1. Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 4. novembro/2012
Bases do Grau de Mestre de Marca
Alocução feita pelo Ir. Rev. W. J. Leigh-Phillips,
G. Capelão Prov., na Consagração da Loja de Marca
João Guilherme da Cruz Ribeiro
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
The General Grand Chapter of
Filiado a
Royal Arch Masons, International
2. A Experiência
que completa
a educação do
Mestre Maçom
João Guilherme da Cruz Ribeiro
Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
3. Irmãos é hoje meu grande privilégio, tal como é meu
dever solene, dirigir-me a vós, na ocasião da fundação e
consagração de uma nova Loja, sobre o tema da Maçonaria
de Marca, um grau que não é tão conhecido como merecia
ser, e ouso dizer que isso é em parte devido ao fato de até
aqueles que foram avançados de forma solene, terem
falhado no verdadeiro conhecimento Maçônico. Vamos
asil
centrar os nossos pensamentos por alguns momentos no
o Br
principal símbolo da Maçonaria de Marca e no seu
significado alegórico. Na Maçonaria, não é a pedra da
rco d
fundação que nos levanta a moral, pois está situada aos
nossos pés, e teríamos que olhar para baixo para ela.
eal A
Vamos dirigir os nossos olhos para a pedra angular.
do R
Para fazê-lo temos que olhar para cima e contemplar
ons
todo o plano e estrutura acabados. Há três pontos para os
Maç
quais eu chamaria a vossa atenção:
lo de
Primeiro, o Material - Pedra.
pítu
A substância compacta e duradoura preparada pela
e Ca
grande sabedoria do Criador Divino - o resultado de
séculos de preparação, a manifestação do Seu plano
rand
maravilhoso na criação, a principal fundação sólida do
grandioso mundo em que vivemos. Na nossa infância
mo G
Maçônica, ensinaram-nos que a pedra bruta representa o
homem no seu estado de ignorância, cheio de força e
re
possibilidades, mas requerendo a força firme da disciplina
Sup
e da educação para prepará-lo para o seu lugar na
sociedade organizada e civilizada. A espécie humana deve
ser trabalhada na forma devida, e as excrescências do
egoísmo e as motivações indignas devem ser devidamente
removidas pela mão qualificada e pelas idéias de um
obreiro com perícia.
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4. A massa bruta aumenta de valor quando submetida a
tratamento, e se suportar todo o teste, é talhada para
ocupar o seu lugar no Templo Sagrado. Os requisitos para
esse edifício sagrado ditam a forma da pedra. Os projetos
não são alterados para acomodar a forma irregular de uma
pedra não preparada. Do mesmo modo, nenhum homem,
ou grupo de homens, tem o direito de alterar a Maçonaria.
asil
Nem toda a pedra é adequada para ocupar um lugar
nesse edifício eterno. A seleção tem de ser feita
o Br
cuidadosamente. A matéria deve ser boa, forte e
rco d
duradoura. É um fato bem conhecido que algumas pedras
que poderiam durar muito tempo no seu lugar original,
eal A
rapidamente decaem e desmoronaram-se na atmosfera
viciada de uma grande cidade. A pedra calcária que durou
do R
séculos em muitas igrejas no campo, mas que se revelou
um fracasso nas Casas do Parlamento Britânico é um bom
ons
exemplo disso. Assim, também muitos homens, amáveis e
agradáveis na sua família e no seu círculo social, podem
Maç
não possuir as qualificações necessárias ou os méritos
intelectuais que os tornem pessoas aptas e apropriadas
lo de
para serem integradas na Maçonaria Livre e Aceita ou
Maçonaria Especulativa. Por outro lado, foi descoberto um
pítu
tratamento especial para aplicar à pedra naturalmente
e Ca
menos durável, tal como é a pedra pomes, o qual irá
solidificá-la e preservá-la e torná-la à prova d'água.
rand
mo G
O estudo e a ciência da Maçonaria provaram serem
capazes de exercer esta influência capaz de consolidar.
re
Sup
Desta forma, os responsáveis devem apenas aceitar na
Maçonaria Livre aqueles que a experiência revelou terem
princípios morais rígidos, boa capacidade de julgar, e que
sejam capazes de resistir, com a assistência do
conhecimento Maçônico, aos vários desafios e más
influências que, aliás, são demasiadas vezes encontradas
na atarefada vida social, comercial e nacional.
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5. Chegamos ao segundo ponto.
A pedra angular é única e a beleza da obra de arte
difere daquilo que foi anteriormente apresentado e
aprovado. É a pedra mais importante do edifício.
Claramente o genuíno Maçom de Marca irá reconhecer
nela a verdade sublime. Ela é a parte mais importante em
asil
toda a estrutura. Existe um único sítio que ela pode
o Br
preencher. Uma vez implantada esta verdade firme nos
nossos corações, a Maçonaria Livre irá crescer em
rco d
grandeza. Nós somos a própria pedra angular, e se os
nossos requisitos não forem aplicados, a Maçonaria Livre
eal A
cairá, não sendo possível prever quantos mais serão
envolvidos na ruína. O nosso dever não é o de participar
do R
meramente no ritual, como tijolos de barro cozidos ao sol,
mas sim o de sentir a responsabilidade enquanto pedras
ons
vivas e manter, suportar e levantar a estrutura gloriosa da
Maç
qual somos uma parte vital. Em todas as Lojas, todos os
membros são uma fonte da fraqueza ou da força. Unidos
lo de
manter-nos-emos, divididos cairemos.
pítu
No entanto, cada homem em si mesmo é único. Não
e Ca
deixamos também de enfatizar este fato igualmente
importante. O obreiro qualificado foi orientado por um
rand
projeto na preparação da pedra. Foi uma obra de arte
cuidadosa e habilmente elaborada, mas que não resultou
mo G
de uma idéia própria do obreiro sobre o que era desejável
ou sobre o seu mérito artístico. Ele não foi o co-arquiteto,
re
Sup
mas antes reproduziu fielmente em pedra um projeto que
de alguma forma misteriosa chegou ao seu conhecimento e
que ele seguiu.
Os superintendentes, nos seus deveres múltiplos, não
acompanham a feitura desse projeto específico. Sem
dúvida que o ensinamento subjacente a este fato é
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6. simplesmente a de que cada artífice deve estudar por si
mesmo o Volume da Lei Sagrada, o Quadro do Grande
Arquiteto do Universo e executar zelosamente o dever
especifico que aí encontra claramente definido para sua
orientação pessoal. Assim estaremos com os planos do
Divino Arquiteto e Superintendente.
Assim e só assim, o nosso trabalho individual poderá
asil
ser recebido e aprovado e finalmente incorporado no
o Br
edifício do qual somos parte integrante. O obreiro leal
executou o seu dever sem se aperceber da enorme
rco d
importância do seu trabalho, e embora por um curto
período, o trabalho tenha estagnado, a segurança e
eal A
estabilidade da estrutura não foram indevidamente postas
em perigo quando a crise chegou.
do R
A seguir vem o terceiro e último pensamento:
ons
Maç
A Maçonaria de Marca não é o passo inicial da
Maçonaria Livre, e o obreiro qualificado já conhece os
lo de
princípios capitais que governam toda a obra do edifício
pítu
sagrado. Sem dúvida ele já trabalhou muitas pedras de
proporções corretas e à esquadria. Agora lhe é ensinado
e Ca
que todo o obreiro perspicaz tem a oportunidade de se
distinguir através da preparação, segundo o Plano Divino,
rand
de uma peça de trabalho especial e superior, que irá
fortalecer e embelezar toda a estrutura. O seu critério e
mo G
habilidade não serão de imediato apreciado e a sua
aparente conjectura trará por momentos, desapontamento
re
Sup
à sua formação, mas a justiça infalível e a apreciação do
Mestre e a Divina Providência, conduzirão ao
reconhecimento total finalmente do trabalho executado
bem e verdadeiramente.
Esta é uma lição profética e podemos esperar
calmamente, através dos problemas e desafios desta vida
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7. transitória, pela colocação do selo e da marca de aprovação
em todos os atos, palavras, ou, pensamentos que estejam
verdadeiramente em conformidade com os preceitos e
princípios que foram estabelecidos para nós, individual e
coletivamente, no Grande Quadro do Grande Arquiteto do
Universo.
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o Br
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eal A
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lo de
pítu
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8. Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT
Fontes:
Alocução feita pelo Ir. Rev. W.J. Leigh-Phillips, G. Capelão Prov.
na Consagração da Loja de Marca Exmoor, Inglaterra.
Yorkie - Ano V, Nº.18 - 2001.
Tradução de Jorge R. L. Simões, PGSS (BR)
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