SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
1 | P á g i n a
Biodiversidade da praia do Paraíso em Leça da Palmeira
Introdução:
Com este trabalho pretendemos mostrar-vos os “segredos” que uma simples praia em Leça da
Palmeira esconde…
Vamos abordar os seguintes tópicos:
 Conceito de biodiversidade;
 Dunas;
 Impacto da ocupação antrópica;
 Sublitoral;
 Importância das marés;
 Zona intertidal;
Biodiversidade
A biodiversidade é a grande variedade de seres vivos que vive num determinado ambiente. Os
ambientes aquáticos ocupam a maior parte da Terra e dividem-se em ambientes marinhos
(como oceanos, mares e regiões costeiras) e em ambientes de água doce (como lagos, lagoas,
ribeiros, rios e pântanos).
Dunas
As dunas são barreiras naturais de protecção às investidas do mar para o interior e também
são formações geológicas muito sensíveis à erosão marítima, eólica e humana. A maior parte
do sistema dunar está bastante danificada devido à intervenção humana. (Vila Nova de Gaia)
Um conjunto de fatores abióticos e bióticos regulam a distribuição dos organismos bentónicos
no litoral, tornando-a gradual e estratificada, de acordo com os diferentes tipos de adaptações
que as espécies foram desenvolvendo ao longo da sua evolução. A este tipo de povoamento
ordenado e estratificado criando um sistema de andares, dá-se o nome de zonação.
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
2 | P á g i n a
Sublitoral
O sublitoral estende-se até ao limite da plataforma continental, atingindo uma profundidade
entre os 200 e 300 m. A extensão da plataforma continental é variável, havendo locais nas
costas europeias com dezenas de quilómetros de declive suave, terminando abruptamente nas
encostas abissais ou vertentes continentais.
A franja sublitoral fica a descoberto durante as marés baixas das águas vivas, e é caracterizada
pelas macroalgas castanhas, por uma cintura de algas vermelhas e pela ocorrência de
organismos de zonas mais profundas.
Poças de maré
As poças de maré são cavidades rochosas cheias de água, que ficam separadas do mar durante
a mare baixa, por períodos variáveis, onde vivem e se refugiam muitos organismos.
 Características: Relacionam-se com a duração do isolamento e com o volume. Quanto
maior a profundidade e o volume de agua, mais estável é o ambiente e mais lentas são
as alterações de temperatura e salinidade durante o isolamento imposto.
Marés
 As marés são variações regulares do nível do mar causadas pela atração gravitacional
da Lua e do Sol.
Como o mar é um meio contínuo, muito mais homogéneo que o meio terrestre, a natureza e
intensidade dos fatores ambientais variam com a profundidade, com a distância à costa, etc…
Combinando-se para criar uma série de zonas com características próprias, povoadas por
formas de vida igualmente bem adaptadas às condições de cada uma (zona). Considerando a
relação dos organismos com o fundo, distinguem-se duas zonas:
• Domínio bentónico, que corresponde à zona de fundo e, que por consequência, pertencem a
ele quer as espécies fixas, quer as móveis que têm uma estreita relação com o fundo marinho .
• Domínio pelágico, que corresponde ao resto da massa de água e cujas espécies vivem sem
nenhuma relação direta com o fundo marinho.
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
3 | P á g i n a
Eulitoral
O eulitoral é a verdadeira zona das marés, o intertidal, que, em relação ao supralitoral,
apresenta um número muito maior de espécies marinhas, situa-se entre o nível máximo da
maré alta equinocial e o nível médio da maré baixa das águas vivas, sujeita a duas emersões e
duas emersões alternadas por dia.
O Eulitoral, que é constituído por três partes:
- O eulitoral inferior é dominado pelos recifes de barroeira Sabellaria alveolata, as algas
vermelhas Chondrus crispus e Mastocarpus stellatus podem formar uma pequena “cintura”
- No eulitoral médio as rochas são cobertas com povoamentos de mexilhões Mytilus
galloprovincialis, e nas poças domina a alga calcária Lithopyllum inincrustans.
- No eulitoral superior existe uma “cintura” de cracas (género Chthamalus) e lapas (género
Patella), algumas rochas são colonizadas com algas verdes do género Enteromorpha, e a areia
entre as rochas é povoada por crustáceos anfípodes, poliquetas e alguns bivalves.
Supralitoral
O supralitoral é caracterizado pela presença de organismos que nunca ou raramente estão
submersos, mas que requerem um grau de humidade relativamente alto. Situa-se entre o
domínio terrestre e o nível máximo da maré-alta equinocial, estando sujeito apenas a receber
as gotas de água das ondas ficando só muito raramente coberto de água. A sua extensão
vertical depende da exposição e do perfil da costa e do alcance das ondas.
É também nesta zona que podemos observar as poças de maré, formadas devido a depressões
ou fendas existentes nas plataformas rochosas, que retêm a água do mar durante a baixa-mar.
Quanto mais alta se situar a poça, mais extremas serão as condições da mesma, devido ao
longo período que esta permanece sem efetuar uma renovação de água.
O limite superior do infralitoral situa-se no nível mais baixo da maré equinocial, onde os
organismos que formam os povoamentos estão sempre em imersão ou raramente em eros. O
seu limite inferior, por volta dos 30 metros de profundidade, é coincidente com apresentadas f
nerogâmicas e das algas fitófilas. Este limite varia com as regiões geográficas, dependendo da
penetração dos raios solares, ou seja, varia de acordo com a transparência das aguas. O
circalitoral estende-se desde o limite inferior do infralitoral ate às profundidades máximas
compatíveis com a presença das algas ciáfilas sem que a presença deste tipo de algas seja
obrigatório. Estas, apenas necessitam de uma baixa luminosidade para sobreviverem. É uma
zona, ao contrário da anterior, dominada essencialmente por animais.
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
4 | P á g i n a
Na nossa visita de estudo à Praia do Paraíso (que se situa em Leça da Palmeira) observamos
uma diversidade de seres vivos entre os quais:
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
5 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
6 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
7 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
8 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
9 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
10 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
11 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
12 | P á g i n a
Escola Secundária Augusto Gomes
Ciências Naturais
13 | P á g i n a
Trabalho elaborado por:
Gonçalo Leonardo
João Veludo
Mariya Shevchuk

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Ambiente aquático marinho
Ambiente aquático marinhoAmbiente aquático marinho
Ambiente aquático marinhoGabriela Bruno
 
Ambiente aquático de água doce
Ambiente aquático de água doceAmbiente aquático de água doce
Ambiente aquático de água doceGabriela Bruno
 
Ecossistema áquatico
Ecossistema áquaticoEcossistema áquatico
Ecossistema áquaticoLucasro24
 
Bioma Maritmo Costeiro
Bioma   Maritmo CosteiroBioma   Maritmo Costeiro
Bioma Maritmo CosteiroJade
 
Bioma Costeiros Marinhos
Bioma Costeiros MarinhosBioma Costeiros Marinhos
Bioma Costeiros MarinhosJade
 
Ecologia de lagos
Ecologia de lagosEcologia de lagos
Ecologia de lagosLimnos Ufsc
 
Ambientes costeiros e marinhos e Tundras
Ambientes costeiros e marinhos e TundrasAmbientes costeiros e marinhos e Tundras
Ambientes costeiros e marinhos e TundrasMarcelo Siqueira
 
Rota Do Manguezal
Rota Do ManguezalRota Do Manguezal
Rota Do Manguezalivens182
 
Introdução Limnologia
Introdução LimnologiaIntrodução Limnologia
Introdução LimnologiaLCGRH UFC
 
Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...
Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...
Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...Janaina Alves
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalhosshjj2
 

Mais procurados (19)

Ambiente aquático marinho
Ambiente aquático marinhoAmbiente aquático marinho
Ambiente aquático marinho
 
Limnociclo
LimnocicloLimnociclo
Limnociclo
 
Ambiente aquático de água doce
Ambiente aquático de água doceAmbiente aquático de água doce
Ambiente aquático de água doce
 
Ecossistema aquático
Ecossistema aquáticoEcossistema aquático
Ecossistema aquático
 
Ecossistema áquatico
Ecossistema áquaticoEcossistema áquatico
Ecossistema áquatico
 
Bioma Maritmo Costeiro
Bioma   Maritmo CosteiroBioma   Maritmo Costeiro
Bioma Maritmo Costeiro
 
Bioma Costeiros Marinhos
Bioma Costeiros MarinhosBioma Costeiros Marinhos
Bioma Costeiros Marinhos
 
Sistemas de águas interiores
Sistemas de águas interioresSistemas de águas interiores
Sistemas de águas interiores
 
Ecologia de lagos
Ecologia de lagosEcologia de lagos
Ecologia de lagos
 
Ambientes costeiros e marinhos e Tundras
Ambientes costeiros e marinhos e TundrasAmbientes costeiros e marinhos e Tundras
Ambientes costeiros e marinhos e Tundras
 
Rota Do Manguezal
Rota Do ManguezalRota Do Manguezal
Rota Do Manguezal
 
Introdução Limnologia
Introdução LimnologiaIntrodução Limnologia
Introdução Limnologia
 
Eco marinho
Eco marinhoEco marinho
Eco marinho
 
Ambiente e sociedade
Ambiente  e  sociedadeAmbiente  e  sociedade
Ambiente e sociedade
 
Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...
Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...
Apresentação - O Conceito de Bioma Deve Ser Modificado - Economia da Natureza...
 
Terra, um planeta especial
Terra, um planeta especialTerra, um planeta especial
Terra, um planeta especial
 
Fauna do ecossistema marinho
Fauna do ecossistema marinhoFauna do ecossistema marinho
Fauna do ecossistema marinho
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
Estuários
EstuáriosEstuários
Estuários
 

Semelhante a Biodiversidade

Semelhante a Biodiversidade (20)

Bioma Maritmo Costeiro
Bioma   Maritmo CosteiroBioma   Maritmo Costeiro
Bioma Maritmo Costeiro
 
Ecomarinho 110508162057-phpapp01
Ecomarinho 110508162057-phpapp01Ecomarinho 110508162057-phpapp01
Ecomarinho 110508162057-phpapp01
 
Slides Bioge.pptx
Slides Bioge.pptxSlides Bioge.pptx
Slides Bioge.pptx
 
DistribuiçãO Dos Organismos Na Biosfera
DistribuiçãO Dos Organismos Na BiosferaDistribuiçãO Dos Organismos Na Biosfera
DistribuiçãO Dos Organismos Na Biosfera
 
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
Ecossistema costeiro (apresentação e slides)
 
BIOGEOGRAFIA 2023 RESTINGA MANGEZAIS E OCEANOS.pptx
BIOGEOGRAFIA 2023 RESTINGA MANGEZAIS E OCEANOS.pptxBIOGEOGRAFIA 2023 RESTINGA MANGEZAIS E OCEANOS.pptx
BIOGEOGRAFIA 2023 RESTINGA MANGEZAIS E OCEANOS.pptx
 
bioma Abrolhos
bioma Abrolhosbioma Abrolhos
bioma Abrolhos
 
abrolhos
abrolhosabrolhos
abrolhos
 
A Zona Costeira
A Zona CosteiraA Zona Costeira
A Zona Costeira
 
Manguezal
ManguezalManguezal
Manguezal
 
Manguezal
ManguezalManguezal
Manguezal
 
Funcionamento de ecossistemas
Funcionamento de ecossistemasFuncionamento de ecossistemas
Funcionamento de ecossistemas
 
Ecossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticosEcossistemas aquáticos
Ecossistemas aquáticos
 
maritmo costeiros
maritmo costeirosmaritmo costeiros
maritmo costeiros
 
Leitura sobre manguezal
Leitura sobre manguezalLeitura sobre manguezal
Leitura sobre manguezal
 
Trabalho de Biologia
Trabalho de BiologiaTrabalho de Biologia
Trabalho de Biologia
 
Manguezal 1 a
Manguezal 1 aManguezal 1 a
Manguezal 1 a
 
Manguezal 2
Manguezal 2Manguezal 2
Manguezal 2
 
Restinga - nacional
Restinga - nacional Restinga - nacional
Restinga - nacional
 
Apresentação do Manguezal
Apresentação do ManguezalApresentação do Manguezal
Apresentação do Manguezal
 

Último

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 

Último (20)

Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 

Biodiversidade

  • 1. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 1 | P á g i n a Biodiversidade da praia do Paraíso em Leça da Palmeira Introdução: Com este trabalho pretendemos mostrar-vos os “segredos” que uma simples praia em Leça da Palmeira esconde… Vamos abordar os seguintes tópicos:  Conceito de biodiversidade;  Dunas;  Impacto da ocupação antrópica;  Sublitoral;  Importância das marés;  Zona intertidal; Biodiversidade A biodiversidade é a grande variedade de seres vivos que vive num determinado ambiente. Os ambientes aquáticos ocupam a maior parte da Terra e dividem-se em ambientes marinhos (como oceanos, mares e regiões costeiras) e em ambientes de água doce (como lagos, lagoas, ribeiros, rios e pântanos). Dunas As dunas são barreiras naturais de protecção às investidas do mar para o interior e também são formações geológicas muito sensíveis à erosão marítima, eólica e humana. A maior parte do sistema dunar está bastante danificada devido à intervenção humana. (Vila Nova de Gaia) Um conjunto de fatores abióticos e bióticos regulam a distribuição dos organismos bentónicos no litoral, tornando-a gradual e estratificada, de acordo com os diferentes tipos de adaptações que as espécies foram desenvolvendo ao longo da sua evolução. A este tipo de povoamento ordenado e estratificado criando um sistema de andares, dá-se o nome de zonação.
  • 2. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 2 | P á g i n a Sublitoral O sublitoral estende-se até ao limite da plataforma continental, atingindo uma profundidade entre os 200 e 300 m. A extensão da plataforma continental é variável, havendo locais nas costas europeias com dezenas de quilómetros de declive suave, terminando abruptamente nas encostas abissais ou vertentes continentais. A franja sublitoral fica a descoberto durante as marés baixas das águas vivas, e é caracterizada pelas macroalgas castanhas, por uma cintura de algas vermelhas e pela ocorrência de organismos de zonas mais profundas. Poças de maré As poças de maré são cavidades rochosas cheias de água, que ficam separadas do mar durante a mare baixa, por períodos variáveis, onde vivem e se refugiam muitos organismos.  Características: Relacionam-se com a duração do isolamento e com o volume. Quanto maior a profundidade e o volume de agua, mais estável é o ambiente e mais lentas são as alterações de temperatura e salinidade durante o isolamento imposto. Marés  As marés são variações regulares do nível do mar causadas pela atração gravitacional da Lua e do Sol. Como o mar é um meio contínuo, muito mais homogéneo que o meio terrestre, a natureza e intensidade dos fatores ambientais variam com a profundidade, com a distância à costa, etc… Combinando-se para criar uma série de zonas com características próprias, povoadas por formas de vida igualmente bem adaptadas às condições de cada uma (zona). Considerando a relação dos organismos com o fundo, distinguem-se duas zonas: • Domínio bentónico, que corresponde à zona de fundo e, que por consequência, pertencem a ele quer as espécies fixas, quer as móveis que têm uma estreita relação com o fundo marinho . • Domínio pelágico, que corresponde ao resto da massa de água e cujas espécies vivem sem nenhuma relação direta com o fundo marinho.
  • 3. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 3 | P á g i n a Eulitoral O eulitoral é a verdadeira zona das marés, o intertidal, que, em relação ao supralitoral, apresenta um número muito maior de espécies marinhas, situa-se entre o nível máximo da maré alta equinocial e o nível médio da maré baixa das águas vivas, sujeita a duas emersões e duas emersões alternadas por dia. O Eulitoral, que é constituído por três partes: - O eulitoral inferior é dominado pelos recifes de barroeira Sabellaria alveolata, as algas vermelhas Chondrus crispus e Mastocarpus stellatus podem formar uma pequena “cintura” - No eulitoral médio as rochas são cobertas com povoamentos de mexilhões Mytilus galloprovincialis, e nas poças domina a alga calcária Lithopyllum inincrustans. - No eulitoral superior existe uma “cintura” de cracas (género Chthamalus) e lapas (género Patella), algumas rochas são colonizadas com algas verdes do género Enteromorpha, e a areia entre as rochas é povoada por crustáceos anfípodes, poliquetas e alguns bivalves. Supralitoral O supralitoral é caracterizado pela presença de organismos que nunca ou raramente estão submersos, mas que requerem um grau de humidade relativamente alto. Situa-se entre o domínio terrestre e o nível máximo da maré-alta equinocial, estando sujeito apenas a receber as gotas de água das ondas ficando só muito raramente coberto de água. A sua extensão vertical depende da exposição e do perfil da costa e do alcance das ondas. É também nesta zona que podemos observar as poças de maré, formadas devido a depressões ou fendas existentes nas plataformas rochosas, que retêm a água do mar durante a baixa-mar. Quanto mais alta se situar a poça, mais extremas serão as condições da mesma, devido ao longo período que esta permanece sem efetuar uma renovação de água. O limite superior do infralitoral situa-se no nível mais baixo da maré equinocial, onde os organismos que formam os povoamentos estão sempre em imersão ou raramente em eros. O seu limite inferior, por volta dos 30 metros de profundidade, é coincidente com apresentadas f nerogâmicas e das algas fitófilas. Este limite varia com as regiões geográficas, dependendo da penetração dos raios solares, ou seja, varia de acordo com a transparência das aguas. O circalitoral estende-se desde o limite inferior do infralitoral ate às profundidades máximas compatíveis com a presença das algas ciáfilas sem que a presença deste tipo de algas seja obrigatório. Estas, apenas necessitam de uma baixa luminosidade para sobreviverem. É uma zona, ao contrário da anterior, dominada essencialmente por animais.
  • 4. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 4 | P á g i n a Na nossa visita de estudo à Praia do Paraíso (que se situa em Leça da Palmeira) observamos uma diversidade de seres vivos entre os quais:
  • 5. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 5 | P á g i n a
  • 6. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 6 | P á g i n a
  • 7. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 7 | P á g i n a
  • 8. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 8 | P á g i n a
  • 9. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 9 | P á g i n a
  • 10. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 10 | P á g i n a
  • 11. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 11 | P á g i n a
  • 12. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 12 | P á g i n a
  • 13. Escola Secundária Augusto Gomes Ciências Naturais 13 | P á g i n a Trabalho elaborado por: Gonçalo Leonardo João Veludo Mariya Shevchuk