Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Livro dos Mortos Egípcio
1. “Meu coração, não te oponhas a mim no tribunal. Não te
mostres hostil a mim. Não digas mentiras sobre mim na
presença dos deuses”
2. Essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do
Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru), o que por
si só já indica o espírito que presidia a reunião dos escritos, ainda que
desordenados. a escolha das estrofes escritas em cada papiro variava segundo o
tamanho do rolo, a preferência do adquirente e a opinião do sacerdote-escriba
que os transcrevia.
3. A denominação “Livro dos Mortos” (Totenbuch) foi dada pelo
egiptólogo alemão Richard Lepsius em 1842 após a sua publicação de
um grande manuscrito ptolomaico, o papiro de Iufankh. Lepsius
também foi o responsável pela divisão das fórmulas em 165 capítulos
que formavam a Recensão Saíta estabelecidos na Baixa Época.
Foi Sir E. A. T. Wallis Budge quem primeiro utilizou um título
semelhante ao original egípcio “Os Capítulos para Sair ao Dia” em sua
compilação de 1898 que contou principalmente com os papiros do
British Museum. Nela foram agrupados os capítulos do Novo Império
com aqueles dos Períodos Saíta e PPttoolloommaaiiccoo eemm uummaa mmeessmmaa
publicação, isto é os capítulos de 1 a 190, acrescentando ainda um
léxico. A popularida da obra de Budge deveu-se em grande parte as
belas reproduções das vinhetas dos papiros de Any e Hunefer que
acompanhavam a sua tradução.
Atualmente de domínio público possui incontáveis
traduções em vários idiomas a despeito das inúmeras imprecisões e
erros de sua tradução.
4. Quando postos no sarcófago
costumavam ser encaixados entre as
pernas dos corpos, logo acima dos
tornozelos ou ppeerrttoo ddaa ppaarrttee ssuuppeerriioorr
das coxas, antes de serem passadas as
bandagens.
5. A cópia mais antiga encontrada foi escrita para Nu, filho do intendente da casa do
intendente do selo, Amen-hetep, e da dona de casa, Senseneb. Esse valioso documento,
avaliam os arqueólogos, não pode ser posterior ao início da XVIII dinastia (c. de 1550
a.C.). Ele faz referência a datas dos textos que transcreve e uma delas se refere aos idos
de um dos faraós da I dinastia (c. de 2920 a 2770 a.C.).
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16. A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à
justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral
que diante de Osíris de nada valeriam as riquezas, nem a posição social
do falecido, mas que apenas seus atos seriam levados em conta. Foi
justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos
dependia do valor de sua conduta moral enquanto vivo ocorreu pela
primeira vez na história da humanidade.
O “Livro dos Mortos” tem como função dar ao morto os meios de
obter três condições básicas para a sua sobrevivência no Mundo dos
Mortos:
As preces dedicadas às grandes divindades;
AA rreeggeenneerraaççããoo;;
As transformações e o domínio das forças divinas por meio do
conhecimento de seus nomes secretos.
Dessa forma o morto seria capaz de sair à luz do dia, de leste para
oeste como o sol, continuando a sua existência, podendo rever a sua
casa, proteger os seus familiares e amigos, desfrutar das oferendas,
adorar o deus sol e receber as bênçãos dos deuses. Obtendo a liberdade
de locomoção e de alimentação tendo: “a felicidade no céu, a riqueza
na terra e a vitória no Mundo Inferior”.
17. Dois grandes temas estão presentes no “Livro dos Mortos”:
O primeiro é a vitória do morto no tribunal de Osíris, onde
após negar as suas faltas, seu coração é pesado e ao ser
confirmada a sua inocência, ele é declarado “justificado” ou
“justo de voz” esse epíteto significa que o morto satisfez as
condições de Maat.
O outro grande tema é a transformação do morto em um
espírito glorificado (akh) diante do deus Rê tornando-o
capacitado, assim como os deuses, a viajar na Barca Solar e
a desfrutar dos Campos dos Juncos.
18. REFERÊNCIAS
ALLEN, Thomas George. The Book of the Dead or Going Forth by Day. Illinois: The Oriental
Institute of the University of Chicago, 1974. (Studies in Ancient Oriental Civilization 37).
BARGUET, Paul. ‘‘Le Livre des Morts in Textes et langages de l'Égypte pharaonique: cent cinquante
années de recherches 1822-1972’’. Hommages à Jean-François Champollion. Cairo: Institut
Français d'Archéologie Orientale, 1972-1974.
DE CENIVAL, Jean-Louis. ‘‘Le Livre Pour Sortir le Jour’’. In: Le Livre des Morts des Anciens
Egyptiens. Paris: Réunion des Musées Nationaux, 1992.
HORNUNG, Erik. Das Totenbuch der Ägypter. Zürich/München: Artemis Verlag, 1979.
LAPP, Günther. ‘‘The Papyrus of Nu’’. In: Catalogue of the Books of the Dead in the British Museum
Vol. I. Great Britain: British Museum Press, 1997. NAVILLE, Édouard. Das Ägyptische Todtenbuch
der XVIII. bis XX. Dynastie aus verschiedenen Urkunden. Berlin: A. Asher Co., 1886.
PARKINSON, R.;QUIRKE, S. ‘‘The Coffin of Prince Herunefer and the Early History ooff tthhee BBooookk ooff tthhee
Dead’’. In: LLOYD, Alan B (ed.). Studies in pharaonic religion and society in honour of J. Gwyn
Griffiths. London: The Egypt Exploration Society, 1992.
__________http://aumagic.blogspot.com.br/2012/03/o-livro-dos-mortos-do-egito-antigo.html.
Acesso em 31/07/2014.
__________http://www.guia.heu.nom.br/LivroEgipcioDosMortos.html. Acesso em 31/07/2014.
__________http://www.historiazine.com/2010/04/o-livro-dos-mortos.html. Acesso em 31/07/2014.
__________http://www.egiptologiabrasil.org/2013/12/o-livro-dos-mortos-e-as-tabuas-da-lei.html.
Acesso em 31/07/2014.
19. João Carlos da Silva Almeida
Ingressou no curso de Direito na Universidade FFeeddeerraall ddoo PPaarráá ((UUFFPPAA)),,
cursou Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e formou-se
em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da
Universidade de São Paulo (Turma 177), Pós-graduado em Direito da
Seguridade Social pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo,
Militar, Aprovado no 138 exame da OAB/SP, Conciliador da Vara do
Juizado Especial Cível do Foro Regional I Santana. Atualmente é
pesquisador de temas relacionados a Seguridade social. Autor do livro
Direito Previdenciário Militar publicado pela Editora ALL PRINT. Tem
experiência na área de Direito da Seguridade Social, com ênfase em
Direito Previdenciário Militar.