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Por
Adalberto Jorge Damião
     Jéssica
     Maria Nailde

      Natal/2012
Durante o Holoceno, há           ± 5.100 anos atrás, o litoral

brasileiro ficou sujeito a submersão (FLEXOR                    et al.,

1984).     Conforme     BIGARELLA        (1964),        a    curva   de

flutuação de nível marinho dos últimos 6.000 anos é

extremamente variável, apresentando submergências e

emergências.



Em consequência dos movimentos de                     avanço e recuo

das   águas    marinhas     formaram-se          as    sucessões     de

cordões litorâneos (ARAUJO & LACERDA, 1987), que

são      feições    muito       marcantes        e     que    ocorrem

praticamente       ao   longo    de   toda   a       costa   brasileira
Estas formações são colonizadas por espécies
vegetais que surgiram em função da atuação de
agentes morfodinâmicos e pedogenéticos (LEITE &
KLEIN, 1990). Podem ser encontrados campos ralos de
gramíneas, matas fechadas ou brejos com densa vegetação
aquática.



   A esse conjunto de formações geomorfológicas, e às
diferentes comunidades biológicas que as ocupam, dá-se o
nome genérico de “restingas” (ARAUJO & LACERDA, 1987).
Sua distribuição ocorre de maneira descontínua ao longo de
todo litoral brasileiro de 4º N a 34º S (ARAUJO, 2000)
O termo “restinga” para SUGUIO & TESSLER (1984)
frequentemente    é   empregado    com   relação   aos
ambientes costeiros e o seu significado parece ser
bastante   diversificado.   Conforme   HERTEL   (1959),
este termo coincide com o litoral arenoso e é usado
na literatura sendo associado a praticamente toda a
vegetação entre a zona mareal e a floresta costeira,
ou, para corresponder apenas à zona das dunas
interiores.
Para LACERDA et al. (1982), no sentido botânico,
pode   ser    utilizado       para      englobar       diversas
comunidades    ou     seja,   a   das   praias,     antedunas,
cordões   arenosos,       depressões        entre      cordões,
margens de lagoas e até manguezais.



  RIZZINI    (1979)    cita   que    este   termo      pode   ser
empregado    em   três    sentidos:     1   –   Para   designar
todas as formações vegetais que cobrem as areias
holocênicas desde o oceano; 2 – Para designar a
paisagem formada pelo areal justamarítimo com sua
vegetação global; 3 – Muito frequente para indicar a
vegetação lenhosa e densa da parte interna.
Resolução CONAMA nº 303 de 20 de março de 2002

Restinga : “depósito arenoso paralelo à linha da costa, de
forma geralmente alongada, produzido por processos de
sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades
que recebem influência marinha, também consideradas
comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do
substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas
Restingas ocorre em mosaico e encontra-se em praias,
cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de
acordo   com   o   estágio   sucessional,   estrato   herbáceo,
arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado.”
As   espécies que habitam a restinga (fauna e flora) possuem
  mecanismos para suportar os fatores físicos dominantes
  como:



- Salinidade

- Extremos de temperatura

- Forte presença de ventos

- Escassez de água

- Solo instável

- Insolação forte e direta
A restinga preservada facilita o controle, em zonas

urbanas costeiras, de espécies com potencial para pragas

como    cupins,    formigas,       escorpiões    e   baratas.      A

preservação   do    solo    arenoso      é   importante     pois   é

altamente poroso; a água da chuva infiltra com facilidade,

o que reduz os riscos de enchentes e os custos de obras

de drenagens. Outra importância da restinga é a medicinal,

pois     guarda         importantes      informações,        ainda

desconhecidas      da    maioria    do   público.    Tem,    ainda,

importância ornamental e paisagística, encontrada nas

orquídeas, bromélias e outras epífitas.
As restingas estão
distribuídas pelo litoral
brasileiro numa
extensão de quase
5000km, ocorrendo de
maneira descontínua
desde 4o N a 34o S, em
79% da costa brasileira.

As principais formações
estão na Bahia, Espírito
Santo, Rio de Janeiro e
São Paulo. Essa
distribuição norte-sul
cria variações
climáticas, diversidade
ambiental e biológica.
Através de observações topográficas, fisionômicas e
florísticas ARAÚJO (1992) caracterizou 7 zonas em um
trecho de vegetação de restinga, no litoral do estado do
Rio de Janeiro.

Através desta caracterização, propôs uma primeira
aproximação de classificação, da vegetação, para as
planícies costeiras arenosas do Brasil, onde considerou:
Zona 1 – área que é ocasionalmente inundada pelas águas
do mar durante as marés altas ou tempestades
Zona 2 – vegetação que começa na base da duna frontal e
distribuí-se até a crista.
Zona 3 – É a parte da costa da duna frontal que desce da
crista em direção a depressão.
Zona 4 – Situa-se no entorno da depressão, e está sujeita a
inundações    que   dependem     das   precipitações   e   das
estações do ano. A vegetação predominante nesta área é
arbustiva aberta com capões de floresta isolados.
Zona 5 – Esta área localiza-se na depressão entre os
cordões arenosos e é inundada na maior parte do ano. Em
períodos de estiagem o lençol de água pode ficarem
subsuperfície, não aparentando excesso de umidade
superficial.

 Zona 6 – É caracterizada pelo segundo cordão arenoso
que é coberto por vários tipos de vegetação com porte
arbóreo até arbustivo.

Zona 7 – Constitui esta área a margem de uma laguna
composta       por   espécies   halófitas   ou   adaptadas   a
ambientes brejosos.
• Oferta de sedimentos – o tipo de sedimentos varia com

 as fontes, que em geral são rochas costeiras, ou o

 material existente no fundo oceânico, ou trazido do

 interior do continente pelos rios.



• Correntes de deriva – são as correntes paralelas à costa,

 formadas pelas ondas que chegam obliquamente. Essas

 correntes transportam os sedimentos.
• Obstáculos retentores – ilhas, recifes, pontais, etc barram o fluxo

  de sedimentos, formando bancos de formas diversas; obstáculo

  retentor também pode ser a força de saída da foz de um rio,

  formando uma barreira de água.



• Variação do mar – essa variação permitiu há alguns milênios

  atrás que alguns bancos de areia, antes submersos fossem

  expostos como terra firme; a variação do nível do mar também

  determina a linha de arrebentação das ondas e o deslocamento

  dos bancos de areia. Quando o nível do mar sobe, o mar avança ,

  quando desce ele recua, deixando bancos de areia e outros

  sedimentos – as restingas.
Formação típica que ocorre nas planícies costeiras
arenosas sobre solos quartzosos e pobres em
nutrientes.
   A flora apresenta algumas espécies endêmicas,
podendo      ser    encontrada  também    em   outros
ecossistemas. Nas dunas a vegetação é formada
principalmente por plantas herbáceas com caules
longos     e     flexíveis.  Exemplos  de    espécies
características da restinga o sumaré, alfa-goela,
açucena, bromélia, orquídeas, cactos, coroa-de-frade,
aroeirinha, jurema, caixeta, taboa, sepetiba, canela,
pitanga, figueira, angelim.
Para sobreviver neste ambiente          as plantas contam com

adaptações. A evolução biológica dos vegetais possibilitou a

capacidade    de       armazenamento      de   água       (suculência),

resistência   à        salinidade,   adaptação      do        mecanismo

fotossintético,    e     presença    de   rizomas        ou    estolões.

Desenvolvem-se folhas brilhantes, de tamanho reduzido, com

pequeno número de estômatos na face dorsal e revestidas por

uma camada de cera. Tais mecanismos proporcionam a

economia de água e reflexão da luz solar
Faixa livre do alcance das ondas e marés diárias, porém
sujeita à força das ressacas. A vegetação é formada por
espécies rasteiras, herbáceas, adaptadas com a
salinidade elevada, a exposição direta ao sol, aos
ventos, aos extremos térmicos e a pobreza em
nutrientes do solo arenoso.
Faixa onde o mar não chega mais; os fatores
dominantes são a maresia, os ventos, a insolação e a
pobreza do solo em nutrientes e água. A vegetação
forma um denso emaranhado de ramos, espinhos e
folhas, de aspecto ressecado - e "aparado", por causa
do efeito abrasivo do vento.
Faixa entre dunas ou de borda das lagunas. São locais
úmidos a alagados por água das chuvas, ou por
afloramento do lençol freático, ou por serem antigos
leitos de lagunas, colmatadas. A água aí costuma ser
salobra. As plantas formam matas paludosas, ou
brejos herbáceos e arbustivos.
É um ambiente de transição entre restingas e a
vegetação continental mais antiga, como a Mata
Atlântica ou a Caatinga. O solo já apresenta
melhores condições de fertilidade e de água, e o
microclima já é ameno. A mata apresenta níveis
herbáceos, arbustivos e arbóreos, com um bom
número de epífitas e cipós.
Sumaré             Açucena
(Cyrtopodium)   (Crinum americanum)
Ceboleiro da praia        Coroa-de-frade
(Clusia lanceolata)   (Melocactus zehntneri)
Bromélia                 Orquídea
(Nidularium innocentti Lem)   (Cattlaeya guttata)
Aroeirinha
Cactus
         (Schinus polygama )
Caixeta                  Taboa
(Tabebuia cassinoides)   (Typha domingensis)
Canela               Angelim
(Cinnamomum zeylanicum)   (Andira legalis)
Pitanga              Figueira
(Eugenia unifloa)   (Ficus Benjamina)
Cévola
Ipomoea sp   (Scaevola plumieri (L.)
                     Vahl)
Japeganga                   Abaneiro
(Smilax rufescens)   (Clusia hilariana Schltdl)

                     
Guriri
Samambaia peludinha
                      (Alagoptera arenaria)
As dunas se desenvolvem em situações ambientais bem
específicas, formam-se somente em lugares onde há um
suprimento de areia disponível: praias arenosas ao longo
da costa, depósitos arenosos de barras ou de planície de
inundação em vales fluviais e substratos compostos de
formações de arenitos em desertos.
   Outro fator comum na formação de duna é a força do
    vento que pode coletar facilmente materiais úmidos,
    de modo que a maioria das dunas é encontrada em
    climas secos. A exceção é o cinturão de dunas ao
    longo da costa, onde a areia é tão abundante e seca
    tão rapidamente ao vento, que as dunas podem formar-
    se mesmo em climas úmidos. Em tais climas, o solo e
    a   vegetação   começam   a   cobri-las   somente   na
    interface interna da praia, de modo que o vento não
    coleta mais a areia.
DUNAS FIXAS

Formadas por areias finas e médias o compartimento
da vegetação de        dunas fixas situa-se mais para o
interior   e   atrás   das   dunas   móveis.   Apresentam
vegetação arbustiva em praticamente toda a duna, o
que impede a interferância da ação eólica. Há no
sedimento conteúdo de húmus,areia compacta por ser

de granulação mais fina e possuir teor de argila.
DUNAS MÓVEIS

A vegetação é mais espaçada e menos desenvolvida, sendo

até mesmo ausente. Isto ocorre pela ausência de matéria

orgânica, pela mobilidade das dunas associada ao vento,

pela maior insolação atuante nas camadas superficiais de

areia e pelo rápido escoamento da água das chuvas
Em geral, a vegetação das dunas é formada por plantas que

suportam condições de grande aquecimento das camadas

superficiais da areia e a pressão constante entre as plantas e

a areia trazida pelo vento. A seca temporária é também um

fator limitante para o crescimento da vegetação. Muitas

plantas apresentam raízes profundas que alcançam o lençol

freático. Esta região possui pouquíssima matéria orgânica,

que somente aparece onde a vegetação das dunas já é mais

densa.
A deposição de matéria orgânica sobre as dunas     a

partir dos restos de plantas mortas forma uma espécie

de “carapaça” proporcionando maior estabilidade em

determinadas áreas do depósito dunar. Este processo,

associado ao desenvolvimento de cobertura vegetal e

à própria morfologia das dunas, favorece a formação

de dunas fixas a partir de dunas móveis.
DUNA FIXA   DUNA MÓVEL
A    fauna   ocorrente      nas    restingas    brasileiras    está

relativamente menos estudada quando comparada com os

conhecimentos acumulados sobre a composição e estrutura

dos    diferentes    tipos   vegetacionais.       Há   uma   Grande

diversidade     de   espécies,       desde   microrganismos        até

mamíferos       de    grande     porte.      Destacam-se         fungo

luminescente, carangueijos, viúvas-negras, baratas, sabiás,

corujas e pererecas. A restinga também é utlizado por aves

migratórias/dormitórias.     E   tartarugas       marinhas   também

utilizam a área para reprodução e desova.
MARIA FARINHA       TARTARUGA DE COURO
(Ocypode quadrata)    Dermochelys coriacea
PAPA-MOSCAS             JAÓ-DO-LITORAL
 (Ficedula hypoleuca)   (Crypturellus noctivagus
                               noctivagus
BUGIO             MONO-CARVOEIRO
(Alouatta fusca)   (Brachyteles arachnoides)
VIUVA-NEGRA        PRERECA-DE CAPACETE
(Latrodectus)   (Aparasphenodon bokermanni)
Cachorro do Mato    PORCO-DO-MATO
(Cerdocyon thous)   (Tayassu pecari)
SAÍRA               ARAPONGA
 (Tangara Peruviana)   (Procnias nudicollis)
GAVIÃO DE COLEIRA      CORUJA BURAQUEIRA
 (Falco rufigularis)    (Athene cunicularia)
JARARACUÇU DO BREJO          GAFANHOTO-GRANDE
(Mastigodryas bifossatus)     (Tropidacris collaris)
BARATA–DO-COQUEIRO      SABIÁ-DA-PRAIA
(Coraliomela br unnea)    (Mimus gilvus)
Clima deste ecossistema é bem diferenciado, devido à
vasta amplitude latitudinal. Nas porções ao Norte
apresenta-se mais seco com temperaturas médias em
torno de 28ºC, podendo facilmente chegar aos 40ºC,
nos meses mais quentes. Na porção ao Sul possui
clima mais ameno e úmido com média anual em torno
de 17ºC. Já o índice pluviométrico é mais regular e
gira em torno de 1.600 mm anuais.
A mais drástica agressão às restingas, está nas
atividades econômicas de lazer e turismo. A maior
conseqüências     dessa     ocupação   referem-se   a
eliminação da vegetação natural, ao estímulo dos
processos erosivos, às mudanças nas características
de drenagem por cortes e aterros, à geração de lixo, à
geração de esgoto doméstico, além do aumento na
procura por recursos naturais. Entre as principais
atividades predatórias destacam-se a agropecuária, a
extração mineral, incêndios, estradas, erosão costeira
e a expansão imobiliária.
A ocupação do litoral brasileiro ocasiona a redução da
área natural de restinga pelo país. No município do Rio
de Janeiro, a cobertura vegetal, proporcionalmente a
sua área, apresenta um dos maiores índices de
diminuição (30% de perda), desde a década de 1980. A
restinga com pior nível de conservação é a do Prado,
na Bahia. Em situação igualmente crítica encontram-
se duas restingas do Rio de janeiro, as de Grumari e
Grussai, seguidas pelas de Setiba no Espírito Santo, e
mais uma no Rio de Janeiro, a Massambaba.
Embora a área de restinga tenha encolhido em média

500 hectares entre 1995 e 2000 apenas nos estados

do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, de acordo com

um estudo da organização não-governamental SOS

Mata Atlântica, ainda há trechos em bom estado de

conservação.   Hoje,   o   levantamento   abarca    17

restingas, das quais sete bem preservadas, três em

estágio intermediário e sete bastante degradadas.
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DA RESTINGA BRASILEIRA Segundo

a Resolução n° 303, de 20 de março de 2003, do Conselho

Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, considera-se área de

preservação permanente nas restingas a área situada:

.Em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da linha de

preamear máxima;

.Em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por

vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de

mangues.
.Importância biológica, representando o montante de

diversidade biológica a ser conservada no sistema de

unidades de conservação.



.Uso sustentável de recursos e participação de atores,

atendendo às necessidades da geração atual, sem

comprometer as necessidades das gerações futuras, e

criando uma mentalidade pública neste sentido.
.Representatividade,   relacionado    ao   montante   das

diferentes regiões biológicas atualmente representadas no

sistema brasileiro de áreas protegidas.



.Grau de conectividade, indicativo das reais possibilidades

de manutenção dos processos ecológicos e evolutivos,

permitindo fluxos gênicos em diferentes graus.
Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba – RJ



  Área: Faixa de orla marítima com 14.860 hectares e 44

quilômetros de ectensão ao longo da praia, com cerca de 2 km de

largura na extremidade oeste e 4,8 km de largura na extremidade

leste, com perímetro de 123 km. Primeiro Parque Nacional no

Brasil a compreender exclusivamente o ecossistema restinga.

Considerada a área de restinga mais bem preservada do país e

está praticamente intacta.
Restinga Ponta das Canas - SC



Área 21,5 hectares Restinga em processo de formação já

recoberta por uma vegetação característica desse sistema,

inclusive   com   a   formação   de   mangue   situado   na

extremidade norte e na projeção sul, junto a foz do Rio

Thomé. • Restinga da Ponta do Sambaqui – SC Área: 1,3

hectares
Ponta do Sambaqui - SC

 Originou-se através de processo de sedimentação de uma ilha

antiga, chamada de tômbulo. A cobertura vegetal é caracterizada

por árvores frutíferas.

Reserva Ecológica da Juatinga – RJ

Área: 8000 hectares. Área de proteção de vários ecossistemas da

Mata Atlântica, entre eles floresta tropical, manguezais e restingas.

 Santuário de Proteção e Recuperação da Restinga do Distrito de

Caraíva – BA   Área: 200 hectares
A restinga tem grande importância para a manutenção
de um ambiente ecologicamente equilibrado. É habitat,
local de reprodução e rota migratória para diversas
espécies de animais; Há uma grande diversidade de
espécies de plantas em sua vegetação; Tem um
importante papel na infiltração da água da chuva,
formação do lençol freático e proteção do continente.
Porém a restinga tem sido destruída por ações
antrópicas, principalmente relacionadas com os
setores de turismo e imobiliário, causando erosões e
assoriamentos nas principais cidades urbanas.em .


Neste aspecto, medidas emergenciais(...)
“Área Protegida, Santuário de Proteção e Recuperação da Restinga do
Distrito        de          Caraíva”.       Disponível         em:<
http://www.vivacaraiva.com/Proposta-Caraiva231006-rev1.L.pdf>.
      “Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba”. Disponível
em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Restinga_de_Juru
batiba>.
 RESOLUÇÃO CONAMA n°.303, de 20 de março de 2002 – Dispõe sobre
Área     de    Preservação       Permanente.      Disponível   em:<
http://www.aesa.pb.gov.br/legislacao/resolucoes/conama/303_02_prese
rvacao_permanente.pd f>.
                                        “Restinga”.        Disponível
em:<http://www.trilhasetrilhas.tur.br/Ecosistemas/Ecosistemas_06B.ht
m>.
                               “Restingas”.         Disponível    em:<
http://litoralbr.vilabol.uol.com.br/restingas.htm>.
“Restingas”. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Restinga>.
 “Restingas do litoral amazônico, estados do Pará e Amapá, Brasil”.
Disponível em:< http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php

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Restinga - nacional

  • 1. Por Adalberto Jorge Damião Jéssica Maria Nailde Natal/2012
  • 2.
  • 3. Durante o Holoceno, há ± 5.100 anos atrás, o litoral brasileiro ficou sujeito a submersão (FLEXOR et al., 1984). Conforme BIGARELLA (1964), a curva de flutuação de nível marinho dos últimos 6.000 anos é extremamente variável, apresentando submergências e emergências. Em consequência dos movimentos de avanço e recuo das águas marinhas formaram-se as sucessões de cordões litorâneos (ARAUJO & LACERDA, 1987), que são feições muito marcantes e que ocorrem praticamente ao longo de toda a costa brasileira
  • 4. Estas formações são colonizadas por espécies vegetais que surgiram em função da atuação de agentes morfodinâmicos e pedogenéticos (LEITE & KLEIN, 1990). Podem ser encontrados campos ralos de gramíneas, matas fechadas ou brejos com densa vegetação aquática. A esse conjunto de formações geomorfológicas, e às diferentes comunidades biológicas que as ocupam, dá-se o nome genérico de “restingas” (ARAUJO & LACERDA, 1987). Sua distribuição ocorre de maneira descontínua ao longo de todo litoral brasileiro de 4º N a 34º S (ARAUJO, 2000)
  • 5. O termo “restinga” para SUGUIO & TESSLER (1984) frequentemente é empregado com relação aos ambientes costeiros e o seu significado parece ser bastante diversificado. Conforme HERTEL (1959), este termo coincide com o litoral arenoso e é usado na literatura sendo associado a praticamente toda a vegetação entre a zona mareal e a floresta costeira, ou, para corresponder apenas à zona das dunas interiores.
  • 6. Para LACERDA et al. (1982), no sentido botânico, pode ser utilizado para englobar diversas comunidades ou seja, a das praias, antedunas, cordões arenosos, depressões entre cordões, margens de lagoas e até manguezais. RIZZINI (1979) cita que este termo pode ser empregado em três sentidos: 1 – Para designar todas as formações vegetais que cobrem as areias holocênicas desde o oceano; 2 – Para designar a paisagem formada pelo areal justamarítimo com sua vegetação global; 3 – Muito frequente para indicar a vegetação lenhosa e densa da parte interna.
  • 7. Resolução CONAMA nº 303 de 20 de março de 2002 Restinga : “depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, também consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas Restingas ocorre em mosaico e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado.”
  • 8. As espécies que habitam a restinga (fauna e flora) possuem mecanismos para suportar os fatores físicos dominantes como: - Salinidade - Extremos de temperatura - Forte presença de ventos - Escassez de água - Solo instável - Insolação forte e direta
  • 9. A restinga preservada facilita o controle, em zonas urbanas costeiras, de espécies com potencial para pragas como cupins, formigas, escorpiões e baratas. A preservação do solo arenoso é importante pois é altamente poroso; a água da chuva infiltra com facilidade, o que reduz os riscos de enchentes e os custos de obras de drenagens. Outra importância da restinga é a medicinal, pois  guarda importantes informações, ainda desconhecidas da maioria do público. Tem, ainda, importância ornamental e paisagística, encontrada nas orquídeas, bromélias e outras epífitas.
  • 10. As restingas estão distribuídas pelo litoral brasileiro numa extensão de quase 5000km, ocorrendo de maneira descontínua desde 4o N a 34o S, em 79% da costa brasileira. As principais formações estão na Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa distribuição norte-sul cria variações climáticas, diversidade ambiental e biológica.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Através de observações topográficas, fisionômicas e florísticas ARAÚJO (1992) caracterizou 7 zonas em um trecho de vegetação de restinga, no litoral do estado do Rio de Janeiro. Através desta caracterização, propôs uma primeira aproximação de classificação, da vegetação, para as planícies costeiras arenosas do Brasil, onde considerou:
  • 19. Zona 1 – área que é ocasionalmente inundada pelas águas do mar durante as marés altas ou tempestades Zona 2 – vegetação que começa na base da duna frontal e distribuí-se até a crista. Zona 3 – É a parte da costa da duna frontal que desce da crista em direção a depressão. Zona 4 – Situa-se no entorno da depressão, e está sujeita a inundações que dependem das precipitações e das estações do ano. A vegetação predominante nesta área é arbustiva aberta com capões de floresta isolados.
  • 20. Zona 5 – Esta área localiza-se na depressão entre os cordões arenosos e é inundada na maior parte do ano. Em períodos de estiagem o lençol de água pode ficarem subsuperfície, não aparentando excesso de umidade superficial. Zona 6 – É caracterizada pelo segundo cordão arenoso que é coberto por vários tipos de vegetação com porte arbóreo até arbustivo. Zona 7 – Constitui esta área a margem de uma laguna composta por espécies halófitas ou adaptadas a ambientes brejosos.
  • 21. • Oferta de sedimentos – o tipo de sedimentos varia com as fontes, que em geral são rochas costeiras, ou o material existente no fundo oceânico, ou trazido do interior do continente pelos rios. • Correntes de deriva – são as correntes paralelas à costa, formadas pelas ondas que chegam obliquamente. Essas correntes transportam os sedimentos.
  • 22. • Obstáculos retentores – ilhas, recifes, pontais, etc barram o fluxo de sedimentos, formando bancos de formas diversas; obstáculo retentor também pode ser a força de saída da foz de um rio, formando uma barreira de água. • Variação do mar – essa variação permitiu há alguns milênios atrás que alguns bancos de areia, antes submersos fossem expostos como terra firme; a variação do nível do mar também determina a linha de arrebentação das ondas e o deslocamento dos bancos de areia. Quando o nível do mar sobe, o mar avança , quando desce ele recua, deixando bancos de areia e outros sedimentos – as restingas.
  • 23. Formação típica que ocorre nas planícies costeiras arenosas sobre solos quartzosos e pobres em nutrientes. A flora apresenta algumas espécies endêmicas, podendo ser encontrada também em outros ecossistemas. Nas dunas a vegetação é formada principalmente por plantas herbáceas com caules longos e flexíveis. Exemplos de espécies características da restinga o sumaré, alfa-goela, açucena, bromélia, orquídeas, cactos, coroa-de-frade, aroeirinha, jurema, caixeta, taboa, sepetiba, canela, pitanga, figueira, angelim.
  • 24. Para sobreviver neste ambiente as plantas contam com adaptações. A evolução biológica dos vegetais possibilitou a capacidade de armazenamento de água (suculência), resistência à salinidade, adaptação do mecanismo fotossintético, e presença de rizomas ou estolões. Desenvolvem-se folhas brilhantes, de tamanho reduzido, com pequeno número de estômatos na face dorsal e revestidas por uma camada de cera. Tais mecanismos proporcionam a economia de água e reflexão da luz solar
  • 25. Faixa livre do alcance das ondas e marés diárias, porém sujeita à força das ressacas. A vegetação é formada por espécies rasteiras, herbáceas, adaptadas com a salinidade elevada, a exposição direta ao sol, aos ventos, aos extremos térmicos e a pobreza em nutrientes do solo arenoso.
  • 26. Faixa onde o mar não chega mais; os fatores dominantes são a maresia, os ventos, a insolação e a pobreza do solo em nutrientes e água. A vegetação forma um denso emaranhado de ramos, espinhos e folhas, de aspecto ressecado - e "aparado", por causa do efeito abrasivo do vento.
  • 27. Faixa entre dunas ou de borda das lagunas. São locais úmidos a alagados por água das chuvas, ou por afloramento do lençol freático, ou por serem antigos leitos de lagunas, colmatadas. A água aí costuma ser salobra. As plantas formam matas paludosas, ou brejos herbáceos e arbustivos.
  • 28. É um ambiente de transição entre restingas e a vegetação continental mais antiga, como a Mata Atlântica ou a Caatinga. O solo já apresenta melhores condições de fertilidade e de água, e o microclima já é ameno. A mata apresenta níveis herbáceos, arbustivos e arbóreos, com um bom número de epífitas e cipós.
  • 29. Sumaré Açucena (Cyrtopodium) (Crinum americanum)
  • 30. Ceboleiro da praia Coroa-de-frade (Clusia lanceolata) (Melocactus zehntneri)
  • 31. Bromélia Orquídea (Nidularium innocentti Lem) (Cattlaeya guttata)
  • 32. Aroeirinha Cactus (Schinus polygama )
  • 33. Caixeta Taboa (Tabebuia cassinoides) (Typha domingensis)
  • 34. Canela Angelim (Cinnamomum zeylanicum) (Andira legalis)
  • 35. Pitanga Figueira (Eugenia unifloa) (Ficus Benjamina)
  • 36. Cévola Ipomoea sp (Scaevola plumieri (L.) Vahl)
  • 37. Japeganga Abaneiro (Smilax rufescens) (Clusia hilariana Schltdl) 
  • 38. Guriri Samambaia peludinha (Alagoptera arenaria)
  • 39. As dunas se desenvolvem em situações ambientais bem específicas, formam-se somente em lugares onde há um suprimento de areia disponível: praias arenosas ao longo da costa, depósitos arenosos de barras ou de planície de inundação em vales fluviais e substratos compostos de formações de arenitos em desertos.
  • 40. Outro fator comum na formação de duna é a força do vento que pode coletar facilmente materiais úmidos, de modo que a maioria das dunas é encontrada em climas secos. A exceção é o cinturão de dunas ao longo da costa, onde a areia é tão abundante e seca tão rapidamente ao vento, que as dunas podem formar- se mesmo em climas úmidos. Em tais climas, o solo e a vegetação começam a cobri-las somente na interface interna da praia, de modo que o vento não coleta mais a areia.
  • 41. DUNAS FIXAS Formadas por areias finas e médias o compartimento da vegetação de dunas fixas situa-se mais para o interior e atrás das dunas móveis. Apresentam vegetação arbustiva em praticamente toda a duna, o que impede a interferância da ação eólica. Há no sedimento conteúdo de húmus,areia compacta por ser de granulação mais fina e possuir teor de argila.
  • 42. DUNAS MÓVEIS A vegetação é mais espaçada e menos desenvolvida, sendo até mesmo ausente. Isto ocorre pela ausência de matéria orgânica, pela mobilidade das dunas associada ao vento, pela maior insolação atuante nas camadas superficiais de areia e pelo rápido escoamento da água das chuvas
  • 43. Em geral, a vegetação das dunas é formada por plantas que suportam condições de grande aquecimento das camadas superficiais da areia e a pressão constante entre as plantas e a areia trazida pelo vento. A seca temporária é também um fator limitante para o crescimento da vegetação. Muitas plantas apresentam raízes profundas que alcançam o lençol freático. Esta região possui pouquíssima matéria orgânica, que somente aparece onde a vegetação das dunas já é mais densa.
  • 44. A deposição de matéria orgânica sobre as dunas a partir dos restos de plantas mortas forma uma espécie de “carapaça” proporcionando maior estabilidade em determinadas áreas do depósito dunar. Este processo, associado ao desenvolvimento de cobertura vegetal e à própria morfologia das dunas, favorece a formação de dunas fixas a partir de dunas móveis.
  • 45. DUNA FIXA DUNA MÓVEL
  • 46. A fauna ocorrente nas restingas brasileiras está relativamente menos estudada quando comparada com os conhecimentos acumulados sobre a composição e estrutura dos diferentes tipos vegetacionais. Há uma Grande diversidade de espécies, desde microrganismos até mamíferos de grande porte. Destacam-se fungo luminescente, carangueijos, viúvas-negras, baratas, sabiás, corujas e pererecas. A restinga também é utlizado por aves migratórias/dormitórias. E tartarugas marinhas também utilizam a área para reprodução e desova.
  • 47. MARIA FARINHA TARTARUGA DE COURO (Ocypode quadrata) Dermochelys coriacea
  • 48. PAPA-MOSCAS JAÓ-DO-LITORAL  (Ficedula hypoleuca) (Crypturellus noctivagus noctivagus
  • 49. BUGIO MONO-CARVOEIRO (Alouatta fusca) (Brachyteles arachnoides)
  • 50. VIUVA-NEGRA PRERECA-DE CAPACETE (Latrodectus) (Aparasphenodon bokermanni)
  • 51. Cachorro do Mato PORCO-DO-MATO (Cerdocyon thous) (Tayassu pecari)
  • 52. SAÍRA ARAPONGA  (Tangara Peruviana) (Procnias nudicollis)
  • 53. GAVIÃO DE COLEIRA CORUJA BURAQUEIRA (Falco rufigularis) (Athene cunicularia)
  • 54. JARARACUÇU DO BREJO  GAFANHOTO-GRANDE (Mastigodryas bifossatus) (Tropidacris collaris)
  • 55. BARATA–DO-COQUEIRO SABIÁ-DA-PRAIA (Coraliomela br unnea) (Mimus gilvus)
  • 56. Clima deste ecossistema é bem diferenciado, devido à vasta amplitude latitudinal. Nas porções ao Norte apresenta-se mais seco com temperaturas médias em torno de 28ºC, podendo facilmente chegar aos 40ºC, nos meses mais quentes. Na porção ao Sul possui clima mais ameno e úmido com média anual em torno de 17ºC. Já o índice pluviométrico é mais regular e gira em torno de 1.600 mm anuais.
  • 57. A mais drástica agressão às restingas, está nas atividades econômicas de lazer e turismo. A maior conseqüências dessa ocupação referem-se a eliminação da vegetação natural, ao estímulo dos processos erosivos, às mudanças nas características de drenagem por cortes e aterros, à geração de lixo, à geração de esgoto doméstico, além do aumento na procura por recursos naturais. Entre as principais atividades predatórias destacam-se a agropecuária, a extração mineral, incêndios, estradas, erosão costeira e a expansão imobiliária.
  • 58. A ocupação do litoral brasileiro ocasiona a redução da área natural de restinga pelo país. No município do Rio de Janeiro, a cobertura vegetal, proporcionalmente a sua área, apresenta um dos maiores índices de diminuição (30% de perda), desde a década de 1980. A restinga com pior nível de conservação é a do Prado, na Bahia. Em situação igualmente crítica encontram- se duas restingas do Rio de janeiro, as de Grumari e Grussai, seguidas pelas de Setiba no Espírito Santo, e mais uma no Rio de Janeiro, a Massambaba.
  • 59. Embora a área de restinga tenha encolhido em média 500 hectares entre 1995 e 2000 apenas nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, de acordo com um estudo da organização não-governamental SOS Mata Atlântica, ainda há trechos em bom estado de conservação. Hoje, o levantamento abarca 17 restingas, das quais sete bem preservadas, três em estágio intermediário e sete bastante degradadas.
  • 60. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DA RESTINGA BRASILEIRA Segundo a Resolução n° 303, de 20 de março de 2003, do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, considera-se área de preservação permanente nas restingas a área situada: .Em faixa mínima de 300 metros, medidos a partir da linha de preamear máxima; .Em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues.
  • 61. .Importância biológica, representando o montante de diversidade biológica a ser conservada no sistema de unidades de conservação. .Uso sustentável de recursos e participação de atores, atendendo às necessidades da geração atual, sem comprometer as necessidades das gerações futuras, e criando uma mentalidade pública neste sentido.
  • 62. .Representatividade, relacionado ao montante das diferentes regiões biológicas atualmente representadas no sistema brasileiro de áreas protegidas. .Grau de conectividade, indicativo das reais possibilidades de manutenção dos processos ecológicos e evolutivos, permitindo fluxos gênicos em diferentes graus.
  • 63. Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba – RJ Área: Faixa de orla marítima com 14.860 hectares e 44 quilômetros de ectensão ao longo da praia, com cerca de 2 km de largura na extremidade oeste e 4,8 km de largura na extremidade leste, com perímetro de 123 km. Primeiro Parque Nacional no Brasil a compreender exclusivamente o ecossistema restinga. Considerada a área de restinga mais bem preservada do país e está praticamente intacta.
  • 64. Restinga Ponta das Canas - SC Área 21,5 hectares Restinga em processo de formação já recoberta por uma vegetação característica desse sistema, inclusive com a formação de mangue situado na extremidade norte e na projeção sul, junto a foz do Rio Thomé. • Restinga da Ponta do Sambaqui – SC Área: 1,3 hectares
  • 65. Ponta do Sambaqui - SC Originou-se através de processo de sedimentação de uma ilha antiga, chamada de tômbulo. A cobertura vegetal é caracterizada por árvores frutíferas. Reserva Ecológica da Juatinga – RJ Área: 8000 hectares. Área de proteção de vários ecossistemas da Mata Atlântica, entre eles floresta tropical, manguezais e restingas. Santuário de Proteção e Recuperação da Restinga do Distrito de Caraíva – BA Área: 200 hectares
  • 66. A restinga tem grande importância para a manutenção de um ambiente ecologicamente equilibrado. É habitat, local de reprodução e rota migratória para diversas espécies de animais; Há uma grande diversidade de espécies de plantas em sua vegetação; Tem um importante papel na infiltração da água da chuva, formação do lençol freático e proteção do continente. Porém a restinga tem sido destruída por ações antrópicas, principalmente relacionadas com os setores de turismo e imobiliário, causando erosões e assoriamentos nas principais cidades urbanas.em . Neste aspecto, medidas emergenciais(...)
  • 67. “Área Protegida, Santuário de Proteção e Recuperação da Restinga do Distrito de Caraíva”. Disponível em:< http://www.vivacaraiva.com/Proposta-Caraiva231006-rev1.L.pdf>. “Parque Nacional da Restinga da Jurubatiba”. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_da_Restinga_de_Juru batiba>. RESOLUÇÃO CONAMA n°.303, de 20 de março de 2002 – Dispõe sobre Área de Preservação Permanente. Disponível em:< http://www.aesa.pb.gov.br/legislacao/resolucoes/conama/303_02_prese rvacao_permanente.pd f>. “Restinga”. Disponível em:<http://www.trilhasetrilhas.tur.br/Ecosistemas/Ecosistemas_06B.ht m>. “Restingas”. Disponível em:< http://litoralbr.vilabol.uol.com.br/restingas.htm>. “Restingas”. Disponível em:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Restinga>. “Restingas do litoral amazônico, estados do Pará e Amapá, Brasil”. Disponível em:< http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php