SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
Discurso do Método
René Descartes
René Descartes
• “Nascido emLa Haye en
Touraine, 31 de março
de 1596 e falecido em
Estocolmo, 11 de
fevereiro de 1650, foi
um filósofo, físico e
matemático francês.
• Durante a Idade
Moderna também era
conhecido por seu
nome latino Renatus
Cartesius.”
• Notabilizou-se sobretudo
por seu trabalho
revolucionário na filosofia
e na ciência, mas também
obteve reconhecimento
matemático por sugerir a
fusão da álgebra com a
geometria - fato que
gerou a geometria
analítica e o sistema de
coordenadas que hoje
leva o seu nome.
• Por fim, ele foi uma das
figuras-chave na
Revolução Científica.
• Descartes, por vezes
chamado de "o fundador
da filosofia moderna" e o
"pai da matemática
moderna", é considerado
um dos pensadores mais
importantes e influentes
da História do
Pensamento Ocidental.
• Inspirou contemporâneos e várias gerações de
filósofos posteriores; boa parte da filosofia
escrita a partir de então foi uma reação às
suas obras ou a autores supostamente
influenciados por ele.
• Muitos especialistas afirmam que a partir de
Descartes inaugurou-se o racionalismo da
Idade Moderna.
• Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas
Britânicas um movimento filosófico que, de
certa forma, seria o seu oposto - o empirismo,
com John Locke e David Hume.
Vida e Filosofia
• René Descartes nasceu no
ano de 1596 em La Haye, a
cerca de 300 quilômetros
de Paris (hoje Descartes),
no departamento francês
de Indre-et-Loire.
• A sua mãe, Jeanne
Brochard, morreu quando
ele tinha um ano.
• Com oito anos, ingressou no
colégio jesuíta Royal Henry-
Le-Grand, em La Flèche.
• O curso em La Flèche
durava três anos.
• Descartes reconheceu
que lá havia certa
liberdade, no entanto no
seu Discurso sobre o
método declara a sua
decepção não com o
ensino da escola em si
mas com a tradição
Escolástica, cujos
conteúdos considerava
confusos, obscuros e
nada práticos.
Escolástica ou Escolasticismo
• Foi o método de pensamento crítico dominante no
ensino nas universidades medievais europeias de
cerca de 1100 a 1500.
• Não tanto uma filosofia ou uma teologia, como um
método de aprendizagem, a escolástica nasceu nas
escolas monásticas cristãs para tentar conciliar a fé
cristã com um sistema de pensamento racional,
especialmente o da filosofia grega.
• Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o
conhecimento por inferência, e resolver contradições.
• Graduando-se em Direito, em 1616, pela
Universidade de Poitiers.
• No entanto, Descartes nunca exerceu Direito, e
em 1618 foi para a Holanda alistou-se no exército
do Príncipe Maurício de Nassau, com a intenção
de seguir carreira militar.
• Mas se achava menos um ator do que um
espectador: antes ouvinte numa escola de guerra
do que verdadeiro militar.
• Conheceu então Isaac Beeckman, que o
influenciou fortemente e compôs um pequeno
tratado sobre música intitulado Compendium
Musicae (Compêndio de Música).
O discurso do Método
• O Discurso sobre o método, por vezes traduzido
como Discurso do método, ou ainda Discurso
sobre o método para bem conduzir a razão na
busca da verdade dentro da ciência é um tratado
matemático e filosófico de René Descartes,
publicado na França em Leiden em 1637.
• Ele inicialmente apareceu junto a outros
trabalhos de Descartes, Dioptrique, Météores e
Géométrie.
• Uma tradução para o latim foi produzida em
1656, e publicada em Amsterdam.
• Segundo o próprio Descartes, parte da
inspiração de seu método (descrito nesse
livro/tratado) deveu-se a três sonhos
ocorridos na noite de 10 para 11 de novembro
de 1619: nestes sonhos lhe havia ocorrido "a
idéia de um método universal para encontrar
a verdade."
• Em toda a obra permeia a autoridade da
razão, conceito banal para o homem
moderno, mas um tanto novo para o homem
medieval (muito mais acostumado à
autoridade eclesiástica).
• A autoridade dos sentidos (ou seja, as
percepções do mundo) também é
particularmente rejeitada; o conhecimento
significativo, segundo o tratado, só pode ser
atingido pela razão, abstraindo-se a distração
dos sentidos.
• Uma das mais conhecidas frases do Discurso é
Je pense, donc je suis (citada frequentemente
em latim, cogito ergo sum; penso, logo existo):
o ato de duvidar como indubitável, e as
evidências de "pensar" e "existir" ligadas.
> Além dessa conclusão, Descartes também
prova a existência de Deus, especifica critérios
para a boa condução da razão e faz algumas
demonstrações.
O Discurso está dividido em seis partes, e possui uma
breve introdução.
Nesta, Descartes já enfatiza a divisão do livro e explica o
que o leitor encontrará em cada uma das seis partes:
• Na primeira, diversas considerações sobre a ciência.
• Na segunda, as principais regras para a prática
científica.
• Na terceira, algumas das justificativas do método.
• Na quarta, as provas da existência de Deus e da alma
humana, fundamentos da metafísica.
• Na quinta, Descartes faz algumas aplicações do
método a questões físicas e relativas à medicina;
também as particularidades da alma humana.
• Na sexta, as razões que o levaram a escrever o tratado
e aquilo que Descartes acredita ser essencial para o
progresso do conhecimento.
O método de raciocínio proposto
por Descartes no Discurso
compõe-se de quatro partes
distintas, sintetizadas na
passagem seguinte:
Simplificadamente, são os passos ou
preceitos:
• 1)Receber escrupulosamente
as informações, examinando
sua racionalidade e sua
justificação. Verificar a
verdade, a boa procedência
daquilo que se investiga –
aceitar o que seja indubitável,
apenas. Esse passo relaciona-
se muito ao cepticismo.
• 2)Análise, ou divisão do
assunto em tantas partes
quanto possível e necessário.
• 3)Síntese, ou elaboração
progressiva de conclusões
abrangentes e ordenadas a
partir de objetos mais simples
e fáceis até os mais complexos
e difíceis.
• 4)Enumerar e revisar
minuciosamente as
conclusões, garantindo que
nada seja omitido e que a
coerência geral exista.
Primeira parte do
Discurso
• Resumo
• Na primeira parte da obra
Discurso do Método,
Descartes conceitua a
capacidade humana de
julgar e de distinguir o
verdadeiro do falso como
bom senso.
• Ele é a potencialidade
própria do homem para
orientar seus pensamentos
e desenvolver suas virtudes.
• Assim, propõe-se a apresentação do conceito de bom senso
natural e do método de buscar a verdade nas ciências e
descobrir métodos para conduzir nossos pensamentos através
do bom senso, para assim desenvolver virtudes oriundas do
esforço da observação.
• Sendo assim, não pode ser acidental e contingente o que
transcorre em nosso pensamento, pois a capacidade de
pensar é a raiz da essência humana.
• Conseqüentemente, o pensamento para extrair de si mesmo
todos os conhecimentos que são úteis à vida humana precisa
de um método.
• A importância do método consiste na orientação da razão
pela busca das “verdades na ciência”.
• As regras do método têm por objetivo descrever a maneira
como procede a razão no seu uso.
• Em suma, o esforço para a perfeição do próprio espírito
conduzirá a mente a adquirir uma inteligência capaz de
discernir o que é verdadeiro e falso, na fundamentação da
ciência.
Evandro Viana Carvalho,
Guilherme Schmidt de Lima e
Márcio Paulo Cenci
Alunos do Curso de Filosofia da Unifra
Em outras palavras:
• A razão é entendida como o “poder de julgar de
forma e discernir entre o verdadeiro e o falso”,
sendo a única coisa que nos torna de fato humanos,
diferenciando-nos dos animais.
• Justamente por isto, Descartes considera que esta
faculdade de discernimento é a coisa mais bem
distribuída no mundo – o bom senso, que
acreditamos ter em justa medida, sem desejar mais
ou menos do que já possuímos, sendo igual entre
todos os homens .
“Aprendi a não acreditar com demasiada convicção em nada do
que me havia sido inculcado só pelo exemplo e pelo habito”
• Comenta no décimo quinto parágrafo.
• Em suas viagens, observava a diversidade de
costumes e diferenças nas crenças dos homens, tal
diversidade que encontrava na opinião dos filósofos.
• Diante desta constatação, Descartes assume a
postura de considerar como falso tudo aquilo que lhe
pareça apenas provável, desvinculando-se dos
pensamentos daqueles que o antecederam para
encontrar em si mesmo o caminho que deveria
seguir.
Segunda parte
• Na segunda parte do Discurso, Descartes apresenta
os argumentos que fundamentam o caminho que
utilizara para constituir o modo de discernimento
entre o que há de verdadeiro e falso sob seu
julgamento.
• O simples raciocínio de um homem com bom senso a
respeito das coisas do mundo encontra-se mais
próximo da verdade do que a ciência contida em
livros que reúnem opiniões de diversas pessoas.
• Esta idéia é representada
através de uma analogia –
recurso freqüente durante
o Discurso - tal como
parecia a Descartes que os
edifícios projetados por um
só arquiteto estão mais
próximos de ser bem
estruturado se comparado a
um edifício onde diversos
arquitetos participaram de
sua construção.
• Em suas palavras, a
seguinte noção é
apresentada da
seguinte forma: “não
existe tanta perfeição
nas obras formadas de
varias peças, e feitas
pelas mãos de diversos
mestres, como naquelas
em que um só
trabalhouӤ1.
• Para Descartes, nossa
capacidade de
entendimento, ou seja,
nosso juízo é tal como
um edifício projetado
por diversos arquitetos,
que desde a nossa
infância exercem
influencia sobre nosso
discernimento.
• Se pudéssemos, num
exercício de
pensamento, conceber
a possibilidade de
termos desde a infância
utilizado somente nossa
razão para nos
relacionar com o
mundo,
caracterizaríamos como
pura tal propriedade do
espírito.
• No entanto, nos alicerces do nosso edifício-
juízo estão opiniões, ensinamentos que nos
foram transmitidos desde o nosso
nascimento.
• Decorre daí que muitas vezes não analisamos
se tais opiniões, que estão na base de nosso
entendimento são verdadeiras.
A respeito do trabalho que realizara ao buscar
o método, Descartes apresenta o seu objetivo:
• “jamais o meu objetivo foi além de procurar
reformar meus próprios pensamentos e
construir num terreno que é todo meu. De
maneira que, se, tendo minha obra me
agradado bastante, eu vos mostro aqui o seu
modelo, nem por isso desejo aconselhar
alguém a imitá-lo” §3.
• Esta disposição, de análise dos alicerces do
próprio juízo, levaria à fundamentação das
opiniões num terreno próprio – ou seja, onde
as idéias necessárias para o discernimento lhe
fossem conhecidas e verificadas, em vez do
acatamento tácito de proposições fornecidas
por outrem.
• Assim, Descartes “Procura por um método
para chegar ao conhecimento de todas as
coisas de que meu espírito fosse capaz”.
• Os preceitos deste método admitem menos
leis do que a lógica, no entanto, estas poucas
leis devem ser invariavelmente acatadas. Tais
leis ou preceitos são:
Primeiro preceito:
• Aceitar algo como verdadeiro somente
quando estiver claro ao espírito, ao exame da
razão, evitar o juízo precipitado – acatar como
verdadeiro algo de que não possa duvidar.
Segundo preceito:
• Diante da dificuldade de um problema, deve-
se dividi-lo em partes possíveis, analisar.
Simplificação, analise e atomismo.
Terceiro preceito:
• Conduzir a investigação dos elementos mais
simples – acessíveis ao conhecimentos até os
mais compostos.
• Admite-se que há ordem entre elementos que
não se precedem – Aqui temos o exemplo do
que pode ser conhecido através da doutrina
do reducionismo: explicar fenômenos de um
nível, por exemplo, idéias complexas, num
outro nível, idéias simples.
Quarto preceito:
• Estabelecer relações metódicas completas, tendo em
vista a não omissão – relatos de pesquisa.
• Este preceito torna explícita a fundamentação
existente nos anteriores: usar a razão o melhor que
se pode – podemos compreender o impacto desta
consideração a partir da definição de racionalismo
filosófico (Dic. de Filosofia – Abbagnano): “atitude de
confiar na razão para determinar crenças ou
técnicas em determinado campo”p.821.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Filosofia da Arte
Filosofia da Arte Filosofia da Arte
Filosofia da Arte VeraJesus14
 
Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnJorge Barbosa
 
falácias informais
falácias informaisfalácias informais
falácias informaisIsabel Moura
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesJorge Barbosa
 
Política económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIPolítica económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIMaria Gomes
 
Teoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsTeoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsFilazambuja
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoBarbaraSilveira9
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesJoana Filipa Rodrigues
 
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoDogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoMariana Couto
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesIsabel Moura
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoFilipaFonseca
 
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)InesTeixeiraDuarte
 

Mais procurados (20)

Crítica ao argumento ontológico
Crítica ao argumento ontológicoCrítica ao argumento ontológico
Crítica ao argumento ontológico
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Filosofia da Arte
Filosofia da Arte Filosofia da Arte
Filosofia da Arte
 
O racionalismo de Descartes
O racionalismo de DescartesO racionalismo de Descartes
O racionalismo de Descartes
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - Kuhn
 
Tipos de conhecimento
Tipos de conhecimentoTipos de conhecimento
Tipos de conhecimento
 
Thomas kuhn
Thomas kuhnThomas kuhn
Thomas kuhn
 
falácias informais
falácias informaisfalácias informais
falácias informais
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - DescartesTeorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
Teorias Explicativas do Conhecimento - Descartes
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Popper e kuhn
Popper e kuhnPopper e kuhn
Popper e kuhn
 
Política económica - século XVIII
Política económica - século XVIIIPolítica económica - século XVIII
Política económica - século XVIII
 
Teoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawlsTeoria da justiça rawls
Teoria da justiça rawls
 
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo JoaninoD. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
D. João V, o Absolutismo e o Absolutismo Joanino
 
Provas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo DescartesProvas da existência de Deus segundo Descartes
Provas da existência de Deus segundo Descartes
 
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoDogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
Karl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º anoKarl popper - Filosofia 11º ano
Karl popper - Filosofia 11º ano
 
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)
 

Destaque

Descartes apresentação
Descartes apresentaçãoDescartes apresentação
Descartes apresentaçãoDiana Dinu
 
O discurso do método
O discurso do métodoO discurso do método
O discurso do métodomonicakiita
 
Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]
Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]
Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]Sartre Camus
 
Discurso do método rené descartes
Discurso do método   rené descartesDiscurso do método   rené descartes
Discurso do método rené descartesAna Almeida
 
07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.
07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.
07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.Gabriel Andrade
 
CINCO LIÇÕES
CINCO LIÇÕESCINCO LIÇÕES
CINCO LIÇÕESBLOG's REI
 
Purificando as intenções - São Lourenço
Purificando as intenções - São LourençoPurificando as intenções - São Lourenço
Purificando as intenções - São LourençoAllan Lopes
 
Descartes coleção os pensadores inteiro
Descartes   coleção os pensadores inteiroDescartes   coleção os pensadores inteiro
Descartes coleção os pensadores inteiroCleber Xavier
 
MAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartes
MAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartesMAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartes
MAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descarteselfenix1515
 
Discurso del metodo de descartes
Discurso del metodo de descartesDiscurso del metodo de descartes
Discurso del metodo de descartesfilosofiageneral
 
Descartes y el Discurso del método
Descartes y el Discurso del métodoDescartes y el Discurso del método
Descartes y el Discurso del métodoAna Estela
 
Descartes, René - O discurso do metodo
Descartes, René - O discurso do metodoDescartes, René - O discurso do metodo
Descartes, René - O discurso do metodoRodrigo Jacques
 

Destaque (20)

René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
René Descartes
René DescartesRené Descartes
René Descartes
 
Descartes apresentação
Descartes apresentaçãoDescartes apresentação
Descartes apresentação
 
O discurso do método
O discurso do métodoO discurso do método
O discurso do método
 
Descartes - Discurso do Método
Descartes - Discurso do MétodoDescartes - Discurso do Método
Descartes - Discurso do Método
 
Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]
Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]
Descartes, r. discurso do método [ed. martins fontes]
 
Revisão 1 ano
Revisão 1 anoRevisão 1 ano
Revisão 1 ano
 
Discurso do método rené descartes
Discurso do método   rené descartesDiscurso do método   rené descartes
Discurso do método rené descartes
 
07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.
07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.
07 Perguntas para você conhecer René Descartes melhor.
 
Interview presentation
Interview presentationInterview presentation
Interview presentation
 
CINCO LIÇÕES
CINCO LIÇÕESCINCO LIÇÕES
CINCO LIÇÕES
 
Purificando as intenções - São Lourenço
Purificando as intenções - São LourençoPurificando as intenções - São Lourenço
Purificando as intenções - São Lourenço
 
Descartes coleção os pensadores inteiro
Descartes   coleção os pensadores inteiroDescartes   coleção os pensadores inteiro
Descartes coleção os pensadores inteiro
 
MAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartes
MAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartesMAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartes
MAPA MENTAL: El discurso del metodo de rene descartes
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
René descartes ppt
René descartes   pptRené descartes   ppt
René descartes ppt
 
Discurso del metodo de descartes
Discurso del metodo de descartesDiscurso del metodo de descartes
Discurso del metodo de descartes
 
Descartes y el Discurso del método
Descartes y el Discurso del métodoDescartes y el Discurso del método
Descartes y el Discurso del método
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Descartes, René - O discurso do metodo
Descartes, René - O discurso do metodoDescartes, René - O discurso do metodo
Descartes, René - O discurso do metodo
 

Semelhante a Descartes

3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matéria3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matériatakahico
 
Descartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo IDescartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo Imluisavalente
 
Descartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo VDescartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo Vmluisavalente
 
admin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdf
admin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdfadmin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdf
admin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdfWagner Montanhini
 
Racionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tpRacionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tpalemisturini
 
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tpRacionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tpalemisturini
 
Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...
Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...
Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...Guilherme Corrêa
 
Filosofia thais 24 tp
Filosofia thais 24 tpFilosofia thais 24 tp
Filosofia thais 24 tpalemisturini
 
Racionalismo em Descartes
Racionalismo em DescartesRacionalismo em Descartes
Racionalismo em DescartesJoaquim Melro
 
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mp
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mpRacionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mp
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mpalemisturini
 
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições.pptx pronto
O pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições.pptx prontoO pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições.pptx pronto
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições.pptx prontoSuelen Alexandre
 
Racionalismo lascrael 21 mp
Racionalismo lascrael 21 mpRacionalismo lascrael 21 mp
Racionalismo lascrael 21 mpalemisturini
 

Semelhante a Descartes (20)

3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matéria3ano 2bi filosofia_matéria
3ano 2bi filosofia_matéria
 
Apresentação- René Descartes
Apresentação- René DescartesApresentação- René Descartes
Apresentação- René Descartes
 
Descartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo IDescartes Trab. grupo I
Descartes Trab. grupo I
 
Cap 13 - O Grande Racionalismo
Cap 13 - O Grande RacionalismoCap 13 - O Grande Racionalismo
Cap 13 - O Grande Racionalismo
 
Descartes
Descartes Descartes
Descartes
 
Racionalismo
RacionalismoRacionalismo
Racionalismo
 
Descartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo VDescartes - Trab Grupo V
Descartes - Trab Grupo V
 
admin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdf
admin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdfadmin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdf
admin,+12179-Thaís+Crepaldi+Watanabe,+Alexandre+Guimarães+Tadeu+de+Soares.pdf
 
Racionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tpRacionalismo ana caroline 24 tp
Racionalismo ana caroline 24 tp
 
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tpRacionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
Racionalismo, empirismo e iluminismo vanessa 25 tp
 
Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...
Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...
Guilherme Corrêa - A modernidade e a questão do conhecimento: racionalismo - ...
 
Filosofia thais 24 tp
Filosofia thais 24 tpFilosofia thais 24 tp
Filosofia thais 24 tp
 
Racionalismo em Descartes
Racionalismo em DescartesRacionalismo em Descartes
Racionalismo em Descartes
 
Slide rp descartes
Slide rp descartesSlide rp descartes
Slide rp descartes
 
Cap.10.pptx
Cap.10.pptxCap.10.pptx
Cap.10.pptx
 
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mp
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mpRacionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mp
Racionalismo, empirismo e iluminismo marlon 23 mp
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições.pptx pronto
O pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições.pptx prontoO pensamento cartesiano  descartes e suas contribuições.pptx pronto
O pensamento cartesiano descartes e suas contribuições.pptx pronto
 
Racionalismo lascrael 21 mp
Racionalismo lascrael 21 mpRacionalismo lascrael 21 mp
Racionalismo lascrael 21 mp
 
Deus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartesDeus na filosofia de descartes
Deus na filosofia de descartes
 

Mais de Elisama Lopes

Treinamento de atendimento
Treinamento de atendimentoTreinamento de atendimento
Treinamento de atendimentoElisama Lopes
 
Treinamento comunicação
Treinamento comunicaçãoTreinamento comunicação
Treinamento comunicaçãoElisama Lopes
 
Algumas técnicas de abordagem
Algumas técnicas de abordagemAlgumas técnicas de abordagem
Algumas técnicas de abordagemElisama Lopes
 
Etapas da venda graficos
Etapas da venda graficosEtapas da venda graficos
Etapas da venda graficosElisama Lopes
 
Indivíduo Sociedade
Indivíduo SociedadeIndivíduo Sociedade
Indivíduo SociedadeElisama Lopes
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaElisama Lopes
 
Racionalidade Científica
Racionalidade CientíficaRacionalidade Científica
Racionalidade CientíficaElisama Lopes
 
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroCarta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroElisama Lopes
 
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTOCurso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTOElisama Lopes
 
Oficina plugminas 2013 parte 2
Oficina plugminas 2013 parte 2Oficina plugminas 2013 parte 2
Oficina plugminas 2013 parte 2Elisama Lopes
 
Oficina plugminas 2013 parte 1
Oficina plugminas 2013 parte 1Oficina plugminas 2013 parte 1
Oficina plugminas 2013 parte 1Elisama Lopes
 
John Locke - Empirismo
John Locke - EmpirismoJohn Locke - Empirismo
John Locke - EmpirismoElisama Lopes
 
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.Elisama Lopes
 
Filosofia - Aula introdutória
Filosofia -  Aula introdutóriaFilosofia -  Aula introdutória
Filosofia - Aula introdutóriaElisama Lopes
 

Mais de Elisama Lopes (20)

Treinamento de atendimento
Treinamento de atendimentoTreinamento de atendimento
Treinamento de atendimento
 
Treinamento comunicação
Treinamento comunicaçãoTreinamento comunicação
Treinamento comunicação
 
Algumas técnicas de abordagem
Algumas técnicas de abordagemAlgumas técnicas de abordagem
Algumas técnicas de abordagem
 
Etapas da venda graficos
Etapas da venda graficosEtapas da venda graficos
Etapas da venda graficos
 
Indivíduo Sociedade
Indivíduo SociedadeIndivíduo Sociedade
Indivíduo Sociedade
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
Lógica
LógicaLógica
Lógica
 
Racionalidade Científica
Racionalidade CientíficaRacionalidade Científica
Racionalidade Científica
 
Santo Agostinho
Santo AgostinhoSanto Agostinho
Santo Agostinho
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) EpicuroCarta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
Carta sobre a felicidade (a Meneceu) Epicuro
 
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTOCurso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
Curso para copeira e faxineira - TREINAMENTO
 
Oficina plugminas 2013 parte 2
Oficina plugminas 2013 parte 2Oficina plugminas 2013 parte 2
Oficina plugminas 2013 parte 2
 
Oficina plugminas 2013 parte 1
Oficina plugminas 2013 parte 1Oficina plugminas 2013 parte 1
Oficina plugminas 2013 parte 1
 
John Locke - Empirismo
John Locke - EmpirismoJohn Locke - Empirismo
John Locke - Empirismo
 
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
Aula - Passagem do Mito para a Filosofia.
 
Filosofia - Aula introdutória
Filosofia -  Aula introdutóriaFilosofia -  Aula introdutória
Filosofia - Aula introdutória
 
Filosofia - Mito
Filosofia - MitoFilosofia - Mito
Filosofia - Mito
 
Russel cap 12
Russel cap 12Russel cap 12
Russel cap 12
 
Eutidemo
EutidemoEutidemo
Eutidemo
 

Último

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

Descartes

  • 2. René Descartes • “Nascido emLa Haye en Touraine, 31 de março de 1596 e falecido em Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650, foi um filósofo, físico e matemático francês. • Durante a Idade Moderna também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.”
  • 3. • Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. • Por fim, ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica. • Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental.
  • 4. • Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. • Muitos especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. • Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.
  • 5. Vida e Filosofia • René Descartes nasceu no ano de 1596 em La Haye, a cerca de 300 quilômetros de Paris (hoje Descartes), no departamento francês de Indre-et-Loire. • A sua mãe, Jeanne Brochard, morreu quando ele tinha um ano. • Com oito anos, ingressou no colégio jesuíta Royal Henry- Le-Grand, em La Flèche.
  • 6. • O curso em La Flèche durava três anos. • Descartes reconheceu que lá havia certa liberdade, no entanto no seu Discurso sobre o método declara a sua decepção não com o ensino da escola em si mas com a tradição Escolástica, cujos conteúdos considerava confusos, obscuros e nada práticos.
  • 7. Escolástica ou Escolasticismo • Foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais europeias de cerca de 1100 a 1500. • Não tanto uma filosofia ou uma teologia, como um método de aprendizagem, a escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs para tentar conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, especialmente o da filosofia grega. • Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência, e resolver contradições.
  • 8. • Graduando-se em Direito, em 1616, pela Universidade de Poitiers. • No entanto, Descartes nunca exerceu Direito, e em 1618 foi para a Holanda alistou-se no exército do Príncipe Maurício de Nassau, com a intenção de seguir carreira militar. • Mas se achava menos um ator do que um espectador: antes ouvinte numa escola de guerra do que verdadeiro militar. • Conheceu então Isaac Beeckman, que o influenciou fortemente e compôs um pequeno tratado sobre música intitulado Compendium Musicae (Compêndio de Música).
  • 9. O discurso do Método • O Discurso sobre o método, por vezes traduzido como Discurso do método, ou ainda Discurso sobre o método para bem conduzir a razão na busca da verdade dentro da ciência é um tratado matemático e filosófico de René Descartes, publicado na França em Leiden em 1637. • Ele inicialmente apareceu junto a outros trabalhos de Descartes, Dioptrique, Météores e Géométrie. • Uma tradução para o latim foi produzida em 1656, e publicada em Amsterdam.
  • 10. • Segundo o próprio Descartes, parte da inspiração de seu método (descrito nesse livro/tratado) deveu-se a três sonhos ocorridos na noite de 10 para 11 de novembro de 1619: nestes sonhos lhe havia ocorrido "a idéia de um método universal para encontrar a verdade."
  • 11. • Em toda a obra permeia a autoridade da razão, conceito banal para o homem moderno, mas um tanto novo para o homem medieval (muito mais acostumado à autoridade eclesiástica). • A autoridade dos sentidos (ou seja, as percepções do mundo) também é particularmente rejeitada; o conhecimento significativo, segundo o tratado, só pode ser atingido pela razão, abstraindo-se a distração dos sentidos.
  • 12. • Uma das mais conhecidas frases do Discurso é Je pense, donc je suis (citada frequentemente em latim, cogito ergo sum; penso, logo existo): o ato de duvidar como indubitável, e as evidências de "pensar" e "existir" ligadas. > Além dessa conclusão, Descartes também prova a existência de Deus, especifica critérios para a boa condução da razão e faz algumas demonstrações.
  • 13. O Discurso está dividido em seis partes, e possui uma breve introdução. Nesta, Descartes já enfatiza a divisão do livro e explica o que o leitor encontrará em cada uma das seis partes: • Na primeira, diversas considerações sobre a ciência. • Na segunda, as principais regras para a prática científica. • Na terceira, algumas das justificativas do método. • Na quarta, as provas da existência de Deus e da alma humana, fundamentos da metafísica. • Na quinta, Descartes faz algumas aplicações do método a questões físicas e relativas à medicina; também as particularidades da alma humana. • Na sexta, as razões que o levaram a escrever o tratado e aquilo que Descartes acredita ser essencial para o progresso do conhecimento.
  • 14. O método de raciocínio proposto por Descartes no Discurso compõe-se de quatro partes distintas, sintetizadas na passagem seguinte:
  • 15. Simplificadamente, são os passos ou preceitos: • 1)Receber escrupulosamente as informações, examinando sua racionalidade e sua justificação. Verificar a verdade, a boa procedência daquilo que se investiga – aceitar o que seja indubitável, apenas. Esse passo relaciona- se muito ao cepticismo. • 2)Análise, ou divisão do assunto em tantas partes quanto possível e necessário. • 3)Síntese, ou elaboração progressiva de conclusões abrangentes e ordenadas a partir de objetos mais simples e fáceis até os mais complexos e difíceis. • 4)Enumerar e revisar minuciosamente as conclusões, garantindo que nada seja omitido e que a coerência geral exista.
  • 16. Primeira parte do Discurso • Resumo • Na primeira parte da obra Discurso do Método, Descartes conceitua a capacidade humana de julgar e de distinguir o verdadeiro do falso como bom senso. • Ele é a potencialidade própria do homem para orientar seus pensamentos e desenvolver suas virtudes.
  • 17. • Assim, propõe-se a apresentação do conceito de bom senso natural e do método de buscar a verdade nas ciências e descobrir métodos para conduzir nossos pensamentos através do bom senso, para assim desenvolver virtudes oriundas do esforço da observação. • Sendo assim, não pode ser acidental e contingente o que transcorre em nosso pensamento, pois a capacidade de pensar é a raiz da essência humana. • Conseqüentemente, o pensamento para extrair de si mesmo todos os conhecimentos que são úteis à vida humana precisa de um método.
  • 18. • A importância do método consiste na orientação da razão pela busca das “verdades na ciência”. • As regras do método têm por objetivo descrever a maneira como procede a razão no seu uso. • Em suma, o esforço para a perfeição do próprio espírito conduzirá a mente a adquirir uma inteligência capaz de discernir o que é verdadeiro e falso, na fundamentação da ciência. Evandro Viana Carvalho, Guilherme Schmidt de Lima e Márcio Paulo Cenci Alunos do Curso de Filosofia da Unifra
  • 19. Em outras palavras: • A razão é entendida como o “poder de julgar de forma e discernir entre o verdadeiro e o falso”, sendo a única coisa que nos torna de fato humanos, diferenciando-nos dos animais. • Justamente por isto, Descartes considera que esta faculdade de discernimento é a coisa mais bem distribuída no mundo – o bom senso, que acreditamos ter em justa medida, sem desejar mais ou menos do que já possuímos, sendo igual entre todos os homens .
  • 20. “Aprendi a não acreditar com demasiada convicção em nada do que me havia sido inculcado só pelo exemplo e pelo habito” • Comenta no décimo quinto parágrafo. • Em suas viagens, observava a diversidade de costumes e diferenças nas crenças dos homens, tal diversidade que encontrava na opinião dos filósofos. • Diante desta constatação, Descartes assume a postura de considerar como falso tudo aquilo que lhe pareça apenas provável, desvinculando-se dos pensamentos daqueles que o antecederam para encontrar em si mesmo o caminho que deveria seguir.
  • 21. Segunda parte • Na segunda parte do Discurso, Descartes apresenta os argumentos que fundamentam o caminho que utilizara para constituir o modo de discernimento entre o que há de verdadeiro e falso sob seu julgamento. • O simples raciocínio de um homem com bom senso a respeito das coisas do mundo encontra-se mais próximo da verdade do que a ciência contida em livros que reúnem opiniões de diversas pessoas.
  • 22. • Esta idéia é representada através de uma analogia – recurso freqüente durante o Discurso - tal como parecia a Descartes que os edifícios projetados por um só arquiteto estão mais próximos de ser bem estruturado se comparado a um edifício onde diversos arquitetos participaram de sua construção. • Em suas palavras, a seguinte noção é apresentada da seguinte forma: “não existe tanta perfeição nas obras formadas de varias peças, e feitas pelas mãos de diversos mestres, como naquelas em que um só trabalhou”§1.
  • 23. • Para Descartes, nossa capacidade de entendimento, ou seja, nosso juízo é tal como um edifício projetado por diversos arquitetos, que desde a nossa infância exercem influencia sobre nosso discernimento. • Se pudéssemos, num exercício de pensamento, conceber a possibilidade de termos desde a infância utilizado somente nossa razão para nos relacionar com o mundo, caracterizaríamos como pura tal propriedade do espírito.
  • 24. • No entanto, nos alicerces do nosso edifício- juízo estão opiniões, ensinamentos que nos foram transmitidos desde o nosso nascimento. • Decorre daí que muitas vezes não analisamos se tais opiniões, que estão na base de nosso entendimento são verdadeiras.
  • 25. A respeito do trabalho que realizara ao buscar o método, Descartes apresenta o seu objetivo: • “jamais o meu objetivo foi além de procurar reformar meus próprios pensamentos e construir num terreno que é todo meu. De maneira que, se, tendo minha obra me agradado bastante, eu vos mostro aqui o seu modelo, nem por isso desejo aconselhar alguém a imitá-lo” §3.
  • 26. • Esta disposição, de análise dos alicerces do próprio juízo, levaria à fundamentação das opiniões num terreno próprio – ou seja, onde as idéias necessárias para o discernimento lhe fossem conhecidas e verificadas, em vez do acatamento tácito de proposições fornecidas por outrem.
  • 27. • Assim, Descartes “Procura por um método para chegar ao conhecimento de todas as coisas de que meu espírito fosse capaz”. • Os preceitos deste método admitem menos leis do que a lógica, no entanto, estas poucas leis devem ser invariavelmente acatadas. Tais leis ou preceitos são:
  • 28. Primeiro preceito: • Aceitar algo como verdadeiro somente quando estiver claro ao espírito, ao exame da razão, evitar o juízo precipitado – acatar como verdadeiro algo de que não possa duvidar.
  • 29. Segundo preceito: • Diante da dificuldade de um problema, deve- se dividi-lo em partes possíveis, analisar. Simplificação, analise e atomismo.
  • 30. Terceiro preceito: • Conduzir a investigação dos elementos mais simples – acessíveis ao conhecimentos até os mais compostos. • Admite-se que há ordem entre elementos que não se precedem – Aqui temos o exemplo do que pode ser conhecido através da doutrina do reducionismo: explicar fenômenos de um nível, por exemplo, idéias complexas, num outro nível, idéias simples.
  • 31. Quarto preceito: • Estabelecer relações metódicas completas, tendo em vista a não omissão – relatos de pesquisa. • Este preceito torna explícita a fundamentação existente nos anteriores: usar a razão o melhor que se pode – podemos compreender o impacto desta consideração a partir da definição de racionalismo filosófico (Dic. de Filosofia – Abbagnano): “atitude de confiar na razão para determinar crenças ou técnicas em determinado campo”p.821.