Mente1.     Disponível em:
<http://www.consciencia.org/sobre-o-conceito-de-
consciencia-em-filosofia-da-mente%C2%A0>. Acesso em:
14 mar 2011.

[8] MORAIS, A. A.. A Teoria dos “Estados Mentais” de John
R. Searle e Suas Críticas a Daniel Dennett. Revista Ciências
Humanas, Universidade de Taubaté (UNITAU) – Brasil, vol.
2 n°2, 2009.

[9] QUEBRANDO O ENCANTO DO NEOATEISMO.
Blog.             Disponível            em:              <
http://quebrandoneoateismo.com.br/2011/02/23/funcionalism
o-nossos-crebros-so-computadores/>. Acesso em: 14 mar
2011.
[10] SEARLE, J.. Mente, Cérebro e Ciência. Tradução de
Artur Morão, Lisboa, Ed. 70, 1984.

[11] CASTAÑON. G. A.. John Searle e o Cognitivismo.
Revista Ciência & Cognição, Brasil, vol. 08, Jul 2006.
Disponível                                         em:
<www.cienciasecognicao.org/pdf/v08/cec_vol_8_m326104.p
df> Acesso em: 14 mar 2011.

[12] MAROLDI, M. M.. Computação e Cognição. Revista
Ciências e Cognição, Brasil, vol. 07, PP. 122-127, mar 2006.
Disponível                                               em:
<www.cienciasecognicao.org/pdf/v07/m31676.pdf>. Acesso
em: 14 mar 2011.
[13] FILHO, B. D. B.. Teoria Computacional da Mente.
Disponível                                          em:
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Cérebro x Mente

  • 2. Agenda Conceito de Cérebro; Conceito de Mente; Teorias Filosóficas; Teoria da Subjetividade de John Searle; Tese do Computacionalismo; Funcionalismo; Teoria Reducionista de Daniel Dennett; Teoria Computacional da Mente.
  • 3. Cérebro O cérebro é uma entidade material localizada dentro do crânio, que pode ser visualizado, tocado e manipulado. É composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios que podem ser medidos e analisados.
  • 4. Evolução Já foi sede das funções Mentais, as cavidades e ventrículos cerebrais e o coração.
  • 5. Mas afinal, o que é a mente?
  • 6. É uma realidade ou uma ilusão?
  • 7. Ilusão de ótica ou ilusão mágica provocada pela inteligência humana?
  • 8. Mente Uma visão fortemente sustentada é que a mente é uma entidade separada do corpo, com uma característica física não definida. Termo vem do latim mèntem que significa pensar, conhecer, entender e medir.
  • 9. Mente é uma definição que tenta resgatar a essência do homem; A essência de uma pessoa emerge da existência de funções mentais; Estas expressões estão estreitamente relacionadas ao funcionamento cerebral. Assim, sem o cérebro, a mente não pode existir, sem a manifestação comportamental, a mente não pode ser expressa .
  • 10. Teorias Filosóficas Existem três posições sobre a natureza da mente: Monismo - Mente e corpo é uma e a mesma coisa. Dualismo - Mente é uma substância distinta do corpo. Para a concepção dualista o conceito de mente pode ser aproximado aos conceitos de intelecto, de pensamento, de espírito e de alma do ser humano. Epifenomenalismo - Existe apenas uma única coisa, o corpo, e a mente é produzida por algum fenômeno.
  • 11. Teoria da Subjetividade John Rogers Searle é professor na Universidade de Berkeley na Califórnia. Dedica-se até os dias atuais a Filosofia da Mente. Searle se notabilizou ao propor o argumento hipotético do Quarto Chinês, no qual criticava a Inteligência Artificial Forte. John Searle
  • 12. Teoria da Subjetividade Os nossos estados de consciência (experiências sensoriais, pensamentos, etc.) são estados que constitui a essência subjetiva. Portanto, quanto a esse aspecto, são irredutíveis a qualquer definição e explicação de caráter científico
  • 13. Se os meus pensamentos são acerca de alguma coisa, então as séries devem ter um significado, que faz que os pensamentos sejam a propósito dessas coisas. Numa palavra, a mente tem mais do que uma sintaxe, possui também uma semântica. A razão por que nenhum programa de computador pode alguma vez ser uma mente é simplesmente porque um programa de computador é apenas sintático, e as mentes são mais do que sintáticas. As mentes são semânticas, no sentido de que possuem mais do que uma estrutura formal, têm um conteúdo. John Searle
  • 15. Programas de computador e seus sistemas de processamento de dados não são suficientes para duplicar os processos dos estados mentais; Os computadores realizam tarefas de forma sintática.
  • 16. Tese do Computacionalismo A tese do Computacionalismo pode ser resumida em três alegações centrais: 1. “O cérebro é um computador digital.” 2. “A mente é um programa computacional.” 3. “As operações do cérebro podem ser simuladas em um computador digital.”
  • 17. John Searle faz uma crítica a cada uma dessas alegações, como veremos a seguir: Para a segunda tese Searle diz que o argumento evidencia que a dimensão sintática não é suficiente para explicar o que faz a mente, esta tese é rebatida com o Argumento do Quarto Chinês.
  • 18. A terceira das teses centrais é eliminada por ele de forma simples. Sua resposta é: sim, as operações do cérebro podem ser simuladas em um computador digital. Mas assim como ao simular o comportamento de um furacão nós não produzimos um furacão nem todas as suas propriedades, ao simular o comportamento de um cérebro nós não produzimos a consciência e suas propriedades emergentes.
  • 19. Assim resta a primeira alegação, de que “o cérebro é um computador digital”. Analogamente à questão três Searle responde sim. “Um cérebro é um computador digital porque, em última análise, seguindo as definições dadas por Turing, tudo é um computador digital”.
  • 20. Funcionalismo O funcionalismo é uma teoria que acredita que a mente pode ser instanciada por dispositivos que não sejam necessariamente o cérebro humano.
  • 21. Explicação para os estados mentais: Estímulos Cérebro Comportamento
  • 22. Teoria Reducionista Daniel Dennett é um dos filósofos da mente e cientistas cognitivos vivos mais importantes da contemporaneidade. Tem influências naturalistas, isto é, aceita que a natureza da mente pode ser explicada pela ciência. Daniel Dennett.
  • 23. Teoria Reducionista Tenta definir e explicar os estados e processos mentais conscientes em termos de uma atividade funcional específica (não necessariamente exercida pelo cérebro enquanto um órgão biológico). Para Dennett, nosso cérebro pode ser comparado a uma espécie de computador e a consciência – enquanto uma propriedade funcional – a certo tipo de software, uma “máquina virtual” em nosso cérebro.
  • 24. Dennett explica os estados mentais como um processo específico de um sistema. Recebimento de Informações (input) Processamento Respostas comportamentais adequadas (output)
  • 25. Este sistema não precisaria necessariamente ser algo constituído biologicamente como o cérebro, mas poderia ser realizado em outros meios físicos desde que realizasse os mesmos processos funcionais.
  • 26. Teoria Computacional da Mente Uma das principais contribuições da ciência cognitiva foi o fato de sugerir que os processos mentais consistem essencialmente em manipulação simbólica, ou seja, computação.
  • 27. Crenças, sentimentos, lembranças são informações armazenadas em bancos de dados no cérebro segundo padrões pré-estabelecidos de armazenamento; Essas informações podem ser resgatadas, processadas e transformadas, o que poderíamos denominar como pensar;
  • 28. Mecanismo de feedback informacional realimentam e atualizam a imagem contida neste gigantesco banco de dados; Esse funcionamento, análogo a de um computador, foi suficiente para nomear tal teoria de Teoria Computacional da Mente.
  • 29. Tal teoria não se preocupa em entender a forma de aquisição de conhecimento; As experiências exteriores são tratadas como inputs do sistema cerebral, no mesmo nível de igualdade de qualquer outro input; A teoria descreve, apenas, o modo como funciona a mente humana em termos de processamento de informação.
  • 30. Segundo a teoria, seria possível explicar os processos de pensamento, de criação e quaisquer outros desprezando o cérebro; Admitindo-se que isto seja possível, podemos, portanto, reproduzir tais mecanismos em cérebros artificiais.
  • 31. Cinco idéias da revolução cognitiva de 1950 reformularam o modo de pensar e falar sobre a mente: 1) “o mundo mental pode ser alicerçado no mundo físico pelos conceitos de informação, computação e feedback”; 2) “a mente não pode ser uma Tabula Rasa, pois „tabulas rasas‟ não fazem nada”;
  • 32. 3) “um conjunto infinito de comportamentos pode ser gerado por programas combinatórios finitos na mente”; 4) “mecanismos mentais universais podem fundamentar a variação superficial entre culturas”; 5) “a mente é um sistema complexo composto de muitas partes que interagem”.
  • 33. Não é possível prever o limite para esses processos simbióticos. Hoje a neurotecnologia é capaz de substituir e de controlar funções sensoriais e motores mais simples. A questão é: será que ela progredirá ao ponto em que os processos cognitivos também serão substituídos?
  • 34. Referências Bibliográficas [1] CARDOSO, S. H.. O Que é Mente?. Revista Cérebro & Mente, Universidade de Campinas, n°4, Dezembro de 1997. Disponível em: <http://www.cerebromente.org.br/n04/editori4.htm>. Acesso em: 25 mar 2011. [2] CONSENZA, R. M.. Espíritos, Cérebros e Mente. A Evolução Histórica dos Conceitos Sobre a Mente. Revista Cérebro & Mente, Universidade de Campinas, n°16, Dezembro de 2002. Disponível em: < http://www.cerebromente.org.br/n16/history/mind- history.html>. Acesso em: 25 mar 2011.
  • 35. [3] INSTITUIÇÃO ESPÍRITA JOANNA ÂNGELIS (IEJA). A mente versus o Cérebro. Disponível em: <http://www.ieja.org/portugues/Estudos/Artigos/p_amentever susocerebro.htm>. Acesso em 14 mar 2011. [4] WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Mente>. Acesso em: 14 mar 2011. [5] ___________. A Enciclopédia Livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dualismo>. Acesso em: 14 mar 2011. [6] ___________. A Enciclopédia Livre. Disponível em: <http://pt.wikibooks.org/wiki/Filosofia_da_mente/Epifenome nalismo>. Acesso em: 14 mar 2011.
  • 36. [7] CUNHA. A. V. S. R.. Sobre o Conceito de Consciência em Filosofia da Mente1. Disponível em: <http://www.consciencia.org/sobre-o-conceito-de- consciencia-em-filosofia-da-mente%C2%A0>. Acesso em: 14 mar 2011. [8] MORAIS, A. A.. A Teoria dos “Estados Mentais” de John R. Searle e Suas Críticas a Daniel Dennett. Revista Ciências Humanas, Universidade de Taubaté (UNITAU) – Brasil, vol. 2 n°2, 2009. [9] QUEBRANDO O ENCANTO DO NEOATEISMO. Blog. Disponível em: < http://quebrandoneoateismo.com.br/2011/02/23/funcionalism o-nossos-crebros-so-computadores/>. Acesso em: 14 mar 2011.
  • 37. [10] SEARLE, J.. Mente, Cérebro e Ciência. Tradução de Artur Morão, Lisboa, Ed. 70, 1984. [11] CASTAÑON. G. A.. John Searle e o Cognitivismo. Revista Ciência & Cognição, Brasil, vol. 08, Jul 2006. Disponível em: <www.cienciasecognicao.org/pdf/v08/cec_vol_8_m326104.p df> Acesso em: 14 mar 2011. [12] MAROLDI, M. M.. Computação e Cognição. Revista Ciências e Cognição, Brasil, vol. 07, PP. 122-127, mar 2006. Disponível em: <www.cienciasecognicao.org/pdf/v07/m31676.pdf>. Acesso em: 14 mar 2011.
  • 38. [13] FILHO, B. D. B.. Teoria Computacional da Mente. Disponível em: <www.terraforum.com.br/.../libdoc00000222v001Teoria%20 Computacional.pdf.>. Acesso em: 14 mar 2011.