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espacial. Essas habilidades, muitas
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Na visão e raciocínio espacial do arquiteto, as
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linhas não devem existir, mas sim paredes, lajes.
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““A planta é de certo modo um sumário, algo como uma índice
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GROSSI, F. Visão Espacial x Inteligência Tridimensional. In: Revista Educação Gráfica,
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RAMOS, Evandro de M. Percepção visual e representação gráfica. In: GRAPHICA 2005
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Conference on Graphics engineering for Arts and Design, GRAPHICA 2005. Recife:
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SOARES, C. C. P.; Computação Gráfica: uma mudança nos paradigmas das técnicas
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Raciocínio Espacial no processo de Projeto

  • 1. SISTEMAS PROJETIVOS E O SISTEMAS PROJETIVOS E O RACIOCÍNIO ESPACIAL RACIOCÍNIO ESPACIAL ATRAVÉS DA GEOMETRIA ATRAVÉS DA GEOMETRIA DESCRITIVA DESCRITIVA A importância do raciocínio A importância do raciocínio espacial no processo de projeto. espacial no processo de projeto. Wagner CamachoWagner Camacho
  • 3. Espaço? Espaço? Partindo de Platão e Archytas em suas Partindo de Platão e Archytas em suas reflexões sobre o espaço, a filosofia reflexões sobre o espaço, a filosofia grega reconhece o espaço vazio, sua grega reconhece o espaço vazio, sua existência concreta, palpável e, mais existência concreta, palpável e, mais que isso, sua configuração e modo de que isso, sua configuração e modo de arranjo que jamais seria um elemento arranjo que jamais seria um elemento neutro, em qualquer caso, seria um neutro, em qualquer caso, seria um elemento ativo e efetivo. elemento ativo e efetivo. Newton sugere uma diferenciação entre os espaços: Newton sugere uma diferenciação entre os espaços: o conceito abstrato de espaço absoluto o conceito abstrato de espaço absoluto (matemático e geométrico), existe em sua própria natureza, (matemático e geométrico), existe em sua própria natureza, sem nenhuma relação externa, permaneceria eternamente sem nenhuma relação externa, permaneceria eternamente igual e imóvel igual e imóvel o espaço da experiência, relativo seria uma o espaço da experiência, relativo seria uma parte do espaço absoluto determinada por nossos sentidos parte do espaço absoluto determinada por nossos sentidos com base na posição dos nossos corpos. Uma separação com base na posição dos nossos corpos. Uma separação que viria a prevalecer desde então até o presente na que viria a prevalecer desde então até o presente na crescente tendência às especializações disciplinares. crescente tendência às especializações disciplinares.
  • 4. Projeto? Projeto? Projeto: Projeto: É único/operação contínua É único/operação contínua Início|Meio|Fim (temporal) Início|Meio|Fim (temporal) Conjunto de atividades Conjunto de atividades interrelacionadas para atingir um interrelacionadas para atingir um objetivo objetivo Objetivo: Objetivo: Produto/Serviço Final Produto/Serviço Final Meta – O que? Meta – O que? –– Quantificável Quantificável–– Prazo PrazoO quê? (Objeto de Produção) O quê? (Objeto de Produção) Justificativa: Justificativa:Porque? Porque? Benefícios Benefícios
  • 5. ProjetoxEspaço ProjetoxEspaço Projeto Projeto Arquitetônico Arquitetônico Raciocínio Raciocínio Espacial Espacial É no final do século dezenove É no final do século dezenove que o conceito de espaço é introduzido que o conceito de espaço é introduzido na teoria da arquitetura e nas artes em na teoria da arquitetura e nas artes em geral. Sendo desenvolvido na geral. Sendo desenvolvido na arquitetura um conceito mais arquitetura um conceito mais antropológico de espaço. antropológico de espaço. No contexto da arquitetura que o No contexto da arquitetura que o corpo humano se torna a base para a corpo humano se torna a base para a vivência e recepção dos espaços vivência e recepção dos espaços construídos. construídos. O papel do corpo é central. O papel do corpo é central.
  • 6. CorpoHumano CorpoHumano É no espaço do edifício que o É no espaço do edifício que o corpo humano se movimenta, são corpo humano se movimenta, são nos vazios que a experimentação nos vazios que a experimentação arquitetônica é vivida e sentida. arquitetônica é vivida e sentida.
  • 7. Método Método O projeto arquitetônico O projeto arquitetônico depende de uma séries de depende de uma séries de informações que deve ser informações que deve ser transmitidas para chegar ao transmitidas para chegar ao produto final, à produto final, à materialização do projeto. materialização do projeto.DIÁLOGO DE IDÉIAS DIÁLOGO DE IDÉIAS COMUNICAÇÃO COMUNICAÇÃOLINGUAGEM LINGUAGEM
  • 8. Método Método A geometria descritiva é uma A geometria descritiva é uma ciência desenvolvida no ciência desenvolvida no século XVIII por Gaspar século XVIII por Gaspar Monge com o objetivo de Monge com o objetivo de otimizar o projeto e a otimizar o projeto e a construção de fortificações. construção de fortificações. Um dos objetivos do ensino Um dos objetivos do ensino de geometria descritiva é de geometria descritiva é despertar no aprendiz a despertar no aprendiz a capacidade de abstração, capacidade de abstração, além de desenvolver a visão além de desenvolver a visão e o raciocínio tridimensional. e o raciocínio tridimensional.
  • 9. Método Método Uma das primeiras coisas Uma das primeiras coisas descobertas do homem é que os descobertas do homem é que os objetos em ao seu redor possuem objetos em ao seu redor possuem materiais, formas, cores e tamanhos materiais, formas, cores e tamanhos diferentes. Desde muito cedo, as diferentes. Desde muito cedo, as pessoas lidam diariamente com a pessoas lidam diariamente com a disposição de elementos variados. disposição de elementos variados. Áreas de Engenharia, Arquitetura, Áreas de Engenharia, Arquitetura, Design e afins, exigem do profissional Design e afins, exigem do profissional percepção, representação e raciocínio percepção, representação e raciocínio espacial. Essas habilidades, muitas espacial. Essas habilidades, muitas vezes conquistadas na vida cotidiana, vezes conquistadas na vida cotidiana, têm seus procedimentos e técnicas têm seus procedimentos e técnicas potencializadas em cursos técnicos e potencializadas em cursos técnicos e superiores. Assim, os profissionais da superiores. Assim, os profissionais da área de desenho aguçam sua área de desenho aguçam sua percepção visual, capacidade de percepção visual, capacidade de imaginar e representar objetos. imaginar e representar objetos.
  • 10. VisãoEspacial VisãoEspacial Na visão e raciocínio espacial do arquiteto, as Na visão e raciocínio espacial do arquiteto, as linhas não devem existir, mas sim paredes, lajes. linhas não devem existir, mas sim paredes, lajes. Aquele que domina esta capacidade no projeto Aquele que domina esta capacidade no projeto não terá surpresas quando se deparar com o não terá surpresas quando se deparar com o produto final resultante de seu projeto produto final resultante de seu projeto
  • 11. Visão Espacial Visão Espacial ““A planta é de certo modo um sumário, algo como uma índice A planta é de certo modo um sumário, algo como uma índice analítico, e de modo tão condensado que parece clara como um analítico, e de modo tão condensado que parece clara como um cristal. E, como figura geométrica, ela contém uma quantidade cristal. E, como figura geométrica, ela contém uma quantidade enorme de ideias e o impulso de uma intenção.” enorme de ideias e o impulso de uma intenção.” Le Corbusier Le Corbusier
  • 12. Limitações Limitações A base de todos os sólidos é a A base de todos os sólidos é a mesma, porém são todos diferentes. mesma, porém são todos diferentes.
  • 18. PassosdeBebê PassosdeBebê O projeto do espaço é expansivo em forma O projeto do espaço é expansivo em forma volumétrica, ele foge do plano cartesiano e volumétrica, ele foge do plano cartesiano e assume tridimensionalidade, para ter controle assume tridimensionalidade, para ter controle pleno sobre ele, métodos, ferramentas e uma pleno sobre ele, métodos, ferramentas e uma afiada visão espacial são necessárias. afiada visão espacial são necessárias.
  • 19. Le Corbusier (1931). Towards a New Architecture. London: J. Rodker GROSSI, F. Visão Espacial x Inteligência Tridimensional. In: Revista Educação Gráfica, Bauru, v.3, n.3, p. 31-36, 1999. RAMOS, Evandro de M. Percepção visual e representação gráfica. In: GRAPHICA 2005 – XVII Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico, VI International Conference on Graphics engineering for Arts and Design, GRAPHICA 2005. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2005. SOARES, C. C. P.; Computação Gráfica: uma mudança nos paradigmas das técnicas de representação. In: GRAPHICA 2005 – XVII Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico, VI International Conference on Graphics engineering for Arts and Design, GRAPHICA 2005. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2005.