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Curso de formação em serviço para os Centros
Integrados de Educação Pública (CIEP): memória de
residência pedagógica

                       Lúcia Velloso Maurício (UERJ/FFP)
                                 luciavelloso@terra.com.br
Residência Pedagógica: debate

PROJETO SENADO em 2007:               POSIÇÃO da ANFOPE:

Autor: Sen. Marco Maciel             Proposta deve ser inserida
Público: professor de 1º. Ciclo       em contexto de política
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                                      garantia de condições para
  lei em vigor
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Curso para CIEPs: Residência Pedagógica?
OBJETIVO: subsídio para a discussão da residência pedagógica,
  através da memória de uma experiência pertinente.


   Residência pedagógica: dirigida a recém formados; remuneração
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    curso tinha projeto pedagógico.

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    “uma forma de conhecimento,           priorizamos 11 de 1ª. a 4ª.
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    (Jedlowski)
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   ¾ entre 31 e 35 anos; 60%          CURSO NORMAL:
    casadas; maioria moradora em    NC: amizade e teoria
    São Gonçalo;                    Próximo NC: sonho
   Mais da metade fez curso        SP: vocação, saudade, vontade
    normal em Instituto de          CATEGORIAS:
    educação;
                                    Sentimentos: amizade e sonho
   35 entre as 41 tinha uma
    professora na família; 8 eram   Atitudes (2º. Plano): dedicação e
    as próprias mães.                   responsabilidade
   predominância de sentimentos    Concretude (3º. Plano): teoria, em
    tanto para exercer a docência       sentido crítico.
    como para optar por ela;
Representações sociais dos cursos
                                        Curso normal: sentimentos
Curso do CIEP                            para exercer ou optar pela

NC: novidade, experiência, leitura       docência; ou emanam da
   de mundo                              lembrança; as referências
                                         objetivas aparecem pouco.
Próximo NC: estudo
                                        Curso Cieps: comportamentos
SP: desafio e aprendizagem;              mais do que sentimentos;
   ressentimento, utópico                concretude tanto positiva – é
CATEGORIAS:                              inovador, promove a prática,
Sentimentos: inovação, com-              o companheirismo e a leitura
   panheirismo, experiência              de mundo - como negativa –
Concretude: construtivismo,              impositivo e utópico.
   estudo; críticas                      Objetividade maior que
                                         sentimentos
Conclusão

A cultura da atenção (CATANI, 2006):

Dotar o professor de instrumentos que lhe permitam tornar-se
   sujeito, de reconhecer-se e o outro como sujeito/objeto do
   conhecimento. É esse o sentido que percebemos nas
   representações sociais sobre o Curso dos Cieps. Não para
   todos, mas emergiu com vigor significativo.
Não se pode generalizar que o formato de residência pedagógica
   favoreça a cultura da atenção. Mas pode-se supor que a
   articulação mais consistente entre teoria e prática, propiciada
   na experiência analisada, facilite as características apontadas
   na cultura da atenção:
O reconhecimento de si mesmo e do outro como teorizadores da
   sua própria prática, portanto sujeitos do conhecimento.

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Formação de professores para CIEPs

  • 1. Curso de formação em serviço para os Centros Integrados de Educação Pública (CIEP): memória de residência pedagógica Lúcia Velloso Maurício (UERJ/FFP) luciavelloso@terra.com.br
  • 2. Residência Pedagógica: debate PROJETO SENADO em 2007: POSIÇÃO da ANFOPE: Autor: Sen. Marco Maciel  Proposta deve ser inserida Público: professor de 1º. Ciclo em contexto de política do Ensino Fundamental global de formação Condições:  preocupação que fosse  Carga horária: 800 horas de utilizada como aviltamento serviço (sete meses) de remuneração  Remuneração: bolsa de  Responsabilidade do poder estudos público: acompanhamento e  Obrigatória após 2 anos da avaliação da formação; garantia de condições para lei em vigor o exercício profissional
  • 3. Curso para CIEPs: Residência Pedagógica? OBJETIVO: subsídio para a discussão da residência pedagógica, através da memória de uma experiência pertinente.  Residência pedagógica: dirigida a recém formados; remuneração em forma de bolsa de estudos; certificação por universidade; o curso tinha projeto pedagógico.  Não se desenvolveu dentro de política global de formação; foi solução para a demanda de professores para implantar, em pouco tempo, escola de horário integral para o ensino fundamental no estado.  Distanciava-se de precarização salarial dos professores: a bolsa tinha como referência o piso salarial inicial de professor concursado Recebiam o dobro do piso porque permaneciam o dobro de horas.
  • 4. Curso de formação em serviço para os CIEPs: 1992 / 1993  Pesquisa Curso de Atualização de Professores para Escolas de Horário Integral: a Força da Representação (FAPERJ)  Objetivo pesquisa: investigar memória comum dos participantes deste curso, através de sua representação social a respeito.  Os 6.426 professores foram selecionados entre 22.118 candidatos em 54 municípios dos 81 existentes no estado do Rio de Janeiro.  duração de 1.600 horas: cada módulo de 640 horas correspondia a um semestre letivo. Era realizado dentro de cada CIEP.  carga horária: oito horas diárias, quatro de prática docente e quatro de estudos teórico-pedagógicos através de vídeo e impressos. As turmas contavam com duas professoras-bolsistas cada.  A orientação das bolsistas era feita por professor-orientador, professor efetivo: dinamizava o curso em um turno e exercia regência em outro.  Avaliação pela dupla docente, por módulo, através de relatório que articulasse teoria e prática. Se insatisfatório, era refeito.
  • 5. Abordagem teórico-metodológica Referencial teórico Metodologia  A representação social, dita  Levantado o funcionamento saber de senso comum, é dos 38 Cieps do município, “uma forma de conhecimento, priorizamos 11 de 1ª. a 4ª. socialmente partilhado, com série, onde encontramos 41 objetivo prático e de ex-bolsistas. construção de uma realidade  Testado o instrumento, foram comum a um conjunto social” preenchidas fichas de perfil (Jodelet) sócio-econômico e aplicada  Memória comum: “lembranças, associação livre de idéias em partilhadas por indivíduos, que 8 cieps. se desenvolveram  4 palavras para cada tema: independentes umas das educação pública, curso outras, por terem sido normal, curso do ciep e expostas aos mesmos fatos.” motivo para ser professor. (Jedlowski)
  • 6. Resultados: perfil e evocações Perfil Evocações  ¾ entre 31 e 35 anos; 60%  CURSO NORMAL: casadas; maioria moradora em NC: amizade e teoria São Gonçalo; Próximo NC: sonho  Mais da metade fez curso SP: vocação, saudade, vontade normal em Instituto de CATEGORIAS: educação; Sentimentos: amizade e sonho  35 entre as 41 tinha uma professora na família; 8 eram Atitudes (2º. Plano): dedicação e as próprias mães. responsabilidade  predominância de sentimentos Concretude (3º. Plano): teoria, em tanto para exercer a docência sentido crítico. como para optar por ela;
  • 7. Representações sociais dos cursos  Curso normal: sentimentos Curso do CIEP para exercer ou optar pela NC: novidade, experiência, leitura docência; ou emanam da de mundo lembrança; as referências objetivas aparecem pouco. Próximo NC: estudo  Curso Cieps: comportamentos SP: desafio e aprendizagem; mais do que sentimentos; ressentimento, utópico concretude tanto positiva – é CATEGORIAS: inovador, promove a prática, Sentimentos: inovação, com- o companheirismo e a leitura panheirismo, experiência de mundo - como negativa – Concretude: construtivismo, impositivo e utópico. estudo; críticas Objetividade maior que sentimentos
  • 8. Conclusão A cultura da atenção (CATANI, 2006): Dotar o professor de instrumentos que lhe permitam tornar-se sujeito, de reconhecer-se e o outro como sujeito/objeto do conhecimento. É esse o sentido que percebemos nas representações sociais sobre o Curso dos Cieps. Não para todos, mas emergiu com vigor significativo. Não se pode generalizar que o formato de residência pedagógica favoreça a cultura da atenção. Mas pode-se supor que a articulação mais consistente entre teoria e prática, propiciada na experiência analisada, facilite as características apontadas na cultura da atenção: O reconhecimento de si mesmo e do outro como teorizadores da sua própria prática, portanto sujeitos do conhecimento.