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“Meu coração, não te oponhas a mim no tribunal. Não te 
mostres hostil a mim. Não digas mentiras sobre mim na 
presença dos deuses”
Essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do 
Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por 
si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que 
desordenados. a escolha das estrofes escritas em cada papiro variava segundo o 
tamanho do rolo, a preferência do adquirente e a opinião do sacerdote-escriba 
que os transcrevia.
A denominação “Livro dos Mortos” (Totenbuch) foi dada pelo 
egiptólogo alemão Richard Lepsius em 1842 após a sua publicação de 
um grande manuscrito ptolomaico, o papiro de Iufankh. Lepsius 
também foi o responsável pela divisão das fórmulas em 165 capítulos 
que formavam a Recensão Saíta estabelecidos na Baixa Época. 
Foi Sir E. A. T. Wallis Budge quem primeiro utilizou um título 
semelhante ao original egípcio “Os Capítulos para Sair ao Dia” em sua 
compilação de 1898 que contou principalmente com os papiros do 
British Museum. Nela foram agrupados os capítulos do Novo Império 
com aqueles dos Períodos Saíta e PPttoolloommaaiiccoo eemm uummaa mmeessmmaa 
publicação, isto é os capítulos de 1 a 190, acrescentando ainda um 
léxico. A popularida da obra de Budge deveu-se em grande parte as 
belas reproduções das vinhetas dos papiros de Any e Hunefer que 
acompanhavam a sua tradução. 
Atualmente de domínio público possui incontáveis 
traduções em vários idiomas a despeito das inúmeras imprecisões e 
erros de sua tradução.
Quando postos no sarcófago 
costumavam ser encaixados entre as 
pernas dos corpos, logo acima dos 
tornozelos ou ppeerrttoo ddaa ppaarrttee ssuuppeerriioorr 
das coxas, antes de serem passadas as 
bandagens.
A cópia mais antiga encontrada foi escrita para Nu, filho do intendente da casa do 
intendente do selo, Amen-hetep, e da dona de casa, Senseneb. Esse valioso documento, 
avaliam os arqueólogos, não pode ser posterior ao início da XVIII dinastia (c. de 1550 
a.C.). Ele faz referência a datas dos textos que transcreve e uma delas se refere aos idos 
de um dos faraós da I dinastia (c. de 2920 a 2770 a.C.).
A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à 
justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral 
que diante de Osíris de nada valeriam as riquezas, nem a posição social 
do falecido, mas que apenas seus atos seriam levados em conta. Foi 
justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos 
dependia do valor de sua conduta moral enquanto vivo ocorreu pela 
primeira vez na história da humanidade. 
O “Livro dos Mortos” tem como função dar ao morto os meios de 
obter três condições básicas para a sua sobrevivência no Mundo dos 
Mortos: 
 As preces dedicadas às grandes divindades; 
 AA rreeggeenneerraaççããoo;; 
 As transformações e o domínio das forças divinas por meio do 
conhecimento de seus nomes secretos. 
Dessa forma o morto seria capaz de sair à luz do dia, de leste para 
oeste como o sol, continuando a sua existência, podendo rever a sua 
casa, proteger os seus familiares e amigos, desfrutar das oferendas, 
adorar o deus sol e receber as bênçãos dos deuses. Obtendo a liberdade 
de locomoção e de alimentação tendo: “a felicidade no céu, a riqueza 
na terra e a vitória no Mundo Inferior”.
Dois grandes temas estão presentes no “Livro dos Mortos”: 
O primeiro é a vitória do morto no tribunal de Osíris, onde 
após negar as suas faltas, seu coração é pesado e ao ser 
confirmada a sua inocência, ele é declarado “justificado” ou 
“justo de voz” esse epíteto significa que o morto satisfez as 
condições de Maat. 
O outro grande tema é a transformação do morto em um 
espírito glorificado (akh) diante do deus Rê tornando-o 
capacitado, assim como os deuses, a viajar na Barca Solar e 
a desfrutar dos Campos dos Juncos.
REFERÊNCIAS 
ALLEN, Thomas George. The Book of the Dead or Going Forth by Day. Illinois: The Oriental 
Institute of the University of Chicago, 1974. (Studies in Ancient Oriental Civilization 37). 
BARGUET, Paul. ‘‘Le Livre des Morts in Textes et langages de l'Égypte pharaonique: cent cinquante 
années de recherches 1822-1972’’. Hommages à Jean-François Champollion. Cairo: Institut 
Français d'Archéologie Orientale, 1972-1974. 
DE CENIVAL, Jean-Louis. ‘‘Le Livre Pour Sortir le Jour’’. In: Le Livre des Morts des Anciens 
Egyptiens. Paris: Réunion des Musées Nationaux, 1992. 
HORNUNG, Erik. Das Totenbuch der Ägypter. Zürich/München: Artemis Verlag, 1979. 
LAPP, Günther. ‘‘The Papyrus of Nu’’. In: Catalogue of the Books of the Dead in the British Museum 
Vol. I. Great Britain: British Museum Press, 1997. NAVILLE, Édouard. Das Ägyptische Todtenbuch 
der XVIII. bis XX. Dynastie aus verschiedenen Urkunden. Berlin: A. Asher  Co., 1886. 
PARKINSON, R.;QUIRKE, S. ‘‘The Coffin of Prince Herunefer and the Early History ooff tthhee BBooookk ooff tthhee 
Dead’’. In: LLOYD, Alan B (ed.). Studies in pharaonic religion and society in honour of J. Gwyn 
Griffiths. London: The Egypt Exploration Society, 1992. 
__________http://aumagic.blogspot.com.br/2012/03/o-livro-dos-mortos-do-egito-antigo.html. 
Acesso em 31/07/2014. 
__________http://www.guia.heu.nom.br/LivroEgipcioDosMortos.html. Acesso em 31/07/2014. 
__________http://www.historiazine.com/2010/04/o-livro-dos-mortos.html. Acesso em 31/07/2014. 
__________http://www.egiptologiabrasil.org/2013/12/o-livro-dos-mortos-e-as-tabuas-da-lei.html. 
Acesso em 31/07/2014.
João Carlos da Silva Almeida 
Ingressou no curso de Direito na Universidade FFeeddeerraall ddoo PPaarráá ((UUFFPPAA)),, 
cursou Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e formou-se 
em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da 
Universidade de São Paulo (Turma 177), Pós-graduado em Direito da 
Seguridade Social pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 
Militar, Aprovado no 138 exame da OAB/SP, Conciliador da Vara do 
Juizado Especial Cível do Foro Regional I Santana. Atualmente é 
pesquisador de temas relacionados a Seguridade social. Autor do livro 
Direito Previdenciário Militar publicado pela Editora ALL PRINT. Tem 
experiência na área de Direito da Seguridade Social, com ênfase em 
Direito Previdenciário Militar.

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Livro dos Mortos Egípcio

  • 1. “Meu coração, não te oponhas a mim no tribunal. Não te mostres hostil a mim. Não digas mentiras sobre mim na presença dos deuses”
  • 2. Essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que desordenados. a escolha das estrofes escritas em cada papiro variava segundo o tamanho do rolo, a preferência do adquirente e a opinião do sacerdote-escriba que os transcrevia.
  • 3. A denominação “Livro dos Mortos” (Totenbuch) foi dada pelo egiptólogo alemão Richard Lepsius em 1842 após a sua publicação de um grande manuscrito ptolomaico, o papiro de Iufankh. Lepsius também foi o responsável pela divisão das fórmulas em 165 capítulos que formavam a Recensão Saíta estabelecidos na Baixa Época. Foi Sir E. A. T. Wallis Budge quem primeiro utilizou um título semelhante ao original egípcio “Os Capítulos para Sair ao Dia” em sua compilação de 1898 que contou principalmente com os papiros do British Museum. Nela foram agrupados os capítulos do Novo Império com aqueles dos Períodos Saíta e PPttoolloommaaiiccoo eemm uummaa mmeessmmaa publicação, isto é os capítulos de 1 a 190, acrescentando ainda um léxico. A popularida da obra de Budge deveu-se em grande parte as belas reproduções das vinhetas dos papiros de Any e Hunefer que acompanhavam a sua tradução. Atualmente de domínio público possui incontáveis traduções em vários idiomas a despeito das inúmeras imprecisões e erros de sua tradução.
  • 4. Quando postos no sarcófago costumavam ser encaixados entre as pernas dos corpos, logo acima dos tornozelos ou ppeerrttoo ddaa ppaarrttee ssuuppeerriioorr das coxas, antes de serem passadas as bandagens.
  • 5. A cópia mais antiga encontrada foi escrita para Nu, filho do intendente da casa do intendente do selo, Amen-hetep, e da dona de casa, Senseneb. Esse valioso documento, avaliam os arqueólogos, não pode ser posterior ao início da XVIII dinastia (c. de 1550 a.C.). Ele faz referência a datas dos textos que transcreve e uma delas se refere aos idos de um dos faraós da I dinastia (c. de 2920 a 2770 a.C.).
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  • 16. A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante de Osíris de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas seus atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor de sua conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. O “Livro dos Mortos” tem como função dar ao morto os meios de obter três condições básicas para a sua sobrevivência no Mundo dos Mortos: As preces dedicadas às grandes divindades; AA rreeggeenneerraaççããoo;; As transformações e o domínio das forças divinas por meio do conhecimento de seus nomes secretos. Dessa forma o morto seria capaz de sair à luz do dia, de leste para oeste como o sol, continuando a sua existência, podendo rever a sua casa, proteger os seus familiares e amigos, desfrutar das oferendas, adorar o deus sol e receber as bênçãos dos deuses. Obtendo a liberdade de locomoção e de alimentação tendo: “a felicidade no céu, a riqueza na terra e a vitória no Mundo Inferior”.
  • 17. Dois grandes temas estão presentes no “Livro dos Mortos”: O primeiro é a vitória do morto no tribunal de Osíris, onde após negar as suas faltas, seu coração é pesado e ao ser confirmada a sua inocência, ele é declarado “justificado” ou “justo de voz” esse epíteto significa que o morto satisfez as condições de Maat. O outro grande tema é a transformação do morto em um espírito glorificado (akh) diante do deus Rê tornando-o capacitado, assim como os deuses, a viajar na Barca Solar e a desfrutar dos Campos dos Juncos.
  • 18. REFERÊNCIAS ALLEN, Thomas George. The Book of the Dead or Going Forth by Day. Illinois: The Oriental Institute of the University of Chicago, 1974. (Studies in Ancient Oriental Civilization 37). BARGUET, Paul. ‘‘Le Livre des Morts in Textes et langages de l'Égypte pharaonique: cent cinquante années de recherches 1822-1972’’. Hommages à Jean-François Champollion. Cairo: Institut Français d'Archéologie Orientale, 1972-1974. DE CENIVAL, Jean-Louis. ‘‘Le Livre Pour Sortir le Jour’’. In: Le Livre des Morts des Anciens Egyptiens. Paris: Réunion des Musées Nationaux, 1992. HORNUNG, Erik. Das Totenbuch der Ägypter. Zürich/München: Artemis Verlag, 1979. LAPP, Günther. ‘‘The Papyrus of Nu’’. In: Catalogue of the Books of the Dead in the British Museum Vol. I. Great Britain: British Museum Press, 1997. NAVILLE, Édouard. Das Ägyptische Todtenbuch der XVIII. bis XX. Dynastie aus verschiedenen Urkunden. Berlin: A. Asher Co., 1886. PARKINSON, R.;QUIRKE, S. ‘‘The Coffin of Prince Herunefer and the Early History ooff tthhee BBooookk ooff tthhee Dead’’. In: LLOYD, Alan B (ed.). Studies in pharaonic religion and society in honour of J. Gwyn Griffiths. London: The Egypt Exploration Society, 1992. __________http://aumagic.blogspot.com.br/2012/03/o-livro-dos-mortos-do-egito-antigo.html. Acesso em 31/07/2014. __________http://www.guia.heu.nom.br/LivroEgipcioDosMortos.html. Acesso em 31/07/2014. __________http://www.historiazine.com/2010/04/o-livro-dos-mortos.html. Acesso em 31/07/2014. __________http://www.egiptologiabrasil.org/2013/12/o-livro-dos-mortos-e-as-tabuas-da-lei.html. Acesso em 31/07/2014.
  • 19. João Carlos da Silva Almeida Ingressou no curso de Direito na Universidade FFeeddeerraall ddoo PPaarráá ((UUFFPPAA)),, cursou Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo (Turma 177), Pós-graduado em Direito da Seguridade Social pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Militar, Aprovado no 138 exame da OAB/SP, Conciliador da Vara do Juizado Especial Cível do Foro Regional I Santana. Atualmente é pesquisador de temas relacionados a Seguridade social. Autor do livro Direito Previdenciário Militar publicado pela Editora ALL PRINT. Tem experiência na área de Direito da Seguridade Social, com ênfase em Direito Previdenciário Militar.