SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares                                Nº 4. novembro/2012




             Bases do Grau de Mestre de Marca
                    Alocução feita pelo Ir. Rev. W. J. Leigh-Phillips,
                   G. Capelão Prov., na Consagração da Loja de Marca




                                                       João Guilherme da Cruz Ribeiro




         Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
                        The General Grand Chapter of
                 Filiado a
                 Royal Arch Masons, International
A Experiência
                                                                que completa
                                                                a educação do
                                                                Mestre Maçom
João Guilherme da Cruz Ribeiro




                                 Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
Irmãos é hoje meu grande privilégio, tal como é meu
dever solene, dirigir-me a vós, na ocasião da fundação e
consagração de uma nova Loja, sobre o tema da Maçonaria
de Marca, um grau que não é tão conhecido como merecia
ser, e ouso dizer que isso é em parte devido ao fato de até
aqueles que foram avançados de forma solene, terem
falhado no verdadeiro conhecimento Maçônico. Vamos




                                            asil
centrar os nossos pensamentos por alguns momentos no




                                         o Br
principal símbolo da Maçonaria de Marca e no seu
significado alegórico. Na Maçonaria, não é a pedra da




                                      rco d
fundação que nos levanta a moral, pois está situada aos
nossos pés, e teríamos que olhar para baixo para ela.



                                   eal A
    Vamos dirigir os nossos olhos para a pedra angular.
                                 do R
     Para fazê-lo temos que olhar para cima e contemplar
                                ons
todo o plano e estrutura acabados. Há três pontos para os
                          Maç

quais eu chamaria a vossa atenção:
                       lo de



Primeiro, o Material - Pedra.
                    pítu




     A substância compacta e duradoura preparada pela
                 e Ca




grande sabedoria do Criador Divino - o resultado de
séculos de preparação, a manifestação do Seu plano
              rand




maravilhoso na criação, a principal fundação sólida do
grandioso mundo em que vivemos. Na nossa infância
          mo G




Maçônica, ensinaram-nos que a pedra bruta representa o
homem no seu estado de ignorância, cheio de força e
           re




possibilidades, mas requerendo a força firme da disciplina
       Sup




e da educação para prepará-lo para o seu lugar na
sociedade organizada e civilizada. A espécie humana deve
ser trabalhada na forma devida, e as excrescências do
egoísmo e as motivações indignas devem ser devidamente
removidas pela mão qualificada e pelas idéias de um
obreiro com perícia.


                   www.realarco.org.br
A massa bruta aumenta de valor quando submetida a
tratamento, e se suportar todo o teste, é talhada para
ocupar o seu lugar no Templo Sagrado. Os requisitos para
esse edifício sagrado ditam a forma da pedra. Os projetos
não são alterados para acomodar a forma irregular de uma
pedra não preparada. Do mesmo modo, nenhum homem,
ou grupo de homens, tem o direito de alterar a Maçonaria.




                                           asil
     Nem toda a pedra é adequada para ocupar um lugar
nesse edifício eterno. A seleção tem de ser feita




                                        o Br
cuidadosamente. A matéria deve ser boa, forte e




                                     rco d
duradoura. É um fato bem conhecido que algumas pedras
que poderiam durar muito tempo no seu lugar original,



                                  eal A
rapidamente decaem e desmoronaram-se na atmosfera
viciada de uma grande cidade. A pedra calcária que durou
                               do R
séculos em muitas igrejas no campo, mas que se revelou
um fracasso nas Casas do Parlamento Britânico é um bom
                            ons
exemplo disso. Assim, também muitos homens, amáveis e
agradáveis na sua família e no seu círculo social, podem
                          Maç


não possuir as qualificações necessárias ou os méritos
intelectuais que os tornem pessoas aptas e apropriadas
                      lo de



para serem integradas na Maçonaria Livre e Aceita ou
Maçonaria Especulativa. Por outro lado, foi descoberto um
                    pítu




tratamento especial para aplicar à pedra naturalmente
                 e Ca




menos durável, tal como é a pedra pomes, o qual irá
solidificá-la e preservá-la e torná-la à prova d'água.
              rand
          mo G




    O estudo e a ciência da Maçonaria provaram serem
capazes de exercer esta influência capaz de consolidar.
           re
       Sup




     Desta forma, os responsáveis devem apenas aceitar na
Maçonaria Livre aqueles que a experiência revelou terem
princípios morais rígidos, boa capacidade de julgar, e que
sejam capazes de resistir, com a assistência do
conhecimento Maçônico, aos vários desafios e más
influências que, aliás, são demasiadas vezes encontradas
na atarefada vida social, comercial e nacional.

                  www.realarco.org.br
Chegamos ao segundo ponto.

     A pedra angular é única e a beleza da obra de arte
difere daquilo que foi anteriormente apresentado e
aprovado. É a pedra mais importante do edifício.

     Claramente o genuíno Maçom de Marca irá reconhecer
nela a verdade sublime. Ela é a parte mais importante em




                                             asil
toda a estrutura. Existe um único sítio que ela pode




                                          o Br
preencher. Uma vez implantada esta verdade firme nos
nossos corações, a Maçonaria Livre irá crescer em




                                       rco d
grandeza. Nós somos a própria pedra angular, e se os
nossos requisitos não forem aplicados, a Maçonaria Livre


                                   eal A
cairá, não sendo possível prever quantos mais serão
envolvidos na ruína. O nosso dever não é o de participar
                                do R
meramente no ritual, como tijolos de barro cozidos ao sol,
mas sim o de sentir a responsabilidade enquanto pedras
                              ons

vivas e manter, suportar e levantar a estrutura gloriosa da
                           Maç


qual somos uma parte vital. Em todas as Lojas, todos os
membros são uma fonte da fraqueza ou da força. Unidos
                       lo de



manter-nos-emos, divididos cairemos.
                    pítu




     No entanto, cada homem em si mesmo é único. Não
                  e Ca




deixamos também de enfatizar este fato igualmente
importante. O obreiro qualificado foi orientado por um
              rand




projeto na preparação da pedra. Foi uma obra de arte
cuidadosa e habilmente elaborada, mas que não resultou
           mo G




de uma idéia própria do obreiro sobre o que era desejável
ou sobre o seu mérito artístico. Ele não foi o co-arquiteto,
           re
       Sup




mas antes reproduziu fielmente em pedra um projeto que
de alguma forma misteriosa chegou ao seu conhecimento e
que ele seguiu.

    Os superintendentes, nos seus deveres múltiplos, não
acompanham a feitura desse projeto específico. Sem
dúvida que o ensinamento subjacente a este fato é


                   www.realarco.org.br
simplesmente a de que cada artífice deve estudar por si
mesmo o Volume da Lei Sagrada, o Quadro do Grande
Arquiteto do Universo e executar zelosamente o dever
especifico que aí encontra claramente definido para sua
orientação pessoal. Assim estaremos com os planos do
Divino Arquiteto e Superintendente.

     Assim e só assim, o nosso trabalho individual poderá




                                           asil
ser recebido e aprovado e finalmente incorporado no




                                        o Br
edifício do qual somos parte integrante. O obreiro leal
executou o seu dever sem se aperceber da enorme




                                     rco d
importância do seu trabalho, e embora por um curto
período, o trabalho tenha estagnado, a segurança e


                                 eal A
estabilidade da estrutura não foram indevidamente postas
em perigo quando a crise chegou.
                              do R
A seguir vem o terceiro e último pensamento:
                            ons
                         Maç


     A Maçonaria de Marca não é o passo inicial da
Maçonaria Livre, e o obreiro qualificado já conhece os
                      lo de



princípios capitais que governam toda a obra do edifício
                   pítu




sagrado. Sem dúvida ele já trabalhou muitas pedras de
proporções corretas e à esquadria. Agora lhe é ensinado
                 e Ca




que todo o obreiro perspicaz tem a oportunidade de se
distinguir através da preparação, segundo o Plano Divino,
              rand




de uma peça de trabalho especial e superior, que irá
fortalecer e embelezar toda a estrutura. O seu critério e
          mo G




habilidade não serão de imediato apreciado e a sua
aparente conjectura trará por momentos, desapontamento
           re
       Sup




à sua formação, mas a justiça infalível e a apreciação do
Mestre    e   a   Divina   Providência,  conduzirão    ao
reconhecimento total finalmente do trabalho executado
bem e verdadeiramente.

    Esta é uma lição profética e podemos esperar
calmamente, através dos problemas e desafios desta vida


                  www.realarco.org.br
transitória, pela colocação do selo e da marca de aprovação
em todos os atos, palavras, ou, pensamentos que estejam
verdadeiramente em conformidade com os preceitos e
princípios que foram estabelecidos para nós, individual e
coletivamente, no Grande Quadro do Grande Arquiteto do
Universo.




                                            asil
                                         o Br
       r
       r




                                      rco d
                                  eal A
                               do R
                             ons
                          Maç
                      lo de
                    pítu
                 e Ca
              rand
          mo G
          re
      Sup




                  www.realarco.org.br
Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT


  Fontes:
 Alocução feita pelo Ir. Rev. W.J. Leigh-Phillips, G. Capelão Prov.
 na Consagração da Loja de Marca Exmoor, Inglaterra.
 Yorkie - Ano V, Nº.18 - 2001.
 Tradução de Jorge R. L. Simões, PGSS (BR)

  www.artedaleitura.com
  www.realarco.org.br

                                             Infinity        Editorial e Promocional
                                                      Rua São Vicente, 127 - Tijuca
                                                     20260-140 - Rio de Janeiro - RJ




                             www.realarco.org.br

Mais conteúdo relacionado

Destaque

A pedra chave
A pedra chaveA pedra chave
A pedra chavejasbranco
 
11 do tabern. ao templ. de salomão
11   do tabern. ao templ. de salomão11   do tabern. ao templ. de salomão
11 do tabern. ao templ. de salomãojasbranco
 
Sumo rei-escriba - nº10 -2013
Sumo rei-escriba - nº10 -2013Sumo rei-escriba - nº10 -2013
Sumo rei-escriba - nº10 -2013jasbranco
 
Novo, porém antigo
Novo, porém antigoNovo, porém antigo
Novo, porém antigojasbranco
 
Denário novembro-2012-nº5
Denário novembro-2012-nº5Denário novembro-2012-nº5
Denário novembro-2012-nº5jasbranco
 
12 a construção do templo de salomão
12   a construção do templo de salomão12   a construção do templo de salomão
12 a construção do templo de salomãojasbranco
 
As três luzes da maçonaria
As três luzes da maçonariaAs três luzes da maçonaria
As três luzes da maçonariajasbranco
 
13 templos de jerusalem
13   templos de jerusalem13   templos de jerusalem
13 templos de jerusalemjasbranco
 
Trabalho Pablo 16 09 2009
Trabalho Pablo 16 09 2009Trabalho Pablo 16 09 2009
Trabalho Pablo 16 09 2009Ricardo
 
Teorema de pitágoras
Teorema de pitágorasTeorema de pitágoras
Teorema de pitágorasphaguir
 

Destaque (15)

A pedra chave
A pedra chaveA pedra chave
A pedra chave
 
11 do tabern. ao templ. de salomão
11   do tabern. ao templ. de salomão11   do tabern. ao templ. de salomão
11 do tabern. ao templ. de salomão
 
Sumo rei-escriba - nº10 -2013
Sumo rei-escriba - nº10 -2013Sumo rei-escriba - nº10 -2013
Sumo rei-escriba - nº10 -2013
 
Novo, porém antigo
Novo, porém antigoNovo, porém antigo
Novo, porém antigo
 
Denário novembro-2012-nº5
Denário novembro-2012-nº5Denário novembro-2012-nº5
Denário novembro-2012-nº5
 
12 a construção do templo de salomão
12   a construção do templo de salomão12   a construção do templo de salomão
12 a construção do templo de salomão
 
Palestra rito de york
Palestra rito de yorkPalestra rito de york
Palestra rito de york
 
As três luzes da maçonaria
As três luzes da maçonariaAs três luzes da maçonaria
As três luzes da maçonaria
 
Real arco jornada_2013
Real arco jornada_2013Real arco jornada_2013
Real arco jornada_2013
 
Fraternidade maconica 29-09-2013
Fraternidade maconica   29-09-2013Fraternidade maconica   29-09-2013
Fraternidade maconica 29-09-2013
 
13 templos de jerusalem
13   templos de jerusalem13   templos de jerusalem
13 templos de jerusalem
 
Presentación2
Presentación2Presentación2
Presentación2
 
Trabalho Pablo 16 09 2009
Trabalho Pablo 16 09 2009Trabalho Pablo 16 09 2009
Trabalho Pablo 16 09 2009
 
Oração Maçônica
Oração MaçônicaOração Maçônica
Oração Maçônica
 
Teorema de pitágoras
Teorema de pitágorasTeorema de pitágoras
Teorema de pitágoras
 

Último

Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 

Último (18)

Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 

Bases do grau de MdM

  • 1. Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares Nº 4. novembro/2012 Bases do Grau de Mestre de Marca Alocução feita pelo Ir. Rev. W. J. Leigh-Phillips, G. Capelão Prov., na Consagração da Loja de Marca João Guilherme da Cruz Ribeiro Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil The General Grand Chapter of Filiado a Royal Arch Masons, International
  • 2. A Experiência que completa a educação do Mestre Maçom João Guilherme da Cruz Ribeiro Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil
  • 3. Irmãos é hoje meu grande privilégio, tal como é meu dever solene, dirigir-me a vós, na ocasião da fundação e consagração de uma nova Loja, sobre o tema da Maçonaria de Marca, um grau que não é tão conhecido como merecia ser, e ouso dizer que isso é em parte devido ao fato de até aqueles que foram avançados de forma solene, terem falhado no verdadeiro conhecimento Maçônico. Vamos asil centrar os nossos pensamentos por alguns momentos no o Br principal símbolo da Maçonaria de Marca e no seu significado alegórico. Na Maçonaria, não é a pedra da rco d fundação que nos levanta a moral, pois está situada aos nossos pés, e teríamos que olhar para baixo para ela. eal A Vamos dirigir os nossos olhos para a pedra angular. do R Para fazê-lo temos que olhar para cima e contemplar ons todo o plano e estrutura acabados. Há três pontos para os Maç quais eu chamaria a vossa atenção: lo de Primeiro, o Material - Pedra. pítu A substância compacta e duradoura preparada pela e Ca grande sabedoria do Criador Divino - o resultado de séculos de preparação, a manifestação do Seu plano rand maravilhoso na criação, a principal fundação sólida do grandioso mundo em que vivemos. Na nossa infância mo G Maçônica, ensinaram-nos que a pedra bruta representa o homem no seu estado de ignorância, cheio de força e re possibilidades, mas requerendo a força firme da disciplina Sup e da educação para prepará-lo para o seu lugar na sociedade organizada e civilizada. A espécie humana deve ser trabalhada na forma devida, e as excrescências do egoísmo e as motivações indignas devem ser devidamente removidas pela mão qualificada e pelas idéias de um obreiro com perícia. www.realarco.org.br
  • 4. A massa bruta aumenta de valor quando submetida a tratamento, e se suportar todo o teste, é talhada para ocupar o seu lugar no Templo Sagrado. Os requisitos para esse edifício sagrado ditam a forma da pedra. Os projetos não são alterados para acomodar a forma irregular de uma pedra não preparada. Do mesmo modo, nenhum homem, ou grupo de homens, tem o direito de alterar a Maçonaria. asil Nem toda a pedra é adequada para ocupar um lugar nesse edifício eterno. A seleção tem de ser feita o Br cuidadosamente. A matéria deve ser boa, forte e rco d duradoura. É um fato bem conhecido que algumas pedras que poderiam durar muito tempo no seu lugar original, eal A rapidamente decaem e desmoronaram-se na atmosfera viciada de uma grande cidade. A pedra calcária que durou do R séculos em muitas igrejas no campo, mas que se revelou um fracasso nas Casas do Parlamento Britânico é um bom ons exemplo disso. Assim, também muitos homens, amáveis e agradáveis na sua família e no seu círculo social, podem Maç não possuir as qualificações necessárias ou os méritos intelectuais que os tornem pessoas aptas e apropriadas lo de para serem integradas na Maçonaria Livre e Aceita ou Maçonaria Especulativa. Por outro lado, foi descoberto um pítu tratamento especial para aplicar à pedra naturalmente e Ca menos durável, tal como é a pedra pomes, o qual irá solidificá-la e preservá-la e torná-la à prova d'água. rand mo G O estudo e a ciência da Maçonaria provaram serem capazes de exercer esta influência capaz de consolidar. re Sup Desta forma, os responsáveis devem apenas aceitar na Maçonaria Livre aqueles que a experiência revelou terem princípios morais rígidos, boa capacidade de julgar, e que sejam capazes de resistir, com a assistência do conhecimento Maçônico, aos vários desafios e más influências que, aliás, são demasiadas vezes encontradas na atarefada vida social, comercial e nacional. www.realarco.org.br
  • 5. Chegamos ao segundo ponto. A pedra angular é única e a beleza da obra de arte difere daquilo que foi anteriormente apresentado e aprovado. É a pedra mais importante do edifício. Claramente o genuíno Maçom de Marca irá reconhecer nela a verdade sublime. Ela é a parte mais importante em asil toda a estrutura. Existe um único sítio que ela pode o Br preencher. Uma vez implantada esta verdade firme nos nossos corações, a Maçonaria Livre irá crescer em rco d grandeza. Nós somos a própria pedra angular, e se os nossos requisitos não forem aplicados, a Maçonaria Livre eal A cairá, não sendo possível prever quantos mais serão envolvidos na ruína. O nosso dever não é o de participar do R meramente no ritual, como tijolos de barro cozidos ao sol, mas sim o de sentir a responsabilidade enquanto pedras ons vivas e manter, suportar e levantar a estrutura gloriosa da Maç qual somos uma parte vital. Em todas as Lojas, todos os membros são uma fonte da fraqueza ou da força. Unidos lo de manter-nos-emos, divididos cairemos. pítu No entanto, cada homem em si mesmo é único. Não e Ca deixamos também de enfatizar este fato igualmente importante. O obreiro qualificado foi orientado por um rand projeto na preparação da pedra. Foi uma obra de arte cuidadosa e habilmente elaborada, mas que não resultou mo G de uma idéia própria do obreiro sobre o que era desejável ou sobre o seu mérito artístico. Ele não foi o co-arquiteto, re Sup mas antes reproduziu fielmente em pedra um projeto que de alguma forma misteriosa chegou ao seu conhecimento e que ele seguiu. Os superintendentes, nos seus deveres múltiplos, não acompanham a feitura desse projeto específico. Sem dúvida que o ensinamento subjacente a este fato é www.realarco.org.br
  • 6. simplesmente a de que cada artífice deve estudar por si mesmo o Volume da Lei Sagrada, o Quadro do Grande Arquiteto do Universo e executar zelosamente o dever especifico que aí encontra claramente definido para sua orientação pessoal. Assim estaremos com os planos do Divino Arquiteto e Superintendente. Assim e só assim, o nosso trabalho individual poderá asil ser recebido e aprovado e finalmente incorporado no o Br edifício do qual somos parte integrante. O obreiro leal executou o seu dever sem se aperceber da enorme rco d importância do seu trabalho, e embora por um curto período, o trabalho tenha estagnado, a segurança e eal A estabilidade da estrutura não foram indevidamente postas em perigo quando a crise chegou. do R A seguir vem o terceiro e último pensamento: ons Maç A Maçonaria de Marca não é o passo inicial da Maçonaria Livre, e o obreiro qualificado já conhece os lo de princípios capitais que governam toda a obra do edifício pítu sagrado. Sem dúvida ele já trabalhou muitas pedras de proporções corretas e à esquadria. Agora lhe é ensinado e Ca que todo o obreiro perspicaz tem a oportunidade de se distinguir através da preparação, segundo o Plano Divino, rand de uma peça de trabalho especial e superior, que irá fortalecer e embelezar toda a estrutura. O seu critério e mo G habilidade não serão de imediato apreciado e a sua aparente conjectura trará por momentos, desapontamento re Sup à sua formação, mas a justiça infalível e a apreciação do Mestre e a Divina Providência, conduzirão ao reconhecimento total finalmente do trabalho executado bem e verdadeiramente. Esta é uma lição profética e podemos esperar calmamente, através dos problemas e desafios desta vida www.realarco.org.br
  • 7. transitória, pela colocação do selo e da marca de aprovação em todos os atos, palavras, ou, pensamentos que estejam verdadeiramente em conformidade com os preceitos e princípios que foram estabelecidos para nós, individual e coletivamente, no Grande Quadro do Grande Arquiteto do Universo. asil o Br r r rco d eal A do R ons Maç lo de pítu e Ca rand mo G re Sup www.realarco.org.br
  • 8. Rito de York - Mergulhando nos Graus Capitulares - Jorge R. L. Simões, PGSS, KT Fontes: Alocução feita pelo Ir. Rev. W.J. Leigh-Phillips, G. Capelão Prov. na Consagração da Loja de Marca Exmoor, Inglaterra. Yorkie - Ano V, Nº.18 - 2001. Tradução de Jorge R. L. Simões, PGSS (BR) www.artedaleitura.com www.realarco.org.br Infinity Editorial e Promocional Rua São Vicente, 127 - Tijuca 20260-140 - Rio de Janeiro - RJ www.realarco.org.br