O documento descreve a reação negativa das mulheres cristãs maronitas de Manaus à ideia de Zana se casar com Halim, um muçulmano. As mulheres ficavam de vigília na calçada do Biblos, restaurante da família de Zana, e faziam novenas para impedir o casamento. O pai de Zana reagiu contra as beatas, dizendo que elas estavam prejudicando o negócio. Zana se trancou em seu quarto.
2. Logo
todos
na
cidade
souberam:
Halim
se
embeiçara
por
Zana.
As
cristãs
maronitas
de
Manaus,
velhas
e
moças,
não
aceitavam
a
ideia
de
ver
Zana
casar-‐se
com
um
muçulmano.
Ficavam
de
vigília
na
calçada
do
Biblos,
encomendavam
novenas
para
que
ela
não
se
casasse
com
Halim.
Diziam
a
Deus
e
ao
mundo
fuxicos
assim:
que
ele
era
um
mascate,
um
teque-‐teque
qualquer,
um
rude,
um
maometano
das
montanhas
do
sul
do
Líbano
que
se
vesGa
como
um
pé
rapado
e
matraqueava
nas
ruas
e
praças
de
Manaus.
Galib
reagiu,
enxotou
as
beatas:
que
deixassem
sua
filha
em
paz,
aquela
ladainha
prejudicava
o
movimento
do
Biblos.
Zana
se
recolheu
ao
quarto.
Os
clientes
queriam
vê-‐la,
e
o
assunto
do
almoço
era
só
este:
a
reclusão
da
moça,
o
amor
louco
do
“maometano”.
HATOUM,
M.
Dois
irmãos.
São
Paulo:
Cia.
das
Letras,
2006
(fragmento).
3. QUESTÃO 01
segunda aplicação do ENEM-2013
Dois
irmãos
narra
a
história
da
família
que
Halim
e
Zana
formaram
na
segunda
metade
do
século
XX.
Considerando
o
perfil
sociocultural
das
personagens
e
os
valores
sociais
da
época,
a
oposição
ao
casamento
dos
dois
evidencia
a)
as
fortes
barreiras
erguidas
pelas
diferenças
de
nível
financeiro.
b)
o
impacto
dos
preceitos
religiosos
no
campo
das
escolhas
afeGvas.
c)
a
divisão
das
famílias
em
castas
formadas
pela
origem
geográfica.
d)
a
intolerância
com
atos
litúrgicos,
aqui
representados
pelas
novenas
e
ladainhas.
e)
a
importância
atribuída
à
ocupação
exercida
por
um
futuro
chefe
de
família.
4. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
Dois
irmãos,
um
dos
romances
mais
representaGvos
dos
anos
2000,
trata
da
colonização
libanesa
na
região
amazônica.
A
obra
oferece
uma
mirada
inGmista
acerca
de
aspectos
regionais
e
dos
conflitos
vividos
pelos
imigrantes
no
Norte
do
país.
Dentre
os
temas
abordados
por
Milton
Hatoum,
destacam-‐se
os
conflitos
religiosos,
como
se
vê
no
fragmento
transcrito
nesta
questão.
Por
isso
mesmo,
deve-‐se
assinalar
a
alternaGva
“b”.
5. DOIS
QUADROS
Na
seca
inclemente
do
nosso
Nordeste,
O
sol
é
mais
quente
e
o
céu
mais
azul
E
o
povo
se
achando
sem
pão
e
sem
veste,
Viaja
à
procura
das
terras
do
Sul.
De
nuvem
no
espaço,
não
há
um
farrapo,
Se
acaba
a
esperança
da
gente
roceira,
Na
mesma
lagoa
da
festa
do
sapo,
Agita-‐se
o
vento
levando
a
poeira.
ASSARÉ,
PataGva
do.
Dois
quadros.
Disponível
em:
hip://revistaescola.abril.com.br/fundamental-‐1/seca-‐inverno-‐634217.shtml.
Acesso
em:
23
abr.
2010
(fragmento).
6. ABC
DO
NORDESTE
FLAGELADO
O
–
Outro
tem
opinião
de
deixar
mãe,
deixar
pai,
porém
para
o
Sul
não
vai,
procura
outra
direção.
Vai
bater
no
Maranhão
onde
nunca
falta
inverno;
outro
com
grande
consterno
deixa
o
casebre
e
a
mobília
e
leva
a
sua
família
pra
construção
do
governo.
Disponível
em:
www.revista.agulha.com.br.
Acesso
em:
23
abr.
2010
(fragmento).
7. QUESTÃO 02
segunda aplicação do ENEM-2013
Os
Textos
I
e
II
são
de
autoria
do
escritor
nordesGno
PataGva
do
Assaré,
que,
em
sua
obra,
retrata
de
forma
bastante
peculiar
os
problemas
de
sua
região.
Esses
textos
têm
em
comum
o
fato
de
abordarem
a)
a
falta
de
esperança
do
povo
nordesGno,
que
se
deixa
vencer
pela
seca.
b)
a
dúvida
de
que
a
ajuda
do
governo
chegará
ao
povo
nordesGno.
c)
o
êxodo
do
homem
nordesGno
à
procura
de
melhores
condições
de
vida.
d)
o
senGmento
de
tristeza
do
povo
nordesGno
devido
à
falta
de
chuva.
e)
o
sofrimento
dos
animais
durante
os
longos
períodos
de
esGagem.
8. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
Nos
dois
fragmentos,
o
mesmo
tema
–
o
deslocamento
do
nordesGno
em
busca
de
melhores
condições
de
vida
–
recebe
tratamento
diferente:
enquanto
no
primeiro,
o
migrante
desloca-‐se
para
o
Sul
do
país;
no
segundo,
há
uma
migração
regional.
Assinale-‐se,
portanto,
a
alternaGva
“c”.
9. O
rio
que
fazia
uma
volta
atrás
de
nossa
casa
era
a
imagem
de
um
vidro
mole
que
fazia
uma
volta
atrás
de
casa.
Passou
um
homem
depois
e
disse:
Essa
volta
que
o
rio
faz
por
trás
de
sua
casa
se
chama
enseada.
Não
era
mais
a
imagem
de
uma
cobra
de
vidro
que
fazia
uma
volta
atrás
da
casa.
Era
uma
enseada.
Acho
que
o
nome
empobreceu
a
imagem.
BARROS,
M.
O
livro
das
ignorãças.
Rio
de
Janeiro:
Record,
2001.
10. QUESTÃO 03
segunda aplicação do ENEM-2013
Manoel
de
Barros
desenvolve
uma
poéGca
singular,
marcada
por
“narraGvas
alegóricas”,
que
transparecem
nas
imagens
construídas
ao
longo
do
texto.
No
poema,
essa
caracterísGca
aparece
representada
pelo
uso
do
recurso
de
a)
resgate
de
uma
imagem
da
infância,
com
a
cobra
de
vidro.
b)
apropriação
do
universo
poéGco
pelo
olhar
objeGvo.
c)
transfiguração
do
rio
em
um
vidro
mole
e
cobra
de
vidro.
d)
rejeição
da
imagem
de
vidro
e
de
cobra
no
imaginário
poéGco.
e)
recorte
de
elementos
como
a
casa
e
o
rio
no
subconsciente.
11. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
As
analogias
que
consGtuem
a
narraGva
poéGco-‐alegórica
construída
no
poema
de
Manuel
de
Barros
são
“vidro
mole”
e
“cobra
de
vidro”.
Sendo
assim,
assinale-‐se
a
letra
“c”.
12. MAR
PORTUGUÊS
Ó
mar
salgado,
quanto
do
teu
sal
São
lágrimas
de
Portugal!
Por
te
cruzarmos,
quantas
mães
choraram,
Quantos
filhos
em
vão
rezaram!
Quantas
noivas
ficaram
por
casar
Para
que
fosses
nosso,
ó
mar!
Valeu
a
pena?
Tudo
vale
a
pena
Se
a
alma
não
é
pequena.
Quem
quer
passar
além
do
Bojador
Tem
que
passar
além
da
dor.
Deus
ao
mar
o
perigo
e
o
abismo
deu,
Mas
nele
é
que
espelhou
o
céu.
PESSOA,
F.
Mensagem.
São
Paulo:
Difel,
1986.
13. QUESTÃO 04
segunda aplicação do ENEM-2013
Nos
versos
1
e
2,
a
hipérbole
e
a
metonímia
foram
uGlizadas
para
subverter
a
realidade.
Qual
o
objeGvo
dessa
subversão
para
a
consGtuição
temáGca
do
poema?
a)
Potencializar
a
importância
dos
feitos
lusitanos
durante
as
grandes
navegações.
b)
Criar
um
fato
ficcional
ao
comparar
o
choro
das
mães
ao
choro
da
natureza.
c)
Reconhecer
as
dificuldades
técnicas
vividas
pelos
navegadores
portugueses.
d)
Atribuir
as
derrotas
portuguesas
nas
batalhas
às
fortes
correntes
maríGmas.
e)
Relacionar
os
sons
do
mar
ao
lamento
dos
derrotados
nas
batalhas
do
AtlânGco.
14. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
Dois
são
os
recursos
literários
abordados
nesta
questão:
a
hipérbole
e
a
metonímia.
A
hipérbole,
figura
do
exagero,
remete
ao
fato
de
que
parte
do
sal
do
mar
provém
do
choro
do
povo
português.
A
metonímia,
figura
da
subsGtuição,
destaca
o
sal
como
componente
do
mar
e
do
choro.
Atentando
à
conotação,
é
possível
inferir
que,
se,
por
um
lado,
o
poema
destaca
o
sofrimento
do
povo
português
[na
imagem
das
lágrimas],
por
outro,
entrevê-‐se
[implicitamente]
sua
glorificação,
pois,
se
houve
perda,
houve
também
conquistas.
Posto
isso,
assinale-‐se
a
alternaGva
“a”.
15. GRUPO
ESCOLAR
Sonhei
com
um
general
de
ombros
largos
que
fedia
e
que
no
sonho
me
apontava
a
poesia
enquanto
um
pássaro
pensava
suas
penas
e
já
sem
resistência
resisGa.
O
general
acordou
e
eu
que
sonhava
face
a
face
deslizei
à
dura
via
vi
seus
olhos
que
tremiam,
ombros
largos,
vi
seu
queixo
modelado
a
esquadria
vi
que
o
tempo
galopando
evaporava
(deu
para
ver
qual
a
sua
dinasGa)
mas
em
tempo
fixei
no
firmamento
esta
imagem
que
rebenta
em
ponta
fria:
poesia,
esta
química
perversa,
este
arco
que
desvela
e
me
repõe
nestes
tempos
de
alquimia.
BRITO,
A.
C.
In:
HOLLANDA,
H.
B.
(Org.).
26
Poetas
Hoje:
antologia.
Rio
de
Janeiro:
Aeroplano,
1998.
16. QUESTÃO 05
segunda aplicação do ENEM-2013
O
poema
de
Antônio
Carlos
Brito
está
historicamente
inserido
no
período
da
ditadura
militar
no
Brasil.
A
forma
encontrada
pelo
eu
lírico
para
expressar
poeGcamente
esse
momento
demonstra
que
a)
a
ênfase
na
força
dos
militares
não
é
afetada
por
aspectos
negaGvos,
como
o
mau
cheiro
atribuído
ao
general.
b)
a
descrição
quase
geométrica
da
aparência
}sica
do
general
expõe
a
rigidez
e
a
racionalidade
do
governo.
c)
a
consGtuição
de
dinasGas
ao
longo
da
história
parece
não
fazer
diferença
no
presente
em
que
o
tempo
evapora.
d)
a
possibilidade
de
resisGr
está
dada
na
renovação
e
transformação
proposta
pela
poesia,
química
que
desvela
e
repõe.
e)
a
resistência
não
seria
possível,
uma
vez
que
as
víGmas,
representadas
pelos
pássaros,
pensavam
apenas
nas
próprias
penas.
17. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
O
poema
constrói-‐se
como
uma
narraGva
poéGco-‐alegórica
que
trata
da
força
empregada
pelos
militares
para
combater
os
movimentos
de
resistência
[metaforizados
no
pássaro
que
pensava
–
curava/tratava
das
–
suas
penas]
e
da
poesia
como
forma
de
resisGr
ao
arbítrio
e
à
violência.
A
resistência
[reação]
da
poesia
às
barbaridades
perpetradas
pela
Ditadura
Militar
está
expressa
no
adjeGvo
“perversa”
[13]
e
nos
prefixo
“re”
[verso
14].
Se
se
atentar
às
intencionalidades
do
discurso
do
sujeito
poéGco
e
ao
momento
de
produção
do
discurso
em
análise,
é
possível
marcar
a
letra
“d”.
18. Eles
se
beijavam
no
elevador,
nos
corredores
do
prédio.
Se
amavam
tanto,
que
o
vizinho
solteirão
da
esquerda
guardava
por
eles
uma
vermelha
inveja.
Uma
tarde,
sem
que
ninguém
soubesse
por
que,
eles
se
enforcaram
no
banheiro.
Houve
muito
tumulto,
carros
da
polícia
parados
em
frente
ao
edi}cio,
as
equipes
de
TV.
O
sol
caía
sobre
as
marquises
e
a
cabeça
dos
curiosos
na
rua.
Um
senhor
dizia
para
uma
mulher
passando
ali:
—
Eles
se
suicidaram.
Uma
comerciária
acrescentava:
—
Dizem
que
eles
se
gostavam
muito.
—
Que
coisa!
Enquanto
isso,
o
solteirão,
na
janela
do
seu
apartamento,
vendo
todos
lá
embaixo,
mordia
com
sabor
a
carne
acesa
de
uma
enorme
goiaba.
FERNANDES,
R.
O
caçador.
João
Pessoa:
UFPB,
1997
(fragmento).
19. INVEJOSO
O
carro
do
vizinho
é
muito
mais
possante
E
aquela
mulher
dele
é
tão
interessante
Por
isso
ele
parece
muito
mais
potente
Sua
casa
foi
pintada
recentemente
E
quando
encontra
o
seu
colega
de
trabalho
Só
pensa
em
quanto
deve
ser
o
seu
salário
Queria
ter
a
secretária
do
patrão
Mas
sua
conta
bancária
já
chegou
ao
chão
[…]
Invejoso
Querer
o
que
é
dos
outros
é
o
seu
gozo
E
fica
remoendo
até
o
osso
Mas
sua
fruta
só
lhe
dá
o
caroço
Invejoso
O
bem
alheio
é
o
seu
desgosto
Queria
um
palácio
suntuoso
Mas
acabou
no
fundo
desse
poço…
ANTUNES,
A.
Iê
Iê
Iê.
São
Paulo:
Rosa
Celeste,
2009
(fragmento).
20. QUESTÃO 06
segunda aplicação do ENEM-2013
O
conto
e
a
letra
de
canção
abordam
o
mesmo
tema,
a
inveja.
Embora
empreguem
recursos
linguísGcos
diferentes,
ambos
lançam
mão
de
um
mecanismo
em
comum,
que
consiste
em
a)
referir-‐se,
em
terceira
pessoa,
a
um
indivíduo
qualificado
como
invejoso.
b)
conferir
à
inveja
aspectos
humanos
ao
fazer
dela
personagem
de
narraGva.
c)
expressar
o
ponto
de
vista
do
invejoso
por
meio
da
fala
de
uma
personagem.
d)
dissertar
sobre
a
inveja,
apresentando
argumentos
contrários
e
favoráveis.
e)
fazer
uma
descrição
do
perfil
psicológico
de
alguém
caracterizado
como
invejoso.
21. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
Apesar
de
pertencerem
a
espécies
literárias
disGntas,
os
dois
textos
tratam
do
mesmo
tema
e,
para
tanto,
arGculam
uma
perspecGva
externa
[visão
de
fora:
“narrador”
onisciente]
para
apresentar
a
personagem
apresentada
como
“invejosa”.
Por
isso
mesmo,
deve-‐se
assinalar
a
alternaGva
“a”.
Em
tempo:
apenas
o
texto
02,
de
Arnaldo
Antunes,
apresenta
um
perfil
psicológico
da
personagem.
22. MEU
POVO,
MEU
POEMA
Meu
povo
e
meu
poema
crescem
juntos
Como
cresce
no
fruto
A
árvore
nova
No
povo
meu
poema
vai
nascendo
Como
no
canavial
Nasce
verde
o
açúcar
No
povo
meu
poema
está
maduro
Como
o
sol
Na
garganta
do
futuro
Meu
povo
em
meu
poema
Se
reflete
Como
espiga
se
funde
em
terra
férGl
Ao
povo
seu
poema
aqui
devolvo
Menos
como
quem
canta
Do
que
planta
FERREIRA
GULLAR.
Toda
poesia.
José
Olympio:
Rio
de
Janeiro,
2000.
23. QUESTÃO 07
segunda aplicação do ENEM-2013
O
texto
Meu
povo,
meu
poema,
de
Ferreira
Gullar,
foi
escrito
na
década
de
1970.
Nele,
o
diálogo
com
o
contexto
sociopolíGco
em
que
se
insere
expressa
uma
voz
poéGca
que
a)
precisa
do
povo
para
produzir
seu
texto,
mas
se
esquiva
de
enfrentar
as
desigualdades
sociais.
b)
dilui
a
importância
das
conGngências
políGcas
e
sociais
na
construção
de
seu
universo
poéGco.
c)
associa
o
engajamento
políGco
à
grandeza
do
fazer
poéGco,
fator
de
superação
da
alienação
do
povo.
d)
afirma
que
a
poesia
depende
do
povo,
mas
esse
nem
sempre
vê
a
importância
daquela
nas
lutas
de
classe.
e)
Reconhece,
na
idenGdade
entre
o
povo
e
a
poesia,
uma
etapa
de
seu
fortalecimento
humano
e
social.
24. SOLUÇÃO COMENTADA
segunda aplicação do ENEM-2013
Em
todo
o
texto,
nota-‐se
que
povo
e
poema
são
indissociáveis,
uma
coisa
só.
Mais
ainda:
percebe-‐se
claramente
que
o
poema
nasce
do
povo
[1ª.
estrofe],
cresce
[2ª.
estrofe]
e
amadurece
[3ª.
estrofe]
junto
com
ele,
e,
por
fim,
nele
se
reflete
[4ª.
estrofe].
Ferreira
Gullar
é
um
dos
principais
nomes
do
chamado
NeoconcreGsmo,
poesia
de
profunda
inflexão
social,
que
visava,
por
meio
da
arte,
a
lutar
contra
a
injusGça
social
e
contra
a
opressão.
Posto
isso,
deve-‐se
assinalar
a
alternaGva
“e”.
25. VISÃO GERAL DAS QUESTÕES
segunda aplicação do ENEM-2013
Destaco,
em
um
primeiro
momento,
que
esta
prova
do
ENEM
mantém
a
tradição
de
apresentar,
no
mínimo,
07
questões
de
literatura.
Os
temas
abordados
foram:
Literatura
regional,
Poesia
marginal,
Figuras
de
linguagem,
Quarta
geração
do
modernismo,
Literatura
de
cordel,
NeoconcreGsmo,
NarraGvas
poéGcas
de
caráter
alegórico
e
Literatura
e
vida
social.
Esta
prova
privilegiou
exclusivamente
textos
dos
séculos
XX
e
XXI
que
propunham
ao
aluno
reflexão
acerca
de
questões
políGcas,
sociais,
econômicas,
geográficas,
linguísGcas
e
históricas.