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Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento *      1

Rafael Cardoso
                                       1. Referência bibliográfica
                                     CARDOSO. Rafael. Design para um mundo complexo.
                                     São Paulo: Cosac Naify, 2012.



                                        2. Ementa

                                     Discussão sobre as noções de forma, função e
                                     significado. Instabilidade e perda do sentido dos
                                     artefatos. Materialidade e imaterialidade.



                                        3. Palavras-Chave

“Rafael Cardoso é escritor e                Design  Globalização Sistema     Interface
historiador da arte, PdD pelo               Memória Identidade   Experiência
Courtauld Institute of Art
(Universidade de Londres). Atua
como professor e pesquisador na
Universidade do Estado do Rio de
Janeiro e é autor de Uma
                                        4. Conceitos com os quais opera
Introdução à história do design.
                                     Complexidade                     Adequação ao propósito
Na Cosac Naify organizou O
                                     Forma                            Artefato
mundo codificado de Vilém
Flusser (2007) e O design
                                     Experiência do artefato          Rede
brasileiro antes do design
(2005).”


                                        Exemplos/ilustrações/aplicações de conceitos
                                     01 Transformação           do     Garfo que vira pulseira
                                        artefato/mudança        de
                                        significado
                                     02 Transformação do artefato      Pintura mural Santa Ceia
                                        no tempo                       de Leonardo da Vinci
                                     03 Imobilidade dos artefatos      Arcos da Lapa
                                     04 Design,        identidade,     Marca       da       Lyght,
                                        memória                        embalagem do Pó Royal,
                                                                       marca da Mococa
                                     05 Funcionamento/operacion        Relógio de pulso
                                        alidade
                                     06 “Valor agregado”, “Valor    Camisa usada por Pelé na
                                        afetivo”, “Valor simbólico” Copa de Futebol de 1958
                                     07 A linguagem das formas      Garrafa de vinho, garrafa
                                                                    de champagne
                                     08 Perda/mudança            de Secador     de      cabelo,
                                        significados                machadinha de pedra
Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento *   2




5. Lógica interna (desenvolvimento/argumentação)
    O livro está organizado em cinco partes: introdução, capítulos 1, 2 e 3 e
    conclusão. O texto segue como uma conversa com o leitor a partir de
    questões norteadoras que abrem para reflexões com ilustrações de
    aplicações em casos, situações e objetos de design. Apresenta o diálogo com
    outros designers, arquitetos e urbanistas, filósofos e outros.

6. Interlocução

      Área    Autor                            Páginas
   Introdução
    Designer  Victor Papanek                   17,18,19,20
     Filósofo Sócrates                         26
              Immanuel Kant                    27
              Schelling                        27
              Schlegel                         27
    Arquiteto Louis Sullivan                   16
              Karl Friedrich Schinkel          27, 33
              Karl Bötticher                   33, 34
              Gottfried Semper                 34
    Geógrafo  David Harvey                     38,39

   Capítulo 1
    Designer     Shepard Fairey                83
                 Milton Cipis                  92
                 Aloísio Magalhães             85, 87, 93
                 Rico Lins                     94, 96
    Filósofo     Vilém Flusser                 83
   Historiador   Norman Bryson                 85
     da arte
     Pintor      Leandro Joaquim               56, 60, 66
                 William Alexander             56, 60, 68
                 René Magritte                 59
                 Hélio Oiticica                94, 97

   Capítulo 2
    Designer     Irmãos Campana                113, 115
                 Sérgio Rodrigues              118
                 Philippe Starck               120
     Filósofo    Vilém Flusser                 125, 151
    Sociólogo    Henri-Pierre Jeudy            123

   Capítulo 3
    Filósofo     Samuel Taylor Coleridge       173, 174,
                                               175, 176
    Designer     Harry Beck                    180
     Escritor    João do Rio                   187
    Urbanista    Michael Benedickt             197

   Conclusão
     Filósofo    Maurice Merleau-Ponty         220
   Historiador   Eric Hobsbawn                 245
      Poeta      Robert Brwning                247
    Arquiteto    Mies van der Rohe             247
Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento *   3




  7. Leituras conexas
      O autor, ainda que não cite, apresenta conformidade de pensamento com as
      ideias apresentadas por Anne Leonard, no livro A História das Coisas. Os
      trechos aparecem nas páginas: 22, 156, 157, 158, 162, 241.

       Também há um exemplo semelhante ao apresentado por Dyan Sudjic, no
       livro A linguagem das coisas. Observado na página: 103.

       Há ainda proximidade com as discussões de Donald A. Norma, no livro
       Design Emocional, visto na página 137.

  8. Excertos (trechos mais significativos)

Introdução

“O presente livro tem a intenção de retomar a discussão do ponto em que ela foi
deixada por Papanek. O título Design para um mundo complexo é homenagem e
revisão crítica, a um só tempo.” (19)

“O plano de fundo que reúne as partes muito diversas do presente livro é essa tão
falada globalização, naquilo que ela tange o design, principalmente no que se refere
à unificação de sistema de fabricação, distribuição e consumo, desde meados do
século XIX.” (24)

“Por “complexidade”, entende-se aqui um sistema composto de muitos elementos,
camadas e estruturas, cujas inter-relações condicionam e redefinem
continuamente o funcionamento do todo.” (25)

“A cidade é entidade, microcosmo do mundo complexo que se quer analisar aqui.”
(25)

QUESTÃO: “É possível que os conceitos encontrem expressão material: ou seja, que
possam ser percebidos pelos sentidos físicos, como visão, audição e tato?” (28)

“Os conceitos são passíveis de expressão material, mas em graus variáveis. Quanto
mais simples e direto o conceito – ou seja, quanto mais simples e direto o conceito
– ou seja, quanto mais enraizado estiver numa experiência emocional clara – maior
será a facilidade de compreendê-lo.” (29)

“Claramente, “forma” abrange pelo menos três aspectos interligados, que possuem
diferenças importantes entre si: 1)aparência: o aspecto perceptível por uma visada
ou olhar; 2)configuração: no sentido composicional, de arranjo das partes;
3)estrutura: referente à dimensão construtiva ou constitutiva.” (31)
Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento *    4


“As formas dos artefatos não possuem um significado fixo, mas antes são
expressivas de um processo de significação – ou seja, a troca entre aquilo que está
embutido em sua materialidade e aquilo que pode ser depreendido delas por nossa
experiência. Por um lado, as formas concretizam os conceitos por trás de sua
criação.” (36)

“O que muitas vezes nos escapa, por conta da relativa brevidade de nossa
existência humana, é o quanto os artefatos se transformam no tempo e, o que é
ainda mais difícil dimensionar, o quanto os tempos mudam.” (36)

“Ou seja, o olhar é uma construção social e cultural, circunscrito pela especificidade
histórica do seu contexto.” (37)



Capítulo 1 – Contexto, memória identidade – o objeto situado no tempo-espaço

QUESTÃO – “Será que existem mesmo artefatos imóveis?” (47)

“Fatores condicionantes do significado. (...) Três desses fatores estão ligados à
situação material do objeto, e três outros estão ligados à percepção que se faz dele.
Os da primeira categoria são: “uso”, “entorno”, e “duração”. Os da segunda
categoria são: “ponto de vista”, “discurso” e “experiência”.” (61)

“... significado, em última instância, reside unicamente na percepção dos usuários
(sendo quem faz, o autor ou criador, considerado usuário também). Sem um sujeito
capaz de atribuir significado, o objeto não quer dizer nada; ele apenas é.” (62)

“Hoje, mais do que nunca, na chamada “era da informação”, é praticamente
impossível chegar a qualquer objeto sem passar antes pelo repertório – ou seja,
sem alguma noção dos discursos que moldam seu significado e uma ideia
preconcebida de como será sua experiência.” (68)

Sobre o tempo, sua decorrência e devir:

            “propósito”: uso mutável
            “história”: duração mutável
Tempo       “permanência”: entorno mutável         Qualidade
            “atenção”: ponto de vista mutável       estável
            “consagração”: discurso mutável
            “memória”: experiência mutável


“A identidade está em fluxo constante e sujeita a transformação, equivalendo a um
somatório de experiências, multiplicadas pelas inclinações e divididas pelas
memórias. Quando se pensa que o sujeito existe, ao longo de sua vida, rodeado por
enunciados e informações, produtos e marcas, design e projeto, começa-se a ter
uma noção das múltiplas maneiras em que memória e identidade podem interagir
Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento *   5


para moldar nossa visão do mundo material e condicionar nossa relação com os
artefatos que nos cercam.” (92)



Capítulo 2 – A vida e a fala das formas – significação como processo dinâmico

1ª premissa: “os objetos são capazes de significar coisa por meio de sua aparência.”
(108)

“O processo de significação dos artefatos”: materialidade, ambiente, usuários,
tempo.” (152-154)

[Produto e mercadoria] “Ambas são visões essencialmente centradas no proveito
que pode ser tirado do artefato, seja em termos do seu aproveitamento pelo uso ou
sua realização como lucro. O presente impasse ambiental nos obriga a adotar outro
olhar para o artefato – como cultura material, ou seja: o vestígio daquilo que somos
como coletividade humana. Os artefatos são expressão concreta do pensamento e
do comportamento que nos regem. O conjunto de todos os artefatos que
produzimos reflete o estado atual de nossa cultura.” (162)



Capítulo 3 – Caiu na rede, é pixel – Desafios do admirável mundo virtual

“Num sistema em que tudo está inter-relacionado com tudo, a necessidade de
projetar interfaces existe em crescimento contínuo e geométrico. Por essa razão,
design e logística talvez sejam atualmente as duas áreas de maior importância para
operacionalizar a continuada existência material de todos nós.” (193)



Conclusão – Novos valores para o design (e seu aprendizado)

“É certo que o ensino do design em nível superior surgiu no Brasil com cunho mais
ideológico do que pedagógico, atento mais à consagração de um estilo e um
movimento do que às circunstâncias da vida econômica, social e cultural do país.”
(223)

“Em decorrência dos embates históricos que contribuíram para a consolidação da
profissão, os designers têm o mau hábito de pensar sobre o que fazem
principalmente em contraposição àquilo que não são ou àquilo que pertenceria a
outros campos.” (231)

“O primeiro passo, portanto, para o aluno de design se situar no mundo é ter a
plena convicção de que ele ainda é apenas um estudante. De fato, ele não é artista,
nem artesão, arquiteto, engenheiro, estilista, marqueteiro, publicitário, e muito
menos designer. Com a experiência de trabalho, com prática e estágios, com
Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento *   6


leituras e estudo e dedicação, ele pode vir a se tornar um profissional gabaritado
em qualquer segmento do design que escolher.” (233)

“Em seu sentido mais elevado e ambicioso, o design deve ser concebido como um
campo ampliado que se abre para diversas outras áreas, algumas mais próximas,
outras mais distantes. Nesse sentido, o designer pode sim ser artista, ou artesão,
arquiteto, engenheiro, estilista, marqueteiro, publicitário ou uma infinidade de
outras coisas. A grande importância do design reside, hoje, precisamente em sua
capacidade de construir pontes e forjar relações num mundo cada vez mais
esfacelado pela especialização e fragmentação de saberes.” (234)

“Resumindo, pode-se dizer que o design é um campo essencialmente híbrido que
opera a junção entre corpo e informação, entre artefato, usuário e sistema”. (237)

“A maior e mais importante contribuição que o design tem a fazer para equacionar
os desafios do nosso mundo complexo é o pensamento sistêmico. Poucas áreas
estão habituadas a considerar os problemas de modo tão integrado e
comunicante.” (243)

“Um segundo valor característico do bom design é a inventividade de linguagem.
Todo trabalho de design envolve o emprego e a conjugação de linguagens,
geralmente de ordem visual e/ou plástica.” (244-245)

“Um terceiro valor muito característico da prática profissional dos bons designers
é a excelência da realização e do acabamento.” (246)

“Há ainda valores importantes advindos de outros campos, fora do exercício estrito
do design, e que poderiam ser mais bem integrados ao seu ensino. Uma qualidade
que deveria ser incentivada, por exemplo, é o empreendedorismo.” (248)

“Dois valores que costumam se enfatizados pelo ensino, com alguma variação de
uma escola para outra, são responsabilidade ambiental e inclusão social.” (249)

“O último ponto a ser defendido aqui diz respeito a um valor especialmente
estimado pelo autor deste livro: a erudição como fator determinante da atuação
profissional do designer.” (250-251)

“Os mestres mais confiáveis, nesse sentido, são os livros. Para quem quiser se
ilustrar, o caminho é fácil: ler, ler e ler.” (253).



Evany Nascimento

nasci.eva@gmail.com

24 de abril de 2012.

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Design para um mundo complexo - conceitos e aplicações

  • 1. Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento * 1 Rafael Cardoso 1. Referência bibliográfica CARDOSO. Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012. 2. Ementa Discussão sobre as noções de forma, função e significado. Instabilidade e perda do sentido dos artefatos. Materialidade e imaterialidade. 3. Palavras-Chave “Rafael Cardoso é escritor e Design Globalização Sistema Interface historiador da arte, PdD pelo Memória Identidade Experiência Courtauld Institute of Art (Universidade de Londres). Atua como professor e pesquisador na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e é autor de Uma 4. Conceitos com os quais opera Introdução à história do design. Complexidade Adequação ao propósito Na Cosac Naify organizou O Forma Artefato mundo codificado de Vilém Flusser (2007) e O design Experiência do artefato Rede brasileiro antes do design (2005).” Exemplos/ilustrações/aplicações de conceitos 01 Transformação do Garfo que vira pulseira artefato/mudança de significado 02 Transformação do artefato Pintura mural Santa Ceia no tempo de Leonardo da Vinci 03 Imobilidade dos artefatos Arcos da Lapa 04 Design, identidade, Marca da Lyght, memória embalagem do Pó Royal, marca da Mococa 05 Funcionamento/operacion Relógio de pulso alidade 06 “Valor agregado”, “Valor Camisa usada por Pelé na afetivo”, “Valor simbólico” Copa de Futebol de 1958 07 A linguagem das formas Garrafa de vinho, garrafa de champagne 08 Perda/mudança de Secador de cabelo, significados machadinha de pedra
  • 2. Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento * 2 5. Lógica interna (desenvolvimento/argumentação) O livro está organizado em cinco partes: introdução, capítulos 1, 2 e 3 e conclusão. O texto segue como uma conversa com o leitor a partir de questões norteadoras que abrem para reflexões com ilustrações de aplicações em casos, situações e objetos de design. Apresenta o diálogo com outros designers, arquitetos e urbanistas, filósofos e outros. 6. Interlocução Área Autor Páginas Introdução Designer Victor Papanek 17,18,19,20 Filósofo Sócrates 26 Immanuel Kant 27 Schelling 27 Schlegel 27 Arquiteto Louis Sullivan 16 Karl Friedrich Schinkel 27, 33 Karl Bötticher 33, 34 Gottfried Semper 34 Geógrafo David Harvey 38,39 Capítulo 1 Designer Shepard Fairey 83 Milton Cipis 92 Aloísio Magalhães 85, 87, 93 Rico Lins 94, 96 Filósofo Vilém Flusser 83 Historiador Norman Bryson 85 da arte Pintor Leandro Joaquim 56, 60, 66 William Alexander 56, 60, 68 René Magritte 59 Hélio Oiticica 94, 97 Capítulo 2 Designer Irmãos Campana 113, 115 Sérgio Rodrigues 118 Philippe Starck 120 Filósofo Vilém Flusser 125, 151 Sociólogo Henri-Pierre Jeudy 123 Capítulo 3 Filósofo Samuel Taylor Coleridge 173, 174, 175, 176 Designer Harry Beck 180 Escritor João do Rio 187 Urbanista Michael Benedickt 197 Conclusão Filósofo Maurice Merleau-Ponty 220 Historiador Eric Hobsbawn 245 Poeta Robert Brwning 247 Arquiteto Mies van der Rohe 247
  • 3. Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento * 3 7. Leituras conexas O autor, ainda que não cite, apresenta conformidade de pensamento com as ideias apresentadas por Anne Leonard, no livro A História das Coisas. Os trechos aparecem nas páginas: 22, 156, 157, 158, 162, 241. Também há um exemplo semelhante ao apresentado por Dyan Sudjic, no livro A linguagem das coisas. Observado na página: 103. Há ainda proximidade com as discussões de Donald A. Norma, no livro Design Emocional, visto na página 137. 8. Excertos (trechos mais significativos) Introdução “O presente livro tem a intenção de retomar a discussão do ponto em que ela foi deixada por Papanek. O título Design para um mundo complexo é homenagem e revisão crítica, a um só tempo.” (19) “O plano de fundo que reúne as partes muito diversas do presente livro é essa tão falada globalização, naquilo que ela tange o design, principalmente no que se refere à unificação de sistema de fabricação, distribuição e consumo, desde meados do século XIX.” (24) “Por “complexidade”, entende-se aqui um sistema composto de muitos elementos, camadas e estruturas, cujas inter-relações condicionam e redefinem continuamente o funcionamento do todo.” (25) “A cidade é entidade, microcosmo do mundo complexo que se quer analisar aqui.” (25) QUESTÃO: “É possível que os conceitos encontrem expressão material: ou seja, que possam ser percebidos pelos sentidos físicos, como visão, audição e tato?” (28) “Os conceitos são passíveis de expressão material, mas em graus variáveis. Quanto mais simples e direto o conceito – ou seja, quanto mais simples e direto o conceito – ou seja, quanto mais enraizado estiver numa experiência emocional clara – maior será a facilidade de compreendê-lo.” (29) “Claramente, “forma” abrange pelo menos três aspectos interligados, que possuem diferenças importantes entre si: 1)aparência: o aspecto perceptível por uma visada ou olhar; 2)configuração: no sentido composicional, de arranjo das partes; 3)estrutura: referente à dimensão construtiva ou constitutiva.” (31)
  • 4. Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento * 4 “As formas dos artefatos não possuem um significado fixo, mas antes são expressivas de um processo de significação – ou seja, a troca entre aquilo que está embutido em sua materialidade e aquilo que pode ser depreendido delas por nossa experiência. Por um lado, as formas concretizam os conceitos por trás de sua criação.” (36) “O que muitas vezes nos escapa, por conta da relativa brevidade de nossa existência humana, é o quanto os artefatos se transformam no tempo e, o que é ainda mais difícil dimensionar, o quanto os tempos mudam.” (36) “Ou seja, o olhar é uma construção social e cultural, circunscrito pela especificidade histórica do seu contexto.” (37) Capítulo 1 – Contexto, memória identidade – o objeto situado no tempo-espaço QUESTÃO – “Será que existem mesmo artefatos imóveis?” (47) “Fatores condicionantes do significado. (...) Três desses fatores estão ligados à situação material do objeto, e três outros estão ligados à percepção que se faz dele. Os da primeira categoria são: “uso”, “entorno”, e “duração”. Os da segunda categoria são: “ponto de vista”, “discurso” e “experiência”.” (61) “... significado, em última instância, reside unicamente na percepção dos usuários (sendo quem faz, o autor ou criador, considerado usuário também). Sem um sujeito capaz de atribuir significado, o objeto não quer dizer nada; ele apenas é.” (62) “Hoje, mais do que nunca, na chamada “era da informação”, é praticamente impossível chegar a qualquer objeto sem passar antes pelo repertório – ou seja, sem alguma noção dos discursos que moldam seu significado e uma ideia preconcebida de como será sua experiência.” (68) Sobre o tempo, sua decorrência e devir: “propósito”: uso mutável “história”: duração mutável Tempo “permanência”: entorno mutável Qualidade “atenção”: ponto de vista mutável estável “consagração”: discurso mutável “memória”: experiência mutável “A identidade está em fluxo constante e sujeita a transformação, equivalendo a um somatório de experiências, multiplicadas pelas inclinações e divididas pelas memórias. Quando se pensa que o sujeito existe, ao longo de sua vida, rodeado por enunciados e informações, produtos e marcas, design e projeto, começa-se a ter uma noção das múltiplas maneiras em que memória e identidade podem interagir
  • 5. Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento * 5 para moldar nossa visão do mundo material e condicionar nossa relação com os artefatos que nos cercam.” (92) Capítulo 2 – A vida e a fala das formas – significação como processo dinâmico 1ª premissa: “os objetos são capazes de significar coisa por meio de sua aparência.” (108) “O processo de significação dos artefatos”: materialidade, ambiente, usuários, tempo.” (152-154) [Produto e mercadoria] “Ambas são visões essencialmente centradas no proveito que pode ser tirado do artefato, seja em termos do seu aproveitamento pelo uso ou sua realização como lucro. O presente impasse ambiental nos obriga a adotar outro olhar para o artefato – como cultura material, ou seja: o vestígio daquilo que somos como coletividade humana. Os artefatos são expressão concreta do pensamento e do comportamento que nos regem. O conjunto de todos os artefatos que produzimos reflete o estado atual de nossa cultura.” (162) Capítulo 3 – Caiu na rede, é pixel – Desafios do admirável mundo virtual “Num sistema em que tudo está inter-relacionado com tudo, a necessidade de projetar interfaces existe em crescimento contínuo e geométrico. Por essa razão, design e logística talvez sejam atualmente as duas áreas de maior importância para operacionalizar a continuada existência material de todos nós.” (193) Conclusão – Novos valores para o design (e seu aprendizado) “É certo que o ensino do design em nível superior surgiu no Brasil com cunho mais ideológico do que pedagógico, atento mais à consagração de um estilo e um movimento do que às circunstâncias da vida econômica, social e cultural do país.” (223) “Em decorrência dos embates históricos que contribuíram para a consolidação da profissão, os designers têm o mau hábito de pensar sobre o que fazem principalmente em contraposição àquilo que não são ou àquilo que pertenceria a outros campos.” (231) “O primeiro passo, portanto, para o aluno de design se situar no mundo é ter a plena convicção de que ele ainda é apenas um estudante. De fato, ele não é artista, nem artesão, arquiteto, engenheiro, estilista, marqueteiro, publicitário, e muito menos designer. Com a experiência de trabalho, com prática e estágios, com
  • 6. Design para um mundo complexo – Rafael Cardoso * Por: Evany Nascimento * 6 leituras e estudo e dedicação, ele pode vir a se tornar um profissional gabaritado em qualquer segmento do design que escolher.” (233) “Em seu sentido mais elevado e ambicioso, o design deve ser concebido como um campo ampliado que se abre para diversas outras áreas, algumas mais próximas, outras mais distantes. Nesse sentido, o designer pode sim ser artista, ou artesão, arquiteto, engenheiro, estilista, marqueteiro, publicitário ou uma infinidade de outras coisas. A grande importância do design reside, hoje, precisamente em sua capacidade de construir pontes e forjar relações num mundo cada vez mais esfacelado pela especialização e fragmentação de saberes.” (234) “Resumindo, pode-se dizer que o design é um campo essencialmente híbrido que opera a junção entre corpo e informação, entre artefato, usuário e sistema”. (237) “A maior e mais importante contribuição que o design tem a fazer para equacionar os desafios do nosso mundo complexo é o pensamento sistêmico. Poucas áreas estão habituadas a considerar os problemas de modo tão integrado e comunicante.” (243) “Um segundo valor característico do bom design é a inventividade de linguagem. Todo trabalho de design envolve o emprego e a conjugação de linguagens, geralmente de ordem visual e/ou plástica.” (244-245) “Um terceiro valor muito característico da prática profissional dos bons designers é a excelência da realização e do acabamento.” (246) “Há ainda valores importantes advindos de outros campos, fora do exercício estrito do design, e que poderiam ser mais bem integrados ao seu ensino. Uma qualidade que deveria ser incentivada, por exemplo, é o empreendedorismo.” (248) “Dois valores que costumam se enfatizados pelo ensino, com alguma variação de uma escola para outra, são responsabilidade ambiental e inclusão social.” (249) “O último ponto a ser defendido aqui diz respeito a um valor especialmente estimado pelo autor deste livro: a erudição como fator determinante da atuação profissional do designer.” (250-251) “Os mestres mais confiáveis, nesse sentido, são os livros. Para quem quiser se ilustrar, o caminho é fácil: ler, ler e ler.” (253). Evany Nascimento nasci.eva@gmail.com 24 de abril de 2012.