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O Texto Literário
1-   As pessoas sentem saudades da infância.

2-   Tenho saudades da minha infância.

3-   Oh! Que saudades que tenho
     Da aurora de minha vida,
     Da minha infância querida
     Que os anos não trazem mais!
• TEXTO LITERÁRIO – Texto com função estética,
  que explora diferentes recursos lingüísticos e
  estilísticos para produzir um efeito artístico.
  Predomina, portanto, o sentido conotativo
  (figurado), aquele que permite interpretações
  diferentes do sentido literal da palavra.

• TEXTO NÃO-LITERÁRIO – texto com mera função
  utilitária (informativa, argumentativa, científica,
  entre outras). Aqui temos o predomínio do
  sentido denotativo (literal), em que a palavra é
  tomada em seu significado básico.
Gêneros Literários
Soneto XI

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

                                        (Luís de Camões)
Meu amor é simples, Dora
como a água e o pão
Como o céu refletido
nas pupilas de um cão.

(José Paulo Paes)
Vaso Grego
   Esta de áureos relevos, trabalhada
   De divas mãos, brilhante copa, um dia,
   Já de aos deuses servir como cansada,
   Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
   Era o poeta de Teos que o suspendia
   Então, e, ora repleta ora esvasada,
   A taça amiga aos dedos seus tinia,
   Toda de roxas pétalas colmada.
   Depois... Mas, o lavor da taça admira,
   Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas
   Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,
   Ignota voz, qual se da antiga lira
   Fosse a encantada música das cordas,
   Qual se essa voz de Anacreonte fosse.

(Alberto Oliveira)
Poema tirado de uma notícia de jornal

 João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro
 da                 [Babilônia num barracão sem número
 Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
 Bebeu
 Cantou
 Dançou
 Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

                                         (Manuel Bandeira)
Quadrilha

  João amava Teresa que amava Raimundo
  que amava Maria que amava Joaquim
  que amava Lili
  que não amava ninguém.
  João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
  Raimundo morreu de desastre,
  Maria ficou para tia,
  Joaquim suicidou-se e
  Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na
                                               [história
(Drummond)
Lâmia

"Havia um formidável arco-íris no céu de outrora:
Vimos a sua trama, a textura; ele agora
Consta do catálogo das coisas vulgares.
Filosofia, a asa de um anjo vais cortar,
Conquistar os mistérios com régua e traço,
Esvaziar a mina de gnomos, o ar do feitiço –
Desvendar o arco-íris (...)“

                                      (Keats)
Retrato Quase Apagado em que se Pode Ver
  Perfeitamente Nada

  Escrever nem uma coisa Nem outra -
  A fim de dizer todas
  Ou, pelo menos, nenhumas.
  Assim,
  Ao poeta faz bem
  Desexplicar -
  Tanto quanto escurecer acende os vaga-lumes.


(Manoel de Barros)
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Desexplicando A Poesia

  • 1.
  • 2. O Texto Literário 1- As pessoas sentem saudades da infância. 2- Tenho saudades da minha infância. 3- Oh! Que saudades que tenho Da aurora de minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais!
  • 3. • TEXTO LITERÁRIO – Texto com função estética, que explora diferentes recursos lingüísticos e estilísticos para produzir um efeito artístico. Predomina, portanto, o sentido conotativo (figurado), aquele que permite interpretações diferentes do sentido literal da palavra. • TEXTO NÃO-LITERÁRIO – texto com mera função utilitária (informativa, argumentativa, científica, entre outras). Aqui temos o predomínio do sentido denotativo (literal), em que a palavra é tomada em seu significado básico.
  • 5. Soneto XI Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor? (Luís de Camões)
  • 6. Meu amor é simples, Dora como a água e o pão Como o céu refletido nas pupilas de um cão. (José Paulo Paes)
  • 7.
  • 8. Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo deus servia. Era o poeta de Teos que o suspendia Então, e, ora repleta ora esvasada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmada. Depois... Mas, o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse. (Alberto Oliveira)
  • 9. Poema tirado de uma notícia de jornal João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da [Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira)
  • 10. Quadrilha João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na [história (Drummond)
  • 11. Lâmia "Havia um formidável arco-íris no céu de outrora: Vimos a sua trama, a textura; ele agora Consta do catálogo das coisas vulgares. Filosofia, a asa de um anjo vais cortar, Conquistar os mistérios com régua e traço, Esvaziar a mina de gnomos, o ar do feitiço – Desvendar o arco-íris (...)“ (Keats)
  • 12. Retrato Quase Apagado em que se Pode Ver Perfeitamente Nada Escrever nem uma coisa Nem outra - A fim de dizer todas Ou, pelo menos, nenhumas. Assim, Ao poeta faz bem Desexplicar - Tanto quanto escurecer acende os vaga-lumes. (Manoel de Barros)