1. HIV - AIDS
Não se contrai aids comendo doces,portanto... Tenha cuidado com o que anda comendo !
Autor Desconhecido
2. AIDS no Brasil
1983 – Primeiros casos.
Na primeira metade da década de 80, a epidemia manteve-se restrita a São Paulo e Rio de Janeiro, as maiores regiões metropolitanas do País. Ao fim da década de 80 houve a disseminação da doença.
1996- Criação do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.
3. 1987 – Pesquisadores do instituto Osvaldo Cruz isolam o HIV-1. Iniciou-se também a administração da AZT para tratamento de AIDS.
1988 – 4.535 casos registrados na população indígena brasileira.
1991 - O Ministério da Saúde dá início à distribuição gratuita de antirretrovirais.
4. 2000 - 59% dos 5.507 municípios brasileiros já registraram pelo menos 1 caso de aids.
5. A região sudeste é a que apresenta o menor ritmo de crescimento e a maior tendência à estabilidade da epidemia no Brasil.
8. Sinais e sintomas
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro.
febre constante
manchas na pele (sarcoma de Kaposi)
calafrios
ínguas
dores de cabeça
dores de garganta e dores musculares
10. Causas
A Aids é causada pelo vírus HIV, ou Vírus da imunodeficiência Humana. O HIV destrói os
linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e
doenças oportunistas,
chamadas assim por
surgirem nos momentos
em que o sistema
imunológico do indivíduo
está enfraquecido.
11. Os linfócitos atingidos pelo HIV são do tipo CD4. O HIV invade estas células de defesa e começa a se replicar. Após isso, centenas de vírus rompem o linfócito, espalhando várias cópias virais na corrente sanguínea que irão atacar outros linfócitos, dando continuidade à
replicação e aumento do HIV. À medida que o tempo passa, o número de linfócitos diminui e o HIV aumenta, deixando o indivíduo
indefeso contra infecções
e doenças oportunistas.
12. Tipos da Doença
O vírus HIV tipo 1 é o mais comum no Brasil. Possui mais partículas virais em suas células, o que aumenta a possiblidade de transmissão e provoca o desenvolvimento acelerrado da doença. No entanto, esse tipo é mais sensível ao tratamento com antiretrovirais.
13. Tipos de Doença
O tipo 2 do HIV produz menos partículas virais. Assim, as chances de transmissão desse tipo são menores e o progresso da doença é mais lento, ou seja, o soropositivo demora mais para desenvolver a Aids. Porém, ele é mais resistente aos tratamentos usados no Brasil atualmente.
O HIV-1 é mais comum na transmissão vertical (de mãe para filho) e na sexual.
14.
15. Diagnóstico
- Disque Saúde
- É assegurado ao paciente, total sigilo.
- Os testes para detecção se dividem em 4 grupos, sendo eles:
1° Detecção de anticorpos
2° Detecção de antígenos
3° Cultura Viral
4° Amplificação do genoma do vírus
16. 1° Detecção de anticorpos
ELISA ( imunoenzimático)
Utiliza antígenos que são adsorvidos por cavidades existentes em placas de plástico e a seguir adiciona o soro do paciente.
POSITIVO: Reação corada ao se adicionar o substrato específico de enzima.
Teste muito utilizado devido a facilidade de automação e e custo relativamente baixo.
É considerado para detecção a resposta do hospedeiro contra o virus, e não o próprio vírus diretamente, já os testes a seguir detectam diretamente o vírus ou suas partículas.
17. Western - Blot
Utiliza-se uma tira de nitrocelulose em que serão fixadas proteínas do HIV, adiciona o plasma do paciente, o resultado é fornecido por meio de leitura visual, radiografia ou por substrato cromogênico
Imunofluorecência indireta
Fixadas em laminas de microscópio, ás células infectadas são encubadas com o soro que se deseja testar. Depois são tratados com outro soro que contenha anticorpos específicos para imunoglobina humana (anti-Ig) conjugadas a um flucorama. A presença dos anticorpos é revelada por meio de um microscópio de fluorescência. Teste confirmatório.
18. Testes rápidos
Recomendado para populações que moram em locais de difícil acesso. Pode ser realizado na hora da consulta. Geralmente e baseado em técnicas de aglutinação em látex e hemaglutinação.
19. 2° Detecção de antígenos
Quantifica a concentração da proteína viral P24 presente no plasma ou no sobrenadante de cultura de tecido. Sua maior prevalência ocorre antes da soroconversão e em fases mais avançadas da doença.
20. 3° Cultura Viral
Cultura de células mononucleadas de sangue periférico para isolamento do HIV.
Cultura quantitativa de células.
Cultura quantitativa de plasma
21. 4° Amplificação do genoma do vírus
Análise da carga viral a partir da amplificação de ácidos nucléicos
Polimerase em cadeia - PCR
Amplificação de DNA em cadeia ramificada
Amplificação sequencial de ácidos nucléicos - NASBA.
22. Permitem o acompanhamento da resposta terapêutica antiretroviral, valores elevados de partículas virais detectadas por PCR ou NASBA. Parecem estar relacionados com um maior risco de progressão da doença independentemente das células TCD4+.
Os resultados devem ser interpretados da seguinte forma:
23. Carga viral abaixo de 10.000 cópias de RNA por ml: baixo risco de progressão ou de piora da doença.
Carga viral entre 10.000 e 100.000 cópias de RNA por ml: risco moderado de progressão ou de piora da doença.
Carga viral acima de 100.000 cópias de RNA por ml: alto risco de progressão ou de piora da doença
24. Tratamento
Existem duas classes de drogas liberadas para tratamento anti-HIV.
Inibidores da transcriptase reversa
Inibidores da protease
25. Inibidores da transcriptase reversa
São drogas que inibem a replicação do HIV bloqueando a ação da enzima transcriptase reversa que age convertendo o RNA viral em DNA:
29. Inibidores da protease
Estas drogas agem no último estágio da formação do HIV, impedindo a ação da enzima protease que é fundamental para a clivagem das cadeias protéicas produzidas pela célula infectada em proteínas virais estruturais e enzimas que formarão cada partícula do HIV:
l Indinavir cápsula 400 mg;
l Ritonavir cápsula 100mg;
l Saquinavir cápsula 200mg;
l Nelfinavir cápsula de 250 mg;
l Amprenavir cápsula de 150 mg
30. Terapia combinada é o tratamento antiretroviral com associação de duas ou mais drogas da mesma classe farmacológica (p ex. dois análogos nucleosídeos), ou de classes diferentes (p ex. dois análogos nucleosídeos e um inibidor de protease).
31. terapia antiretroviral é uma área complexa,
sujeita a constantes mudanças. As
recomendações deverão ser revistas
periodicamente, com o objetivo de
incorporar novos conhecimentos gerados
pelos ensaios clínicos.
32. Prognóstico
Existem alguns fatores que possuem relação direta ao prognóstico favorável do HIV são:
• Descoberta precoce do soro positividade; • Adesão ao tratamento com ARV; • Identificação precoce dos possíveis efeitos adversos causados pelos ARV; • Acompanhamento de rotina (consultas e realização de exames laboratoriais); • Manutenção de uma vida saudável (realização de exercícios físicos, absenteísmo ao álcool, fumo e drogas, fazer uma dieta balanceada).
33. Diagnósticos de Enfermagem (NANDA )
Distúrbios da identidade pessoal, caracterizado por incertezas quanto a meta e valores culturais e ideológicos, relacionado à baixa auto estima crônica, discriminação e preconceito percebido.
Desesperança, caracterizado por falta de iniciativa, relacionado por isolamento social.
Risco de sentimento de impotência, relacionado a dor, baixa autoestima situacional e doença.
34. Cuidados de Enfermagem
Transmitir confiança na capacidade do paciente para lidar com a situação.
Orientar os pais a fixar expectativas claras e a definir limites com os filhos.
Encorajar o paciente a identificar os pontos fortes.
36. Questões
Questão 1
Em que ano o Ministério da Saúde deu início a distribuição de antirretrovirais, cite dois exemplos antirretrovirais ?
Questão 2
Descreva a diferença entre o vírus HIV-1 e HIV-2.
Questão 3
De acordo com o que foi apresentado,
quais características são avaliadas para se fazer a
terapia combinada?