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Pesquisa ação crítico colaborativa e reflexão

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Pesquisa ação crítico colaborativa e reflexão

  1. 1. Pesquisa – Ação Crítico – Colaborativa e Formação Contínua em contextos escolares: valorizando a reflexão e os professores como intelectuais Selma Garrido Pimenta Prof. Titular Pesquisadora do GEPEFE - FEUSP [email_address]
  2. 2. Pesquisa – Ação Crítico - Colaborativa <ul><li>Apresenta </li></ul><ul><li>.processo de re-configuração da pesquisa –ação enquanto crítico-colaborativa </li></ul><ul><li>  </li></ul><ul><li>Discute </li></ul><ul><li>. Impacto na formação e atuação docente; </li></ul><ul><li>. Desdobramentos para políticas de formação </li></ul>
  3. 3. Pesquisa – Ação Crítico - Colaborativa <ul><li>Finalidade </li></ul><ul><li>  </li></ul><ul><li>. realizar pesquisas nos contextos escolares de modo a contribuir com suas equipes na compreensão e no encaminhamento de respostas às dificuldades nelas inerentes. </li></ul>
  4. 4. Pressuposto <ul><li>EDUCAÇÃO como PRÁTICA SOCIAL. </li></ul><ul><li>A ESCOLA como INSTITUIÇÃO EDUCATIVA tem por FINALIDADES: </li></ul><ul><li>Formação humana dos alunos: construção da subjetividade (individual) e inserção social; </li></ul><ul><li>Democratização social, econômica, política, tecnológica, cultural. </li></ul>
  5. 5. DESAFIO HOJE <ul><li>FORMAR com o exercício da CRÍTICA para a TRANSFORMAÇÃO das CONDIÇÕES SOCIAIS VIGENTES, com vistas a superar as DESIGUALDADES e gerar a emancipação SOCIAL E HUMANA. </li></ul>
  6. 6. COMO ? <ul><li>MEDIAÇÃO REFLEXIVA ENTRE AS CULTURAS PRESENTES NA ESCOLA (dos alunos, professores e equipe; da instituição; das famílias) e AS CULTURAS QUE CIRCULAM NA SOCIEDADE (da informação, do trabalho, do emprego, das classes sociais, das mídias, etc.) </li></ul>
  7. 7. PROFESSORES <ul><li>PROFISSIONAIS FORMADOS para REALIZAR essa MEDIAÇÃO ATRAVÉS de seu TRABALHO ESPECÍFICO que é O ENSINO. </li></ul>
  8. 8. CONCEITO DE ENSINO <ul><li>FENÔMENO COMPLEXO: enquanto prática social realizada por seres humanos e entre eles, o ensino é modificado pela ação e relação dos sujeitos (professores e alunos) situados em contextos (institucionais, culturais, espaciais, temporais, sociais), e, por sua vez, modifica os sujeitos envolvidos nesse processo. </li></ul>
  9. 9. Professor (ESCOLA) Reflexivo <ul><li>Realizar uma REFLEXÃO radical , rigorosa e de conjunto , a partir das necessidades da escola, com compromisso de se aperfeiçoar de modo permanente o processo de ensino e aprendizagem . </li></ul>
  10. 10. REFLEXÃO <ul><li>Radical: ir às raízes dos problemas; </li></ul><ul><li>Rigorosa: com método e referenciais teóricos de análise; </li></ul><ul><li>De conjunto: analisando os determinantes micro e macro; </li></ul><ul><li>Com compromisso: indicando claramente as ações necessárias para superação. </li></ul>
  11. 11. Caminho metodológico natural: abordagem qualitativa <ul><li>Mas, qual? </li></ul><ul><li>  . Interventiva? risco: se sobrepor aos professores </li></ul><ul><li>. Etnográfica? Risco: infindas descrições. </li></ul><ul><li>  </li></ul><ul><li>Opção : pesquisa-ação colaborativa: professores universitários com os professores da escola </li></ul>
  12. 12. Pesquisa-ação colaborativa : <ul><li>sujeitos compõem grupo com objetivos e metas comuns; </li></ul><ul><li>interessados em problema que emerge no contexto em que atuam; </li></ul><ul><li>papel do pesquisador: ajudar a problematizar situações da prática a partir de teorias; </li></ul><ul><li>criar nas escolas cultura de análise das práticas visando transformação pelos professores. </li></ul>
  13. 13. Pesquisa-ação colaborativa : <ul><li>“ Quando a busca de transformação é solicitada pelo grupo de referência à equipe de pesquisadores, a pesquisa tem sido conceituada como pesquisa-ação colaborativa, onde a função do pesquisador será a de fazer parte e cientificizar um processo de mudança anteriormente desencadeado pelos sujeitos do grupo” (FRANCO, 2004) </li></ul>
  14. 14. Experiência 1 – Pesquisa-ação colaborativa: <ul><li>OBJETIVO: analisar contribuição de um curso de didática na atividade docente de egressos. </li></ul><ul><li>  SUJEITOS: dois professores (geografia e português) em suas salas de aula. </li></ul><ul><li>METODOLOGIA: pesquisa-ação? </li></ul>
  15. 15. PROBLEMA METODOLÓGICO: <ul><li>até que ponto a pesquisa-ação permitiria assegurar os objetivos da pesquisa e, ao mesmo tempo, garantir um espaço de reflexão a todos os envolvidos: pesquisadora+orientandas+professores? </li></ul>
  16. 16. PROCEDIMENTOS: <ul><li>pesquisadora+orientandas (reuniões semanais na universidade): planejamento; definição das etapas e procedimentos; elaboração de instrumentos (questionários, entrevistas, roteiros de observação, gravações); discussões teóricas; análise dos acontecimentos no campo; interferência na ação docente (ética, limites e possibilidades); análise e interpretação; redação de relatórios, papers, etc.. </li></ul>
  17. 17. CONCLUSÕES: <ul><li>análise e reflexão crítica das práticas (e das teorias subjacentes); </li></ul><ul><li>espaço para produção de conhecimentos a partir d as práticas dos envolvidos; </li></ul><ul><li>desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos: pesquisadora, orientandas e professores. </li></ul>
  18. 18. Limites <ul><li>Restrita ‘a sala de aula (02 professores): não incluindo os contextos da escola e dos alunos, limitou a análise crítica e o grau das transformações. </li></ul>
  19. 19. Experiência 2: Pesquisa – Ação Crítico - Colaborativa <ul><li>OBJETIVOS: </li></ul><ul><li>favorecer mudanças na cultura organizacional; </li></ul><ul><li>analisar os processos de construção dos saberes pedagógicos pela equipe escolar; </li></ul><ul><li>articular os diferentes tipos de instituição envolvidos na formação de professores; </li></ul><ul><li>oferecer subsídios às políticas públicas de formação de professores. </li></ul>
  20. 20. PRESSUPOSTOS <ul><li>o papel dos pesquisadores na pesquisa é o de que adentrem na realidade a ser estudada e se integrem nos modos de produção da existência da realidade que foi criada pelos sujeitos que serão investigados; </li></ul>
  21. 21. PRESSUPOSTOS <ul><li>A reflexão colaborativa possibilita que os professores se tornem capazes de: </li></ul><ul><li>problematizar, analisar e compreender suas práticas; </li></ul><ul><li>produzir significado e conhecimentos que possam orientar a transformação destas; </li></ul><ul><li>gerar mudanças na cultura escolar; </li></ul><ul><li>criar comunidades de análise e investigação, de crescimento pessoal, compromisso profissional e práticas organizacionais participativas e democráticas. </li></ul>
  22. 22. PONTO DE PARTIDA: <ul><li>05 professores e coordenadores de uma escola demandam a docentes da USP (dos quais haviam sido alunos) uma assessoria aos problemas sobre a definição e implementação do projeto coletivo pedagógico e político; </li></ul><ul><li>estes docentes se encontravam em vias de constituir um grupo de pesquisa a ser realizada em uma escola pública sobre esse tema. </li></ul>
  23. 23. SUJEITOS ENVOLVIDOS <ul><li>grupo de 24 professores e coordenadores de uma escola (áreas: matemática, geografia, história, psicologia, didática, educação, língua portuguesa); </li></ul><ul><li>grupo de 05 pesquisadores, 03 doutorandos, 04 mestrandos da universidade. </li></ul>
  24. 24. ESTRATÉGIAS <ul><li>com todos: reuniões coletivas quinzenais na escola; </li></ul><ul><li>organização de 04 subgrupos por áreas de interesse: reuniões semanais; </li></ul><ul><li>definição de dois professores para coordenar o projeto na escola, escolhidos dentre eles; </li></ul>
  25. 25. Caminhos metodológicos <ul><li>Pesquisa com (e não sobre ) os professores; valorização das decisões conjuntas e de projetos coletivos; reflexão sobre a prática: problematização, partilha com os pares, proposição de inovações. </li></ul>
  26. 26. Caminhos metodológicos com os professores: <ul><li>Planejar e realizar pesquisas; </li></ul><ul><li>Formular questões investigativas; </li></ul><ul><li>Experimentar inovações; </li></ul><ul><li>Testar hipóteses; </li></ul><ul><li>Levantar dados; documentar; </li></ul><ul><li>Realizar leituras de apoio; </li></ul><ul><li>Proceder a análises sistemáticas; </li></ul><ul><li>Divulgar as pesquisas: boletins para toda a escola, redação de textos (individual e em grupo ) e apresentação em congressos científicos. </li></ul>
  27. 27. Caminhos metodológicos <ul><li>Nessa etapa, os professores começaram a se identificar como autores, o que resultou em aumento da auto-estima e da qualificação profissional e plena adesão ao projeto. </li></ul>
  28. 28. Conceituando pesquisa – ação crítico – colaborativa <ul><li>Objetivos da pesquisa-ação (Thiolent, 1994): </li></ul><ul><li>objetivo prático ou de resolução de problemas; </li></ul><ul><li>objetivo de conhecimento ou de tomada de consciência; </li></ul><ul><li>objetivo de produzir e socializar conhecimento que não seja útil apenas para a coletividade diretamente envolvida na pesquisa, mas que possibilite certo grau de generalização. </li></ul>
  29. 29. Conceituando pesquisa – ação crítico – colaborativa <ul><li>Características: </li></ul><ul><li>  </li></ul><ul><li>ampla e explícita interação entre os pesquisadores e demais implicados na situação investigada; </li></ul><ul><li>dessa interação resulta a definição de prioridades dos problemas a serem pesquisados e das soluções a serem encaminhadas sob forma de ações concretas; </li></ul>
  30. 30. Conceituando pesquisa – ação crítico – colaborativa <ul><li>Características: </li></ul><ul><li>os objetivos da investigação não são as pessoas em si, mas a situação social e seus problemas que são de diferentes naturezas; </li></ul><ul><li>resolver ou, pelo menos, esclarecer os problemas da situação observada; </li></ul>
  31. 31. Conceituando pesquisa – ação crítico – colaborativa <ul><li>Características: </li></ul><ul><li>acompanhamento do processo de decisões, das ações e toda atividade intencional dos atores da situação; </li></ul><ul><li>a pesquisa não se limita a agir (risco de ativismo); mas se propõe aumentar o conhecimento dos pesquisadores ou o nível de consciência das pessoas e dos grupos considerados. </li></ul>
  32. 32. Conceituando pesquisa – ação crítico – colaborativa <ul><li>A pesquisa-ação crítica não pretende apenas compreender ou descrever o mundo da prática, mas transformá-lo; (...) é sempre concebida em relação à prática – existe para melhorar a prática. Os pesquisadores críticos da ação tentam descobrir os aspectos da ordem social dominante que minam os esforços para se perseguir objetivos emancipatórios . Kincheloe (1997:179) </li></ul>
  33. 33. Conceituando pesquisa – ação crítico – colaborativa <ul><li>“A condição da pesquisa-ação crítica é o mergulho na práxis do grupo social em estudo. De onde se extraem as perspectivas latentes, o oculto, o não-familiar que sustentam as prática, e as mudanças serão negociadas e geridas no coletivo”. (FRANCO, 2004) </li></ul>
  34. 34. Ampliando o sentido e o significado da PACC - (conclusões a partir da pesquisa realizada) <ul><li>confirma-se a importância da realização de pesquisas-ação crítico-colaborativas entre universidade e escolas como condição fundamental no processo de desenvolvimento profissional de professores (investimento no estudo, na análise das práticas pedagógicas e institucionais); </li></ul>
  35. 35. Ampliando o sentido e o significado da PACC - (conclusões a partir da pesquisa realizada) <ul><li>nesse processo é requisito essencial partir das necessidades dos professores envolvidos e delas evoluir, consensualmente, para objetivos de pesquisa; </li></ul><ul><li>a pesquisa-ação crítico-colaborativa apresenta resultados de alterações das práticas ao longo do processo. Este, no entanto, requer tempo para se implantar e amadurecer; </li></ul>
  36. 36. Ampliando o sentido e o significado da PACC - (conclusões a partir da pesquisa realizada) <ul><li>à medida que os professores se percebem capazes de analisar, refletir e alterar suas práticas, se fortalecem como pessoas e como profissionais. No entanto, as dificuldades vivenciadas para a implantação de um projeto pedagógico coletivo revelam a fragilidade do estatuto de profissionalidade dos professores; foi impossível fazer frente às idas e vindas da administração da escola e dos órgãos centrais; </li></ul>
  37. 37. Ampliando o sentido e o significado da PACC - (conclusões a partir da pesquisa realizada) <ul><li>os pesquisadores da universidade não podem (não lhes compete) alterar o sistema de ensino, a hierarquia, o autoritarismo vigente. Cabe-lhes fortalecer a profissionalidade dos professores, por meio de explicitação, registro, reflexão compartilhada, proposição, realização, acompanhamento e análise de projetos participativos a partir das necessidades dos professores e da percepção destes pelos pesquisadores. Com isso, possibilitam o alargamento dos espaços de decisão e de autonomia dos professores frente às imposições que lhes são impingidas. </li></ul>
  38. 38. Conclusão <ul><li>Os dados de campo das pesquisas realizadas confirmam resultados de outros estudos avaliativos realizados por pesquisadores no Brasil e em outros países, que apontam para o enorme potencial de transformação das práticas possibilitadas pela pesquisa-ação crítico - colaborativa. </li></ul><ul><li>Também revelam a importância de seus resultados virem a fertilizar o encaminhamento de transformações nas políticas públicas e, em especial, nas formas de gestão dos sistemas de ensino, valorizando e apoiando iniciativas e projetos oriundos das escolas, criando as condições estruturais para que estas se constituam em espaços de análise e de proposições políticas e pedagógicas, a partir de uma finalidade comum de efetiva democratização quantitativa e qualitativa da educação, tendo em vista uma escola que seja, de fato inclusiva social, política, econômica, cultural, científica e tecnologicamente. </li></ul>
  39. 39. REFERÊNCIAS <ul><li>PIMENTA, S. G. Professor Reflexivo: construindo uma crítica. In:Pimenta & Ghedin. Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito . SP. Cortez Ed. 2011. 7ª. Ed. </li></ul><ul><li>PIMENTA, S. G. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências na formação e na atuação docente. In:Pimenta, Ghedin & Franco. Pesquisa em Educação: alternativas investigativas com objetos complexos . SP. Ed. Loyola. 2011. 2ª. Ed. </li></ul>
  40. 40. REFERÊNCIAS <ul><li>PIMENTA & FRANCO. Pesquisa em Educação: possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. SP. Loyola. 2008 (2 vs). </li></ul><ul><li>MARIN, A. Formação Continuada de Professores . Campinas. Papirus. </li></ul><ul><li>THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação . SP. Cortez Ed. 1994. </li></ul><ul><li>ZEICHNER, K. El maestro como profesional reflexivo . Cuadernos de Pedagogía. 220. 1993:44-49. </li></ul><ul><li>KINCHELOE, J. A formação do professor como compromisso político . Porto Alegre. ArtesMed.1997. </li></ul>

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