3. FACULDADE DA ESCADA
Bioquímica Articular
Líquido sinovial é um líquido
transparente e viscoso das
cavidades articulares e bainhas dos
tendões;
É segregado pelas membranas
sinoviais;
É um dos elementos que formam o
Sistema Locomotor, junto com os
ossos, músculos, ligamentos e
articulações.
4. FACULDADE DA ESCADA
Características do Líquido Sinovial
Líquido
Sinovial
Características
(Normal)
Volume
(mL)
<3,5mL
Cor É incolor e transparente.
Aspecto É extremamente viscoso devido a
sua grande concentração de ácido
hialurônico.
Formação
de
Coágulos
Não se coagula devido à ausência
de substâncias pró-coagulantes.
5. FACULDADE DA ESCADA
Função do Líquido Sinovial
A função do líquido sinovial, entre outras, visa manter a
integridade da cartilagem articular, atuando como:
(1) Lubrificante, impedindo o desgaste das cartilagens
pelo atrito constante;
(2) Amortecedor de choque, diminuindo a força de
carga sobre a articulação;
(3) Meio de nutrição para a cartilagem.
6. FACULDADE DA ESCADA
Função do Líquido Sinovial
Na presença de estados patológicos
podem ocorrer alterações no líquido
sinovial, ocasionando alterações na
composição celular ou na matriz do
líquido sinovial, que por sua vez, vai
influenciar no comportamento
químico e físico do líquido sinovial.
Por exemplo, alterações no ácido
hialurônico.
7. FACULDADE DA ESCADA
Ácido Hialurônico
O ácido hialurônico é um líquido viscoso
(ainda que em pequenas concentrações) e é
componente de importantes líquidos do
corpo, como por exemplo, o líquido sinovial
das articulações e o humor vítreo, líquido
viscoso que atua na manutenção da forma
esférica do olho, mas a maior parte está
situado na pele;
É possível produzir ácido hialurônico
artificialmente.
8. FACULDADE DA ESCADA
Ácido Hialurônico
O ácido hialurônico sintético é utilizado
em diversas áreas, entre elas:
Na indústrias dos cosméticos;
Dermatologia;
Medicina Estética;
Medicina
• Artrose, distúrbios oculares,
deficiências de cicatrização,
etc.
9. FACULDADE DA ESCADA
Ácido Hialurônico
O ácido hialurônico é uma substância essencial contida no líquido
sinovial;
A quantidade de ácido hialurônico é inversamente proporcional ao
tempo de vida do organismo, ou seja, com o avanço da idade o ácido
hialurônico diminui;
Em algumas patologias como a Artrose este líquido se desintegra;
Para a lubrificação e proteção das células e tecidos articulares, a
viscoelasticidade proporcionada pelo ácido hialurônico é fundamental,
a perda de ácido hialurônico provoca rigidez e dor articular.
10. FACULDADE DA ESCADA
Viscossuplementação
A viscossuplementação é uma terapêutica relativamente
nova e o processo consiste em substituir o líquido sinovial
de baixa viscoelasticidade por uma solução de ácido
hialurônico de alta viscoelasticidade.
11. FACULDADE DA ESCADA
Viscossuplementação na Medicina da
Reabilitação
A infiltração intra-articular de ácido
hialurônico (ou viscossuplementação)
tem o intuito de restaurar o normal
ambiente da cartilagem e as propriedades
viscoelásticas do seu líquido sinovial.
A utilização mais frequente é no
tratamento de artrose no joelho, mas ele
pode ser injetado entre o pulso e a mão
ou no quadril.
12. FACULDADE DA ESCADA
Viscossuplementação na Medicina da
Reabilitação
A viscossuplementação, é sempre adaptada a cada caso particular e
de acordo com a fase evolutiva da doença articular, da natureza dos
sintomas, da idade do doente e do seu envolvimento com as
atividades diárias da vida e de trabalho.
O ácido hialurônico pode ter efeito modificador de estrutura. Um
estudo randomizado, com duração de um ano com quatro séries de
três infiltrações semanais de ácido hialurônico em pacientes, mostrou
menos deterioração da cartilagem e mais organelas de síntese na
cartilagem tratada com ácido hialurônico.
Complicações possíveis são infecção (risco similar ao da injeção de
corticoide) e reação inflamatória local que ocorre em até 3% dos
casos, com sintomas durando até três semanas.
13. FACULDADE DA ESCADA
Viscossuplementação na Medicina da
Reabilitação
Existem evidências do bom e prolongado efeito analgésico do ácido
hialurônico;
As injeções de ácido hialurônico são uma opção de tratamento que os
médicos podem prescrever quando:
O paciente foi tratado com outras terapias e não houve resultados;
O paciente não é capaz de controlar a dor da artrose com outros
medicamentos;
O paciente não pode tolerar os fármacos (que podem causar efeitos
colaterais, tais como irritação gástrica, problemas hemorrágicos e danos
nos rins ).
O tipo de tratamento com o ácido hialurônico prevê uma injeção por
semana na articulação durante 3-5 semanas. O tratamento torna-se
mais eficaz se a artrose estiver na fase inicial (leve a moderada).
15. FACULDADE DA ESCADA
Articulações
Os ossos são muito rígidos para curvar-se sem que
sejam lesados.
O tecido conjuntivo flexível forma articulações que
mantém os ossos juntos enquanto permite algum
grau de movimento, na maior parte dos casos;
Uma articulação é um ponto de contato entre os
ossos, entre a cartilagem e os ossos ou entre os
dentes e os ossos.
16. FACULDADE DA ESCADA
Articulações
Algumas articulações não permitem o movimento,
outras permitem um movimento leve, e outras
ainda permitem um movimento bastante livre.
Quanto mais ajustada no ponto de contato, mais
forte a articulação. Nas articulações muito
apertadas, porém, o movimento é restrito. Quanto
mais frouxas, maior o movimento, mas as
articulações frouxamente ajustadas possuem uma
tendência ao deslocamento.
17. FACULDADE DA ESCADA
Articulações
O movimento nas articulações também é determinado pela:
(1) forma dos ossos que se articulam;
(2) pela flexibilidade (tensão) do tecido conjuntivo que mantém os ossos
unidos;
(3) pela posição dos ligamentos, dos músculos e dos tendões associados.
A flexibilidade da articulação também pode ser afetada por hormônios
Por exemplo, a relaxina que auxilia no parto.
18. FACULDADE DA ESCADA
Classificação das Articulações
As articulações podem ser
categorizadas em classes
estruturais, com base nas
características anatômicas,
ou classes funcionais, com
base no tipo de movimento
que elas permitem.
19. FACULDADE DA ESCADA
Classificação Estrutural
A classificação estrutural das articulações baseia-se na presença ou na ausência
de um espaço entre os ossos que se articulam.
Estruturalmente as articulações são classificadas como:
(1) fibrosa, se não existe cavidade articular e os ossos são mantidos juntos
por tecido conjuntivo fibroso;
(2) cartilagínea ou cartilaginosa, se não existe a cavidade sinovial e os
ossos são mantidos unidos por cartilagem;
(3) sinovial, se existe uma cavidade articular e os ossos que formam a
juntura são unidos por uma cápsula articular circundantes e
frequentemente por ligamentos acessórios.
20. FACULDADE DA ESCADA
Classificação Funcional
A classificação funcional das articulações leva em conta o
grau de movimento que elas permitem.
Funcionalmente, uma articulação pode ser classificada como:
(1) sinartrose, é uma articulação imóvel;
(2) anfiartrose, é uma articulação levemente móvel;
(3) diartrose, é uma articulação livremente móvel.
21. FACULDADE DA ESCADA
Articulação Diartrose
Uma diartrose, ou articulação livremente móvel, tem uma variedade de
formas e permite vários tipos diferentes de movimentos;
Uma característica anatômica distinta de uma diartrose é o espaço
denominado de cavidade articular (sinovial) que separa os ossos em
articulação.
Por esta razão, as diartroses também são denominadas articulações
sinoviais.
Outra característica é a presença de cartilagem articular, essa
cartilagem recobre as superfícies dos ossos em articulação, onde reduz
o atrito quando os ossos se movem e auxilia a absorver o choque.
23. FACULDADE DA ESCADA
Tipos de Articulações Sinoviais
Embora todas as articulações sinoviais sejam similares na
estrutura, existem variações na forma das superfícies
articulares. Assim, as articulações sinoviais são divididas em
seis subtipos:
Articulação Plana
Articulação Gínglimo
Articulação Trocóide
Articulação Elipsóide (condilar)
Articulação Selar
Articulação Esferóide (cotilóide)
24. FACULDADE DA ESCADA
Articulação Sinovial Plana
Essas articulações permitem o movimento de deslizamento, em que uma superfície se move
para trás e para frente, e de um lado a outro da superfície, sem qualquer movimento angular ou
rotatório.
25. FACULDADE DA ESCADA
Articulação Sinovial Gínglimo
O movimento é primariamente em um único plano, similar ao de uma porta com dobradiça.
Permite o movimento de flexão e extensão.
26. FACULDADE DA ESCADA
Articulação Sinovial Trocóide
O movimento primário é a rotação, movimenta um osso em torno do seu próprio eixo.
27. FACULDADE DA ESCADA
Articulação Sinovial Elipsóide (Condilar)
Permite movimentar de um lado para outro e para frente e para trás, como quando você
flexiona e estende, e abduz e aduz a mão.
29. FACULDADE DA ESCADA
Articulação Sinovial Esferóide (Cotilóide)
Permite o movimento em três planos: flexão-extensão, abdução-adução e rotação-circundução.
31. FACULDADE DA ESCADA
Pele
É um órgão do corpo humano;
Realiza funções essenciais;
A localização da pele torna-a
vulnerável à lesão por trauma, luz
solar, micróbios ou poluentes no
ambiente;
Muitos fatores inter-relacionados
podem afetar tanto a aparência
quanto a saúde da pele;
34. FACULDADE DA ESCADA
Funções da Pele
Regulação da temperatura corporal;
Proteção;
Sensação;
Imunidade;
Síntese da vitamina D.
35. FACULDADE DA ESCADA
Epiderme
A epiderme é a camada mais superficial da pele, ou seja, a que está
diretamente em contato com o exterior;
Tendo uma espessura que varia entre os 0,05 e os 0,5 mm conforme
as partes do corpo;
É essencialmente constituída por células unidas entre si que não
apresentam qualquer substância intercelular entre elas;
Estas células encontram-se dispostas em camadas sobrepostas de
modo a constituírem 4 camadas, embora em alguns setores sejam 5.
38. FACULDADE DA ESCADA
Derme
A derme é a camada subcutânea que se encontra por baixo da
epiderme, separadas por uma fina membrana basal;
É constituída por proteínas e várias substâncias químicas e por
inúmeras pregas cutâneas;
É a derme que acolhe as glândulas sudoríparas, as glândulas sebáceas
e os folículos pilosos e é através dela que circulam os vasos
sanguíneos que nutrem as células superficiais da pele e as fibras
nervosas responsáveis pela sensibilidade cutânea.
A derme é formada por tecido conjuntivo, composto por vários tipos de
células e fibras e por uma substância fundamental que preenche as
fendas entre esses elementos.
40. FACULDADE DA ESCADA
Hipoderme
A hipoderme é a camada mais profunda da pele, apesar de ter limites
muito pouco definidos com a derme e de ser composta por elementos
comuns.
A espessura da hipoderme varia de pessoa para pessoa e também
conforme as várias regiões do corpo, já que esta camada é bastante
espessa em várias áreas e praticamente inexistente noutras, como por
exemplo nas pálpebras.
Os principais componentes da hipoderme são os adipócitos, células
especializadas na síntese e acumulação de gorduras.
42. FACULDADE DA ESCADA
Renovação da Pele
Dado que a epiderme se encontra exposta ao
desgaste provocado pelo contato com o exterior e,
consequentemente, a múltiplas agressões, passa
por um constante processo de renovação;
As células da superfície que continuamente são
afetadas pela erupção cutânea são substituídas
por outras provenientes da parte mais profunda.
Este processo decorre ao longo de um período que
oscila entre os 20 e os 30 dias, o que nos pode
levar a dizer que mudamos de epiderme todos os
meses.
43. FACULDADE DA ESCADA
Coloração Cutânea
A coloração da pele depende essencialmente de dois fatores:
(1) Sangue que circula através da rede de capilares da derme e que transparece
para a superfície cutânea proporcionando-lhe uma tonalidade rosa;
(2) Pelo conteúdo, quantidade e distribuição de melanina, um pigmento escuro
elaborado pelos melanócitos da epiderme.
A quantidade de melanócitos existentes na epiderme, determinada por
condicionantes genéticos e pela sua capacidade de produção de melanina são os
dois elementos que proporcionam a diferente coloração cutânea dos indivíduos de
diferentes etnias.
44. FACULDADE DA ESCADA
Envelhecimento da Pele
As fibras colágeno reduzem seu número,
endurecem, rompem-se e agrupam-se em
emaranhado disforme. As fibras elásticas perdem
parte da sua elasticidade. Como resultado, a pele
forma indentações conhecidas como rugas.
O tamanho diminuído das glândulas sebáceas
leva a uma pele seca e quebradiça, que é mais
suscetível à infecção e contribui para as rugas.
Um aumento no tamanho de alguns melanócitos
produz manchas senis. A pele do idoso cicatriza
mal e torna-se mas suscetível a condições
patológicas como câncer de pele, prurido e
escaras de pressão.
O ácido hialurônico sintético é utilizado na produção de uma enorme variedade de cosméticos tais como loções corporais, loções pós-barba, géis, shampoos e condicionadores de cabelos, cremes antirrugas e outros.
Na Medicina, o ácido hialurônico é aplicado ao tratamento da artrose (uma doença crônica das articulações), e, experimentalmente, para tratar de doenças do tecido conjuntivo como, por exemplo, distúrbios oculares, deficiências de cicatrização, enrugamento precoce da pele e traumas.
Já no ramo da Estética, a substância é usada no preenchimento de rugas e sulcos faciais como, por exemplo, os sulcos nasojugais (conhecidos popularmente como olheira), sulcos nasogenianos (também conhecido como “bigode chinês”), as rugas glabelares (rugas do nariz e entre as sobrancelhas) e rugas finas como os populares “pés de galinha”.
O ácido também é aplicado com a finalidade de aumentar o volume dos lábios, do zigomático (ou “maçã do rosto”), queixo, mandíbula, seios, nádegas e bochechas, e também para suavizar cicatrizes, procedimentos que duram entre 8 e 15 meses. Esse ácido consiste numa das substâncias mais utilizada nas áreas da Dermatologia e da Medicina Estética atualmente.
Classificação de acordo com os eixos de movimento, e exemplos[1] :
Não-axial: movimento de deslizamento.
Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos):
Trocleartroses, gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo.
Trocoide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro fixo):articulações rádio-ulnar e atlanto-axial.
Artródia ou plana (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais e tarsais, articulação da mandíbula.
Biaxial (2 eixos, 4 movimentos):
Condilar ou elipsoide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando o movimento): articulações atlanto-occiptal e entre o punho e o carpo.
Selar ou encaixe recíproco (relacionamento de extremidades de igual curvatura, permitindo a circundação): articulação carpo-metacarpal do polegar.
Triaxial, esferoide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril.
Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro.