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História da AIDS
Dados: 17/11/2021 – CNN BRASIL
“Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
para Manejo da Infecção pelo HIV em
Adultos” (PCDT Adultos)
Objetivos
Oferecer recomendações atualizadas para prevenção
da transmissão, tratamento da infecção e melhoria
da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV
A infecção pelo HIV, cursa com um amplo espectro de
apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase
avançada da doença.
Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio
entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em
torno de dez anos.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) é causada
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Ele é mais
comumente transmitido durante a relação sexual sem uso de
preservativo e pela troca de fluidos corporais.
O contágio também pode acontecer durante a gravidez, no
parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, pela
amamentação e por compartilhamento de agulhas
contaminadas.
Causa
• HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência
humana. Causador da aids, ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo
de doenças. As células mais atingidas são os
linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula
que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se
multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros
para continuar a infecção.
• Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há
muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar
sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem
transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações
sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de
seringas contaminadas ou de mãe para filho durante
a gravidez e a amamentação, quando não tomam as
devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre
importante fazer o teste e se proteger em todas as
situações.
Infecção aguda pelo HIV
Ocorre nas primeiras duas semanas da infecção pelo HIV,
quando o vírus está sendo replicado intensivamente nos
tecidos linfoides.
Durante essa fase, tem-se CV-HIV (carga viral) elevada e níveis
decrescentes de linfócitos, em especial os LT-CD4+, uma vez
que estes são recrutados para a reprodução viral.
O indivíduo, nesse período, torna-se altamente infectante
Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas
pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares
aos de uma gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios
inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor de
garganta e dores nas articulações.
Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos
anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica.
Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com o
HIV pode não sentir mais nada por muito tempo.
O período, conhecido como janela imunológica, varia de 2 a 15
anos.
HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações
clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA).
Febre, cefaleia, astenia, adenopatia (aumento dos
gânglios), faringite, exantema e mialgia. A SRA pode cursar
com febre alta, sudorese. Podem ocorrer, ainda sintomas
digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso
e úlceras orais.
FASES DA INFECÇÃO PELO HIV
E OS SINTOMAS DE CADA UMA DELAS
Quando a pessoa é infectada pelo HIV, a quantidade de vírus
aumenta rapidamente. Após algumas semanas, muitas pessoas
infectadas tem os sintomas de uma infecção aguda. Alguns sintomas
dessa fase são:
▪ Febre
▪ Emagrecimento
▪ Dor de garganta
▪ Diarreia
▪ Cansaço
Primeira fase: infecção aguda pelo HIV
Cerca de nove semanas após pegar o HIV, as pessoas podem
passar por uma fase chamada de latência.
As células de defesa do corpo diminuem lentamente.
Nessa fase, a pessoa com HIV pode ficar sem sintomas por vários
anos.
Segunda fase: fase de latência
Se não fizer o tratamento, a pessoa com HIV pode evoluir para AIDS,
que é a síndrome da imunodeficiência adquirida.
A pessoa com AIDS fica com a defesa do corpo muito fraca e pode ter
alguns sintomas, como:
▪ Perda de peso acentuada;
▪ Doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, alguns tumores;
As doenças oportunistas são aquelas que aparecem por causa do
enfraquecimento do sistema imunológico devido a presença do HIV.
Terceira fase: Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (AIDS)
Apesar da existência de testes rápidos e de baixo custo para
detectar o HIV, o conhecimento sobre a carga viral ainda
apresenta algumas limitações, principalmente em contextos
pouco estruturados e áreas rurais.
A OMS estima que 75% das pessoas que vivem com o HIV estão
cientes de sua condição.
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO PELO HIV
Testes rápidos de HIV
Recomenda-se a oferta de testagem para
HIV e demais IST a todos os pacientes
sexualmente ativos, em especial após
exposição de risco.
Em nenhuma situação deverá haver
qualquer tipo de coerção para a
realização dos testes
Estabelecer uma relação de confiança e respeito entre esta e
a equipe multiprofissional do serviço de saúde.
O uso de uma linguagem acessível é fundamental para a
compreensão dos aspectos essenciais da infecção, da
avaliação clínico-laboratorial, da adesão e do tratamento.
Ao se estabelecer o diálogo, permite-se a compreensão e o
esclarecimento de eventuais dúvidas e abre-se caminho para
a superação das dificuldades.
ABORDAGEM INICIAL DO ADULTO INFECTADO PELO HIV
Acolhimento deve começar assim que a pessoa chegar ao
serviço de saúde. Essa prática visa garantir à pessoa que será
ouvida de forma respeitosa e profissional,
independentemente do motivo que a levou a buscar ajuda.
Conhecer e compreender as condições psicossociais, riscos e
vulnerabilidades que envolvem o contexto de vida
O cuidado contínuo em HIV
“Cascata de cuidado contínuo do HIV”
1) Diagnóstico oportuno.
2) Vinculação do indivíduo HIV positivo a um serviço de saúde.
3) Sua retenção no seguimento, por meio do acompanhamento e
realização de exames periódicos.
4) Início da tratamento retrovirais (TARV) e sua promoção para uma
boa adesão ao tratamento, a fim de alcançar os objetivos finais do
cuidado.
5) A supressão da carga viral e o alcance de uma qualidade de vida
comparável à das pessoas que não possuem o HIV.
A Atenção Básica é a porta de entrada preferencial
da rede SUS, sendo responsável por acolher os
portadores de HIV e promover a vinculação e
responsabilização pela atenção às suas
necessidades de saúde.
“Toda pessoa vivendo ou convivendo com HIV tem direito à
continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva, e
nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à
cidadania.”
SAÚDE REPRODUTIVA DAS
PESSOAS COM HIV
As abordagens objetivam a redução de condições de
vulnerabilidade e a adoção de práticas sexuais seguras, a
promoção dos direitos humanos, o uso correto e regular do
preservativo – tanto o masculino como o feminino – é
recomendado em todas as relações sexuais.
O que o paciente deverá saber
após a(s) primeira(s) consulta(s):
●Em termos gerais, como o vírus causa a doença;
● A diferença entre ser infectado pelo HIV e ter AIDS;
● A importância da contagem de LT-CD4+ e o exame de Carga
Viral;
● Como outros podem se infectar e como isso pode ser
evitado;
● Bom prognóstico: hoje, a grande maioria das PVHIV em
tratamento vivem uma vida normal;
● IST e hepatites virais devem ser evitadas, uma vez que
estas podem piorar o curso da infecção pelo HIV. Se houver
sintomas de IST, o paciente deve ser capaz de falar
abertamente sobre eles;
● Uma dieta equilibrada e exercício físico regular podem
ajudar a melhorar o prognóstico;
● Fumar aumenta o risco de inúmeras complicações para a
saúde;
Destaca-se a necessidade da adoção de medidas preventivas
e rastreamento adequado para a diminuição da incidência e
diagnóstico precoce oportunista
Infecção oportunista é uma infecção causada por micro-
organismos que se aproveitam da debilidade das defesas do
organismo para causar dano.
Infecções oportunistas ocorrem em pessoas com sistemas
imunológicos comprometidos, permitindo que tais
organismos causem uma infecção generalizada.
Adultos e adolescentes vivendo com HIV podem receber todas as
vacinas do calendário nacional, desde que não apresentem
deficiência imunológica importante.
A administração de vacinas com vírus vivos atenuados
(poliomielite oral, varicela, rubéola, febre amarela, sarampo e
caxumba) em pacientes com imunodeficiência está condicionada à
análise individual de risco-benefício e não deve ser realizada em
casos de imunodepressão grave.
IMUNIZAÇÃO
O TRATAMENTO
ANTIRRETROVIRAL
O início imediato da TARV está recomendado para todas as
PVHIV, independentemente do seu estágio clínico e/ou
imunológico.
Está indicada para toda gestante infectada pelo HIV,
independentemente de critérios clínicos e imunológicos, e não
deverá ser suspensa após o parto, independentemente do nível
de LT-CD4+.
O TRATAMENTO
ANTIRRETROVIRAL
• Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para
impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos
ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o
uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade
de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações
e infecções por doenças oportunistas.
• Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de
Saúde) o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento.
Segundo dados de dezembro de 2013, 353 mil pessoas recebem
regularmente os remédios para tratar a doença, sendo que o Ministério da
Saúde estima que cerca de 797 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil.
Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações
farmacêuticas.
• Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais
combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão
ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo,
necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do
organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis
dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja
aderir ao tratamento . Por isso, é fundamental manter o diálogo com os
profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e
nunca ficar com dúvidas.
• Apesar dos benefícios já comprovados dos medicamentos antirretrovirais,
o tratamento não é indicado a todas as pessoas que vivem com HIV. Os
remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida de quem segue o
tratamento corretamente. Mas podem causar alguns efeitos colaterais
que, em alguns casos, não compensam os ganhos com a terapia.
• Depois da indicação do médico e com a receita em mãos, o soropositivo
deve retirar os remédios em uma Unidade Dispensadora de
Medicamentos (UDM). Geralmente, essa distribuição é feita nos próprios
Serviços de Assistência Especializada (SAE), onde ocorrem as consultas. A
equipe de atendimento sabe informar a localização da UDM mais próxima.
Efeitos colaterais
• Usar continuamente antirretrovirais leva a efeitos colaterais graves. Sendo
os mais conhecidos: diarreia, distúrbios gastrintestinais (como vômitos e
náuseas), rash (manchas vermelhas de alergia na pele) e lipodistrofia.
• Dentre os que são mais citados, temos: diarreia, vômitos, náuseas,
manchas avermelhadas pelo corpo, agitação, insônia e sonhos vívidos.
Porém, existem pessoas que não apresentam sequer nenhum mal-estar.
Isto está diretamente ligado às características de cada um, de acordo com
estilo e modos de vida, mas não quer dizer que há algo errado com o
tratamento.
• O coquetel para HIV pode prejudicar o bom funcionamento do rim, fígado,
ossos, estômago e intestino, neuropsiquiátricas. Também, altera o
metabolismo, ocasionando a lipodistrofia (mudança na distribuição de
gordura pelo corpo), diabetes, e muitas outras patologias.
* Uso de preservativo durante as relações sexuais
* Utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de
luvas para manipular feridas e líquidos corporais
* Testar previamente sangue e hemoderivados para
transfusão.
* Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas)
devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir
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  • 12. Dados: 17/11/2021 – CNN BRASIL
  • 13.
  • 14. “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos” (PCDT Adultos)
  • 15. Objetivos Oferecer recomendações atualizadas para prevenção da transmissão, tratamento da infecção e melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV
  • 16. A infecção pelo HIV, cursa com um amplo espectro de apresentações clínicas, desde a fase aguda até a fase avançada da doença. Em indivíduos não tratados, estima-se que o tempo médio entre o contágio e o aparecimento da doença esteja em torno de dez anos.
  • 17. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Ele é mais comumente transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. O contágio também pode acontecer durante a gravidez, no parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, pela amamentação e por compartilhamento de agulhas contaminadas. Causa
  • 18. • HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
  • 19. • Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.
  • 20. Infecção aguda pelo HIV Ocorre nas primeiras duas semanas da infecção pelo HIV, quando o vírus está sendo replicado intensivamente nos tecidos linfoides. Durante essa fase, tem-se CV-HIV (carga viral) elevada e níveis decrescentes de linfócitos, em especial os LT-CD4+, uma vez que estes são recrutados para a reprodução viral. O indivíduo, nesse período, torna-se altamente infectante
  • 21. Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor de garganta e dores nas articulações. Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica. Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com o HIV pode não sentir mais nada por muito tempo. O período, conhecido como janela imunológica, varia de 2 a 15 anos.
  • 22. HIV é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado Síndrome Retroviral Aguda (SRA). Febre, cefaleia, astenia, adenopatia (aumento dos gânglios), faringite, exantema e mialgia. A SRA pode cursar com febre alta, sudorese. Podem ocorrer, ainda sintomas digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais.
  • 23. FASES DA INFECÇÃO PELO HIV E OS SINTOMAS DE CADA UMA DELAS Quando a pessoa é infectada pelo HIV, a quantidade de vírus aumenta rapidamente. Após algumas semanas, muitas pessoas infectadas tem os sintomas de uma infecção aguda. Alguns sintomas dessa fase são: ▪ Febre ▪ Emagrecimento ▪ Dor de garganta ▪ Diarreia ▪ Cansaço Primeira fase: infecção aguda pelo HIV
  • 24. Cerca de nove semanas após pegar o HIV, as pessoas podem passar por uma fase chamada de latência. As células de defesa do corpo diminuem lentamente. Nessa fase, a pessoa com HIV pode ficar sem sintomas por vários anos. Segunda fase: fase de latência
  • 25. Se não fizer o tratamento, a pessoa com HIV pode evoluir para AIDS, que é a síndrome da imunodeficiência adquirida. A pessoa com AIDS fica com a defesa do corpo muito fraca e pode ter alguns sintomas, como: ▪ Perda de peso acentuada; ▪ Doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, alguns tumores; As doenças oportunistas são aquelas que aparecem por causa do enfraquecimento do sistema imunológico devido a presença do HIV. Terceira fase: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
  • 26. Apesar da existência de testes rápidos e de baixo custo para detectar o HIV, o conhecimento sobre a carga viral ainda apresenta algumas limitações, principalmente em contextos pouco estruturados e áreas rurais. A OMS estima que 75% das pessoas que vivem com o HIV estão cientes de sua condição. DIAGNÓSTICO
  • 27. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO PELO HIV Testes rápidos de HIV Recomenda-se a oferta de testagem para HIV e demais IST a todos os pacientes sexualmente ativos, em especial após exposição de risco. Em nenhuma situação deverá haver qualquer tipo de coerção para a realização dos testes
  • 28. Estabelecer uma relação de confiança e respeito entre esta e a equipe multiprofissional do serviço de saúde. O uso de uma linguagem acessível é fundamental para a compreensão dos aspectos essenciais da infecção, da avaliação clínico-laboratorial, da adesão e do tratamento. Ao se estabelecer o diálogo, permite-se a compreensão e o esclarecimento de eventuais dúvidas e abre-se caminho para a superação das dificuldades. ABORDAGEM INICIAL DO ADULTO INFECTADO PELO HIV
  • 29. Acolhimento deve começar assim que a pessoa chegar ao serviço de saúde. Essa prática visa garantir à pessoa que será ouvida de forma respeitosa e profissional, independentemente do motivo que a levou a buscar ajuda. Conhecer e compreender as condições psicossociais, riscos e vulnerabilidades que envolvem o contexto de vida
  • 30. O cuidado contínuo em HIV “Cascata de cuidado contínuo do HIV” 1) Diagnóstico oportuno. 2) Vinculação do indivíduo HIV positivo a um serviço de saúde. 3) Sua retenção no seguimento, por meio do acompanhamento e realização de exames periódicos. 4) Início da tratamento retrovirais (TARV) e sua promoção para uma boa adesão ao tratamento, a fim de alcançar os objetivos finais do cuidado. 5) A supressão da carga viral e o alcance de uma qualidade de vida comparável à das pessoas que não possuem o HIV.
  • 31. A Atenção Básica é a porta de entrada preferencial da rede SUS, sendo responsável por acolher os portadores de HIV e promover a vinculação e responsabilização pela atenção às suas necessidades de saúde.
  • 32. “Toda pessoa vivendo ou convivendo com HIV tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva, e nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.” SAÚDE REPRODUTIVA DAS PESSOAS COM HIV As abordagens objetivam a redução de condições de vulnerabilidade e a adoção de práticas sexuais seguras, a promoção dos direitos humanos, o uso correto e regular do preservativo – tanto o masculino como o feminino – é recomendado em todas as relações sexuais.
  • 33. O que o paciente deverá saber após a(s) primeira(s) consulta(s): ●Em termos gerais, como o vírus causa a doença; ● A diferença entre ser infectado pelo HIV e ter AIDS; ● A importância da contagem de LT-CD4+ e o exame de Carga Viral; ● Como outros podem se infectar e como isso pode ser evitado; ● Bom prognóstico: hoje, a grande maioria das PVHIV em tratamento vivem uma vida normal;
  • 34. ● IST e hepatites virais devem ser evitadas, uma vez que estas podem piorar o curso da infecção pelo HIV. Se houver sintomas de IST, o paciente deve ser capaz de falar abertamente sobre eles; ● Uma dieta equilibrada e exercício físico regular podem ajudar a melhorar o prognóstico; ● Fumar aumenta o risco de inúmeras complicações para a saúde;
  • 35. Destaca-se a necessidade da adoção de medidas preventivas e rastreamento adequado para a diminuição da incidência e diagnóstico precoce oportunista Infecção oportunista é uma infecção causada por micro- organismos que se aproveitam da debilidade das defesas do organismo para causar dano. Infecções oportunistas ocorrem em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, permitindo que tais organismos causem uma infecção generalizada.
  • 36. Adultos e adolescentes vivendo com HIV podem receber todas as vacinas do calendário nacional, desde que não apresentem deficiência imunológica importante. A administração de vacinas com vírus vivos atenuados (poliomielite oral, varicela, rubéola, febre amarela, sarampo e caxumba) em pacientes com imunodeficiência está condicionada à análise individual de risco-benefício e não deve ser realizada em casos de imunodepressão grave. IMUNIZAÇÃO
  • 37. O TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL O início imediato da TARV está recomendado para todas as PVHIV, independentemente do seu estágio clínico e/ou imunológico. Está indicada para toda gestante infectada pelo HIV, independentemente de critérios clínicos e imunológicos, e não deverá ser suspensa após o parto, independentemente do nível de LT-CD4+.
  • 38. O TRATAMENTO ANTIRRETROVIRAL • Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas. • Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2013, 353 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença, sendo que o Ministério da Saúde estima que cerca de 797 mil pessoas vivam com HIV/Aids no Brasil. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas.
  • 39. • Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja aderir ao tratamento . Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas. • Apesar dos benefícios já comprovados dos medicamentos antirretrovirais, o tratamento não é indicado a todas as pessoas que vivem com HIV. Os remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida de quem segue o tratamento corretamente. Mas podem causar alguns efeitos colaterais que, em alguns casos, não compensam os ganhos com a terapia.
  • 40. • Depois da indicação do médico e com a receita em mãos, o soropositivo deve retirar os remédios em uma Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM). Geralmente, essa distribuição é feita nos próprios Serviços de Assistência Especializada (SAE), onde ocorrem as consultas. A equipe de atendimento sabe informar a localização da UDM mais próxima.
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  • 43. Efeitos colaterais • Usar continuamente antirretrovirais leva a efeitos colaterais graves. Sendo os mais conhecidos: diarreia, distúrbios gastrintestinais (como vômitos e náuseas), rash (manchas vermelhas de alergia na pele) e lipodistrofia. • Dentre os que são mais citados, temos: diarreia, vômitos, náuseas, manchas avermelhadas pelo corpo, agitação, insônia e sonhos vívidos. Porém, existem pessoas que não apresentam sequer nenhum mal-estar. Isto está diretamente ligado às características de cada um, de acordo com estilo e modos de vida, mas não quer dizer que há algo errado com o tratamento. • O coquetel para HIV pode prejudicar o bom funcionamento do rim, fígado, ossos, estômago e intestino, neuropsiquiátricas. Também, altera o metabolismo, ocasionando a lipodistrofia (mudança na distribuição de gordura pelo corpo), diabetes, e muitas outras patologias.
  • 44. * Uso de preservativo durante as relações sexuais * Utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais * Testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. * Além disso, as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos. Prevenção
  • 46.
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  • 49. PEP – Profilaxia Pós-Exposição ao HIV