4. Floresta Amazônica
-Típica floresta Tropical que se espalha por sete territórios da América do
Sul: Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname,
Guiana e Guiana Francesa.
- No Brasil (63%), cobre cerca de 61% do território. Abrange os seguintes
estados brasileiros: Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará, Rorâima,
Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
- Relevo de planícies.
- Precipitação intensa e regular.
- Solo pobre em nutrientes e não muito profundo. Intenso processo de
decomposição – o que mantém a floresta viva.
- Cobertura vegetal ameniza impacto da chuva.
- Enorme diversidade biológica, com mais de 20 mil espécies de plantas
superiores e grande número de espécies da fauna.
18. Grandes problemas:
- Desmatamento;
- Queimadas;
- Extração de madeira (madeireiras);
- Expansão da área de agropecuária;
- Extração de Ouro;
- Biopirataria
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26. - Típica floresta tropical.
-Relevo de planaltos e montanhas.
- A mata atlântica estende-se desde o Nordeste até Santa
Catarina.
-Grande precipitação, ajudada pela cadeia de montanhas.
- Cobertura vegetal ameniza impacto da chuva.
- Enorme diversidade biológica, com mais de 25 mil
espécies de plantas superiores e associada a essa grande
flora, existe uma fauna muito diversificada.
MATA ATLÂNTICA
41. Cerrado
Ocorre na região Centro-Oeste do Brasil, ocupando 25% do território
brasileiro. O clima da região é quente, com estação seca rigorosa, embora
chova em outras épocas do ano.Os solos são profundos, ácidos e pobres em
minerais. A vegetação é composta por arvores e arbustos de pequeno porte,
com características xeromórficas (escleromorfismo oligotrófico). A fauna é
muito rica.
42.
43. • O cerrado corresponde a 1/3 da biota
brasileira.
• Aproximadamente
1,8 ou 2,0 milhões de Km2 se
adicionarmos as áreas periféricas
encravadas em outros domínios
vizinhos.
ÁREA
44. Representado no
centro do país, a sua
área corre o domínio
do cerrado e estende-
se de um extremo ao
outro do Mato Grosso
do Sul ao Piauí em
seu eixo maior.
Sul e sudeste:
Floresta Atlântica
Leste:
vegetação
de Caatinga
nordestina
Oeste:
Floresta
Amazônica
Geograficamente, a
região dos cerrados
situa-se em um local
estratégico que facilita
o intercâmbio florístico
e faunístico entre os
domínios brasileiros.
45. • Mais de 90% da
precipitação ocorrem
de outubro a março,
demarcando duas
estações climáticas
distintas: a chuvosa
e a seca.
•Tropical sazonal de inverno seco.
•Precipitação média anual de 1.500 mm.
CLIMA
•Temperatura média em torno de 22 - 23ºC.
46. • Na sua maioria ricos em
argila e óxidos de ferro,de
cor vermelha ou vermelha
amarelada.
• Profundos, porosos,
permeáveis, bem drenados
e intensamente lixiviados.
• Pequena capacidade de
retenção de água.
• Teor ácido com pH que pode variar de
menos de 4 a pouco mais de 5.
SOLO
47. •Tóxico para a maioria das plantas
agrícolas devido aos altos índices de Al+3.
•Teor de matéria orgânica é pequeno, com
lenta decomposição do húmus em função
do longo período de seca.
• A correção do pH e a adubação podem
tornar o solo fértil e produtivo, seja para a
cultura de grãos ou de frutíferas.
48.
49. De modo geral podemos
distinguir dois estratos na
vegetação dos cerrados.
• Árvores com troncos
tortuosos, súber espesso e
longas raízes subterrâneas
atingindo 10, 15 ou mais
metros de profundidade.
A - Estrato lenhoso :
VEGETAÇÃO
50. • Raízes superficiais, indo
até pouco mais de 30 cm.
B - Extrato herbáceo/arbustivo:
• Formado por
espécies perenes com
órgãos subterrâneos
de resistência que lhe
garantem sobreviver à
seca e ao fogo.
51. São responsáveis pela formação de 4, 5,
6 ou mais toneladas de palha por ha/ano.
Um combustível que facilmente se inflama
favorecendo a ocorrência e propagação
das queimadas no cerrado.
• Ramos aéreos
anuais que secam e
morrem durante a
estação seca.
B - Extrato herbáceo/arbustivo:
52. FISIONOMIAS DO CERRADO
Em termos fisionômicos o Cerrado é uma
savana tropical, ou seja, um bioma no qual
árvores e arbustos coexistem com uma
vegetação rasteira formada principalmente
por gramíneas.
As árvores e arbustos distribuem-se
esparsamente pela vegetação rasteira e
raramente formam uma cobertura arbórea
contínua, determinando desde formas
campestres abertas, como os campos limpos
de cerrado, até formas relativamente densas
florestais como o cerradão.
53.
54. • A disponibilidade de água ou
profundidade do lençol freático.
• A ação do homem.
Estas fisionomias aparecem
distribuídas de acordo com:
• A quantidade de nutrientes no solo.
• As características das queimadas de
cada local (freqüência,época,intensidade).
56. Presença de pequena quantidade de
arbustos, que se distribuem de forma
bem espaçada por entre o estrado
herbáceo mais predominante.
57. Vegetação campestre, com predomínio de
gramíneas, pequenas árvores e arbustos
bastante esparsos entre si. Pode tratar-se
de transição entre campo e demais tipo de
vegetação ou às vezes resulta da
degradação do cerrado.
58. Presença de arbustos e árvores que
raramente ultrapassam 6 metros de altura,
recobertos por cascas espessas com
folhas coriáceas e caules tortuosos, que
se distribuem por entre a vegetação
rasteira (herbácea).
59. Esta é a fisionomia de maior
biodiversidade. Apresenta árvores de
grande porte com altura entre 8 e 15
metros (cobertura arbórea entre 50 e 90%) .
O estrato herbáceo, como na maioria das
formações florestais, apresenta-se
escasso.
60. OUTRAS FORMAÇÕES
DO DOMÍNIO CERRADO
MATA CILIAR:
• Sua ocorrência é
favorecida pelas condições
físicas locais, relacionada,
em especial, à maior
umidade do solo.
• Vegetação que cresce ao
longo dos cursos d'água e
linhas de drenagem.
61. Matas-de-galeria:
• A sobreposição de copas
promove uma cobertura
vegetal de 70 a 95%.
• Vegetação de grande
porte (20-30 metros) que
ocorre ao longo de
pequenos e córregos
formando "galerias".
• As espécies são perenes,
sem perda de folhas
durante a seca.
62. VEREDAS:
• As veredas são sempre
encontradas em solos
hidromórficos em locais de
afloramento do lençol
freático, próximas a
nascentes ou na borda das
matas de galeria,
circundadas por campo
limpo.
• O buritizeiro (Mauritia vinifera)
e certas gramíneas são as
espécies principais na
vereda.
63. A ÁGUA É UM FATOR
LIMITANTE PARA A
VEGETAÇÃO DO CERRADO??
Com uma longa estação seca, a vegetação
do Cerrado,tem aspectos que costumam
ser interpretados como adaptações a
ambientes secos. (xeromorfismo)
Árvores de
pequeno a médio
porte e de copa
rala.
Folhas endurecidas,
com superfície
brilhante e, não raro,
recoberta por pêlos.
FATOS A FAVOR:
Suber
espesso
64. •Observa-se o crescimento
de Eucalyptus, mangueiras,
abacateiros, cana-de-
açúcar, laranjeiras, etc sem
necessidade de irrigação.
FATOS CONTRA:
• Mesmo durante a seca as folhas das
árvores perdem razoáveis quantidades de
água por evaporação.
•Muitas espécies arbóreas
do cerrado florescem em
plena estação seca.
65. A água não é fator limitante para o
estrato arbóreo-arbustivo, pois estas
possuem raízes pivotantes profundas (10,
15, 20 m) que retiram água do lençol
freático.
Apenas o estrato herbáceo-arbustivo,
devido às suas raízes pouco profundas,
sofre com a seca, cuja parte epigéia se
desseca e morre, embora suas partes
hipogéias se mantenham vivas,
resistindo sob a terra às agruras da seca.
CONCLUSÕES:
66. O aspecto do estrato arbóreo não é
devido à falta d’água, que por isso,
apresentaria um pseudoxeromorfismo,
mas sim devido à escassez de nutrientes
do solo.
Diz-se, então, que a vegetação apresenta
um escleromorfismo oligotrófico ou, em
outras palavras, "um aspecto muito duro
devido à falta de nutrição".
CONCLUSÕES:
67. A tortuosidade dos
troncos e o espesso
suber das árvores do
cerrado encontram
explicação na ação do
fogo que, repetidas
vezes, queima o
meristema apical das
árvores, favorecendo
o brotamento das
gemas laterais.
CONCLUSÕES:
68. O FOGO
O fogo é de extraordinária importância
para o bioma do cerrado, seja pelos
múltiplos e diversificados efeitos
ecológicos que exerce, seja por ser ele
uma excelente ferramenta para o manejo
de áreas de cerrado, com objetivos
conservacionistas.
69. Sincronização do processo de
floração de várias espécies
diferentes, facilitando a
polinização cruzada e o
conseqüente aumento da
biodiversidade.
EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
70. EFEITOS ECOLÓGICOS DO FOGO
• Dispersão de sementes (anemocoria),
devido à eliminação da palha seca que se
acumula sobre o solo.
• Germinação de sementes
pirofíticas.
• Os insetos polinívoros e
nectarívoros beneficiam-se
com a resposta floral das
plantas após a passagem
do fogo.
71. BIODIVERSIDADE
O cerrado possui um terço da
biodiversidade do nosso país, ou seja, de
cada 100 espécies de seres vivos
brasileiros, cerca de 33 vivem por lá.
É considerado o segundo maior bioma do
Brasil, isto é, o segundo maior conjunto
de espécies animais e vegetais que vivem
em uma mesma área, atrás apenas da
Amazônia.
72. Sua flora riquíssima apresenta mais de
10.000 espécies de plantas, sendo 4.400
endêmicas dessa área.
A fauna apresenta 837 espécies de aves;
161 espécies de mamíferos (19 endêmicas);
150 espécies de anfíbios, (45 endêmicas);
120 espécies de répteis, (45 endêmicas).
Apenas no Distrito Federal, há 90
espécies de cupins, mil espécies de
borboletas e 500 espécies de abelhas e
vespas.
73. AMEAÇAS AO CERRADO
A partir da década de
1960, com a
interiorização da
capital e a abertura de
uma nova rede
rodoviária, largos
ecossistemas deram
lugar à pecuária e à
agricultura extensiva,
como a soja, arroz e ao
trigo.
74. •A destruição e a fragmentação de habitats
consistem, atualmente, na maior ameaça à
integridade desse bioma.
•Cerca de 80% do Cerrado já foi modificado
pelo homem.
Somente 19,15% corresponde a áreas nas
quais a vegetação original ainda está em
bom estado.
•60% da área total é destinada à pecuária
e 6% aos grãos, principalmente soja.
AMEAÇAS AO CERRADO
75. A cada ano, estima-se que dois milhões
de hectares do cerrado são desmatados,
sendo que as áreas mais afetadas estão
em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Goiás e Minas Gerais, além do oeste da
Bahia.
Se a degradação continuar
o cerrado poderá
desaparecer até 2030.
AMEAÇAS AO CERRADO
76. Mata de Araucária
Ocorre na região sul do pais, principalmente Paraná e
Santa Catarina, estendendo-se até São Paulo e Rio Grande do Sul.
Apresenta chuva regularmente distribuídas ao longo do ano e
duas estações bem definidas. Apresenta três estratos vegetais
bem definidos.
79. Mata dos Cocais
Ocorre mais ao nordeste do país. É constituída de
palmeiras, principalmente o babaçu e a carnaúba. Pode ser
considerada uma região de transição entre a Caatinga e a
Amazônia, acreditam até ser uma área de sucessão ecológica
secundária.
80.
81.
82. Caatinga
Ocorre no nordeste do país, ocupando 11% do território
brasileiro. As chuvas são irregulares, com secas prolongadas e
temperaturas elevadas. É constituída por uma vegetação não muito
diversificada, composta principalmente por cactáceas e gramíneas. A
fauna inclui muitos repteis, gavião, javali,tatu, veado catingueiro.
87. Pantanal
Abrange os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso,
estendendo-se pela Bolívia e Paraguai. É uma região plana, onde os
rios extravasam sua águas nos meses de cheia, inundando extensas
áreas. A vegetação é variada desde plantas típicas de brejos, cerrado
até semelhantes às florestas. A fauna é muito rica, onde o principal
destaque é para as aves.
88. PANTANAL – Reconhecido pela UNESCO (2000) como
Reserva da Biosfera – Patrimônio da Humanidade.
89.
90.
91. Manguezais
Ocupam cerca de 25Km da costa brasileira. Desenvolvem-se em
estuários, locais onde os rios se encontram com mar. As plantas típicas deste
locais apresentam adaptações como raízes escora e respiratórias. Fauna rica
em caranguejos, ostras.