Slides elaborados como recurso didático para uma aula no ensino médio sobre o método cartesiano e a moral provisória. Dentro do contexto da Filosofia Moderna e da questão do conhecimento, aborda a corrente filosófica do racionalismo apontando as suas características, assim como o plano do método cartesiano, passando pelas regras do método, moral provisória e pela primeira verdade indubitável: "cogito, ergo sum", ou, "penso, logo existo"!

1. A Modernidade e a questão do
conhecimento:
Racionalismo
Prof. Guilherme Corrêa

2. Passagem do pensamento Teocêntrico
para o Antropocêntrico

3. O que é Racionalismo?
 Corrente filosófica que privilegia a razão como via
de acesso ao conhecimento e de explicação da
realidade;
 Os racionalistas buscam um conhecimento puramente
racional, que não dependam dos sentidos e nem da
imaginação;
 Ideias inatas e conhecimento a priori;
 Filósofos: Descartes, Leibniz, Espinosa.

4. Método Cartesiano
Considerado o fundador da Filosofia Moderna e o
maior expoente do racionalismo, Descartes
procurou construir um sistema científico com
bases/princípios firmes e indubitáveis. Estabeleceu
o método que deveria ser o caminho para a
descoberta da verdade.

5. Discurso do Método (1637)
 Destruição do edifício doxástico (das opiniões) e
construção do edifício epistêmico (dos saberes);
 Busca por uma base sólida que servisse de
alicerce a todo o conhecimento;
 O método;
 A moral provisória;
 Da dúvida sistemática à certeza da existência de
um sujeito pensante.
“Para bem conduzir a razão e buscar a
verdade nas ciências”

6. Pensamento matemático dedutivo:
Dúvida metódica

7. 1. Evidência: Os sentidos as vezes nos enganam.
“não aceitar aquilo que me deixa em dúvida”;
2. Análise: “dividir o objeto em quantas partes
possíveis e necessárias”;
3. Partir dos objetos mais simples aos mais
complexos;
4. Enumeração: “revisar todas as etapas do
pensamento e ter a certeza de nada omitir”.
O Método

8. A moral provisória
1. Obedecer leis/costumes: seguir as regras do país e o
exemplo dos homens mais sensatos. Evitar os excessos,
buscando um meio-termo capaz de orientar as ações de
forma adequada;
2. Não hesitar: ser firme e resoluto nas ações e nas
opiniões que escolhemos;
3. Apenas o nosso pensamento está sob nosso controle:
procurar sempre vencer a si próprio. Mudar os próprios
desejos, e não a ordem do mundo.

9. Constatação do Cogito
Através de seu método, Descartes chega a sua
primeira certeza: o “cogito, ergo sum” ou “penso,
logo existo” .
Mergulhado
em
dúvidas
Penso,
logo
Uma coisa que
pensa existe ao
menos
enquanto pensa.
Essa é a verdade indubitável, modelo das ideias
claras e distintas para Descartes.

10. Referências bibliográficas
 DESCARTES, René. Discurso do método. Coleção
Os pensadores, vol. XV. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr.
São Paulo: Abril Cultural, 1973.
 KENNY, Anthony. Uma nova história da Filosofia ocidental.
São Paulo: Loyola, 2014. (cap. II, p. 53-101).
 HUENEMANN, Charlie. Racionalismo. (Petrópolis, Vozes,
2012). Introdução.