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CAPÍTULO      1

                                 INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO
                                              DO CONHECIMENTO


                                      Experiência   não é o que acontece     com
                                      um homem; é o que um homem faz com
                                      o que lhe acontece.
                                                                   Aldous Huxley


Ciência
   A palavra ciência tem origem no latim              scientia    e significa co-
nhecimento,   ou seja, um saber que se adquire pela leitura e medita-
ção, instrução, erudição, sabedoria (FERREIRA, 2004).
   Saviani (2000,   P: 19), ao falar sobre a importância             dos gregos
para a contextualização     do conhecimento,        explica:
                      t..] Em grego, temos três palavras referidas ao fenôme-
                      no do conhecimento: doxa, sofia e episteme. Doxa sig-
                      nifica opinião, isto é, o saber próprio do senso comum,
                      o conhecimento espontâneo ligado diretamente à ex-
                      periência cotidiana, um claro-escuro, misto de verdade
                      e de erro. Sofia é a sabedoria fundada numa longa
                      experiência de vida. É nesse sentido que se diz que os
                      velhos são sábios e que os jovens devem ouvir os seus
                      conselhos. Finalmente, episteme significa ciência, isto é,
                      o conhecimento metódico e sistematizado.


   o   conhecimento     nada mais é do que o produto               das relações
humanas com a natureza e com os próprios               homens em busca da
apreensão de determinadas      realidades, sendo, portanto,         um proces-
so estritamente   humano.
   Relações do homem com a natureza - REALIDADE NATURAL
   Relações dos homens entre si - REALIDADE SOCIAL
   Essas duas relações é que nos dão a PRÁTICA SOCIAL

                                                                               11
Essas relações não são estáticas, mas sim extremamente             dinâ-
micas, e é isto que confere o movimento constante da ciência. O
homem sempre se preocupou em entender o mundo ao seu redor e
as suas relações. O ser humano pre-histórico não conseguia enten-
der os fenômenos da natureza. Mais tarde veio a fase do misticismo,
ou seja, os seres humanos passaram a buscar explicações para esses
fenômenos através das crenças e superstições, até que, a partir do
século XV/XVI, essa procura ocorreu partindo de respostas que
pudessem ser comprovadas. Galliano (1986, p.17) diz que "o co-
nhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo
tempo, a penetrar nela".
     Na obtenção do conhecimento estão presentes três elementos:
     • Um sujeito que busca conhecer (sujeito cognoscente);
     • Um objeto de estudo (objeto de conhecimento);
     • O conhecimento.


     o conhecimento   não pode ser transportado, transferido (transfere-se
     informação). Ele é um produto humano, portanto, alocado no cérebro
     humano.




Os tipos de conhecimento
     Esse conhecimento, gerado a partir das práticas sociais, pode ser
de vários tipos:


Conhecimento popular (senso comum): É o que comumente cha-
mamos de conhecimento           do povo. É o acúmulo de tradições e
experiências vividas. Não leva em conta a fundamentação científica
(LAKATOS e MARCONI,               1991). É o conhecimento         adquirido
pelas pessoas através do convívio social com outros indivíduos (o
senso comum tem origem nas múltiplas relações entre os familia-
res, os amigos, na rua e até mesmo na escola). Características desse
tipo de conhecimento:
     • Valorativo - Baseia-se em tradições;

12
• Verificável=- Limita-se ao que se pode perceber;
   • Falível e Inexato - Conforma-se com a aparência e com o que
      se ouviu dizer.


   Conhecimento       Teológico: Apeia-se em doutrinas         que contêm
proposições sagradas. É um conhecimento          sistemático, porém, suas
evidências não são verificáveis (LAKATOS e MARCONI,                 1991).
Características desse tipo de conhecimento:
   • Valorativo - Apoiado em doutrinas, crenças;
   • Infalível e Exato - Suas evidências não são verifícáveis.


Conhecimento       Filosófico: É caracterizado    unicamente    na própria
razão humana, ou seja, procura discernir entre o certo e o errado,
tendo esta razão humana como fundamentação (LAKATOS e MAR-
CO NI, 1991). Características desse tipo de conhecimento:
   • Valorativo - Apoiado na razão;
   • Não Verificável - Seus resultados não podem ser confirmados
     nem refutados;
   • Racional- Enunciados logicamente organizados e correlacionados;
   • Infalível e Exato - Suas hipóteses não são verificáveis.


Conhecimento      Científico: É um conhecimento       sistemático. Carac-
teriza-se pela capacidade de analisar, de explicar, de desdobrar, de
justificar, de induzir e de predizer (RUIZ, 1996). Características
desse tipo de conhecimento:
   • Real-      Lida com fatos;
   • Verificável - Limitado às hipóteses que podem ou não ser
     comprovadas;
   • Sistemático - Logicamente ordenado;
   • Falível-     Pelo fato de não ser definitivo;
   • Aproximadamente         exato - Novas hipóteses podem alterá-Io.


   O conhecimento          científico se ongma    do desejo humano de
investigar. Aristótoles,     23 séculos atrás, afirmava que "todos os

                                                                         13
homens, por natureza, desejam conhecer". A produção do conheci-
mento sempre está apoiada em procedimentos                metodologicamente
estruturados,    o que chamamos        de método         científico,   ou seja, o
caminho adotado para o alcance dos objetivos propostos.
     Moreira e Ostermann      (1993, p.114) ressaltam que:
                       O método científico não é um procedimento           lógico,
                       algorítmico,   rígido. Em outras palavras, o método
                       científico não é uma receita, uma sequência linear de
                       passos que necessariamente conduz a uma descoberta
                       ou, pelo menos, a uma conclusão ou a um resultado.
                       Na prática, muitas vezes, o cientista procede por tenta-
                       tivas, vai numa direção, volta, mede novamente, aban-
                       dona certas hipóteses porque não tem equipamento
                       adequado, faz uso da intuição, dá chutes, se deprime,
                       se entusiasma, se apega a uma teoria. Enfim, fazer ci-
                       ência é uma atividade humana, com todos os defeitos
                       e virtudes que o ser humano tem, e com muita teoria
                       que ele tem na cabeça. Conceber o método científico
                       como uma sequência rigorosa de passos que o cien-
                       tista segue disciplinada mente é conceber de maneira
                       errônea a atividade científica.


     A ciência, entendida como atividade humana que gera conheci-
mentos, deve ser desenvolvida com métodos, técnicas e critérios ade-
quados. Para isso, devemos nos apoiar na metodologia da pesquisa.


     Obs. O método científico é o procedimento ou conjunto de procedi-
     mentos utilizados para gerar conhecimentos. O estudo desse método,
     em todas as suas dimensões, é o que denominamos metodologia. É
     muito comum encontrarmos, inadequadamente, a palavra metodo-
     logia usada para fazer referência aos procedimentos adotados em um
     processo de pesquisa. É melhor usar "procedimentos metodolóqicos"
     ou "desenho rnetodolóqko"    Em pesquisas experimentais, principal-
     mente em ambientes laboratoriais, onde não existem sujeitos da
     pesquisa, usa-se a expressão "material e métodos"



14
Bordieu (1999) aponta que um método não deve ser escolhido
com rigidez, e o pesquisador, seja qual for o método ou conjunto
de métodos adotado, deve sim aplicá-Io com rigor.
   Devemos também levar em conta que todo o conhecimento
disponível não é eterno porque o processo de produção científica é
dinâmico, não é estático, logo o que é considerado verdade cientí-
fica hoje, amanhã pode não ser. Nessa linha, Moreira e Ostermann
(1993, p.11S) citam:
                    O conhecimento     científico   não é definitivo   [...]. A
                    construção científica não para nunca. O conhecimento
                    científico está sempre evoluindo. É um erro ensinar
                    ciência como se os produtos dela resultassem de
                     uma metodologia    rígida, fossem indubitavelmente
                    verdadeiros e consequentemente        definitivos. O co-
                     nhecimento científico que temos hoje está baseado
                    em modelos e teorias inventados e que podem estar
                    equivocados ou apenas parcialmente corretos.


   A diferença entre o senso comum e o conhecimento             científico é
que o senso comum é formado por sentimentos, desejos e misticis-
mo, já o conhecimento científico é formado através de procedimen-
tos metodologicamente     rigorosos, procurando-se       abstrair, embora
em algumas r~alidades isso ainda não seja possível, as emoções, as
crenças religiosas, as ideologias, enfim.
   Para que possamos gerar conhecimento             de forma adequada,
devemos partir sempre de realidades reduzidas, ou seja, o tema
selecionado para a pesquisa deve ser rigorosamente         delimitado.


Caminhos da pesquisa
   Clark e Castro (2003, p.67) definem pesquisa como:
                     Um processo de construção do conhecimento que tem
                    como metas principais gerar novo conhecimento e/ou
                    corroborar ou refutar algum conhecimento preexisten-
                    te. É basicamente um processo de aprendizagem tanto


                                                                            15
do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual
                      esta se desenvolve. Quem realiza a pesquisa pode,
                      num nível mais elementar, aprender as bases do mé-
                      todo científico ou, num nível mais avançado, aprender
                      refinamentos técnicos de métodos já conhecidos.


     Para se fazer pesquisa é necessário:
• Conhecimento      do assunto;
• Curiosidade;
• Criatividade;
• Paciência;
• Postura ética.


     Essas características devem ser empregadas nos diversos instru-
mentos acadêmicos utilizados para a produção de conhecimentos.
     A fase inicial de uma pesquisa geralmente se desenvolve a partir
de um anteprojeto,    que é, na realidade, uma ideia inicial, sem de-
talhamentos, mas com o tema já delimitado e com objetivos defini-
dos. Com o levantamento bibliográfico e sucessivas leituras sobre o
tema selecionado, estaremos em condições de elaborar um projeto,
que é o planejamento meticuloso da monografia, entendida como
um trabalho didaticamente e metodologicamente           organizado sobre
um tema de interesse do aluno. A Figura 1 mostra os caminhos da
produção de conhecimento.




                                                Tese

             Figura 1 - Caminhos da produção do conhecimento


16
f


       As monografias (COSTA e COSTA, 2009) podem ser classifi-
    cadas como:
       • Monografia de Conclusão de Curso Técnico - aplica-se em
         cursos técnicos de nível médio.
       • Monografia de Graduação - aplica-se em cursos regulares de
         graduação.
       • Monografia de Especialização - aplica-se em cursos de espe-
         cialização.
       • Monografia de Mestrado (Acadêmico ou Profissional) ou Dis-
         sertação - aplica-se em cursos de mestrado.
       • Monografia de Doutorado          ou Tese - aplica-se aos cursos de
         doutorado e deve ser realizada sobre um tema ou abordagem
         inédita. Deve gerar um aporte teórico e/ ou metodológico.


       Tognetti (2006) apresenta a seguinte divisão para a pesquisa
    científica (figura 2):




         GERA
    CONHECIMENTOS
    QUE SUBSIDIARÃO
     AS PESGUISAS
     APLICADAS OU
     TEeNOLÓGICAS                                       POSSUI FINALIDADE
                                                            IMEDIATA



             Figura 2 - Divisão da pesquisa científica, segundo Tognetti


       A mesma autora também aponta algumas características que um
    pesquisador deve ter:
       • Consciência Crítica: Saber distinguir o essencial do acidental,
         o importante    do secundário;

                                                                            17
• Consciência Objetiva: É o rompimento          com todas as posições
          subjetivas pessoais e mal fundamentadas           do conhecimento
          vulgar;
        • Objetividade:    O trabalho científico é impessoal. Não aceita
          meias-soluções ou soluções apenas pessoais;
        • Racionalidade: A razão deve ser o "único juiz" nas decisões da
          pesquisa.


Importante
Todo projeto de pesquisa que envolva coleta de dados em/com seres huma-
nos deve ser submetido anteriormente a um Comitê de Ética em Pesquisa
com Seres Humanos - CEP(de preferência o da sua instituição).


Se a pesquisa envolver experimentação em animais, também deverá ser sub-
metida, anteriormente, a um Comitê de Ética no Uso de Animais - CEUA.


A pesquisa deve ser iniciada somente após a aprovação do CEPe/ou CEUA.




        lembre-se
        O método científico não pode ser entendido como algo fechado, infa-
        lível. Ele deve sim possuir um rigor científico compatível com o nível
        de estudo em desenvolvimento. Não se pode exigir de uma mono-
        grafia de graduação o mesmo rigor de uma dissertação de mestrado.
        O importante em qualquer pesquisa é que o método adotado esteja
        dentro de um contexto coerente e lógico, seja na graduação ou na
        pós-graduação.

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Produção do conhecimento

  • 1. CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO Experiência não é o que acontece com um homem; é o que um homem faz com o que lhe acontece. Aldous Huxley Ciência A palavra ciência tem origem no latim scientia e significa co- nhecimento, ou seja, um saber que se adquire pela leitura e medita- ção, instrução, erudição, sabedoria (FERREIRA, 2004). Saviani (2000, P: 19), ao falar sobre a importância dos gregos para a contextualização do conhecimento, explica: t..] Em grego, temos três palavras referidas ao fenôme- no do conhecimento: doxa, sofia e episteme. Doxa sig- nifica opinião, isto é, o saber próprio do senso comum, o conhecimento espontâneo ligado diretamente à ex- periência cotidiana, um claro-escuro, misto de verdade e de erro. Sofia é a sabedoria fundada numa longa experiência de vida. É nesse sentido que se diz que os velhos são sábios e que os jovens devem ouvir os seus conselhos. Finalmente, episteme significa ciência, isto é, o conhecimento metódico e sistematizado. o conhecimento nada mais é do que o produto das relações humanas com a natureza e com os próprios homens em busca da apreensão de determinadas realidades, sendo, portanto, um proces- so estritamente humano. Relações do homem com a natureza - REALIDADE NATURAL Relações dos homens entre si - REALIDADE SOCIAL Essas duas relações é que nos dão a PRÁTICA SOCIAL 11
  • 2. Essas relações não são estáticas, mas sim extremamente dinâ- micas, e é isto que confere o movimento constante da ciência. O homem sempre se preocupou em entender o mundo ao seu redor e as suas relações. O ser humano pre-histórico não conseguia enten- der os fenômenos da natureza. Mais tarde veio a fase do misticismo, ou seja, os seres humanos passaram a buscar explicações para esses fenômenos através das crenças e superstições, até que, a partir do século XV/XVI, essa procura ocorreu partindo de respostas que pudessem ser comprovadas. Galliano (1986, p.17) diz que "o co- nhecimento leva o homem a apropriar-se da realidade e, ao mesmo tempo, a penetrar nela". Na obtenção do conhecimento estão presentes três elementos: • Um sujeito que busca conhecer (sujeito cognoscente); • Um objeto de estudo (objeto de conhecimento); • O conhecimento. o conhecimento não pode ser transportado, transferido (transfere-se informação). Ele é um produto humano, portanto, alocado no cérebro humano. Os tipos de conhecimento Esse conhecimento, gerado a partir das práticas sociais, pode ser de vários tipos: Conhecimento popular (senso comum): É o que comumente cha- mamos de conhecimento do povo. É o acúmulo de tradições e experiências vividas. Não leva em conta a fundamentação científica (LAKATOS e MARCONI, 1991). É o conhecimento adquirido pelas pessoas através do convívio social com outros indivíduos (o senso comum tem origem nas múltiplas relações entre os familia- res, os amigos, na rua e até mesmo na escola). Características desse tipo de conhecimento: • Valorativo - Baseia-se em tradições; 12
  • 3. • Verificável=- Limita-se ao que se pode perceber; • Falível e Inexato - Conforma-se com a aparência e com o que se ouviu dizer. Conhecimento Teológico: Apeia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas. É um conhecimento sistemático, porém, suas evidências não são verificáveis (LAKATOS e MARCONI, 1991). Características desse tipo de conhecimento: • Valorativo - Apoiado em doutrinas, crenças; • Infalível e Exato - Suas evidências não são verifícáveis. Conhecimento Filosófico: É caracterizado unicamente na própria razão humana, ou seja, procura discernir entre o certo e o errado, tendo esta razão humana como fundamentação (LAKATOS e MAR- CO NI, 1991). Características desse tipo de conhecimento: • Valorativo - Apoiado na razão; • Não Verificável - Seus resultados não podem ser confirmados nem refutados; • Racional- Enunciados logicamente organizados e correlacionados; • Infalível e Exato - Suas hipóteses não são verificáveis. Conhecimento Científico: É um conhecimento sistemático. Carac- teriza-se pela capacidade de analisar, de explicar, de desdobrar, de justificar, de induzir e de predizer (RUIZ, 1996). Características desse tipo de conhecimento: • Real- Lida com fatos; • Verificável - Limitado às hipóteses que podem ou não ser comprovadas; • Sistemático - Logicamente ordenado; • Falível- Pelo fato de não ser definitivo; • Aproximadamente exato - Novas hipóteses podem alterá-Io. O conhecimento científico se ongma do desejo humano de investigar. Aristótoles, 23 séculos atrás, afirmava que "todos os 13
  • 4. homens, por natureza, desejam conhecer". A produção do conheci- mento sempre está apoiada em procedimentos metodologicamente estruturados, o que chamamos de método científico, ou seja, o caminho adotado para o alcance dos objetivos propostos. Moreira e Ostermann (1993, p.114) ressaltam que: O método científico não é um procedimento lógico, algorítmico, rígido. Em outras palavras, o método científico não é uma receita, uma sequência linear de passos que necessariamente conduz a uma descoberta ou, pelo menos, a uma conclusão ou a um resultado. Na prática, muitas vezes, o cientista procede por tenta- tivas, vai numa direção, volta, mede novamente, aban- dona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá chutes, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria. Enfim, fazer ci- ência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes que o ser humano tem, e com muita teoria que ele tem na cabeça. Conceber o método científico como uma sequência rigorosa de passos que o cien- tista segue disciplinada mente é conceber de maneira errônea a atividade científica. A ciência, entendida como atividade humana que gera conheci- mentos, deve ser desenvolvida com métodos, técnicas e critérios ade- quados. Para isso, devemos nos apoiar na metodologia da pesquisa. Obs. O método científico é o procedimento ou conjunto de procedi- mentos utilizados para gerar conhecimentos. O estudo desse método, em todas as suas dimensões, é o que denominamos metodologia. É muito comum encontrarmos, inadequadamente, a palavra metodo- logia usada para fazer referência aos procedimentos adotados em um processo de pesquisa. É melhor usar "procedimentos metodolóqicos" ou "desenho rnetodolóqko" Em pesquisas experimentais, principal- mente em ambientes laboratoriais, onde não existem sujeitos da pesquisa, usa-se a expressão "material e métodos" 14
  • 5. Bordieu (1999) aponta que um método não deve ser escolhido com rigidez, e o pesquisador, seja qual for o método ou conjunto de métodos adotado, deve sim aplicá-Io com rigor. Devemos também levar em conta que todo o conhecimento disponível não é eterno porque o processo de produção científica é dinâmico, não é estático, logo o que é considerado verdade cientí- fica hoje, amanhã pode não ser. Nessa linha, Moreira e Ostermann (1993, p.11S) citam: O conhecimento científico não é definitivo [...]. A construção científica não para nunca. O conhecimento científico está sempre evoluindo. É um erro ensinar ciência como se os produtos dela resultassem de uma metodologia rígida, fossem indubitavelmente verdadeiros e consequentemente definitivos. O co- nhecimento científico que temos hoje está baseado em modelos e teorias inventados e que podem estar equivocados ou apenas parcialmente corretos. A diferença entre o senso comum e o conhecimento científico é que o senso comum é formado por sentimentos, desejos e misticis- mo, já o conhecimento científico é formado através de procedimen- tos metodologicamente rigorosos, procurando-se abstrair, embora em algumas r~alidades isso ainda não seja possível, as emoções, as crenças religiosas, as ideologias, enfim. Para que possamos gerar conhecimento de forma adequada, devemos partir sempre de realidades reduzidas, ou seja, o tema selecionado para a pesquisa deve ser rigorosamente delimitado. Caminhos da pesquisa Clark e Castro (2003, p.67) definem pesquisa como: Um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novo conhecimento e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento preexisten- te. É basicamente um processo de aprendizagem tanto 15
  • 6. do indivíduo que a realiza quanto da sociedade na qual esta se desenvolve. Quem realiza a pesquisa pode, num nível mais elementar, aprender as bases do mé- todo científico ou, num nível mais avançado, aprender refinamentos técnicos de métodos já conhecidos. Para se fazer pesquisa é necessário: • Conhecimento do assunto; • Curiosidade; • Criatividade; • Paciência; • Postura ética. Essas características devem ser empregadas nos diversos instru- mentos acadêmicos utilizados para a produção de conhecimentos. A fase inicial de uma pesquisa geralmente se desenvolve a partir de um anteprojeto, que é, na realidade, uma ideia inicial, sem de- talhamentos, mas com o tema já delimitado e com objetivos defini- dos. Com o levantamento bibliográfico e sucessivas leituras sobre o tema selecionado, estaremos em condições de elaborar um projeto, que é o planejamento meticuloso da monografia, entendida como um trabalho didaticamente e metodologicamente organizado sobre um tema de interesse do aluno. A Figura 1 mostra os caminhos da produção de conhecimento. Tese Figura 1 - Caminhos da produção do conhecimento 16
  • 7. f As monografias (COSTA e COSTA, 2009) podem ser classifi- cadas como: • Monografia de Conclusão de Curso Técnico - aplica-se em cursos técnicos de nível médio. • Monografia de Graduação - aplica-se em cursos regulares de graduação. • Monografia de Especialização - aplica-se em cursos de espe- cialização. • Monografia de Mestrado (Acadêmico ou Profissional) ou Dis- sertação - aplica-se em cursos de mestrado. • Monografia de Doutorado ou Tese - aplica-se aos cursos de doutorado e deve ser realizada sobre um tema ou abordagem inédita. Deve gerar um aporte teórico e/ ou metodológico. Tognetti (2006) apresenta a seguinte divisão para a pesquisa científica (figura 2): GERA CONHECIMENTOS QUE SUBSIDIARÃO AS PESGUISAS APLICADAS OU TEeNOLÓGICAS POSSUI FINALIDADE IMEDIATA Figura 2 - Divisão da pesquisa científica, segundo Tognetti A mesma autora também aponta algumas características que um pesquisador deve ter: • Consciência Crítica: Saber distinguir o essencial do acidental, o importante do secundário; 17
  • 8. • Consciência Objetiva: É o rompimento com todas as posições subjetivas pessoais e mal fundamentadas do conhecimento vulgar; • Objetividade: O trabalho científico é impessoal. Não aceita meias-soluções ou soluções apenas pessoais; • Racionalidade: A razão deve ser o "único juiz" nas decisões da pesquisa. Importante Todo projeto de pesquisa que envolva coleta de dados em/com seres huma- nos deve ser submetido anteriormente a um Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos - CEP(de preferência o da sua instituição). Se a pesquisa envolver experimentação em animais, também deverá ser sub- metida, anteriormente, a um Comitê de Ética no Uso de Animais - CEUA. A pesquisa deve ser iniciada somente após a aprovação do CEPe/ou CEUA. lembre-se O método científico não pode ser entendido como algo fechado, infa- lível. Ele deve sim possuir um rigor científico compatível com o nível de estudo em desenvolvimento. Não se pode exigir de uma mono- grafia de graduação o mesmo rigor de uma dissertação de mestrado. O importante em qualquer pesquisa é que o método adotado esteja dentro de um contexto coerente e lógico, seja na graduação ou na pós-graduação. '';; 18