Ascensão e queda da maçonaria no Brasil
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Este documento discute a ascensão e queda da maçonaria no Brasil, abordando: 1) O papel da maçonaria no Império e na Primeira República, quando exerceu grande influência política; 2) O projeto secreto maçônico no Segundo Império para controlar a Igreja e promover o progresso do país; 3) O declínio da maçonaria na República Velha devido a cisões internas em 1927.
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- 1. ASCENSÃO E QUEDA DA MAÇONARIA NO BRASIL Cenários e Perspectivas William Almeida de Carvalho São Paulo - SP 29 de setembro de 2013
- 2. TEMÁRIO PRESSUPOSTOS MAÇONARIA NO BRASIL BRASIL O NOVO BRASIL CONCLUSÃO
- 3. PRESSUPOSTOS CONCEITUAIS CLASSES SOCIAIS CLASSE MÉDIA ELITES ESTRATÉGICAS X CONVENCIONAIS (v) MORAL – ÉTICA – MORAL SOCIAL INSIGHTS ILUMINISMO (v) O QUE , QUANDO, ONDE? PATRIMONIALISMO & CORPORATIVISMO (v)
- 4. O ILUMINISMO
- 5. O QUE, QUANDO E ONDE? O Iluminismo ou Esclarecimento (em alemão Aufklärung, em inglês Enlightenment), foi um movimento e uma revolta ao mesmo tempo intelectual surgido na segunda metade do século XVIII (o chamado "século das luzes") que enfatizava a razão e a ciência como formas de explicar o universo. Foi um dos movimentos impulsionadores do capitalismo e da sociedade moderna. Foi um movimento que obteve grande dinâmica nos países protestantes e lenta, porém gradual influência nos países católicos.
- 6. DEFINIÇÃO DE KANT O Iluminismo (Esclarecimento, Aufklärung, Enlightenment) é a saída do homem de sua minoridade, pela qual ele próprio é responsável. A minoridade é a incapacidade de se servir de seu próprio entendimento sem a tutela de um outro. É a si próprio que se deve atribuir essa minoridade, uma vez que ela não resulta da falta de entendimento, mas da falta de resolução e de coragem necessárias para utilizar seu entendimento sem a tutela de outro. Sapere aude! Tenha a coragem de te servir de teu próprio entendimento, tal é, portanto, a divisa do Iluminismo. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma parte tão grande dos homens, libertos há muito pela natureza de toda tutela alheia, comprazem-se em permanecer por toda sua vida menores; e é por isso que é tão fácil a outros instituírem-se seus tutores”
- 7. O QUE, QUANDO E ONDE? D´Alembert dizia nos seus Elementos de Filosofia que em meados do século XV inicia-se o movimento literário e intelectual da Renascença; em meados do século XVI, a Reforma religiosa está no seu apogeu; e no século XVII é a vitória da filosofia cartesiana que provoca uma revolução radical na imagem do mundo. Assim o Iluminismo percorre todo o século XVIII. Alguns ainda o situam no final o século XVII para incorporar Locke, mas é em meados do século XVIII que o Iluminismo atinge o seu zênite.
- 8. O QUE, QUANDO E ONDE? O movimento Iluminista nasce, cresce, viceja e atinge o seu ápice no epicentro do Estado Absolutista Francês. Espraia-se em seguida para os países da Europa Ocidental e para a América Inglesa. É combatido tenazmente nos países católicos mediterrâneos da Europa e nas colônias da IberoAmérica.
- 10. HOMEM MEDIEVAL X HOMEM ILUMINISTA HOMEM MEDIEVAL = TEOLOGIA DA CRUZ = MAL DO MUNDO TEM SUA ORIGEM NO “PECADO” HOMEM ILUMINISTA = HOMEM GNÓSTICO = MAL DO MUNDO DECORRE DA FALTA DE CONHECIMENTO E DE SABEDORIA TEOLOGIA PAULINA SE FUNDAMENTA NO SACRIFÍCIO; A GNÓSTICA SE BASEIA NA FELICIDADE QUE NASCE DA SABEDORIA E COMPREENSÃO DO MUNDO
- 11. MORAL – ÉTICA – MORAL SOCIAL MORAL é um"conjunto de normas de conduta adotado como absolutamente válido por uma comunidade humana numa época determinada“ ÉTICA é uma reflexão filosófica sobre a moral A moral tem uma dupla dimensão, individual e social. A primeira se identifica com o que Immanuel Kant denominava "imperativo categórico da consciência". A segunda consiste na definição do mínimo comportamental que uma sociedade exige dos seus indivíduos para que se torne possível a vida em comunidade.
- 12. MORAL – ÉTICA – MORAL SOCIAL A moral social pode ser de dois tipos: Vertical, quando um grupo de indivíduos impõe ao restante o padrão de comportamento; social, quando o padrão de comportamento é adotado por consenso da comunidade. A moral social consensual constitui, no mundo contemporâneo, o fundamento axiológico da vida democrática. O Brasil ressente-se do vício do estatismo e da moral social vertical
- 13. MORAL – ÉTICA – MORAL SOCIAL Só tivemos experiência de moral social vertical: Absolutismo Católico; pombalismo; república positivista; getulismo; tecnocracia militar. A nova República naufragou pois foi ingênua e não conseguiu criar uma moral social por isso a geléia geral no qual vivemos. DESAFIO: criar nos próximos anos uma moral social.
- 14. O ENVERGONHADO ILUMINISMO PORTUGUÊS DESPOTISMO ESCLARECIDO D.JOSÉ I (1750-77) ESTRUTURA DE PODER: NOBREZA & CLERO (v) MARQUES DE POMBAL GRUPO ILUMINISTA MAÇÔNICO SECULARIZAÇÃO, PRAGMATISMO, CATOLICISMO COIMBRA – RETÓRICA & DIALÉTICA DOMINGOS VANDELLI D. RODRIGO DE SOUZA COUTINHO MODERNIZAÇÃO À FORCEPS VIRADEIRA DE D. MARIA I (1777) TRATADO DE VIENA 1815 (SANTA ALIANÇA)
- 20. PATRIMONIALISMO TEORIA ESTRUTURAL WEBERIANA QUE EXPLICA O SUBDESENVOLVIMENTO DO SISTEMA POLÍTICO E DO JUDICIÁRIO BRASILEIROS LIVRO CLÁSSICO NO BRASIL: OS DONOS DO PODER DE RAIMUNDO FAORO CONTRAPÕEM-SE ÀS TEORIAS MARXISTAS E NACIONAL-POPULISTAS
- 22. PATRIMONIALISMO ESTAMENTO HIPERBUROCRÁTICO HERDEIRO DA ADMINISTRAÇÃO COLONIAL CASTA DE ALTOS FUNCIONÁRIOS ALIANÇA COM O PATRONATO POLÍTICO TUTELA DA NAÇÃO E IMUNE AO CONTROLE POPULAR E DEMOCRÁTICO FORMA ASSOCIAÇÃO PARASITÁRIA CAPILARIDADE NACIONAL COMPONENTE PREDATÓRIA MAÇONARIA SOFRE SEU IMPACTO DESTRUIÇÃO DE MAUÁ NO II IMPÉRIO
- 24. PERGUNTAS FUNDAMENTAIS I) PROCLAMAMOS A REPÚBLICA. SOMOS UMA REPÚBLICA? II) NOSSA CONDUTA É REPUBLICANA? TEMOS ESPÍRITO PÚBLICO II)SOMOS PRÉ-ILUMINISTAS? III) SOMOS PATRIMONIALISTAS? IV) SOMOS CORPORATIVISTAS?
- 25. ESCRAVIDÃO
- 32. FASES HISTÓRICAS (Profanas) O IMPÉRIO - 1822-89 O imperador D. Pedro I - 1822-31 (ver) A Regência - 1831-40 O Segundo Império - 1840-89 A REPÚBLICA - 1889-... A República Velha - 1889-1930 A Era Vargas - 1930-54 A República Populista - 1954-64 A República Militar - 1964-85 A Redemocratização - 1985...
- 33. A MAÇONARIA NO BRASIL EMANCIPAÇÃO POLÍTICA EMPRÉSTIMO ORGANIZACIONAL REALISTAS X REPUBLICANOS OUTORGA CONSTITUCIONAL BASE ESCRAVAGISTA UNIÃO X FRAGMENTAÇÃO PRIMEIRO REINADO + REGÊNCIA LIBERAIS X CONSERVADORES SUPREMO CONSELHO DO REAA
- 34. A MAÇONARIA NO BRASIL SEGUNDO IMPÉRIO PROJETO SECRETO (v) DESTRUIÇÃO DO IR. MAUÁ CONSOLIDAÇÃO ESTADO-NAÇÃO AUGE: VISCONDE DO RIO BRANCO GUERRA DO PARAGUAI GOB X BENEDITINOS
- 35. PROJETO SECRETO MAÇÔNICO NO SEGUNDO IMPÉRIO I) CONSERVAR A NAÇÃO UNIDA A QUALQUER PREÇO USANDO O TRONO COMO SEU PONTO DE APOIO II) CONTROLAR A IGREJA, CONSERVANDO-A LIBERAL, DOMINADA PELA COROA, COM UM CLERO NÃO EDUCADO E SOBRETUDO NÃO-ULTRAMONTANO
- 36. PROJETO SECRETO MAÇÔNICO NO SEGUNDO IMPÉRIO III) LUTAR PELO “PROGRESSO” DO BRASIL POR MEIO DO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO LEIGA, DA EXPANSÃO DO CONHECIMENTO CIENTIFICO E TÉCNICO (NÃO ESTORVADO PELA TEOLOGIA) E DA IMPORTAÇÃO DE IMIGRANTES “PROGRESSISTAS” E TÉCNICAMENTE EDUCADOS, DOS ESTADOS GERMÂNICOS, DA INGLATERRA E DE OUTRAS NAÇÕES PROTESTANTES
- 37. A MAÇONARIA NO BRASIL SEGUNDO IMPÉRIO CONVENÇÃO DE ITU (1873) QUESTÃO RELIGIOSA QUESTÃO MILITAR (v) ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA O LEVANTE 15 NOV 1889
- 39. A MAÇONARIA NO BRASIL REPÚBLICA VELHA MINISTÉRIO TODO MAÇÔNICO (v) MATRIZ BENJAMIN CONSTANT/ QUINTINO BOCAIÚVA H1 (v) LIBERAIS SÃO PAULO (v) CISÃO DE 27 E REVOLUÇÃO DE 30 DECLÍNIO DO GOB H2
- 42. GRÃO-MESTRES DO GOB Relação de Ex-Grão Mestres – Profissão/Título - Período Manoel Deodoro da Fonseca - Presidente do Brasil - 1890 a 1891 Antonio Joaquim de Macedo Soares – Conselheiro - 1891 a 1901 Quintino Bocayuva - Ministro de Estado - 1901 a 1904 Lauro Nina Sodré e Silva – General - 1904 a 1916 Interino Francisco Glicério de Cerqueira Leite – General - 1905 Veríssimo José da Costa Júnior – Almirante - 1916 a 1917 Nilo Procópio Peçanha - Presidente da República - 1917 a 1919 Thomaz Cavalcanti de Albuquerque – General - 1919 a 1922 Mário Marinho de Carvalho Behring - Engenheiro e Jornalista - 1922 a 1925 Interino Bernardino de Almeida Senna Campos - 1925 Vicente Saraiva de Carvalho Neiva - Ministro do STF - 1925 a 1926 João Severiano da Fonseca Hermes - 1926 a 1927 Octávio Kelly - Ministro do STF - 1927 a 1933 José Maria Moreira Guimarães – General - 1933 a 1940 Joaquim Rodrigues Neves - 1940 a 1952 Benjamin de Almeida Sodré – Almirante - 1952 a 1954
- 43. GRÃO-MESTRES DO GOB Relação de Ex-Grão Mestres – Profissão/Título – Período Werneck de Souza e Silva – Advogado - 1954 a 1963 Álvaro Palmeira – Professor - 1963 a 1968 Moacir Arbex Dinamarco – Médico - 1968 a 1973 Osmane Vieira de Resende – Odontólogo - 1973 a 1978 Osiris Teixeira – Senador - 1978 a 1983 Jair Assis Ribeiro - Empresário - 1983 a 1993 Francisco Murilo Pinto – Desembargador - 1993 a 2001 Laelso Rodrigues – Empresário – 2001 a 2008 Marcos José da Silva – Bancário – 2008 a ...
- 44. REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS Presidente eleito eleito com: % votantes da Populaçao Prudente de Morais 276.583 votos 2,2% Campos Salles 420.286 votos 2,7% Rodrigues Alves 592.039 votos 3,4% Afonso Pena 288.285 votos 1,4% Hermes da Fonseca 403.867 votos 3,2% Venceslau Brás 532.107 votos 2,4% Epitácio Pessoa 286.376 votos 1,5% Arthur Bernardes 466.877 votos 2,9% Washington Luís 628.528 votos 2,3% Júlio Prestes 1.091.709 votos 5,7%
- 45. A MAÇONARIA NO BRASIL A ERA VARGAS 1930-1954 32 X 30 (LIBERAIS X POSITIVISTAS) TRATADO UGLE (1935) INTENTONA COMUNISTA E INTEGRALISTA ESTADO NOVO 1937 (v) NOVAS CISÕES DECLÍNIO PERDA DOS RECONHECIMENTOS
- 47. A MAÇONARIA NO BRASIL A REPÚBLICA POPULISTA 1954-1964 SUICÍDIO DE VARGAS CRISES POLÍTICAS CYRO WERNECK (SP) 1957 CONGRESSO HAIA 1961 MAÇOM JÂNIO TOMA POSSE CYRO LANÇA APOIO JANGO
- 48. A MAÇONARIA NO BRASIL A REPÚBLICA MILITAR 1964-1985 GOB APOIA MOVIMENTO MILITAR CASTELO BRANCO ASSUME MOVIMENTO NÃO PERSEGUE AI-5 LUTAS IDEOLÓGICAS NAS LOJAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS CISÃO DE 1973
- 49. A MAÇONARIA NO BRASIL A REPÚBLICA MILITAR 1964-1985 MUDANÇA DA CAPITAL E DO GOB 2 VOTOS NA ASSEMBLÉIA POLOS: RJ, SP, MG, GO. OSÍRIS TRANSFERE GOB (1978) 1979 BOLETIM DO GOB (1976) 1983 JAIR ASSIS INICIA PACIFICAÇÃOJAIR VISITA EUROPA (1984) GOB PARTICIPA ELEIÇÕES DIRETAS 1985 CINQUENTENÁRIO GOB-UGLE
- 50. A MAÇONARIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO – 1985... TANCREDO, SARNEY, COLLOR 1991 LOJA DE PESQUISAS DO GOB INAUGURAÇÃO NOVA SEDE EXPANSÃO QUANTITATIVA (v) EVASÕES NORTE-AMERICANAS “PROJETO” MAÇÔNICO HOJE (v)
- 51. O GRANDE ORIENTE DO BRASIL EM NÚMEROS Dados de Dez/2011 WILLIAM CARVALHO
- 52. MAÇONS NOS ESTADOS SP MG RJ 22% 30% 3% 3% 4% 4% 4% 7% GO SC BA ES 13% 10% PR DF OUTROS
- 54. Iniciações em 2012 • Iniciaram 6027 maçons em 2012. (1693 em SP)
- 55. Quantos somos (2011)? • Somos 81277 irmãos, em 2605 lojas, em uma média de 27,5 irmãos por loja. O estado do Acre possui a menor média, com 19 irmãos, e o Sergipe, o maior com 38 irmãos por loja. • O GOBRN possui 31 lojas e 694 maçons, uma média de 22 irmãos por loja.
- 56. Como estamos crescendo 80000 70000 2500 60000 2000 50000 1500 40000 30000 1000 20000 500 10000 0 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Anos Quantidade de Obreiros Quantidade de Lojas 3000 Lojas Obreiros
- 57. A Idade 30% 24% 25% Mediana em 50 a 59 anos Quase 37% dos jovens estão em SP. 26% 20% 20% 16% 15% 10% 5% 5% 7% 2% 0% 0% 18 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 a 89 MAIS DE 90
- 58. Como estamos distribuídos? 100% 21% 80% 60% 58% 40% 20% 0% 11% 9% Mestres Instalados Mestres Maçons Companheiros Aprendizes
- 59. Quantos somos no Brasil? (2011 List of Lodges) • GOB – • GLs • COMAB • TOTAL 81.277 irmãos, em 2605 lojas; 108.831 28.942 +- 219.050 “ 2626 “
- 60. COMPARAÇÃO EUA/BR TODAS AS GLS DOS EUA – 2010: 800 MILHÕES DE US$ GOB – 2010: 20 MILHÕES DE US$
- 61. DIFERENÇAS CULTURAIS A GRANDE LOJA DO CHILE CONVOCA SEUS AFILIADOS PARA DISCUTIR OS SEGUINTES TEMAS: I) ÉTICA E MORAL NO SÉCULO XXI. VINCULAÇÃO COM A MAÇONARIA; II) CLONAGEM HUMANA, INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL, CRIOPRESERVAÇÃO E BIOTECNIA; III) EUGENIA; IV) PROPÓSITO DA VIDA; V) ABORTO E EUTANÁSIA; VI) A MORTE DIGNA, ETC. PELOS TEMAS APRESENTADOS, NOTA-SE QUE O CHILE MAÇÔNICO ESTÁ INSERIDO NUMA AGENDA PÓS-ILUMINISTA E COM AS ANTENAS LIGADAS NOS GRANDES DEBATES INTELECTUAIS DO SÉCULO XXI.
- 62. DIFERENÇAS CULTURAIS EM CONTRAPOSIÇÃO UM GRANDE ORIENTE ESTADUAL DO GOB REALIZOU UM SEMINÁRIO COM A SEGUINTE TEMÁTICA: PODERES MAÇÔNICOS: I) EXECUTIVO; II) LEGISLATIVO; III) JUDICIÁRIO. O TEMA APRESENTADO COLOCA-SE NUMA PERSPECTIVA DE PROCEDIMENTOS FORMAIS, BEM DISTANTE DE UMA AGENDA DE UMA ELITE ESTRATÉGICA QUE A MAÇONARIA BRASILEIRA ESTÁ A EXIGIR.
- 63. BRASIL
- 66. BRASIL HOJE NOVA CLASSE MÉDIA (v) NÍVEL EDUCACIONAL (v) NÍVEL POLÍTICO – MÍDIA (v)
- 71. DESAFIOS DA REALIDADE MISÉRIA ABSOLUTA (v) ADOTAR PROVISORIAMENTE AS METAS DO MILÊNIO DA ONU (v)
- 73. DESAFIOS DOS VALORES •PAÍS PRÉ-ILUMINISTA COMO DERRUBAR O PATRIMONIALISMO NOS PODERES DA REPÚBLICA? CADÊ OS VALORES REPUBLICANOS? VITAL: CRIAR UMA MORAL SOCIAL
- 74. BRASIL PONTOS NEGATIVOS: BOLSÕES DE MISÉRIA INSTITUIÇÕES PRÉ-ILUMINISTAS VISÃO PATRIMONIALISTA INEXISTE UMA MORAL SOCIAL PRECARIEDADE EDUCACIONAL (v) JURISDICISMO (ver) FORMALISMO BACHARELISMO
- 76. BRASIL PONTOS POSITIVOS: PARQUE INDUSTRIAL INVEJÁVEL AGRO-NEGÓCIO ROBUSTO NOVA CLASSE MÉDIA LÍNGUA COMUM RECURSOS NATURAIS TOLERÂNCIA
- 79. “PROJETO” MAÇÔNICO HOJE I – MAÇONARIA CONTRA AS DROGAS II – DEFESA DA AMAZÔNIA III – MANIFESTOS OCASIONAIS IV – CAMPANHAS DE AUXÍLIO À CATÁSTROFES
- 80. EXCESSÃO ÚNICA E SALUTAR DE RESGATAR A ELITE ESTRATÉGICA: GOSP I – INSTITUITOS PROFISSIONAIS MAÇÔNICOS II – INSTITUTO ACÁCIA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL III – PROGRAMA DE AÇÃO POLÍTICA NA MAÇONARIA IV – FILANTROPIA: SOROCABA 5.0
- 81. CONCLUSÃO PRELIMINAR PONTOS POSITIVOS: HARDWARE INSTITUCIONAL CAPILARIDADE NACIONAL E INTER TOLERÂNCIA E MATURIDADE HISTORICIDADE GRUPO DE ELITE RECRUTA A TAXAS CHINESAS FRATERNIDADE
- 82. CONCLUSÃO PRELIMINAR PONTOS NEGATIVOS: INEXISTE PROJETO ESTRATÉGICO: UMA MORAL SOCIAL PARA O BRASIL LUCRO CESSANTE IMENSO DIAGNÓSTICO DO BRASIL FALHO DESPREZA O CONHECIMENTO CURSOS FRAGMENTÁRIOS PERDE-SE NOS FORMALISMOS PENSA PEQUENO FILANTROPIA 1.0
- 83. PROPOSTA ROMPER COM O PARADIGMA PATRIMONIALISTA AJUDAR O BRASIL A CRIAR UMA MORAL SOCIAL PUGNAR POR VALORES REPUBLICANOS
- 84. ÁREAS DE ATUAÇÃO DE UM NOVO PROJETO SOCIEDADE BRASILEIRA MUTIRÃO CONTRA FOME E MISÉRIA AJUDAR A CRIAR UMA MORAL SOCIAL MONTAR REDE NACIONAL ANTICORRUPÇÃO ASSUMIR IDEOLOGIA E COMPORTAMENTO LIBERAL E LAICO CAMPANHA NACIONAL E PERENE CONTRA A MENTIRA E O JEITINHO
- 85. ÁREAS DE ATUAÇÃO DE UM NOVO PROJETO ESTADO BRASILEIRO COBRAR VISÃO REPUBLICANA UMA NOVA MORAL SOCIAL PARA CONTROLAR OS ABUSOS IMPLODIR CASTELOS CORPORATIVOS NO EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO ALIANÇA COM ONGs SIMILARES INVERTER PIRÂMIDE UNIÃO-MUNICÍPIOS
- 86. O NOVO BRASIL
- 87. A NOVA EGREGÓRA: A ÁGORA NO PALÁCIO
- 88. A JABOTICABA INSTITUCIONAL BRASILEIRA PRESIDENCIALISMO PLURIPARTIDARISMO REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL
- 89. A GRANDE INOVAÇÃO: O MODELO DA MODERNIZAÇÃO “POR CIMA” ESGOTOU-SE: PELA PRIMEIRA VEZ O BRASIL QUER TAMBÉM MODERNIZAÇÃO “POR BAIXO”
- 90. ANTECEDENTES Desde a proposta aprovada por uma Comissão Especial na Câmara (PL 2679/03) em dez-2003 - Foram aprovadas poucas modificações na legislação eleitoral ou partidária Ficha Limpa (2010) via iniciativa popular PEC da reeleição em 1997 Cotas para mulheres candidatas em 1995 Uso das urnas eletrônicas, 1998/2000 Tentou aplicar uma cláusula de barreira “faz de conta” em 2006, mas o STF declarou inconstitucional PORQUE a Reforma Política é uma verdadeira “História sem Fim” no Brasil?
- 91. STATUS QUO Os deputados estão muito satisfeitos em manter o status quo do sistema eleitoral - Representação Proporcional com lista aberta “Garantir a minha reeleição” MAS – em 2014, 50% serão derrotados 95% dos deputados são eleitos via voto nominal - via corporações e segmentos - igrejas, sindicatos, associações OU - votos em redutos (ex-prefeitos)
- 92. A LOCOMOTIVA COMEÇA A ANDAR Embora o Senado tenha aprovado várias mudanças, a Câmara reluta e não aprova NADA! O “Clamor das Ruas” em junho de 2013 “Nós não nos sentimos representados” - pelos partidos, pelo Congresso Pesquisas de opinião mostram que seis meses depois de uma eleição 70% não lembram em qual deputado votou Por causa da Representação Proporcional com lista aberta e coligações sem sub-legenda
- 93. PARTICIPANTES DO PROTESTO DATAFOLHA 27/06/13 CONTRA A CORRUPÇÃO 50% CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS – 32% TRANSPORTE MELHOR REFORMA POLÍTICA 19% 1%
- 99. AGENDA FENÔMENO SOCIAL MUTANTE MOBILIZAÇÃO VIA MÍDIA SOCIAL PERPLEXIDADE TEMÁRIO BÁSICO
- 100. TEMÁRIO BÁSICO AUMENTO DAS PASSAGENS NOVA POSTURA ÉTICA FRATURA DO ESTADO REFORMAS: POLÍTICA, JUDICIÁRIO, TRIBUTÁRIA, ETC
- 101. REFORMA POLÍTICA OBJETIVOS CENTRAIS I – APROXIMAR REPRESENTANTES E REPRESENTADOS II – FORTALECER O SISTEMA PARTIDÁRIO III – BARATEAR AS CAMPANHAS E FECHAR A PORTA À CORRUPÇÃO IV – MELHORAR A QUALIDADE DA GOVERNABILIDADE
- 102. REFORMA POLÍTICA A) CENTRAL: SISTEMA ELEITORAL B) CONEXOS: FINANCIAMENTO, RECAL, FIM DAS COLIGAÇÕES C) AUTÔNOMOS: VOTO FACULTATIVO, FIM DA REELEIÇÃO, MUDANÇA DE CA-
- 103. Quais as propostas de reforma do sistema eleitoral? 1.1. Majoritário: vencem os mais votados, independente do partido; acaba o quociente eleitoral. 1.2. Proporcional com lista fechada: o voto é no partido, que organiza uma listagem; o vencedor é definido pela ordem na relação. 1.3. Proporcional com lista flexível: o partido monta uma lista com candidatos, mas o eleitor também pode escolher um nome; os votos da legenda vão para o político que encabeçar a lista. 1.4. Distrital: os estados e as cidades são divididos em distritos, que escolhem seu representante por maioria. 1.5. Distrital misto: é a combinação do distrital com o proporcional (podendo ser esta segunda parte eleita em lista aberta ou fechada). 1.6. Em dois turnos: primeiro o eleitor define quantas cadeiras cada partido terá e depois escolhe o nome.
- 104. DIFICULDADES Como, então vai “cobrar” o representante? Como vai estreitar a ligação entre O eleitor e “seu” partido ou deputado ? 1) “fechar” a lista proporcional, OU 2) sistema distrital - Na lista fechada, o eleitor pode lembrar em qual partido votou - No sistema distrital, o eleitor teria melhor conhecimento sobre os (6 ou 7) candidatos - e teria melhores condições de lembrar e de cobrar
- 106. MÉTODO via Congresso (PLs e/ou PECs) - Prazo -- 3 de outubro de 2014 1) Plebiscito: - Convocado pelo Congresso – até fim de agosto - Pauta aprovada pelo Congresso - Perguntas “Sim” “Não”?? Múltipla escolha?? - Em setembro, Congresso finaliza 2) Proposta via initiativa popular: - Coletar 1.6 milhão de assinaturas - fim de agosto - Em setembro, Congresso finaliza 3) Congresso aprova modificações - Trabalha direta, sem recesso - Congresso tem PECs & PLs em tramitação - Prazo até 3 de outubro
- 107. CONCLUSÃO: Congresso pode aprovar PECs & PLs - melhor -- mais rápido, eficaz e pragmático MAS – com a continuação da pressão popular - como depois das “diretas já” em 1984-1986 - outdoors com nomes “dos contra” Mobilização via “redes sociais” na Copa/2014 - mais protestos em junho-setembro 2013 “Vamos derrotar vocês”!!!!
- 108. CONTEÚDO DA REFORMA: Quais outras reformas são importantes? - Sistema eleitoral: - distrital? Com “recall”??(v) - proporcional com lista fechada? - sistema “misto”? Qual “divisão? - dois turnos na eleição proporcional? - Cláusula de Barreira – 2%, 3% ou 5%?? - Proibir coligações proporcionais? - Financiamento de campanhas: - proibir pessoas jurídicas? bancos, empreiteiras, mineradoras? - só pessoas físicas? - financiamento público exclusivo?
- 110. OUTROS ADENDOS - Voto facultativo? - Candidaturas avulsas? - Obrigar prévias para escolher candidatos? - Facilitar iniciativas populares? - Anular “foro privilegiado”? - Acabar com os “votos secretos” - Eleições coincidentes? Mandatos? - Suplente de Senador? - Acabar com a reeleição? - PEC 170 reduzir a Câmara de 513 para 380?
- 112. PESQUISA SOBRE REFORMA POLÍTICA ENTRE OS CONGRESSISTAS
- 113. VOTO DISTRITAL Partidos contrários ao Voto Distrital PT 77% PCdoB 75% PRB Favorável ao voto Distrital Puro PR 12% 60% 60% PDT PSC Favorável ao voto Distrital Misto 44% 55% 55% PSB 50% PTB Contra o Voto Distrital 43% 43% PP 36% PMDB 25% DEM 24% 1% PSDB 13% PV NS/NR 11% PPS Fonte: Instituto FSB Pesquisa (Fev2011)
- 114. VOTO PROPORCIONAL - LISTAS Partidos favoráveis a lista fechada P… Caso permaneça o voto proporcional, o senhor é favorável à... 75% PT 51% 36% D… 35% P… 43% 38% P… Lista aberta P… 33% P… Lista Fechada 30% 29% P… 19% 29% P… Lista Flexível 26% PV P… NS/NR 7% Fonte: Instituto FSB Pesquisa (Fev2011) PP PR 11% 9% 7% 0%
- 115. OS PEQUENOS PARTIDOS SEGUEM A MÁXIMA DO SEBRAE: PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS
- 116. COLIGAÇÕES NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS É contra ou a favor o fim da coligação para eleições proporcionais no Brasil? A favor das coligações 25% Contrário as coligações NS/NR 74% 2% Fonte: Instituto FSB Pesquisa (Fev2011) Partidos contrários as coligações P… P… PT D… P… PP P… P… PR P… PV P… P… 13% P… 0% 100% 96% 92% 88% 87% 64% 64% 64% 60% 57% 56% 50%
- 117. Financiamento público de campanha Defende o sistema atual Defende um sistema misto [doações feitas apenas de pessoas físicas e com limite] 14% 17% Financiamento exclusivamente público Outras alternativas Fonte: DIAP/INESC/STRATEGOS 61% 8%
- 118. Financiamento público de campanha A favor 67.2% Contra 67.0% 33.0% 32.8% Jun/09 Partidos mais favoráveis (2011) Feb/11 Fonte: Instituto FSB Pesquisa PT PSB PSC DEM PC… PM… PPS PV PDT PSDB PP PR PTB 97% 93% 82% 76% 75% 71% 67% 67% 64% 57% 36% 30% 14%
- 119. CONCLUSÕES
- 120. GÁS NAS TURBINAS
- 122. CAUSAS DOS PROTESTOS GRAVES PROBLEMAS URBANOS (TRANSPORTE, SAÚDE, EDUCAÇÃ O, SEGURANÇA ETC) OU CRISE DE LEGITIMIDADE
- 123. MODELAGEM TEÓRICA DE CRISE Déficit crescente de governança Crise de governança Catalisadores dos protestos populares Crise de legitimidade do Estado Protestos populares Instabilidade política Determinantes estruturais Percepção de perda crescente de bem estar Percepção de custos crescentes de manutenção do status quo
- 124. MODELAGEM APLICADA DE CRISE Déficit crescente de governança (Governo Dilma) Determinantes estruturais: (patrimonialismo, sistema político clientelista e corrupto etc) Crise de governança Catalisadores dos protestos populares (sociedade invertebrada, lulismo, cooptação) Percepção de perda crescente de bem estar (estagnação, pibinho, inflação etc) Crise de legitimidade do Estado Percepção de custos crescentes de manutenção do status quo Protestos populares Instabilidade política
- 127. PERGUNTA FINAL O MOVIMENTO SERÁ?
- 128. LÂMPADA DE ALADIM
- 129. OU
- 130. CAIXA DE PANDORA
- 132. QUEM VIVER, VERÁ... OU DEPENDE DE NÓS...