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INTRODUÇÃO 
A cidade de York é muito antiga e os registros maçônicos indicam que a mesma foi 
edificada pelas "Sociedades dos Construtores” que acompanhavam as legiões 
romanas. 
A lenda de York faz parte das Constituições de Anderson de 1723 e 1738. Segundo 
ela, o Rei Athelstan nomeou o seu filho, o Príncipe Edwin como Chefe ou Grão 
Mestre da Confraria de York. 
Buscando reconstruir e reparar as destruições causadas pelos incêndios, convocou 
todas as Lojas do seu reino para uma Assembleia Geral. 
Assim, no ano de 926 D.C. as Lojas redigiram, votaram e aprovaram uma nova 
Constituição (Carta de York) como Lei única para governar a Confraria. Esta "Carta" 
serviria de base para todas as demais Constituições e Leis posteriormente 
formuladas.
A cidade de York, por ser na época o maior reduto de organizações operativas de 
ofício ficou sendo conhecida como a "capital" das corporações maçônicas da 
Inglaterra daí resultando o título "Rito de York". 
Este Rito exige a crença em Deus e na imortalidade da alma. Em seus trabalhos há 
sempre um momento reservado para uma oração ao Altíssimo. 
RITO E RITUAL 
Rito (Ritus) é um sistema de organização, método, diretriz, regra, orientação. 
Ritual (Ritualis) é o modo como o rito será executado ou então vivenciado. 
Corresponde a um conjunto de práticas consagradas pelo uso e normas que devem 
ser observadas de modo invariável. 
Ritualística (Ritualis + ística) designa tudo o que se relaciona com o ritual. 
RITO DE YORK 
Um breve estudo sobre os primórdios e sua evolução na Maçonaria Americana. 
OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA ESPECULATIVA 
Pesquisas realizadas por estudiosos maçônicos estimam que a maçonaria em sua 
forma Especulativa tenha surgido na Inglaterra por volta do século XVII. 
Falar sobre os primórdios da Maçonaria especulativa certamente significa falarmos 
sobre a Maçonaria de York. 
Ao longo dos séculos XIV a XVI, eram comuns as sociedades de construtores. Estes 
agrupamentos promoviam reuniões nos avarandados existentes junto às 
construções. Ali eram realizadas cerimônias bem simples onde os ensinamentos 
eram transmitidos de "boca a ouvido". Cada agrupamento tinha características
próprias e se autogovernavam. Como nestes locais eram também vendidos os 
suprimentos com o tempo estes agrupamentos passaram a se chamar de Lojas. 
A partir de 16.10.1600 as Sociedades de Construtores também conhecidas como 
Grêmio dos Pedreiros de Ofício, passaram a aceitar intelectuais, nobres, homens 
que nada tinham a ver com a arte de construir. À medida que o número destes 
"aceitos" crescia o local das reuniões deixou de ser o desconfortável canteiro de 
obras e os encontros começaram a ocorrer nas tavernas, estalagens onde se podia 
comer, beber e conversar. 
Um grande incêndio ocorreu em Londres no dia 2 de setembro de 1666. Ele destruiu 
oitenta e seis igrejas e milhares de casas (13.000 a 40.000, segundo vários 
pesquisadores). 
Foi chamado, para proceder à reconstrução da parte da cidade, o arquiteto 
Cristopher Wren, com a colaboração de toda a Confraternidade de maçons, o que 
lhe valeu, em 1668, a nomeação de arquiteto do rei e da cidade de Londres. Sua 
obra prima foi a igreja de São Paulo. Em seu pátio foi fundada a Loja em que foi 
iniciado Théophile Désaguliers, responsável pela reunião das quatro Lojas criadoras 
da Grande Loja de Londres no dia 24 de junho de 1717. Estas foram reunidas na 
Taverna Goose and Gridiron, situada na Praça da Catedral e, segundo palavras de 
Anderson, "... acharam por bem se unirem sob um Grão-Mestrado como um centro 
de união e de harmonia". 
Até 1717 existiam apenas dois Graus: Entered Aprentice (Aprendiz Admitido) e 
Fellow of the Craft (Companheiro de Ofício). 
Em 1719 Jean Théophile Désauguiliers assumiu o Grão-Mestrado. Por influência de 
seus colegas humanistas da Royal Society resolveu promover um estudo das Old 
Charges e determinou mudanças nos procedimentos ritualísticos tornando as 
cerimônias mais atraentes a um maior número de membros. 
A passagem da Maçonaria Operativa para a Especulativa não estava sendo muito 
tranquila, pois a tradição oral fora rompida e ocorreram distorções que repercutiram 
nos procedimentos ritualísticos.
Payne reassumiu o Grão Mestrado em 1721 e determinou a adoção de um 
Regulamento. Confiou-se a redação das Constituições a Anderson, pastor. O Livro 
das Constituições publicado em 1723 era decididamente de formatação cristã. 
Por volta de 1725 foi concebido e introduzido o terceiro grau criando-se o Ritual do 
Templo do Rei Salomão (o Templo já era mencionado nas Old Charges) e 
"perdendo-se" a Palavra. Neste Terceiro Grau foram levantados os véus que cobria 
os mistérios da iniciação. 
Por ocasião da reedição das Constituições de Anderson em 1738 houve 
modificações dando por assim dizer uma visão muito mais ecumênica. Passaram a 
aceitar maçons de várias religiões. 
As modificações propugnadas pelos integrantes desta Grande Loja de Londres 
propiciaram a existência de uma estrutura central de coordenação, alterações nos 
sinais, toques, nas palavras e na disposição física dos componentes dos Templos. 
Igualmente apregoavam o abandono de qualquer conexão com os "operativos" e a 
descristianização dos Rituais. 
Os conflitos na Inglaterra começaram a surgir com a recusa que os Maçons de York 
e os Irlandeses (que haviam imigrado para a Inglaterra), receberam ao seu pedido 
de filiação nesta Primeira Grande Loja (de Londres). 
Tal fato, como era de se esperar provocou grande descontentamento entre estes 
Maçons. 
Resolveram então criar, a sua própria Grande Loja em 1751, agora no Condado de 
York, a Grande Loja dos Antigos ou Grande Loja de York. O seu Grande Secretário 
Laurence Dermott (1720-1791), publicou o livro "Ahiman Rezon" (Ajuda a um Irmão) 
no qual afirmava que a criação da Grande Loja de Londres rompera pontos cruciais 
da tradição maçônica. 
Neste livro ele compilou a Constituição dos Antigos, organizou igualmente modelos 
de estatutos para as oficinas, chamou os afiliados da Grande Loja de Londres de 
Loja de "Modernos", pejorativamente por terem alterado os rituais e por não 
praticarem a verdadeira Maçonaria de York por causa da tradição implícita nas 
Antigas Obrigações (Old Charges).
Os "Antigos" receberam o apoio da Grande Loja da Irlanda (formada em 1724/25) e 
da Grande Loja Escocesa (formada em 1736), as quais assumiram igualmente uma 
postura contrária às modificações preconizadas pela Grande Loja de Londres. 
Com muitas desavenças, as duas Grandes Lojas Inglesas (Londres e York) foram 
convivendo até que nos primórdios de 1800, se aperceberam que esta situação 
incômoda tinha que ser solucionada. 
Assim criou-se uma "Loja de Reconciliação" das duas Grandes Lojas, que 
representadas por uma comissão de notáveis baseando-se no Rito dos Antigos 
reescreveu, cortou, emendou e criou um novo ritual, aceitável para ambos os lados, 
prevalecendo muito mais a pratica dos Antigos. 
O conflito se extinguiu em 27 de dezembro de 1813 com a assinatura de um "Act of 
Union" pelo Duque de Kent (Antigos) e o Duque Sussex (Modernos) no qual ocorria 
a fusão das duas Grandes Lojas e consequente criação da "Grande Loja Unida da 
Inglaterra" cujo procedimento maçônico passa a denominar-se Emulation Rite (Rito 
Emulação). Portanto, por força deste Act a denominação Rito de York deixa de 
existir, pelo menos formalmente. A nova denominação foi adotada para que não 
ficasse caracterizado que a Grande Loja de Londres submeteu-se a Grande Loja de 
York cujo rito, até a época da união, denominava-se "Rito de York". 
Assim a paz espiritual resultante da união, voltou a reinar e fez com que fosse 
aperfeiçoado o Ritual de Emulação, onde Peter W. Gilkes (1765-1833) teve papel 
importante. O princípio fundamental do Rito é que ninguém tem o direito de modificar 
o Ritual, seja em relação ao texto ou ao uso. 
A Emulation Lodge Of Improvement (Loja Emulação de Melhoramento) mais 
prestigiosa hoje do que nunca, zela pela estrita observância deste Rito, sendo, além 
disso, uma espécie de escola onde preceptores explicam e efetuam o treinamento e 
detalhadamente do ritual. 
RITO DE YORK: SUA INSERÇÃO E EVOLUÇÃO NAS COLÔNIAS NORTE 
AMERICANAS
A maçonaria foi introduzida na América pelos imigrantes colonizadores. 
Registros indicam que os primeiros imigrantes francos-maçons chegaram em 1682, 
na então colônia inglesa. 
À medida que iam se instalando nos novos territórios agrupavam-se formando as 
primeiras Lojas. Organizavam-se segundo as “Antigas Tradições” (Old Charges), 
não possuíam Dispensas (UD) ou Cartas Constitutivas (Charter) de qualquer 
natureza. 
As Lojas militares tiveram um papel significativo na implantação e desenvolvimento 
da futura maçonaria norte-americana. 
A primeira Loja Militar norte-americana foi a St. John’s Lodge fundada em 24 de 
julho de 1775 com o aval dos “Modernos”. 
A mais conhecida Loja Militar fundada com o aval dos “Antigos” em 15 de fevereiro 
de 1776 foi a American Union Lodge nº 1 de Connecticut. 
As Lojas Militares Eram verdadeiras “Lojas móveis” constituídas por integrantes dos 
regimentos militares britânicos em sua grande maioria. Ao se deslocarem levavam 
junto os ornamentos e paramentos maçônicos. Sua existência propiciava um clima 
de entendimento nos diversos escalões, unindo oficiais e praças. 
A atividade maçônica expandiu-se rapidamente. Criaram-se várias Grandes Lojas 
Provinciais. 
As novas Lojas recebiam suas Cartas Constitutivas de uma das quatro obediências: 
Grande Loja da Irlanda, da Escócia, dos “Antigos” e dos “Modernos”, 
A história antiga da Maçonaria nas colônias que se tornaram os Estados Unidos da 
América do Norte inegavelmente está relacionada com a de Nova York, 
Massachusetts e Pensilvânia. 
Benjamin Franklin em 1734 publicou a primeira edição americana do Livro das 
Constituições de Anderson. 
A atividade maçônica expandiu-se rapidamente.
A Franco-maçonaria americana começou a buscar a sua autonomia bem antes do 
Ato de União (Act of Union), firmado pelas Grandes Lojas Inglesas. 
Os conflitos que ocorriam na Inglaterra entre os "Antigos" e os "Modernos" teve suas 
repercussões nas suas colônias e de modo especial na América. 
A luta pela criação do Estado americano independente, também pode ser apontada 
como fator para o desenvolvimento peculiar da maçonaria naquele País. 
Os "Modernos" e especialmente os seus dirigentes, eram partidários do regime 
inglês. Já os "Antigos", ligados aos colonos, eram considerados os impulsores da 
Independência. Nas Lojas dos Antigos foi sonhada e se concretizou a ideia da União 
Americana. 
Registros confirmam que em oito de março de 1777, em plena Guerra da 
Independência, a Grande Loja Provincial, localizada em Massachussetts, desligou-se 
da Grande Loja dos Antigos. Motivadas por este exemplo, as demais colônias, na 
sequência, constituíram em cada uma delas a sua Grande Loja. 
Os Estados Unidos deixaram de ser colônia após sangrenta revolução liderada pelo 
Irmão George Washington e seus companheiros. 
53 dos 56 signatários da declaração de Independência em quatro de julho de 1776 
eram maçons. 
Washington havia sido iniciado em 1752 e sempre teve ativa participação na 
maçonaria. 
George Washington em 1789 foi eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos e 
seu juramento foi feito sobre a Bíblia da Loja de St. Johns Grand Lodge de Boston. 
Esta Loja foi a primeira Grande Loja norte-americana criada em 1733 com carta 
constitutiva emitida pela Grande Loja dos “Modernos” que lhe outorgaram jurisdição 
sobre a América do Norte, Canadá e Antilhas. 
George Washington em 1793 ao colocar a pedra fundamental do Capitólio portava 
as insígnias de Venerável Mestre de sua Loja.
Com todas estas vertentes influenciando, a Maçonaria americana foi adquirindo 
traços muito peculiares, rumo próprio. 
Por ocasião da assinatura do Act of Union entre as Grandes Lojas dos Modernos e 
dos Antigos criando a Grande Loja Unida da Inglaterra em vinte e sete de dezembro 
de 1813, os maçons americanos já praticavam um sistema maçônico particular, 
baseando-se nos seus fundamentos, em procedimentos herdados da antiga 
maçonaria de York. 
Ao serem criados os Estados Unidos, as Grandes Lojas Provinciais britânicas 
tornaram-se Grandes Lojas Estaduais americanas. 
Começa a brilhar então o mais famoso ritualista americano: Thomas Smith Webb 
(1771-1819). Contou com a colaboração de John Hanmer, maçom inglês e de seu 
seguidor Jeremy Cross (fundador da Maçonaria Críptica), em princípios de 1800. 
Thomas S. Webb inspirando-se nas conferências realizadas por William Preston 
(Illustrations of Masonry) organizou e publicou "The Freemasons Monitor" obra na 
qual simplificava e tornava mais práticas as cerimônias nas Lojas maçônicas 
americanas. 
Pode-se afirmar que o trabalho de Webb, o reorganizador dos rituais americanos, é 
um Rito Inglês Retificado, a partir dos praticados pelos “Antigos”. Podemos inclusive 
afirmar que é o Rito de Emulação ligeiramente modificado. 
Como curiosidade e para afirmar o caráter cristão do trabalho de Webb em seu 
monitor, ele depois da Constituição dos Knight Templars apresenta as "regras para a 
orientação dos maçons cristãos" (Rules for the Guidance of Cristian Freemasons). 
A aceitação deste Ritual foi muito grande entre os maçons americanos e hoje, 
mesmo havendo pequenas diferenças, diz-se que as Lojas Simbólicas praticam seus 
rituais à moda Webb (Craft Degrees). 
As Lojas simbólicas nos Estados Unidos são chamadas de Lojas Azuis e 
relacionam-se com a Grande Loja de seu Estado.
Estrutura do Rito de York 
A MAÇONARIA DE YORK NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 
Autores consagrados costumam dividir a Maçonaria na América do Norte em três 
grandes agrupamentos. Dentro destes grupos, segundo o "Educational Bureau 
General Grand Chapter", o Rito de York americano está dividido em quatro partes: 
I - Maçonaria Instrumental: constituída pelos graus simbólicos de Aprendiz, 
Companheiro e Mestre e que são conferidos segundo o Rito Antigo York (“Blue 
Lodges”). Cada Estado possui a sua Grande Loja Simbólica. 
Primeira Parte – Lojas Azuis 
Loja Simbólica
As Lojas Simbólicas, também chamadas de "Lojas Azuis" (Blue Lodges) são os 
Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom. Esses formam a base de 
ingresso na Maçonaria. 
1 – Aprendiz Admitido (Entered Apprentice) 
2 – Companheiro de Ofício (Fellowcraft) 
3 – Mestre Maçom (Master Mason) 
II - Maçonaria Científica: devemos considerar o Rito York e o Rito Escocês Antigo e 
Aceito. 
O Rito York é constituído pelo Real Arco e Graus Crípticos. Suas corporações são 
dirigidas em cada Estado por Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco e por 
Grandes Conselhos de Maçons Crípticos. 
Há dois Supremos Grandes Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito, únicos para 
toda a Nação. Um com jurisdição para os Estados do Norte e outro para os do Sul. 
Os Supremos Conselhos legislam do grau 4º ao 32º e não se envolvem em assuntos 
do Simbolismo. 
Segunda Parte – Capítulos do Real Arco 
Capítulo do Real Arco 
Os Graus Capitulares, conhecidos como Maçonaria do Real Arco. Os Capítulos 
conferem 4 graus: Mestre de Marca, Past Master (virtual), Mui Excelente Mestre e 
Maçom do Real Arco; 
4 – Mestre da Marca (Mark Master)
5 – Mestre Passado (Paster Master) 
6 – Mui Excelente Mestre (Most Excellent Master) 
7 – Maçom do Real Arco (Royal Arch Mason) 
Terceira Parte – Conselho de Mestres Reais e Escolhidos (Maçonaria Críptica ou 
secreta) 
Conselho Críptico 
O Conselho Críptico ou Conselho de Mestres Reais e Eleitos conferem os graus de 
Mestre Real, Mestre Eleito e Super Excelente Mestre; 
8 – Mestre Real (Royal Master) 
9 – Mestre Escolhido (Select Master) 
10 – Excelente Mestre (Super Excellent Master) 
III - Maçonaria Filosófica: constituída pelos Cavaleiros Templários formando as 
Comendas, Nas Comendas são conferidas as Ordens da Cruz Vermelha, Cruz de 
Malta e do Templo. Embora conferidas como Ordens na realidade sejam 
efetivamente Graus da Maçonaria Cavaleiresca. 
Quarta Parte – Conselho dos Cavaleiros Templários
Comanderia Templária 
Comanderia Templária, ou Ordem dos Cavaleiros Templários. A Comanderia 
confere Ordens, ao invés dos usuais graus e essas Ordens são: Ordem da Cruz 
Vermelha, Ordem de Malta e Ordem do Templo. 
11– Ordem da Cruz Vermelha (Order of Red Cross) 
12– Ordem de Malta (Order of Malta) 
13– Ordem do Templo (Order of the Temple)
A Grande Loja Unida da Inglaterra confere apenas os denominados Graus 
Simbólicos, ou seja, Aprendiz ("Apprentice"), Companheiro ("Fellow Craft") e Mestre 
Maçom ("Master Mason"). Existem também os Capítulos ("Chapters") do Sagrado 
Real Arco ("Holy Royal Arch"). Este não se trata de um quarto Grau, mas, sim, de 
uma extensão do Grau de Mestre. 
Na vertente francesa (REAA), o Grau de Mestre não se completa dentro dos 
denominados Graus Simbólicos, pois há uma então ignorada palavra perdida, que 
só é descoberta em um dos denominados Graus Filosóficos. O sistema inglês é 
diferente. Quando os Mestres recebem a extensão caracterizadora do "Sagrado 
Real Arco" (no respectivo Capítulo), transmites-lhes a almejada palavra. Essa 
transmissão faz com que fique completo o Terceiro Grau ("Third Degree"). 
Atualmente, há 157 Grandes Lojas no mundo, das quais a Grande Loja Unida da 
Inglaterra reconhece 107. As 50 Grandes Lojas não reconhecidas, não são 
consideradas espúrias ou irregulares - simplesmente, não são reconhecidas.
Há, aproximadamente, 50 mil lojas em jurisdições reconhecidas pela Grande Loja 
Unida da Inglaterra. 
A Inglaterra com cerca de 48 milhões de habitantes e perto de 700 mil maçons, é a 
maior jurisdição, com 8.578 Lojas. 
Na Capital - LONDRES -, com 7 milhões de habitantes na área metropolitana, 
existem cerca de 1.648 lojas maçônicas, com 150 mil maçons, aproximadamente. 
Os EUA possuem 50 Grandes Lojas, com aproximadamente, 15 mil Lojas 
Maçônicas e 4 milhões de Maçons. 
Com 50 jurisdições os Estados Unidos contam com cerca de metade de todas as 
Grandes Lojas reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, Irlanda e 
Escócia. 
Dos 4 milhões de maçons dos Estados Unidos, 3 milhões são do Rito de York, ou 
seja 75%. Entretanto, é oportuno frisar que o Rito de York praticado nos Estados 
Unidos difere do praticado na Inglaterra. 
Curiosidades: 
Origem do REAA. A resposta mais prudente seria: “Depende!” Pois, nesse caso, 
tudo depende do que você considera por “origem”. Se você responder que a origem 
do REAA é escocesa, você não estará de todo errado. A base do Rito é tida como 
levada pelos Stuarts e sua corte, quando exilados na França. Todos eram de 
famílias escocesas. Já se você responder que a origem do REAA é francesa, isso 
não será um equívoco. O rito só criou forma na França, onde foi batizado como “Rito 
de Heredom”, possuindo 25 graus, e a partir de onde foi difundido. Por último, se 
você responder que a origem do REAA é americana, não terá como desmenti-lo. Foi 
nos EUA que surgiu o termo “Rito Escocês Antigo e Aceito” para denominar o 
sistema composto pelos 25 graus do Heredom e mais os 08 graus lá criados, 
formando o sistema de 33 graus como é praticado hoje. Nos EUA nasceu o 1º 
Supremo Conselho do REAA no mundo, em 1801.

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  • 1. INTRODUÇÃO A cidade de York é muito antiga e os registros maçônicos indicam que a mesma foi edificada pelas "Sociedades dos Construtores” que acompanhavam as legiões romanas. A lenda de York faz parte das Constituições de Anderson de 1723 e 1738. Segundo ela, o Rei Athelstan nomeou o seu filho, o Príncipe Edwin como Chefe ou Grão Mestre da Confraria de York. Buscando reconstruir e reparar as destruições causadas pelos incêndios, convocou todas as Lojas do seu reino para uma Assembleia Geral. Assim, no ano de 926 D.C. as Lojas redigiram, votaram e aprovaram uma nova Constituição (Carta de York) como Lei única para governar a Confraria. Esta "Carta" serviria de base para todas as demais Constituições e Leis posteriormente formuladas.
  • 2. A cidade de York, por ser na época o maior reduto de organizações operativas de ofício ficou sendo conhecida como a "capital" das corporações maçônicas da Inglaterra daí resultando o título "Rito de York". Este Rito exige a crença em Deus e na imortalidade da alma. Em seus trabalhos há sempre um momento reservado para uma oração ao Altíssimo. RITO E RITUAL Rito (Ritus) é um sistema de organização, método, diretriz, regra, orientação. Ritual (Ritualis) é o modo como o rito será executado ou então vivenciado. Corresponde a um conjunto de práticas consagradas pelo uso e normas que devem ser observadas de modo invariável. Ritualística (Ritualis + ística) designa tudo o que se relaciona com o ritual. RITO DE YORK Um breve estudo sobre os primórdios e sua evolução na Maçonaria Americana. OS PRIMÓRDIOS DA MAÇONARIA ESPECULATIVA Pesquisas realizadas por estudiosos maçônicos estimam que a maçonaria em sua forma Especulativa tenha surgido na Inglaterra por volta do século XVII. Falar sobre os primórdios da Maçonaria especulativa certamente significa falarmos sobre a Maçonaria de York. Ao longo dos séculos XIV a XVI, eram comuns as sociedades de construtores. Estes agrupamentos promoviam reuniões nos avarandados existentes junto às construções. Ali eram realizadas cerimônias bem simples onde os ensinamentos eram transmitidos de "boca a ouvido". Cada agrupamento tinha características
  • 3. próprias e se autogovernavam. Como nestes locais eram também vendidos os suprimentos com o tempo estes agrupamentos passaram a se chamar de Lojas. A partir de 16.10.1600 as Sociedades de Construtores também conhecidas como Grêmio dos Pedreiros de Ofício, passaram a aceitar intelectuais, nobres, homens que nada tinham a ver com a arte de construir. À medida que o número destes "aceitos" crescia o local das reuniões deixou de ser o desconfortável canteiro de obras e os encontros começaram a ocorrer nas tavernas, estalagens onde se podia comer, beber e conversar. Um grande incêndio ocorreu em Londres no dia 2 de setembro de 1666. Ele destruiu oitenta e seis igrejas e milhares de casas (13.000 a 40.000, segundo vários pesquisadores). Foi chamado, para proceder à reconstrução da parte da cidade, o arquiteto Cristopher Wren, com a colaboração de toda a Confraternidade de maçons, o que lhe valeu, em 1668, a nomeação de arquiteto do rei e da cidade de Londres. Sua obra prima foi a igreja de São Paulo. Em seu pátio foi fundada a Loja em que foi iniciado Théophile Désaguliers, responsável pela reunião das quatro Lojas criadoras da Grande Loja de Londres no dia 24 de junho de 1717. Estas foram reunidas na Taverna Goose and Gridiron, situada na Praça da Catedral e, segundo palavras de Anderson, "... acharam por bem se unirem sob um Grão-Mestrado como um centro de união e de harmonia". Até 1717 existiam apenas dois Graus: Entered Aprentice (Aprendiz Admitido) e Fellow of the Craft (Companheiro de Ofício). Em 1719 Jean Théophile Désauguiliers assumiu o Grão-Mestrado. Por influência de seus colegas humanistas da Royal Society resolveu promover um estudo das Old Charges e determinou mudanças nos procedimentos ritualísticos tornando as cerimônias mais atraentes a um maior número de membros. A passagem da Maçonaria Operativa para a Especulativa não estava sendo muito tranquila, pois a tradição oral fora rompida e ocorreram distorções que repercutiram nos procedimentos ritualísticos.
  • 4. Payne reassumiu o Grão Mestrado em 1721 e determinou a adoção de um Regulamento. Confiou-se a redação das Constituições a Anderson, pastor. O Livro das Constituições publicado em 1723 era decididamente de formatação cristã. Por volta de 1725 foi concebido e introduzido o terceiro grau criando-se o Ritual do Templo do Rei Salomão (o Templo já era mencionado nas Old Charges) e "perdendo-se" a Palavra. Neste Terceiro Grau foram levantados os véus que cobria os mistérios da iniciação. Por ocasião da reedição das Constituições de Anderson em 1738 houve modificações dando por assim dizer uma visão muito mais ecumênica. Passaram a aceitar maçons de várias religiões. As modificações propugnadas pelos integrantes desta Grande Loja de Londres propiciaram a existência de uma estrutura central de coordenação, alterações nos sinais, toques, nas palavras e na disposição física dos componentes dos Templos. Igualmente apregoavam o abandono de qualquer conexão com os "operativos" e a descristianização dos Rituais. Os conflitos na Inglaterra começaram a surgir com a recusa que os Maçons de York e os Irlandeses (que haviam imigrado para a Inglaterra), receberam ao seu pedido de filiação nesta Primeira Grande Loja (de Londres). Tal fato, como era de se esperar provocou grande descontentamento entre estes Maçons. Resolveram então criar, a sua própria Grande Loja em 1751, agora no Condado de York, a Grande Loja dos Antigos ou Grande Loja de York. O seu Grande Secretário Laurence Dermott (1720-1791), publicou o livro "Ahiman Rezon" (Ajuda a um Irmão) no qual afirmava que a criação da Grande Loja de Londres rompera pontos cruciais da tradição maçônica. Neste livro ele compilou a Constituição dos Antigos, organizou igualmente modelos de estatutos para as oficinas, chamou os afiliados da Grande Loja de Londres de Loja de "Modernos", pejorativamente por terem alterado os rituais e por não praticarem a verdadeira Maçonaria de York por causa da tradição implícita nas Antigas Obrigações (Old Charges).
  • 5. Os "Antigos" receberam o apoio da Grande Loja da Irlanda (formada em 1724/25) e da Grande Loja Escocesa (formada em 1736), as quais assumiram igualmente uma postura contrária às modificações preconizadas pela Grande Loja de Londres. Com muitas desavenças, as duas Grandes Lojas Inglesas (Londres e York) foram convivendo até que nos primórdios de 1800, se aperceberam que esta situação incômoda tinha que ser solucionada. Assim criou-se uma "Loja de Reconciliação" das duas Grandes Lojas, que representadas por uma comissão de notáveis baseando-se no Rito dos Antigos reescreveu, cortou, emendou e criou um novo ritual, aceitável para ambos os lados, prevalecendo muito mais a pratica dos Antigos. O conflito se extinguiu em 27 de dezembro de 1813 com a assinatura de um "Act of Union" pelo Duque de Kent (Antigos) e o Duque Sussex (Modernos) no qual ocorria a fusão das duas Grandes Lojas e consequente criação da "Grande Loja Unida da Inglaterra" cujo procedimento maçônico passa a denominar-se Emulation Rite (Rito Emulação). Portanto, por força deste Act a denominação Rito de York deixa de existir, pelo menos formalmente. A nova denominação foi adotada para que não ficasse caracterizado que a Grande Loja de Londres submeteu-se a Grande Loja de York cujo rito, até a época da união, denominava-se "Rito de York". Assim a paz espiritual resultante da união, voltou a reinar e fez com que fosse aperfeiçoado o Ritual de Emulação, onde Peter W. Gilkes (1765-1833) teve papel importante. O princípio fundamental do Rito é que ninguém tem o direito de modificar o Ritual, seja em relação ao texto ou ao uso. A Emulation Lodge Of Improvement (Loja Emulação de Melhoramento) mais prestigiosa hoje do que nunca, zela pela estrita observância deste Rito, sendo, além disso, uma espécie de escola onde preceptores explicam e efetuam o treinamento e detalhadamente do ritual. RITO DE YORK: SUA INSERÇÃO E EVOLUÇÃO NAS COLÔNIAS NORTE AMERICANAS
  • 6. A maçonaria foi introduzida na América pelos imigrantes colonizadores. Registros indicam que os primeiros imigrantes francos-maçons chegaram em 1682, na então colônia inglesa. À medida que iam se instalando nos novos territórios agrupavam-se formando as primeiras Lojas. Organizavam-se segundo as “Antigas Tradições” (Old Charges), não possuíam Dispensas (UD) ou Cartas Constitutivas (Charter) de qualquer natureza. As Lojas militares tiveram um papel significativo na implantação e desenvolvimento da futura maçonaria norte-americana. A primeira Loja Militar norte-americana foi a St. John’s Lodge fundada em 24 de julho de 1775 com o aval dos “Modernos”. A mais conhecida Loja Militar fundada com o aval dos “Antigos” em 15 de fevereiro de 1776 foi a American Union Lodge nº 1 de Connecticut. As Lojas Militares Eram verdadeiras “Lojas móveis” constituídas por integrantes dos regimentos militares britânicos em sua grande maioria. Ao se deslocarem levavam junto os ornamentos e paramentos maçônicos. Sua existência propiciava um clima de entendimento nos diversos escalões, unindo oficiais e praças. A atividade maçônica expandiu-se rapidamente. Criaram-se várias Grandes Lojas Provinciais. As novas Lojas recebiam suas Cartas Constitutivas de uma das quatro obediências: Grande Loja da Irlanda, da Escócia, dos “Antigos” e dos “Modernos”, A história antiga da Maçonaria nas colônias que se tornaram os Estados Unidos da América do Norte inegavelmente está relacionada com a de Nova York, Massachusetts e Pensilvânia. Benjamin Franklin em 1734 publicou a primeira edição americana do Livro das Constituições de Anderson. A atividade maçônica expandiu-se rapidamente.
  • 7. A Franco-maçonaria americana começou a buscar a sua autonomia bem antes do Ato de União (Act of Union), firmado pelas Grandes Lojas Inglesas. Os conflitos que ocorriam na Inglaterra entre os "Antigos" e os "Modernos" teve suas repercussões nas suas colônias e de modo especial na América. A luta pela criação do Estado americano independente, também pode ser apontada como fator para o desenvolvimento peculiar da maçonaria naquele País. Os "Modernos" e especialmente os seus dirigentes, eram partidários do regime inglês. Já os "Antigos", ligados aos colonos, eram considerados os impulsores da Independência. Nas Lojas dos Antigos foi sonhada e se concretizou a ideia da União Americana. Registros confirmam que em oito de março de 1777, em plena Guerra da Independência, a Grande Loja Provincial, localizada em Massachussetts, desligou-se da Grande Loja dos Antigos. Motivadas por este exemplo, as demais colônias, na sequência, constituíram em cada uma delas a sua Grande Loja. Os Estados Unidos deixaram de ser colônia após sangrenta revolução liderada pelo Irmão George Washington e seus companheiros. 53 dos 56 signatários da declaração de Independência em quatro de julho de 1776 eram maçons. Washington havia sido iniciado em 1752 e sempre teve ativa participação na maçonaria. George Washington em 1789 foi eleito o primeiro presidente dos Estados Unidos e seu juramento foi feito sobre a Bíblia da Loja de St. Johns Grand Lodge de Boston. Esta Loja foi a primeira Grande Loja norte-americana criada em 1733 com carta constitutiva emitida pela Grande Loja dos “Modernos” que lhe outorgaram jurisdição sobre a América do Norte, Canadá e Antilhas. George Washington em 1793 ao colocar a pedra fundamental do Capitólio portava as insígnias de Venerável Mestre de sua Loja.
  • 8. Com todas estas vertentes influenciando, a Maçonaria americana foi adquirindo traços muito peculiares, rumo próprio. Por ocasião da assinatura do Act of Union entre as Grandes Lojas dos Modernos e dos Antigos criando a Grande Loja Unida da Inglaterra em vinte e sete de dezembro de 1813, os maçons americanos já praticavam um sistema maçônico particular, baseando-se nos seus fundamentos, em procedimentos herdados da antiga maçonaria de York. Ao serem criados os Estados Unidos, as Grandes Lojas Provinciais britânicas tornaram-se Grandes Lojas Estaduais americanas. Começa a brilhar então o mais famoso ritualista americano: Thomas Smith Webb (1771-1819). Contou com a colaboração de John Hanmer, maçom inglês e de seu seguidor Jeremy Cross (fundador da Maçonaria Críptica), em princípios de 1800. Thomas S. Webb inspirando-se nas conferências realizadas por William Preston (Illustrations of Masonry) organizou e publicou "The Freemasons Monitor" obra na qual simplificava e tornava mais práticas as cerimônias nas Lojas maçônicas americanas. Pode-se afirmar que o trabalho de Webb, o reorganizador dos rituais americanos, é um Rito Inglês Retificado, a partir dos praticados pelos “Antigos”. Podemos inclusive afirmar que é o Rito de Emulação ligeiramente modificado. Como curiosidade e para afirmar o caráter cristão do trabalho de Webb em seu monitor, ele depois da Constituição dos Knight Templars apresenta as "regras para a orientação dos maçons cristãos" (Rules for the Guidance of Cristian Freemasons). A aceitação deste Ritual foi muito grande entre os maçons americanos e hoje, mesmo havendo pequenas diferenças, diz-se que as Lojas Simbólicas praticam seus rituais à moda Webb (Craft Degrees). As Lojas simbólicas nos Estados Unidos são chamadas de Lojas Azuis e relacionam-se com a Grande Loja de seu Estado.
  • 9. Estrutura do Rito de York A MAÇONARIA DE YORK NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Autores consagrados costumam dividir a Maçonaria na América do Norte em três grandes agrupamentos. Dentro destes grupos, segundo o "Educational Bureau General Grand Chapter", o Rito de York americano está dividido em quatro partes: I - Maçonaria Instrumental: constituída pelos graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre e que são conferidos segundo o Rito Antigo York (“Blue Lodges”). Cada Estado possui a sua Grande Loja Simbólica. Primeira Parte – Lojas Azuis Loja Simbólica
  • 10. As Lojas Simbólicas, também chamadas de "Lojas Azuis" (Blue Lodges) são os Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom. Esses formam a base de ingresso na Maçonaria. 1 – Aprendiz Admitido (Entered Apprentice) 2 – Companheiro de Ofício (Fellowcraft) 3 – Mestre Maçom (Master Mason) II - Maçonaria Científica: devemos considerar o Rito York e o Rito Escocês Antigo e Aceito. O Rito York é constituído pelo Real Arco e Graus Crípticos. Suas corporações são dirigidas em cada Estado por Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco e por Grandes Conselhos de Maçons Crípticos. Há dois Supremos Grandes Conselhos do Rito Escocês Antigo e Aceito, únicos para toda a Nação. Um com jurisdição para os Estados do Norte e outro para os do Sul. Os Supremos Conselhos legislam do grau 4º ao 32º e não se envolvem em assuntos do Simbolismo. Segunda Parte – Capítulos do Real Arco Capítulo do Real Arco Os Graus Capitulares, conhecidos como Maçonaria do Real Arco. Os Capítulos conferem 4 graus: Mestre de Marca, Past Master (virtual), Mui Excelente Mestre e Maçom do Real Arco; 4 – Mestre da Marca (Mark Master)
  • 11. 5 – Mestre Passado (Paster Master) 6 – Mui Excelente Mestre (Most Excellent Master) 7 – Maçom do Real Arco (Royal Arch Mason) Terceira Parte – Conselho de Mestres Reais e Escolhidos (Maçonaria Críptica ou secreta) Conselho Críptico O Conselho Críptico ou Conselho de Mestres Reais e Eleitos conferem os graus de Mestre Real, Mestre Eleito e Super Excelente Mestre; 8 – Mestre Real (Royal Master) 9 – Mestre Escolhido (Select Master) 10 – Excelente Mestre (Super Excellent Master) III - Maçonaria Filosófica: constituída pelos Cavaleiros Templários formando as Comendas, Nas Comendas são conferidas as Ordens da Cruz Vermelha, Cruz de Malta e do Templo. Embora conferidas como Ordens na realidade sejam efetivamente Graus da Maçonaria Cavaleiresca. Quarta Parte – Conselho dos Cavaleiros Templários
  • 12. Comanderia Templária Comanderia Templária, ou Ordem dos Cavaleiros Templários. A Comanderia confere Ordens, ao invés dos usuais graus e essas Ordens são: Ordem da Cruz Vermelha, Ordem de Malta e Ordem do Templo. 11– Ordem da Cruz Vermelha (Order of Red Cross) 12– Ordem de Malta (Order of Malta) 13– Ordem do Templo (Order of the Temple)
  • 13.
  • 14. A Grande Loja Unida da Inglaterra confere apenas os denominados Graus Simbólicos, ou seja, Aprendiz ("Apprentice"), Companheiro ("Fellow Craft") e Mestre Maçom ("Master Mason"). Existem também os Capítulos ("Chapters") do Sagrado Real Arco ("Holy Royal Arch"). Este não se trata de um quarto Grau, mas, sim, de uma extensão do Grau de Mestre. Na vertente francesa (REAA), o Grau de Mestre não se completa dentro dos denominados Graus Simbólicos, pois há uma então ignorada palavra perdida, que só é descoberta em um dos denominados Graus Filosóficos. O sistema inglês é diferente. Quando os Mestres recebem a extensão caracterizadora do "Sagrado Real Arco" (no respectivo Capítulo), transmites-lhes a almejada palavra. Essa transmissão faz com que fique completo o Terceiro Grau ("Third Degree"). Atualmente, há 157 Grandes Lojas no mundo, das quais a Grande Loja Unida da Inglaterra reconhece 107. As 50 Grandes Lojas não reconhecidas, não são consideradas espúrias ou irregulares - simplesmente, não são reconhecidas.
  • 15. Há, aproximadamente, 50 mil lojas em jurisdições reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra. A Inglaterra com cerca de 48 milhões de habitantes e perto de 700 mil maçons, é a maior jurisdição, com 8.578 Lojas. Na Capital - LONDRES -, com 7 milhões de habitantes na área metropolitana, existem cerca de 1.648 lojas maçônicas, com 150 mil maçons, aproximadamente. Os EUA possuem 50 Grandes Lojas, com aproximadamente, 15 mil Lojas Maçônicas e 4 milhões de Maçons. Com 50 jurisdições os Estados Unidos contam com cerca de metade de todas as Grandes Lojas reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, Irlanda e Escócia. Dos 4 milhões de maçons dos Estados Unidos, 3 milhões são do Rito de York, ou seja 75%. Entretanto, é oportuno frisar que o Rito de York praticado nos Estados Unidos difere do praticado na Inglaterra. Curiosidades: Origem do REAA. A resposta mais prudente seria: “Depende!” Pois, nesse caso, tudo depende do que você considera por “origem”. Se você responder que a origem do REAA é escocesa, você não estará de todo errado. A base do Rito é tida como levada pelos Stuarts e sua corte, quando exilados na França. Todos eram de famílias escocesas. Já se você responder que a origem do REAA é francesa, isso não será um equívoco. O rito só criou forma na França, onde foi batizado como “Rito de Heredom”, possuindo 25 graus, e a partir de onde foi difundido. Por último, se você responder que a origem do REAA é americana, não terá como desmenti-lo. Foi nos EUA que surgiu o termo “Rito Escocês Antigo e Aceito” para denominar o sistema composto pelos 25 graus do Heredom e mais os 08 graus lá criados, formando o sistema de 33 graus como é praticado hoje. Nos EUA nasceu o 1º Supremo Conselho do REAA no mundo, em 1801.