1. Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA
Aluna: Hiria M° de Lima
Turma:210
Disc: Ecologia Ambiental
Professora:Flávia
Tema: Ambiente Marinho
João Pessoa - PB
17/11/14
2. Introdução
Os ambientes marinhos, é um dos maiores ecossistemas existentes na superfície terrestre, ele é como
um chefe de todo o percurso para a funcionalidade certa do planeta, já que nele podemos usufruir de
diversos bens. Nele habita milhares de espécies, das quais muitas o homem não se conhece. Este
ecossistema, está sendo cada vez mais degradado, com a ajuda do homem, no qual faz o único papel
neste mal.
Este ecossistema é caracterizado por diversas maneiras, para tais características, os pontos principais
para elaborar estas classificações são: a luz, e o oxigênio. No qual em lugares não há luz, e o ar fica
rarefeito.
Muitos seres vivos estão sumindo e deixando de existir, este processo está cada vez crescendo mais, e
com certeza, muitos animais ainda entrarão em extinção.
Ecossistema marinho é a denominação dada aos ecossistemas presentes nas regiões sob influência da
água do mar, como oceanos e sua zona costeira. O conjunto dos ecossistemas marinhos é conhecido
como talassociclo.
Os ecossistemas marinhos são encontrados nos seguintes ecótopos:
Estuários
Fossas abissais
Litoral
Lagoa
Plataforma continental
Talude continental
Zona bentônica
Zona pelágica
Os principais fatores abióticos
Os principais fatores abióticos no ambiente marinho são: luz, temperatura, salinidade e pressão
hidrostática.
3. Quando comparamos o ambiente marinho com o terrestre encontramos uma variação menor no que diz
respeito a esses fatores. A temperatura e a salinidade podem ser apontadas como os dois principais
fatores abióticos das massas d’água oceânicas.
A temperatura superficial da água varia de acordo com as estações do ano e com a latitude; porém, essa
variação é menor do que a observada em ambientes terrestres, pois, os oceanos retêm maior
quantidade de calor, que é liberado mais vagarosamente do que na terra.
A salinidade média do mar é de 3,5% (35 partes por mil). Em regiões costeiras, normalmente é menor e
tende a apresentar uma variação maior, já que sofre também a influência de rios e da água da chuva
proveniente da costa.
Podemos classificar o ambiente marinho quanto à:
Penetração da luz:
- Zona Eufótica: bem iluminada e por isso rica em algas (seres autótrofos) e animais.
- Zona Disfótica: pouco iluminada; a "perda" da luminosidade ocorre devido a absorção mais
rápida dos comprimentos de onda longos (vermelho e amarelo) e mais lenta dos comprimentos de onda
curtos (verde e azul).
- Zona Afótica: iluminação totalmente ausente e nenhuma forma de vida capaz de realizar
fotossíntese; encontrados apenas seres heterótrofos.
Profundidade:
- Zona Litorânea ou Zona entre marés: região afetada pelas flutuações das marés, ora emersa, ora
submersa; é bem iluminada, oxigenada e rica em nutrientes; são abundantes os organismos fixados em
rochas, como, cracas e mexilhões, altamente adaptados para este modo de vida.
- Zona Nerítica: região do mar sobre a plataforma continental; sua profundidade aumenta
gradativamente, indo até cerca de 200 metros de profundidade; é a zona de maior importância
econômica, pela riqueza imensa de plâncton e nécton, principalmente grandes cardumes de peixe.
- Zona Oceânica ou Zona Batial: corresponde ao declive, acentuado, que ocorre após a plataforma
continental: de 200 a 2.000 metros de profundidade, ocupando o chamado talude continental; devido à
ausência de luz não existem algas e os animais são reduzidos;
- Zona Abissal: região de água pouco movimentada e uniformemente fria e onde não penetra luz;
estende-se de 2000 metros até as maiores profundezas, com algumas espécies extremamente
adaptadas às grandes pressões, à ausência total de luminosidade e à conseqüente escassez de alimento;
restos orgânicos das camadas superiores caem lentamente em direção ao fundo, proporcionando, o
aproveitamento da matéria orgânica pelos animais das camadas inferiores, inclusive servindo como
4. alimento para os animais saprófitos e as bactérias decompositoras; os animais dessa região apresentam
bioluminescência, têm visão muito sensível, capaz de responder a pequenos estímulos luminosos e
formas bizarras, como boca e dentes grandes para facilitar a captura das presas e estômago dilatável.
Ecologicamente os organismos marinhos podem ser divididos em:
- Plâncton: formado por organismos que vivem em suspensão na água e são arrastados pelas
ondas e correntes; dividem-se em fitoplâncton representado por organismos capazes de realizar
fotossíntese e, portanto, produtores da cadeia alimentar e responsáveis pela produção de mais de 90%
do oxigênio liberado no planeta ( algas ) e zooplâncton, representado por organismos heterótrofos
(larvas de muitos invertebrados, de peixes, pequenos crustáceos, etc,) consumidores primários e
secundários da cadeia alimentar e que servem de alimento para diversos outros animais.
- Bentos: formado por organismos que vivem fixos (sésseis) ao substrato ou dependem dele para
sua sobrevivência, é representado por inúmeras algas e por uma gama variada de invertebrados
(esponjas-do-mar, anêmonas-do-mar, corais, vermes, diversos moluscos, caranguejos, siris, estrelas-do-
mar, ouriços-do-mar, ascídeas, etc.) e de peixes (néon-goby, maria-da-toca, etc.).
- Nécton: formado por organismos de vida livre que conseguem vencer as correntezas; é
representado basicamente pelos polvos e lulas (cefalópodos), peixes, mamíferos marinhos (baleias,
golfinhos, focas, etc) e aves marinhas.
Podemos dividir, ainda, o ambiente marinho em sistemas:
- Bentônico: é o habitat dos substratos submarinos, quer sejam artificiais, naturais, biológicos ou não-
vivos; os organismos que colonizam estes substratos, seja durante toda sua existência ou somente em
uma fase do ciclo de vida, são denominados coletivamente bentos; abriga a maior parte da diversidade
biológica dos oceanos, além de ser o destino final dos poluentes que são lançados nos mares pelo
homem.
- Pelágico: compreende o domínio das massas d’água, colonizado por organismos planctônicos e
nectônicos, ou simplesmente plâncton e nécton; abriga os principais produtores primários dos oceanos
e a maior parte do pescado capturado pelo homem.
Os ecossistemas marinhos brasileiros são complexos e únicos, abrangendo desde recifes de corais com
elevados níveis de endemismo até extensas áreas de manguezais ainda preservadas. Contudo, menos de
0,4% desses ecossistemas são efetivamente protegidos. Conservá-los significa dar um importante passo
para a manutenção da biodiversidade em nosso planeta.