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A coprodução de serviços
públicos com as tecnologias
       de informação
       José Maria Pedro
         Inspecção-Geral de Finanças
Nesta sessão serão debatidas algumas questões, tais como:


• O que é a coprodução de serviços públicos?
• Como podemos obter economia de recursos com as tecnologias de
  informação?
• Há casos interessantes que ilustrem a redução de custos através da
  coprodução de serviços públicos?
• Somos capazes de atenuar as barreiras aos fluxos de dados entre
  serviços?
• Haverá novas formas de cooperação entre organismos públicos?
• Estamos preparados para a gestão de valor na Administração Pública?
• Quais são os desafios?




José Maria Pedro                                               http://comunidades.ina.pt/
Quais são os desafios?




                         3
O grande desafio atual


• A pressão da redução dos orçamentos terá como
  consequência a redução de recursos produtivos na
  Administração Pública;
• Esta redução trará enormes dificuldades na
  manutenção dos níveis de serviço prestados pelos
  serviços públicos;
• O desafio é encontrar formas de minimizar esses
  efeitos. Cremos que a Coprodução é um dos
  caminhos a seguir

José Maria Pedro                         http://comunidades.ina.pt/
O que é a coprodução de serviços
            públicos?




                                   5
Definição de Coprodução



• Atividade de criação de valor público que
  envolve múltiplas partes em cooperação e
  pode ocorrer num vasto leque de sectores


             • ALFORD, John; ENGAGING PUBLIC SECTOR CLIENTS –
               From Service-Delivery to Co-production, ed. Palgrave
               Macmillan, ISBN 978-0-230-22376-9



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Participantes na Coprodução


      – Sector Público
      – Clientes ou Utentes
      – Voluntários
      – Empresas privadas
      – Entidades locais
      – Outras entidades

      – …na condição de haver motivação suficiente e
        alguma vantagem para quem participa
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Tipos de coprodução



                   • Cidadãos assistidos pelos serviços
                     públicos (chamar os bombeiros);

                   • Cidadãos prestam assistência aos
                     serviços públicos (Bombeiros
                     voluntários)

                   • Cidadãos e agentes em interação
                     para um fim (alunos e
                     professores)

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A ideia central é envolver os cidadãos para reduzir custos na AP


                                                              Efeitos nos indivíduos,
                                                                grupos, empresas




                   €              inputs         outputs         outcomes




                                                                                  sociedade
                       economia         eficiência         eficácia



                                      Custo eficácia /
                                      Value for Money




José Maria Pedro                                                               http://comunidades.ina.pt/
Somos capazes de atenuar as
barreiras aos fluxos de dados entre
             serviços?




                                      10
Coprodução de sistemas de informação
         MAI       MAM MDN MEE    MEC   MJ   MS     MSSS MNE          MF         PCM
                   AOT
MAI            Se um ministério está isolado dos restantes em
MAM            termos de dados e informação, é porque pertence a
AOT            outro país!
MDN
MEE            O mesmo raciocínio pode ser aplicado aos
MEC            organismos, se uma entidade está isolada das
MJ             restantes é porque pertence a outro ministério!
MS
MSSS           Por esta razão os sistemas de informação têm de ser
MNE            pensados de forma a usar dados (matéria prima) de
MF             outras entidades para evitar custos redundantes na
PCM            recolha e processamento.
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Tecnologias de informação e coprodução


• A principal matéria prima da AP é constituída
  sobretudo por informação relativa a cidadãos e
  empresas (tal como é o barro para a uma fábrica de
  cerâmica);
• O interesse das tecnologias de informação vem do
  facto da atividade dos organismos públicos depender
  muito de dados fiáveis e dos custos elevados da sua
  recolha e processamento manual;



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Há casos de sucesso de coprodução na AP



• Os casos de sucesso da estratégia de
  coprodução na AP podem servir de exemplo
  motivador para levar ao desenho de sistemas
  de informação facilitadores desta fonte de
  vantagens mútuas para os intervenientes
  (serviços públicos e cidadãos).




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Como podemos obter economia de
  recursos com as tecnologias de
           informação?




                                   14
Cooperar e eliminar barreiras



• A coprodução de serviços Públicos exige a
  eliminação de barreiras aos fluxos de dados
  entre serviços e também a criação de novas
  formas de cooperação que permitam planear
  os sistemas de informação e dar prioridade
  aos que têm mais valor (melhor relação
  custo/benefício)


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Estrutura Orgânica orientada para o cliente



  Organismos ou departamentos
    isolados e autónomos com
  funções quase independentes                                  Processos operacionais
                                                               transversais integrados e
                                                               orientados para o cliente
             Ministro A
                                                    Recursos
                                                 alinhados e
      Diretor-Geral A                       organizados para      A       B        C             Cidadão
                                                um objetivo                                      Empresa

                          Diretor-Geral C


Diretor-Geral B                                       Serviços de Apoio Comuns




José Maria Pedro                                                                 http://comunidades.ina.pt/
Opções de orientação estratégica dos SI dos serviços públicos




                                                                                    Cidadão e
       BD1                                         A        B        C              Empresa
                         BD2


                   BD3
                                   para         Estruturar processos e respetivos
          Alinhar os sistemas de
          informação isolados e                 sistemas de informação
      autónomos para permitir a                 orientando-os para o cliente para
             coprodução e evitar                aproveitar o seu envolvimento
      redundância de dados e de                 (veja-se as declarações de IRS
               custos de recolha

José Maria Pedro                                                         http://comunidades.ina.pt/
Como melhorar a interoperabilidade?


• A melhoria da interoperabilidade resulta da
  reengenharia dos processos e sistemas que os
  suportam (hardware e software)
• Há um enorme potencial de economia de recursos
  na AP à espera de iniciativas de mudança
  organizacional assentes em cooperação
• A AMA está a promover normas de
  interoperabilidade muito oportunas no contexto
  atual

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Tipos de Mudança e Redesenho de Processos


                     ampla


                                       Reestruturar ou                            Redesenhar
                                        subcontratar                               processos




                                       Reestruturação                              Melhoria de
                                           focada                                   processos
                   ligeira

                               curto                            Tempo                                  longo
                                                             necessário para
                                                                 mudar

                             Fonte: adaptado de “Papel estratégico das Tecnologias de Informação” by Barbara C. McNurlin & Ralph
                             H. Sprague, JR
José Maria Pedro                                                                                            http://comunidades.ina.pt/
Haverá novas formas de cooperação
    entre organismos públicos?




                                    20
Onde estamos?



• Podemos obter economias com descontos de
  quantidade em hardware e software? Claro
  que sim!
• Os fornecedores estão interessados na nossa
  estratégia de economia de recursos? Claro
  que não!
• É preciso forçar a cooperação em direção à
  arquitetura de sistemas de informação.

José Maria Pedro                    http://comunidades.ina.pt/
Administração directa e indirecta do Estado – Pagamentos acumulados aos 20 maiores
                                                                        fornecedores entre 2005-2008 (milhares de €)
                           SHM (NIF - 504680617)

                        UNISYS (NIF - 500272336)

     Cil - Centro de Informática (NIF - 500809690)

                      Prologica (NIF - 501432507)

                   TrendGlobal (NIF - 506740510)

                      Opensoft (NIF - 505781999)

       NLS - New Link Solutions (NIF - 505248948)

    Informática - El Corte Inglês (NIF - 980079659)

                     Accenture (NIF - 502309440)

                   ONITelecom (NIF - 504073206)

                      NovaBase (NIF - 504857312)

                            SAP (NIF - 504569759)

             PT - Comunicações (NIF - 504615947)

                            HP (NIF - 502407697)

                            IBM (NIF - 500068801)

                     Accenture (NIF - 502309444)

                     Normática (NIF - 501782230)

                      Datainfor (NIF - 500807574)

                          CPC'is (NIF - 501267255)

                       PT Prime (NIF - 502840757)


                                                      0   10,000   20,000          30,000                 40,000   50,000    60,000       70,000         80,000

 Fonte: IGF                                                                 2005   2006     2007   2008
José Maria Pedro                                                                                                            http://comunidades.ina.pt/
A coprodução pode ser conseguida
de forma diferente em cada um dos
  quatro níveis de gestão das TIC




                                    23
Enterprise Architecture: Domínios relevantes da Arquitectura de processos da AP
                                                                                          (TOGAF)




    Business          Application                Data                  Techincal
  Architecture       Architecture            Architecture            Architecture
   (Negócio)         (Aplicações)              (Dados)               (Tecnologias)




José Maria Pedro                                                         http://comunidades.ina.pt/
A Arquitectura de Negócio da AP


• A Arquitetura de Negócio da AP está em ebulição o que trará
  grandes alterações ao nível das aplicações e do hardware.
  Estamos perante uma grande oportunidade para afinar os
  processos de negócio à luz das vantagens da tecnologia;




        Business     Application        Data
                                                           Techincal
      Architecture   Architecture   Architecture
                                                         Architecture
       (Negócio)     (Aplicações)     (Dados)
                                                         (Tecnologias)
José Maria Pedro                                           http://comunidades.ina.pt/
A Arquitectura de aplicações global da AP


• Tem um nível de interoperabilidade muito baixo, próximo do
  conceito de “bairro da lata”, porque cada entidade desenhou
  o seu software de forma autónoma e continuará a comprar
  consultoria e software de interface entre sistemas se não tiver
  alternativa;




        Business     Application        Data
                                                                Techincal
      Architecture   Architecture   Architecture
                                                              Architecture
       (Negócio)     (Aplicações)     (Dados)
                                                              (Tecnologias)


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A Arquitectura de Dados


• Tem os mesmos problemas das aplicações com grandes
  dificuldades na produção de informação fiável a partir de silos
  de dados redundantes, com custos dispensáveis associados à
  repetição de recolha, manutenção e de atualização;




        Business     Application        Data
                                                     Techincal
      Architecture   Architecture   Architecture
                                                   Architecture
       (Negócio)     (Aplicações)     (Dados)
                                                   (Tecnologias)


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A Arquitectura Técnica da AP


• Foi desenhada numa lógica feudal em resposta às
  atribuições de cada entidade, às suas aplicações e
  aos respetivos dados, sendo muito difícil aplicar
  princípios de racionalidade sem análise e redesenho
  de processos;



        Business     Application        Data
                                                        Techincal
      Architecture   Architecture   Architecture
                                                      Architecture
       (Negócio)     (Aplicações)     (Dados)
                                                      (Tecnologias)



José Maria Pedro                                       http://comunidades.ina.pt/
A coprodução de serviços públicos
   com tecnologias de informação –
         Custos Médios na AP
É uma estratégia que pode ser orientada para redução de custos na AP
              se for assente em práticas de gestão de valor.
Gastos Médios em TIC por Funcionário (Postos de Trabalho = 566.329)


                                          Despesa Média                    Despesa TIC
                                                Anual TIC             por Funcionário
                                            (2005-2007)                              (em €)

         Comunicações                     200.652.668,58                              354,30

         Hardware                         122.549.173,00                              216,39

         Software                           97.508.332,76                             172,18

         Material de informática
                                                407.191,02                                0,72
         - Locação financeira

         Locação de material de
                                            11.281.377,32                               19,92
         informática

         Total                          432.398.742,69                               763,51
Fonte: IGF
José Maria Pedro                                                      http://comunidades.ina.pt/
Indicadores de referência para as TIC na AP
                                                    (recursos humanos e financiamento)




                         Percentagem de                 • 1,6% a 4,3%
                      trabalhadores de TIC            • Média AP: 1,99%


                      Orçamento TIC por                  • 63€ a 3662€
                         trabalhador                   • Média AP: €561


                   Percentagem do orçamento             • 0,8% a 18,6%
                      de TIC por Ministério            • Média AP: 3,6%




 Fonte: IGF
José Maria Pedro                                               http://comunidades.ina.pt/
Podemos poupar recursos com as
         TIC na AP?




                                 32
Três níveis de utilização das TIC
                                                                       (experiência IGF)

           Nível           Tipo                                      Custos relativos de
           evolutivo                                                 Pessoal
                                                                     administrativo
                                                                     (por memória)
                   2       Dados em BD integradas alimentadas                     0
                           por WEB, processos optimizados,
                           workflow electrónico
                   1       Dados em documentos Office, PDF,                       1
                           muito eMail
                   0       Informação em suporte papel,                           2
                           processamento manual total


          Os burocratas preferem o nível 0, mas aceitam qualquer outro desde que possa
                                                     descer facilmente ao papel (nível 0)!

José Maria Pedro                                                        http://comunidades.ina.pt/
Há casos interessantes que ilustrem
  a redução de custos através da
 coprodução de serviços públicos?




                                      34
Declarações de IRS em coprodução

                                                     Em suporte de Custos MFAP         Custos do
Descrição                                                    papel                   Contribuinte
                                                         4.282.962   4.282.962         4.282.962
Número total de declarações submetidas em 2011
                                                               60                                    60
Tempo estimado para comprar o impresso (minutos)                                0
Tempo estimado para preencher o impresso                       60                                    60
(minutos)                                                                       0
                                                              120                                120
Tempo estimado para entregar o impresso (minutos)                              0
Tempo estimado de validação manual de dados                    10             10                     0
necessário, em minutos, por declaração
Tempo estimado de registo de dados necessário, em              10             10                     0
minutos, por declaração
Tempo estimado de processamento manual, em                     10             10                     0
minutos, por declaração
                                                              270             30                 240
Tempo total necessário, em minutos, por declaração
                                                              € 7,00       € 7,00        € 7,00
Preço/hora estimado em mão de obra
Custos estimados de mão de obra necessária para       € 134.913.303 € 14.990.367 € 119.922.936
receber e validar todas as declarações de IRS em 2011
José Maria Pedro                                                        http://comunidades.ina.pt/
Retiramos deste exemplo várias conclusões:


• Os custos anuais com este processo são quase 135 milhões de euros se for
  executado manualmente;
• As TIC, em coprodução, permitem poupar à economia com este processo
  quase 135 milhões de euros;
• A redução anual de custos no MF é de 11% dos 135 milhões de euros,
  cerca de 15 milhões de euros;
• No primeiro ano o MF teve de investir em meios tecnológicos, mas
  recuperou o investimento no ano seguinte;
• A redução anual de custos para os contribuintes é de 89% dos 135 milhões
  de euros. Não está tão visível por estar diluída em mais de 4 milhões de
  contribuintes, mas existe;
• A coprodução deste serviço interessa a ambas as partes;
• A gestão de valor que inclui o planeamento das TIC é indispensável para
  saber onde devemos investir os recursos financeiros.

José Maria Pedro                                             http://comunidades.ina.pt/
Gestão de User/Password AP em coprodução

       Descrição                                                                     Valor
       Número total de potenciais utilizadores = População                      10.555.853

       Número de user/passwords actual nos impostos                               8.230.730
       Portes de correio de envio de uma password em envelope                          0,53 €
       seguro (tipo multibanco, não normalizado e não prioritário)
       Custo do envelope com preparação                                               1,00 €
       Custo da criação e envio de user/password para o número total     16.150.455,09 €
       de utilizadores registados nos sistemas da DGITA
       ministérios que têm relacionamento direto aos cidadãos (MF,                            6
       MSSS, MS, MJ, MEC, MAI)
       Custos para criar um user/password em cada um dos 11              96.902.730,54 €
       ministérios
       Potencial de poupança com servidores da AP integrados             80.752.275,45 €

                                      % redução = economia potencial                      83%

José Maria Pedro                                                     http://comunidades.ina.pt/
Retiramos deste exemplo várias conclusões:


• Os custos com este processo repetido por cada um de seis ministérios
  (MF, MSSS, MS, MJ, MEC, MAI) são quase 97 milhões de euros;
• Os custos globais podem ser muito superiores, se os outros ministérios,
  além dos seis considerados, também emitirem user/password para os
  mesmos cidadãos ou se existirem várias listas de user/password por
  ministério;
• As TIC, em coprodução entre serviços, permitem poupar à AP com este
  processo 80 milhões de euros, isto é 83% dos 97 milhões de euros;
• No primeiro ano o MF teve de investir em meios tecnológicos, mas a AP
  pode recuperar o investimento nos anos seguintes. Neste momento o
  user/password dos beneficiários da ADSE é o mesmo das declarações
  eletrónicas;
• A coprodução deste serviço interessa a todas as partes envolvidas;

José Maria Pedro                                              http://comunidades.ina.pt/
Temos know-how e procedimentos
para a Gestão de Valor nas TIC na
              AP?
 Onde estamos neste momento?



                                    39
Poupança com as TIC?



• A poupança com as TIC na Administração
  Pública (AP) só é viável se os responsáveis dos
  serviços públicos praticarem uma gestão dos
  recursos tecnológicos baseada em critérios de
  gestão de valor, gestão de portfólio de
  projetos e gestão de investimentos




José Maria Pedro                       http://comunidades.ina.pt/
Val IT

          Derivado do COBIT
Aplicado pela IGF a 50 entidades da AP


                                         41
Gestão de TI


• Uma estrutura de relacionamento e processos para
  dirigir e controlar a empresa/organismo a fim de
  alcançar os seus objetivos pela adição de valor, ao
  mesmo tempo que equilibra riscos versus retorno
  sobre TI e seus processos.




José Maria Pedro                           http://comunidades.ina.pt/
Conceitos




                   Portefólio

                       Programa



                                Projecto




José Maria Pedro                           http://comunidades.ina.pt/
Componentes Val IT




                             Gestão do Valor




                    Gestão de              Gestão de
                   Portefólio de         Investimentos
                     Projetos               em TIC
José Maria Pedro                                 http://comunidades.ina.pt/
Estamos preparados para a gestão
de valor na Administração Pública?




                                     45
Gestão de Valor nas 50 entidades da AP que gastam mais em TIC




                         Qualidade global média da gestão de TIC na Adm Pública




                   Gestão de Investimento (IM)




        Gestão de Portfolio de Projectos (PM)




                          Gestão de Valor (VG)



                                                 0.0    1.0     2.0        3.0      4.0   5.0
                                                              Nível de maturidade



José Maria Pedro                                                                          http://comunidades.ina.pt/
Maturidade de gestão por Ministério

                             Ministério das Finanças

              Presidência do Conselho de Ministros

              Ministério dos Negócios Estrangeiros

  Ministério da Solidariedade e da Segurança Social

                                Ministério da Saúde

                                Ministério da Justiça

                    Ministério da Educação e Ciência

             Ministério da Economia e do Emprego

                      Ministério da Defesa Nacional

Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
            Ordenamento do Território

               Ministério da Administração Interna

                                                        0.00   0.50   1.00   1.50   2.00   2.50   3.00   3.50   4.00   4.50   5.00

                                                                              Qualidade de Gestão das TIC
 José Maria Pedro                                                                                           http://comunidades.ina.pt/
Fonte: IGF
Conclusões




             48
Conclusão A



• As grandes preocupações atuais de poupança
  exigem medidas que impulsionem o
  aproveitamento do grande potencial das TIC
  para a economia de recursos e aumento de
  benefícios para os utilizadores dos serviços
  públicos.




José Maria Pedro                     http://comunidades.ina.pt/
Conclusão B



• As TIC poderão ter um papel determinante no
  aproveitamento dos ganhos da coprodução de
  serviços públicos porque os dados e
  informação são a principal matéria prima na
  AP.




José Maria Pedro                   http://comunidades.ina.pt/
Conclusão C



• A coprodução é uma estratégia orientada
  para redução de custos e para a gestão
  de valor com vantagens para todas as
  partes envolvidas.




José Maria Pedro                http://comunidades.ina.pt/
Conclusão D



• A Coprodução de serviços públicos exige a
  eliminação de barreiras aos fluxos de dados
  entre serviços e também a criação de novas
  formas de cooperação que permitam planear
  os sistemas de informação.




José Maria Pedro                    http://comunidades.ina.pt/
Conclusão E



• O know-how e os procedimentos de Gestão
  de Valor nas TIC da AP não são famosos
  atualmente.
• Há um grande caminho a percorrer.
• A gestão de valor que inclui o planeamento
  das TIC é indispensável para saber onde
  devemos investir os recursos financeiros.


José Maria Pedro                     http://comunidades.ina.pt/
Conclusão F



• A poupança com as TIC na Administração
  Pública (AP) só é viável se os responsáveis dos
  serviços públicos praticarem uma gestão dos
  recursos tecnológicos baseada em critérios de
  gestão de valor, gestão de portfólio de
  projetos e gestão de investimentos.




José Maria Pedro                       http://comunidades.ina.pt/
Conclusão G



• É urgente desenvolver competências de
  gestão de sistemas de informação nos
  dirigentes da AP envolvidos em projetos de
  TIC tornando-os sensíveis à gestão de valor.




José Maria Pedro                       http://comunidades.ina.pt/
Muito obrigado pela atenção.

  Alguém quer colocar questões?



                                  56

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A coprodução de serviços públicos com as tecnologias de informação, José Maria Pedro

  • 1. A coprodução de serviços públicos com as tecnologias de informação José Maria Pedro Inspecção-Geral de Finanças
  • 2. Nesta sessão serão debatidas algumas questões, tais como: • O que é a coprodução de serviços públicos? • Como podemos obter economia de recursos com as tecnologias de informação? • Há casos interessantes que ilustrem a redução de custos através da coprodução de serviços públicos? • Somos capazes de atenuar as barreiras aos fluxos de dados entre serviços? • Haverá novas formas de cooperação entre organismos públicos? • Estamos preparados para a gestão de valor na Administração Pública? • Quais são os desafios? José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 3. Quais são os desafios? 3
  • 4. O grande desafio atual • A pressão da redução dos orçamentos terá como consequência a redução de recursos produtivos na Administração Pública; • Esta redução trará enormes dificuldades na manutenção dos níveis de serviço prestados pelos serviços públicos; • O desafio é encontrar formas de minimizar esses efeitos. Cremos que a Coprodução é um dos caminhos a seguir José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 5. O que é a coprodução de serviços públicos? 5
  • 6. Definição de Coprodução • Atividade de criação de valor público que envolve múltiplas partes em cooperação e pode ocorrer num vasto leque de sectores • ALFORD, John; ENGAGING PUBLIC SECTOR CLIENTS – From Service-Delivery to Co-production, ed. Palgrave Macmillan, ISBN 978-0-230-22376-9 José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 7. Participantes na Coprodução – Sector Público – Clientes ou Utentes – Voluntários – Empresas privadas – Entidades locais – Outras entidades – …na condição de haver motivação suficiente e alguma vantagem para quem participa José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 8. Tipos de coprodução • Cidadãos assistidos pelos serviços públicos (chamar os bombeiros); • Cidadãos prestam assistência aos serviços públicos (Bombeiros voluntários) • Cidadãos e agentes em interação para um fim (alunos e professores) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 9. A ideia central é envolver os cidadãos para reduzir custos na AP Efeitos nos indivíduos, grupos, empresas € inputs outputs outcomes sociedade economia eficiência eficácia Custo eficácia / Value for Money José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 10. Somos capazes de atenuar as barreiras aos fluxos de dados entre serviços? 10
  • 11. Coprodução de sistemas de informação MAI MAM MDN MEE MEC MJ MS MSSS MNE MF PCM AOT MAI Se um ministério está isolado dos restantes em MAM termos de dados e informação, é porque pertence a AOT outro país! MDN MEE O mesmo raciocínio pode ser aplicado aos MEC organismos, se uma entidade está isolada das MJ restantes é porque pertence a outro ministério! MS MSSS Por esta razão os sistemas de informação têm de ser MNE pensados de forma a usar dados (matéria prima) de MF outras entidades para evitar custos redundantes na PCM recolha e processamento. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 12. Tecnologias de informação e coprodução • A principal matéria prima da AP é constituída sobretudo por informação relativa a cidadãos e empresas (tal como é o barro para a uma fábrica de cerâmica); • O interesse das tecnologias de informação vem do facto da atividade dos organismos públicos depender muito de dados fiáveis e dos custos elevados da sua recolha e processamento manual; José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 13. Há casos de sucesso de coprodução na AP • Os casos de sucesso da estratégia de coprodução na AP podem servir de exemplo motivador para levar ao desenho de sistemas de informação facilitadores desta fonte de vantagens mútuas para os intervenientes (serviços públicos e cidadãos). José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 14. Como podemos obter economia de recursos com as tecnologias de informação? 14
  • 15. Cooperar e eliminar barreiras • A coprodução de serviços Públicos exige a eliminação de barreiras aos fluxos de dados entre serviços e também a criação de novas formas de cooperação que permitam planear os sistemas de informação e dar prioridade aos que têm mais valor (melhor relação custo/benefício) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 16. Estrutura Orgânica orientada para o cliente Organismos ou departamentos isolados e autónomos com funções quase independentes Processos operacionais transversais integrados e orientados para o cliente Ministro A Recursos alinhados e Diretor-Geral A organizados para A B C Cidadão um objetivo Empresa Diretor-Geral C Diretor-Geral B Serviços de Apoio Comuns José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 17. Opções de orientação estratégica dos SI dos serviços públicos Cidadão e BD1 A B C Empresa BD2 BD3 para Estruturar processos e respetivos Alinhar os sistemas de informação isolados e sistemas de informação autónomos para permitir a orientando-os para o cliente para coprodução e evitar aproveitar o seu envolvimento redundância de dados e de (veja-se as declarações de IRS custos de recolha José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 18. Como melhorar a interoperabilidade? • A melhoria da interoperabilidade resulta da reengenharia dos processos e sistemas que os suportam (hardware e software) • Há um enorme potencial de economia de recursos na AP à espera de iniciativas de mudança organizacional assentes em cooperação • A AMA está a promover normas de interoperabilidade muito oportunas no contexto atual José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 19. Tipos de Mudança e Redesenho de Processos ampla Reestruturar ou Redesenhar subcontratar processos Reestruturação Melhoria de focada processos ligeira curto Tempo longo necessário para mudar Fonte: adaptado de “Papel estratégico das Tecnologias de Informação” by Barbara C. McNurlin & Ralph H. Sprague, JR José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 20. Haverá novas formas de cooperação entre organismos públicos? 20
  • 21. Onde estamos? • Podemos obter economias com descontos de quantidade em hardware e software? Claro que sim! • Os fornecedores estão interessados na nossa estratégia de economia de recursos? Claro que não! • É preciso forçar a cooperação em direção à arquitetura de sistemas de informação. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 22. Administração directa e indirecta do Estado – Pagamentos acumulados aos 20 maiores fornecedores entre 2005-2008 (milhares de €) SHM (NIF - 504680617) UNISYS (NIF - 500272336) Cil - Centro de Informática (NIF - 500809690) Prologica (NIF - 501432507) TrendGlobal (NIF - 506740510) Opensoft (NIF - 505781999) NLS - New Link Solutions (NIF - 505248948) Informática - El Corte Inglês (NIF - 980079659) Accenture (NIF - 502309440) ONITelecom (NIF - 504073206) NovaBase (NIF - 504857312) SAP (NIF - 504569759) PT - Comunicações (NIF - 504615947) HP (NIF - 502407697) IBM (NIF - 500068801) Accenture (NIF - 502309444) Normática (NIF - 501782230) Datainfor (NIF - 500807574) CPC'is (NIF - 501267255) PT Prime (NIF - 502840757) 0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 70,000 80,000 Fonte: IGF 2005 2006 2007 2008 José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 23. A coprodução pode ser conseguida de forma diferente em cada um dos quatro níveis de gestão das TIC 23
  • 24. Enterprise Architecture: Domínios relevantes da Arquitectura de processos da AP (TOGAF) Business Application Data Techincal Architecture Architecture Architecture Architecture (Negócio) (Aplicações) (Dados) (Tecnologias) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 25. A Arquitectura de Negócio da AP • A Arquitetura de Negócio da AP está em ebulição o que trará grandes alterações ao nível das aplicações e do hardware. Estamos perante uma grande oportunidade para afinar os processos de negócio à luz das vantagens da tecnologia; Business Application Data Techincal Architecture Architecture Architecture Architecture (Negócio) (Aplicações) (Dados) (Tecnologias) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 26. A Arquitectura de aplicações global da AP • Tem um nível de interoperabilidade muito baixo, próximo do conceito de “bairro da lata”, porque cada entidade desenhou o seu software de forma autónoma e continuará a comprar consultoria e software de interface entre sistemas se não tiver alternativa; Business Application Data Techincal Architecture Architecture Architecture Architecture (Negócio) (Aplicações) (Dados) (Tecnologias) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 27. A Arquitectura de Dados • Tem os mesmos problemas das aplicações com grandes dificuldades na produção de informação fiável a partir de silos de dados redundantes, com custos dispensáveis associados à repetição de recolha, manutenção e de atualização; Business Application Data Techincal Architecture Architecture Architecture Architecture (Negócio) (Aplicações) (Dados) (Tecnologias) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 28. A Arquitectura Técnica da AP • Foi desenhada numa lógica feudal em resposta às atribuições de cada entidade, às suas aplicações e aos respetivos dados, sendo muito difícil aplicar princípios de racionalidade sem análise e redesenho de processos; Business Application Data Techincal Architecture Architecture Architecture Architecture (Negócio) (Aplicações) (Dados) (Tecnologias) José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 29. A coprodução de serviços públicos com tecnologias de informação – Custos Médios na AP É uma estratégia que pode ser orientada para redução de custos na AP se for assente em práticas de gestão de valor.
  • 30. Gastos Médios em TIC por Funcionário (Postos de Trabalho = 566.329) Despesa Média Despesa TIC Anual TIC por Funcionário (2005-2007) (em €) Comunicações 200.652.668,58 354,30 Hardware 122.549.173,00 216,39 Software 97.508.332,76 172,18 Material de informática 407.191,02 0,72 - Locação financeira Locação de material de 11.281.377,32 19,92 informática Total 432.398.742,69 763,51 Fonte: IGF José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 31. Indicadores de referência para as TIC na AP (recursos humanos e financiamento) Percentagem de • 1,6% a 4,3% trabalhadores de TIC • Média AP: 1,99% Orçamento TIC por • 63€ a 3662€ trabalhador • Média AP: €561 Percentagem do orçamento • 0,8% a 18,6% de TIC por Ministério • Média AP: 3,6% Fonte: IGF José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 32. Podemos poupar recursos com as TIC na AP? 32
  • 33. Três níveis de utilização das TIC (experiência IGF) Nível Tipo Custos relativos de evolutivo Pessoal administrativo (por memória) 2 Dados em BD integradas alimentadas 0 por WEB, processos optimizados, workflow electrónico 1 Dados em documentos Office, PDF, 1 muito eMail 0 Informação em suporte papel, 2 processamento manual total Os burocratas preferem o nível 0, mas aceitam qualquer outro desde que possa descer facilmente ao papel (nível 0)! José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 34. Há casos interessantes que ilustrem a redução de custos através da coprodução de serviços públicos? 34
  • 35. Declarações de IRS em coprodução Em suporte de Custos MFAP Custos do Descrição papel Contribuinte 4.282.962 4.282.962 4.282.962 Número total de declarações submetidas em 2011 60 60 Tempo estimado para comprar o impresso (minutos) 0 Tempo estimado para preencher o impresso 60 60 (minutos) 0 120 120 Tempo estimado para entregar o impresso (minutos) 0 Tempo estimado de validação manual de dados 10 10 0 necessário, em minutos, por declaração Tempo estimado de registo de dados necessário, em 10 10 0 minutos, por declaração Tempo estimado de processamento manual, em 10 10 0 minutos, por declaração 270 30 240 Tempo total necessário, em minutos, por declaração € 7,00 € 7,00 € 7,00 Preço/hora estimado em mão de obra Custos estimados de mão de obra necessária para € 134.913.303 € 14.990.367 € 119.922.936 receber e validar todas as declarações de IRS em 2011 José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 36. Retiramos deste exemplo várias conclusões: • Os custos anuais com este processo são quase 135 milhões de euros se for executado manualmente; • As TIC, em coprodução, permitem poupar à economia com este processo quase 135 milhões de euros; • A redução anual de custos no MF é de 11% dos 135 milhões de euros, cerca de 15 milhões de euros; • No primeiro ano o MF teve de investir em meios tecnológicos, mas recuperou o investimento no ano seguinte; • A redução anual de custos para os contribuintes é de 89% dos 135 milhões de euros. Não está tão visível por estar diluída em mais de 4 milhões de contribuintes, mas existe; • A coprodução deste serviço interessa a ambas as partes; • A gestão de valor que inclui o planeamento das TIC é indispensável para saber onde devemos investir os recursos financeiros. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 37. Gestão de User/Password AP em coprodução Descrição Valor Número total de potenciais utilizadores = População 10.555.853 Número de user/passwords actual nos impostos 8.230.730 Portes de correio de envio de uma password em envelope 0,53 € seguro (tipo multibanco, não normalizado e não prioritário) Custo do envelope com preparação 1,00 € Custo da criação e envio de user/password para o número total 16.150.455,09 € de utilizadores registados nos sistemas da DGITA ministérios que têm relacionamento direto aos cidadãos (MF, 6 MSSS, MS, MJ, MEC, MAI) Custos para criar um user/password em cada um dos 11 96.902.730,54 € ministérios Potencial de poupança com servidores da AP integrados 80.752.275,45 € % redução = economia potencial 83% José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 38. Retiramos deste exemplo várias conclusões: • Os custos com este processo repetido por cada um de seis ministérios (MF, MSSS, MS, MJ, MEC, MAI) são quase 97 milhões de euros; • Os custos globais podem ser muito superiores, se os outros ministérios, além dos seis considerados, também emitirem user/password para os mesmos cidadãos ou se existirem várias listas de user/password por ministério; • As TIC, em coprodução entre serviços, permitem poupar à AP com este processo 80 milhões de euros, isto é 83% dos 97 milhões de euros; • No primeiro ano o MF teve de investir em meios tecnológicos, mas a AP pode recuperar o investimento nos anos seguintes. Neste momento o user/password dos beneficiários da ADSE é o mesmo das declarações eletrónicas; • A coprodução deste serviço interessa a todas as partes envolvidas; José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 39. Temos know-how e procedimentos para a Gestão de Valor nas TIC na AP? Onde estamos neste momento? 39
  • 40. Poupança com as TIC? • A poupança com as TIC na Administração Pública (AP) só é viável se os responsáveis dos serviços públicos praticarem uma gestão dos recursos tecnológicos baseada em critérios de gestão de valor, gestão de portfólio de projetos e gestão de investimentos José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 41. Val IT Derivado do COBIT Aplicado pela IGF a 50 entidades da AP 41
  • 42. Gestão de TI • Uma estrutura de relacionamento e processos para dirigir e controlar a empresa/organismo a fim de alcançar os seus objetivos pela adição de valor, ao mesmo tempo que equilibra riscos versus retorno sobre TI e seus processos. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 43. Conceitos Portefólio Programa Projecto José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 44. Componentes Val IT Gestão do Valor Gestão de Gestão de Portefólio de Investimentos Projetos em TIC José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 45. Estamos preparados para a gestão de valor na Administração Pública? 45
  • 46. Gestão de Valor nas 50 entidades da AP que gastam mais em TIC Qualidade global média da gestão de TIC na Adm Pública Gestão de Investimento (IM) Gestão de Portfolio de Projectos (PM) Gestão de Valor (VG) 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 Nível de maturidade José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 47. Maturidade de gestão por Ministério Ministério das Finanças Presidência do Conselho de Ministros Ministério dos Negócios Estrangeiros Ministério da Solidariedade e da Segurança Social Ministério da Saúde Ministério da Justiça Ministério da Educação e Ciência Ministério da Economia e do Emprego Ministério da Defesa Nacional Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território Ministério da Administração Interna 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00 Qualidade de Gestão das TIC José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/ Fonte: IGF
  • 49. Conclusão A • As grandes preocupações atuais de poupança exigem medidas que impulsionem o aproveitamento do grande potencial das TIC para a economia de recursos e aumento de benefícios para os utilizadores dos serviços públicos. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 50. Conclusão B • As TIC poderão ter um papel determinante no aproveitamento dos ganhos da coprodução de serviços públicos porque os dados e informação são a principal matéria prima na AP. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 51. Conclusão C • A coprodução é uma estratégia orientada para redução de custos e para a gestão de valor com vantagens para todas as partes envolvidas. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 52. Conclusão D • A Coprodução de serviços públicos exige a eliminação de barreiras aos fluxos de dados entre serviços e também a criação de novas formas de cooperação que permitam planear os sistemas de informação. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 53. Conclusão E • O know-how e os procedimentos de Gestão de Valor nas TIC da AP não são famosos atualmente. • Há um grande caminho a percorrer. • A gestão de valor que inclui o planeamento das TIC é indispensável para saber onde devemos investir os recursos financeiros. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 54. Conclusão F • A poupança com as TIC na Administração Pública (AP) só é viável se os responsáveis dos serviços públicos praticarem uma gestão dos recursos tecnológicos baseada em critérios de gestão de valor, gestão de portfólio de projetos e gestão de investimentos. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 55. Conclusão G • É urgente desenvolver competências de gestão de sistemas de informação nos dirigentes da AP envolvidos em projetos de TIC tornando-os sensíveis à gestão de valor. José Maria Pedro http://comunidades.ina.pt/
  • 56. Muito obrigado pela atenção. Alguém quer colocar questões? 56