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A música na
educação infantil
"Um povo que sabe cantar está a um passo da felicidade.
é preciso ensinar o mundo inteiro a cantar". Villa-Lobos
São Paulo – SP
2º Semestre/ 2004
Curso: Pedagogia 2BTA
Disciplina: Comunicação e Novas Tecnologias
Professora: Rosemari Fagás Viégas
Tema: A Música na Educação Infantil
Elaine de Fátima Fernandes de lima RGM: 49729
Helenice dos Anjos Nascimento RGM: 49239
Mayra Borges Massoca RGM: 48174
Milena Pontes Silva RGM: 48161
Tânia Gonçalves Soares RGM: 46358
Terezinha de Lourdes P.Sousa RGM: 49726
São Paulo – SP
2º Semestre/ 2004
Sumário
I. Introdução......................................................................................-
............
4
II. A
música....................................................................................................
5
III. Sobre o silêncio e os
sons..........................................................................
5
IV. A importância da música na educação
infantil..........................................
6
V. Crianças, sons e
músicas...........................................................................
7
VI. O brinquedo de roda e a música como
jogo..............................................
7
VII. Canções de nossa
MPB.............................................................................
10
VIII.
Acalantos.............................................................................................
......
10
IX. Brincos e
parlendas...................................................................................
10
X. Sonorização de
Histórias...........................................................................
11
XI. Abordagem tradicionalista e 12
construtivista...............................................
XII.
Conclusão............................................................................................
......
13
XIII.
Bibliografia...........................................................................................
.....
14
I. IINTRODUÇÃO
O tema “A música na educação infantil”, foi escolhido em função, da recente
retomada da utilização da música como prática pedagógica.
A atividade proposta será desenvolvida para crianças, em fase de
alfabetização, estendendo - se até o ensino fundamental I. Sendo assim comportará
a idade de 0 a 10 anos.
Esta pesquisa foi estruturada para apresentar, além do embasamento teórico,
exemplos lúdicos e interativos de jogos e brincadeiras. Anexo ao mesmo, estará um
cd contendo todas as músicas utilizadas na pesquisa, jogos, desenhos para colorir,
brincadeiras, histórias, dicas para confecção de instrumentos sonoros. Ainda no
mesmo se conectado a Internet, terá acesso a todo conteúdo da pesquisa, do cd, e
muito mais. Disponível em http://www.pedagogiamusical.rg3.net
A proposta final é demonstrar como a utilização de jogos, brincadeiras,
canções e cirandas podem ajudar a alfabetizar, socializar as crianças contribuindo
com a sua formação integral.
II. A MÚSICA
Seu dia é comemorado internacionalmente no dia 28 de junho. Considerada
como arte e ciência de combinar sons de modo agradável aos ouvidos.
Em cada época é entendida, estudada e ouvida de forma diferente.
Varia entre culturas e comunidades.
III. SOBRE O SILÊNCIO E OS SONS
Lulu Santos - Certas Coisas
Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Mas somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
O que podemos entender por silêncio e sons
O que são sons?
Tudo aquilo que soa, que emite vibrações.
Os sons são capazes de nos orientar, quanto ao ambiente em que estamos, e
tudo que nele está. Ex.: mesmo de olhos fechados, podemos perceber o que esta
ocorrendo ao nosso redor, por meio de nossa audição e percepção.
O que é o silêncio?
A ausência do som, ou ruídos que não podemos ouvir, porém, o silêncio no
ser humano não deixa de ser uma forma de expressar - se, pois aquilo que o
silêncio não diz os olhos demonstram, e neste caso conseguem dizer mais que mil
palavras.
Atividades com som e silêncio
A atividade não pode ser muito longa, pois as crianças tendem a dispersar
sua atenção.
Peça que ela fechem os olhos e em silencio procurem decodificar todos os
sons que conseguirem ouvir.
Debatam a esse respeito, enfatizando os sons e seus significados, sons mais
próximos e os mais distantes, os mais curiosos e qual foi o que mais chamou - lhes
a atenção. Você também pode propor que desenhem aquilo que ouviram. A
atividade pode ser aplicada em crianças a partir de 3 anos de idade. O objetivo é
despertar na criança a atenção, percepção, sabendo observar os sons de forma
crítica e identifica - lo.
IV. A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Atualmente, vivemos no Séc. XXI, porém, ainda sofremos, em decorrência de
vestígios deixados por uma geração anterior a nossa, onde usava - se uma
metodologia completamente robotizada, a expressividade da criança, vinha
somente de saber repetir como um papagaio os gestos e falas de seus mestres,
uma teoria sem dúvidas “tradicionalista”.
Em datas comemorativas, canções eram ensaiadas exaustivamente, com o
intuito de uma apresentação perfeita, as crianças sentiam - se esgotadas, sendo
assim, a atividade passava a ter caráter apenas representativo, e não qualitativo,
levando em consideração, a alfabetização, auto - estima e desempenho do próprio
aluno.
Com a chegada da nova escola Séc. 50/ 60 o ensino foi reformulado e passou
a ter outro valor, direcionado a “aprender fazendo” passou - se a valorizar a
criatividade, interesses e motivações internas e externas do aluno.
A música é responsável por uma diversidade de pontos positivos, se usada
de forma correta, contribui visivelmente na educação e desenvolvimento infantil.
Aproveitando a relação criança x música, foi elaborada uma lista de
benefícios que podem ser trazidos com o uso dessa prática.
A música atua no corpo e desperta emoções
Pode aumentar e equilibrar o metabolismo
Aumenta ou diminui a pressão
Interfere na receptividade sensorial
Minimiza efeitos da fadiga
Age na digestão
Age nas secreções e nas redes neurológicas
Pode até mesmo diminuir o colesterol na corrente sanguínea
Atua no equilíbrio emocional
Atua no autoconhecimento
Contribui com a integração social, pois através dela a criança desenvolve a
capacidade de ouvir, perceber, discriminar diferentes gêneros, estilos, ritmos,
sensações e pensamentos.
Desenvolve a sensibilidade
Desenvolve a concentração
Desenvolve a coordenação motora
Desenvolve a acuidade auditiva
Respeito a si próprio e ao próximo
Disciplina pessoas
Destreza do raciocínio
Facilita o processo de alfabetização
Facilita o estudo de línguas estrangeiras
Transmite alegria, verdades e sonhos através de uma metodologia lúdica e
dinâmica própria do universo infantil.
V. CRIANÇAS SONS E MÚSICA
A relação criança e universo sonoro inicia - se na fase intra - uterina, quando
o bebe, passa a ouvir os ruídos que emanam do corpo de sua mãe.
Ao nascer são acolhidos por canções de ninar, parlendas, móbiles musicais
tornando até mesmo o seu sono mais tranqüilo.
E assim por toda vida, somos envolvidos por canções que são capazes de
nos despertar, emoções, lembranças, saudades, amores, e dores.
VI. BRINQUEDOS DE RODA DE EA MÚSICA
COMO JOGO
O brinquedo de roda é uma atividade indicada para crianças de 4 a 7 anos de
idade.
Pode contribuir com o desenvolvimento das coordenações sensório -motora,
ajuda a desenvolver gosto pela música, traz a tona tradições folclóricas, ajuda lidar
com a exposição e a timidez.
Franços Deladande relaciona as formas de atividades lúdicas infantis
propostas por Jean Piaget, a três dimensões presentes na música.
• Jogo sensório motor - ligado à exploração gestual e sonora.
• Jogo simbólico - ligado ao valor expressivo e a significação do discurso
musical.
• Jogo com regras - ligado a organização e estruturação da linguagem
musical. (pág. 31).
A roda é um processo sociabilizador onde todos permanecem em união, de
mãos dadas, frente a frente, todos participam de um único grupo, com os mesmos
ideais, envolvidos numa única melodia, e embalados em um único ritmo.
A partir dos 7 anos o interesse pelos brinquedos de roda diminuem, cabendo
ao educador a utilização de novas técnicas socializadoras.
É importante que o educador consulte os alunos sobre os seus interesses, e
desenvolva as atividades com antecedência, analisando o espaço físico, o número
de alunos, etc.
Os brinquedos de roda que exigem exposição do aluno é uma ótima pedida,
para crianças a partir dos 7 anos, pois despertam nos alunos, iniciativa,
desembaraço, atenção, capacidade, decisão rápida, observação, coragem, e para
os que aguardam sua vez, observação e cooperação.Para essa atividade podem
ser usadas as canções “A linda rosa juvenil”, “Corre cotia”, “Escravos de Jó”, outras.
Dicas: Atente para o comportamento das crianças, em relação à música.
Procure diversificar, atividades e gêneros musicais, levando em
consideração a idade dos pequeninos.
“A Linda Rosa Juvenil”
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar
Vivia alegre no seu lar, no seu lar
Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má
Um dia veio uma bruxa má, muito má
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
Que adormeceu a rosa assim, bem assim
O tempo passou a correr, a correr, a correr
O tempo passou a correr, a correr
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor
E o mato cresceu ao redor, ao redor
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei
Um dia veio um belo rei, belo rei
E despertou a rosa assim, bem assim, bem assim
E despertou a rosa assim, bem assim
Digamos muito bem ao rei, muito bem, muito bem
Digamos muito bem ao rei, muito bem
Como Brincar:
A canção “A linda rosa juvenil”, é um brinquedo de roda, estimula a
imaginação, audição, socialização. As crianças passam a questionar, quem é a
rosa? Uma rosa flor? Ou uma rosa menina? Ela vivia alegre no seu lar, mas onde
era o seu lar? De onde veio à bruxa má? Como ela adormeceu a rosa? Como o
tempo correu? O mato cresceu ao redor de que? De onde veio o rei e como ele
acordou a rosa? A atividade pode ser aplicada para crianças de 4 a 10 anos, com
diferentes propostas.
Nesta brincadeira, meninos e meninas fazem parte da ciranda, que forma o
cenário para a história da rosa, da bruxa má e do rei. Escolhem-se três crianças
para representá-los.
A rosa saltita no centro da roda até que a bruxa a adormeça (ao comando da
cantiga). A roda representa o tempo passando (correndo rápido) e o mato que
cresce e se fecha em torno da rosa (levantando as mãos e fechando a roda ao
redor da rosa).
Mas surge o belo rei, que desperta a rosa (tocando a sua cabeça), e acabam
saltitando felizes e escolhendo seus sucessores.
Um outro recurso seria a mudança do timbre de voz ao imitar os
personagens, mesmo sem a formação da ciranda, a canção pode ser interpretada,
o uso de fantasias e instrumentos musicais poderão estimular a brincadeira e até
mesmo a criação de novos personagens. Uma outra opção seria fazer uma
composição, (desenho) dos personagens e cenário da musica e tudo más que a
imaginação dos pequeninos permitir.
“Escravos de Jó”
Escravos de Jó
Jogavam cachangá
Tira põe
Deixa ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig zig zá (bis).
“Escravos de jó” também é um brinquedo de roda, um pouco diferente do
anterior, pois esse a ciranda é formada, mas permanece sentados ao chão cada um
com uma caixa de fósforos, pedra, ou outro objeto qualquer. Uma sugestão seria
corações feitos em EVA para transmitir a passagem de amizade, carinho, amor e
respeito ao coleguinha. A brincadeira desenvolve companheirismo, coordenação
motora, audição, e pode ser aplicada para crianças de 5 a 10 anos.
Como Brincar
Os objetos são passados da esquerda para a direita acompanhando a
música.Tira põe deixa ficar, com o objeto na mão fazem zig zig zá (bis), o objeto
passa para a direita quando chega no zig zig zá fazem um z pegam o objeto no 1º
zig volta para a esquerda no 2º, seguindo para direita no zá.
Corre Cotia
Como a brincadeira anterior, as crianças permanecem sentadas ao chão.
Escolha uma pessoa para ser o corredor. Enquanto ele anda do lado de fora do
círculo com um lenço na mão, todos cantam:
"Corre-cotia na casa da tia.
Corre cipó na casa da vó.
Lencinho na mão caiu no chão.
Moça bonita do meu do meu coração “.
Galo que canta co ro co co
Chupa cana com um dente só
É um, é dois é três.
Posso jogar?
Sim
Ninguém vai olhar?
Não
Ao dizer "Não!", todos devem abaixar a cabeça, tampando os olhos.
O corredor coloca o lencinho atrás de uma criança que está sentada e
continua andando.
Cada criança da roda deve verificar se o lenço foi deixado atrás de si logo
após a passagem do corredor. Quem estiver com o lenço deve segurá-lo e, por fora
do círculo, tentar pegar o corredor. Este tenta chegar e sentar-se no local de onde
saiu à criança com o lenço. Veja a figura ao lado.
A brincadeira recomeça com aquele que ficou de pé ou com o mesmo
corredor, caso ele tenha sido pego.
VII. CANÇÕES DE NOSSA MPB
MPB significa música popular brasileira, devemos valorizar aquilo que é
nosso, trazendo para o cotidiano de nossas crianças. É de extrema importância
atentar para a mensagem trazida pela música e o comportamento que ela pode
provocar na criança.
A apresentação da MPB é uma forma de valorizar nossos compositores e
enriquecer - se de conhecimento sobre nossa cultura, e a cultura de diferentes
comunidades e tribos de nosso país.
Cante conosco:
Maracangalha (Dorival Caymmi)
Eu vou pra Maracangalha, eu vou
Eu vou de chapéu de palha, eu vou
Eu vou de uniforme branco, eu vou
Eu vou convidar a Anália, eu vou
Se a Anália não quiser ir eu vou só,
Eu vou só, eu vou só sem a Anália mais eu vou
VIII. ACALANTOS
A palavra acalantos significa, adormecer ao som de cantigas.
Ao tentar fazer com que um bebe durma, sempre cantamos as famosas
canções de ninar, com a intenção de proporciona - lo um sono tranqüilo.
“Recordar é reviver”. Que tal recordarmos?
“Tutu marambá”
Tutu marambá
Não venha mais cá
Que o pai da menina
Te manda matar
IX. BRINCOS E PARLENDAS
Brincos e parlendas são atividades que unem sons e rimas são chamadas
brincadeiras rítmico musicais mais usadas com bebes e crianças até 4 anos.
Desenvolve movimentos corporais, acuidade auditiva. Objetos usados na
atividade: cavalinhos, balanços, almofadas, cochonetes e uma pessoa responsável.
Dicas: crianças gostam de atividades de percussão corporal, exemplo:
podemos experimentar bater nossas mãos com as delas, emitir sons com diferentes
timbres de voz para eles é motivo de total alegria, sons feitos com a boca, além de
agrada - los, os ajuda a desenvolver músculos da face.
Parlendas e brincos que podem ser usados para a atividade.
Bambalalão
Bambalalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão
Atividades propostas - deitadas em cochonetes ou sentadas em almofadas
podem pedalar no ar, de mãos dadas com adulto podem balançar - se com
movimentos para frente e para trás. Seu objetivo é desenvolver coordenação,
audição, percepção, e desenvolver vínculos de afetividade.
X. SONORIZAÇÃO DE HISTÓRIAS
Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau.
Quem tem medo do lobo mau la la la la la.....
Qual é a técnica de sonorizar uma história?
Cantar? Pular? Virar um personagem?
Não.
Crianças adoram histórias, más para conta - lás existe uma forma toda
especial.
Aqui vão algumas dicas:
Procure ser clara ao expressar - se.
Olhe nos olhos da criança.
Não interrompa a história, pois poderá estar dispersando a atenção das
crianças.
Procure não ficar lendo um texto, conte a história como a entendeu, invente,
misture personagens.
Sente - se ao chão com as crianças em forma de circulo, para um ambiente
mais aconchegante, pode ser usado cochonetes, almofadas, etc...
Mude o timbre de voz a cada personagem, mas tome cuidado para não virar
um deles.
Coloque músicas referentes à estória.
Use instrumentos musicais como o pau - de - chuvas e outros para sonorizar
o conto, com ele você pode simular chuva, cachoeira, sons de arvores, etc.
Não conte histórias muito longas 10 minutos no máximo, mas conte sempre.
Faça deste conto um momento agradável e esperado.
Se possível faça uso de aventais e/ou tapetes pedagógicos, dedoches de
personagens, fantoches, marionetes, e outros, como cenário, pois será mais um
meio de chamar a atenção dos pequeninos, eles vão adorar.
Procure discutir com as crianças sobre o que elas compreenderam da
história, qual foi à parte que elas mais gostaram, peça que elas façam composições
de desenhos, e para os maiores que escrevam sobre o que entenderam.
De espaço as crianças para que elas possam contar suas próprias histórias.
Peça às crianças que imitem os sons, exemplos: se na estória tem um
gatinho peça a eles que imitem o gatinho miando e assim por diante.
XI. ABORDAGEM TRADICIONALISTA E
CONSTRUTIVISTA
Concepção tradicionalista Concepção construtivista
Atividades musicais que enfatizam
a reprodução.
Atividades musicais que integram
reprodução, criação e reflexão.
Fazer e ouvir sem refletir. Refletir sobre fazer e também sobre
apreciar.
Exercícios de discriminação
auditiva reconhecimento de
qualidades do som como fins em si
mesmos.
Percepção das questões relacionadas
ao som e a música inseridas em
contextos de realizações musicais.
Canções de contato, utilizadas
como forma de criar ou reforçar
comportamentos; comemorativas e/
ou informativas.
Invenção e interpretação de canções
como meio de expressão e exercício
musical.
Instrumentos da bandinha como
única possibilidade de contato com
materiais sonoros. Ênfase na
reprodução; de modo geral, as
crianças tocam, mas não escutam.
O professor ou professora ensina a
tocar e sempre determina o que e
como se toca.
Contato com brinquedos sonoros,
instrumentos regionais, artesanais,
industrializados, de outras culturas,
pedagógicos, etc. Estímulo à pesquisa
de timbres, modos de ação e produção
dos sons. Construção de instrumentos
musicais. Elaboração de arranjos junto
com as crianças.
Repertorio musical limitado à
produção infantil, a despeito de sua
qualidade, e aos “sucessos”
veiculados pela mídia.
Repertório musical que parte da
legitima musica da cultura infantil e
que procura integrar variados gêneros
e estilos musicais, de diversas épocas
e culturas.
Submissão da música aos
conteúdos considerados
“prioritários”.
Integração entre áreas visando a
favorecer a construção do
conhecimento de modo geral, sem
deixar de lado as questões especificas
da linguagem musical.
Fazer musical que considera o
contexto global dos conteúdos
desenvolvidos nas outras áreas do
conhecimento
Inserção de projetos musicais em
sintonia com o desenvolvimento global
dos conteúdos trabalhados.
Integração entre música e
movimento restrita à realização de
gestos marcados pelo professor.
Canções com gestos e danças com
coreografia marcada.
Respeito à expressão corporal de
bebês e crianças; estimulo à
improvisação e à criação de
movimentos; consciência corporal.
Tabela extraída da pág.201/ Música na educação infantil. Teca Alencar de Brito.
XII.CONCLUSÃO
Na educação infantil, a música está intimamente ligada à brincadeira. Daí a
importância do caráter lúdico nas atividades musicais planejadas pelo educador,
que devem estar presentes sempre, possibilitando a apreciação musical.
Fazer uso de histórias para as crianças de até três anos possibilita que elas
conheçam compositores importantes. Elas também podem explorar diferentes
fontes sonoras: rápidas, lentas, fortes, fracas, altas, baixas, silêncio etc.
Dependendo do projeto que estiver sendo desenvolvido, o educador de música
deverá adaptar suas aulas aos temas desenvolvidos, explorando sons de animais,
sons da natureza, sons do espaço escolar, sons externos à escola para produzir
contos de fadas, teatro, sons vocais, instrumentos, brinquedos sonoros (explorar
materiais recicláveis), improvisações e composições.
O educador deve estimular a criança pequena a desenvolver a linguagem
utilizando-se de músicas e melodias curtas, com conteúdo criativo, que possibilitem
sempre novas aprendizagens. Observamos escolas que utilizam sempre as
mesmas músicas, sem qualquer tipo de variedade, fazendo uso de músicas
veiculadas pela mídia, que na maioria das vezes não acrescentam conhecimento às
crianças.
O educador e a direção da escola devem estar atentos a esse tipo de
poluição sonora, preocupando-se em oferecer músicas de qualidade, resgatando
cantigas infantis, folclore, cultura da comunidade, do estado e do país. O repertório
deve dar prioridade à expressividade infantil, propondo às crianças uma variedade
de canções para que elas possam escolher, ensinando-as de uma forma prazerosa
e confortável. Os jogos de improvisação permitem analisar e observar o
relacionamento das crianças com os materiais sonoros, respeitando o
desenvolvimento e expressão infantil em cada fase e contexto, criando condições
de organização conteúdos e materiais para enriquecer o trabalho a ser
desenvolvido.
O aparelho de som é muito importante, mas não deve ser utilizado
constantemente. Esse recurso deve ser um meio para determinados momentos das
aulas de música, auxiliando o educador em ensaios, aulas de relaxamento,
gravação de fases, etapas e/ou experiências adquiridas durante o ano, para
registrar a evolução da turma ou de um projeto musical, assim como no
comportamentalismo. Fazer uso do som em todas as aulas de música desmotiva os
alunos, que estão ávidos pelo novo.
As cantigas de roda facilitam a socialização, a coordenação motora, o
raciocínio lógico, a linguagem verbal, a linguagem do corpo, a identificação da
realidade e a interação com o ambiente, estimulando a lateralidade, o
reconhecimento das cores, dos números etc. Para cada sociedade e cultura, a
história e a música estão relacionadas através do percurso da humanidade. Ambas
desnudam o passado, permanecem atuantes no presente, registrando
permanências e possíveis mudanças futuras.
XIII. BIBLIOGRÁFIA
ALENCAR, Teca Brito. Música na educação infantil propostas para a
formação integral da criança 2.ed. São Paulo, Peirópolis 2003.
NICOLAU, Marieta Lucia Machado A educação pré-escolar: fundamentos e
didática: série educação 9. ed. São Paulo: Ática, 1997.
GIRARDI, Giovana.Musica para aprender e se divertir. Revista Nova Escola.
São Paulo. Ed 173.Junho/ julho 2004.
Revista Nova Escola on-line. Mensal. Girardi, Giovana Música para aprender
e se divertir. São Paulo. Junho/ julho 2004. Acesso em: 27. Set. 2004 disponível
em: http://novaescola.abril.uol.com.br/

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  • 1. A música na educação infantil "Um povo que sabe cantar está a um passo da felicidade. é preciso ensinar o mundo inteiro a cantar". Villa-Lobos São Paulo – SP 2º Semestre/ 2004
  • 2. Curso: Pedagogia 2BTA Disciplina: Comunicação e Novas Tecnologias Professora: Rosemari Fagás Viégas Tema: A Música na Educação Infantil Elaine de Fátima Fernandes de lima RGM: 49729 Helenice dos Anjos Nascimento RGM: 49239 Mayra Borges Massoca RGM: 48174 Milena Pontes Silva RGM: 48161 Tânia Gonçalves Soares RGM: 46358 Terezinha de Lourdes P.Sousa RGM: 49726 São Paulo – SP 2º Semestre/ 2004
  • 3. Sumário I. Introdução......................................................................................- ............ 4 II. A música.................................................................................................... 5 III. Sobre o silêncio e os sons.......................................................................... 5 IV. A importância da música na educação infantil.......................................... 6 V. Crianças, sons e músicas........................................................................... 7 VI. O brinquedo de roda e a música como jogo.............................................. 7 VII. Canções de nossa MPB............................................................................. 10 VIII. Acalantos............................................................................................. ...... 10 IX. Brincos e parlendas................................................................................... 10 X. Sonorização de Histórias........................................................................... 11 XI. Abordagem tradicionalista e 12
  • 5. I. IINTRODUÇÃO O tema “A música na educação infantil”, foi escolhido em função, da recente retomada da utilização da música como prática pedagógica. A atividade proposta será desenvolvida para crianças, em fase de alfabetização, estendendo - se até o ensino fundamental I. Sendo assim comportará a idade de 0 a 10 anos. Esta pesquisa foi estruturada para apresentar, além do embasamento teórico, exemplos lúdicos e interativos de jogos e brincadeiras. Anexo ao mesmo, estará um cd contendo todas as músicas utilizadas na pesquisa, jogos, desenhos para colorir, brincadeiras, histórias, dicas para confecção de instrumentos sonoros. Ainda no mesmo se conectado a Internet, terá acesso a todo conteúdo da pesquisa, do cd, e muito mais. Disponível em http://www.pedagogiamusical.rg3.net A proposta final é demonstrar como a utilização de jogos, brincadeiras, canções e cirandas podem ajudar a alfabetizar, socializar as crianças contribuindo com a sua formação integral.
  • 6. II. A MÚSICA Seu dia é comemorado internacionalmente no dia 28 de junho. Considerada como arte e ciência de combinar sons de modo agradável aos ouvidos. Em cada época é entendida, estudada e ouvida de forma diferente. Varia entre culturas e comunidades. III. SOBRE O SILÊNCIO E OS SONS Lulu Santos - Certas Coisas Não existiria som Se não houvesse o silêncio Não haveria luz Se não fosse a escuridão A vida é mesmo assim, Dia e noite, não e sim... Cada voz que canta o amor não diz Tudo o que quer dizer, Tudo o que cala fala Mais alto ao coração. Silenciosamente eu te falo com paixão... Eu te amo calado, Como quem ouve uma sinfonia De silêncios e de luz. Mas somos medo e desejo, Somos feitos de silêncio e som, Tem certas coisas que eu não sei dizer... A vida é mesmo assim, Dia e noite, não e sim... O que podemos entender por silêncio e sons O que são sons? Tudo aquilo que soa, que emite vibrações. Os sons são capazes de nos orientar, quanto ao ambiente em que estamos, e tudo que nele está. Ex.: mesmo de olhos fechados, podemos perceber o que esta ocorrendo ao nosso redor, por meio de nossa audição e percepção. O que é o silêncio?
  • 7. A ausência do som, ou ruídos que não podemos ouvir, porém, o silêncio no ser humano não deixa de ser uma forma de expressar - se, pois aquilo que o silêncio não diz os olhos demonstram, e neste caso conseguem dizer mais que mil palavras. Atividades com som e silêncio A atividade não pode ser muito longa, pois as crianças tendem a dispersar sua atenção. Peça que ela fechem os olhos e em silencio procurem decodificar todos os sons que conseguirem ouvir. Debatam a esse respeito, enfatizando os sons e seus significados, sons mais próximos e os mais distantes, os mais curiosos e qual foi o que mais chamou - lhes a atenção. Você também pode propor que desenhem aquilo que ouviram. A atividade pode ser aplicada em crianças a partir de 3 anos de idade. O objetivo é despertar na criança a atenção, percepção, sabendo observar os sons de forma crítica e identifica - lo. IV. A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Atualmente, vivemos no Séc. XXI, porém, ainda sofremos, em decorrência de vestígios deixados por uma geração anterior a nossa, onde usava - se uma metodologia completamente robotizada, a expressividade da criança, vinha somente de saber repetir como um papagaio os gestos e falas de seus mestres, uma teoria sem dúvidas “tradicionalista”. Em datas comemorativas, canções eram ensaiadas exaustivamente, com o intuito de uma apresentação perfeita, as crianças sentiam - se esgotadas, sendo assim, a atividade passava a ter caráter apenas representativo, e não qualitativo, levando em consideração, a alfabetização, auto - estima e desempenho do próprio aluno. Com a chegada da nova escola Séc. 50/ 60 o ensino foi reformulado e passou a ter outro valor, direcionado a “aprender fazendo” passou - se a valorizar a criatividade, interesses e motivações internas e externas do aluno. A música é responsável por uma diversidade de pontos positivos, se usada de forma correta, contribui visivelmente na educação e desenvolvimento infantil. Aproveitando a relação criança x música, foi elaborada uma lista de benefícios que podem ser trazidos com o uso dessa prática. A música atua no corpo e desperta emoções Pode aumentar e equilibrar o metabolismo Aumenta ou diminui a pressão Interfere na receptividade sensorial Minimiza efeitos da fadiga Age na digestão Age nas secreções e nas redes neurológicas Pode até mesmo diminuir o colesterol na corrente sanguínea Atua no equilíbrio emocional Atua no autoconhecimento
  • 8. Contribui com a integração social, pois através dela a criança desenvolve a capacidade de ouvir, perceber, discriminar diferentes gêneros, estilos, ritmos, sensações e pensamentos. Desenvolve a sensibilidade Desenvolve a concentração Desenvolve a coordenação motora Desenvolve a acuidade auditiva Respeito a si próprio e ao próximo Disciplina pessoas Destreza do raciocínio Facilita o processo de alfabetização Facilita o estudo de línguas estrangeiras Transmite alegria, verdades e sonhos através de uma metodologia lúdica e dinâmica própria do universo infantil. V. CRIANÇAS SONS E MÚSICA A relação criança e universo sonoro inicia - se na fase intra - uterina, quando o bebe, passa a ouvir os ruídos que emanam do corpo de sua mãe. Ao nascer são acolhidos por canções de ninar, parlendas, móbiles musicais tornando até mesmo o seu sono mais tranqüilo. E assim por toda vida, somos envolvidos por canções que são capazes de nos despertar, emoções, lembranças, saudades, amores, e dores. VI. BRINQUEDOS DE RODA DE EA MÚSICA COMO JOGO O brinquedo de roda é uma atividade indicada para crianças de 4 a 7 anos de idade. Pode contribuir com o desenvolvimento das coordenações sensório -motora, ajuda a desenvolver gosto pela música, traz a tona tradições folclóricas, ajuda lidar com a exposição e a timidez. Franços Deladande relaciona as formas de atividades lúdicas infantis propostas por Jean Piaget, a três dimensões presentes na música. • Jogo sensório motor - ligado à exploração gestual e sonora. • Jogo simbólico - ligado ao valor expressivo e a significação do discurso musical. • Jogo com regras - ligado a organização e estruturação da linguagem musical. (pág. 31). A roda é um processo sociabilizador onde todos permanecem em união, de mãos dadas, frente a frente, todos participam de um único grupo, com os mesmos ideais, envolvidos numa única melodia, e embalados em um único ritmo. A partir dos 7 anos o interesse pelos brinquedos de roda diminuem, cabendo ao educador a utilização de novas técnicas socializadoras. É importante que o educador consulte os alunos sobre os seus interesses, e desenvolva as atividades com antecedência, analisando o espaço físico, o número de alunos, etc. Os brinquedos de roda que exigem exposição do aluno é uma ótima pedida, para crianças a partir dos 7 anos, pois despertam nos alunos, iniciativa, desembaraço, atenção, capacidade, decisão rápida, observação, coragem, e para
  • 9. os que aguardam sua vez, observação e cooperação.Para essa atividade podem ser usadas as canções “A linda rosa juvenil”, “Corre cotia”, “Escravos de Jó”, outras. Dicas: Atente para o comportamento das crianças, em relação à música. Procure diversificar, atividades e gêneros musicais, levando em consideração a idade dos pequeninos. “A Linda Rosa Juvenil” A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil A linda rosa juvenil, juvenil Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar Vivia alegre no seu lar, no seu lar Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má Um dia veio uma bruxa má, muito má Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim Que adormeceu a rosa assim, bem assim O tempo passou a correr, a correr, a correr O tempo passou a correr, a correr E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor E o mato cresceu ao redor, ao redor Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei Um dia veio um belo rei, belo rei E despertou a rosa assim, bem assim, bem assim E despertou a rosa assim, bem assim Digamos muito bem ao rei, muito bem, muito bem Digamos muito bem ao rei, muito bem Como Brincar: A canção “A linda rosa juvenil”, é um brinquedo de roda, estimula a imaginação, audição, socialização. As crianças passam a questionar, quem é a rosa? Uma rosa flor? Ou uma rosa menina? Ela vivia alegre no seu lar, mas onde era o seu lar? De onde veio à bruxa má? Como ela adormeceu a rosa? Como o tempo correu? O mato cresceu ao redor de que? De onde veio o rei e como ele acordou a rosa? A atividade pode ser aplicada para crianças de 4 a 10 anos, com diferentes propostas. Nesta brincadeira, meninos e meninas fazem parte da ciranda, que forma o cenário para a história da rosa, da bruxa má e do rei. Escolhem-se três crianças para representá-los.
  • 10. A rosa saltita no centro da roda até que a bruxa a adormeça (ao comando da cantiga). A roda representa o tempo passando (correndo rápido) e o mato que cresce e se fecha em torno da rosa (levantando as mãos e fechando a roda ao redor da rosa). Mas surge o belo rei, que desperta a rosa (tocando a sua cabeça), e acabam saltitando felizes e escolhendo seus sucessores. Um outro recurso seria a mudança do timbre de voz ao imitar os personagens, mesmo sem a formação da ciranda, a canção pode ser interpretada, o uso de fantasias e instrumentos musicais poderão estimular a brincadeira e até mesmo a criação de novos personagens. Uma outra opção seria fazer uma composição, (desenho) dos personagens e cenário da musica e tudo más que a imaginação dos pequeninos permitir. “Escravos de Jó” Escravos de Jó Jogavam cachangá Tira põe Deixa ficar Guerreiros com guerreiros Fazem zig zig zá (bis). “Escravos de jó” também é um brinquedo de roda, um pouco diferente do anterior, pois esse a ciranda é formada, mas permanece sentados ao chão cada um com uma caixa de fósforos, pedra, ou outro objeto qualquer. Uma sugestão seria corações feitos em EVA para transmitir a passagem de amizade, carinho, amor e respeito ao coleguinha. A brincadeira desenvolve companheirismo, coordenação motora, audição, e pode ser aplicada para crianças de 5 a 10 anos. Como Brincar Os objetos são passados da esquerda para a direita acompanhando a música.Tira põe deixa ficar, com o objeto na mão fazem zig zig zá (bis), o objeto passa para a direita quando chega no zig zig zá fazem um z pegam o objeto no 1º zig volta para a esquerda no 2º, seguindo para direita no zá. Corre Cotia Como a brincadeira anterior, as crianças permanecem sentadas ao chão. Escolha uma pessoa para ser o corredor. Enquanto ele anda do lado de fora do círculo com um lenço na mão, todos cantam:
  • 11. "Corre-cotia na casa da tia. Corre cipó na casa da vó. Lencinho na mão caiu no chão. Moça bonita do meu do meu coração “. Galo que canta co ro co co Chupa cana com um dente só É um, é dois é três. Posso jogar? Sim Ninguém vai olhar? Não Ao dizer "Não!", todos devem abaixar a cabeça, tampando os olhos. O corredor coloca o lencinho atrás de uma criança que está sentada e continua andando. Cada criança da roda deve verificar se o lenço foi deixado atrás de si logo após a passagem do corredor. Quem estiver com o lenço deve segurá-lo e, por fora do círculo, tentar pegar o corredor. Este tenta chegar e sentar-se no local de onde saiu à criança com o lenço. Veja a figura ao lado. A brincadeira recomeça com aquele que ficou de pé ou com o mesmo corredor, caso ele tenha sido pego. VII. CANÇÕES DE NOSSA MPB MPB significa música popular brasileira, devemos valorizar aquilo que é nosso, trazendo para o cotidiano de nossas crianças. É de extrema importância atentar para a mensagem trazida pela música e o comportamento que ela pode provocar na criança. A apresentação da MPB é uma forma de valorizar nossos compositores e enriquecer - se de conhecimento sobre nossa cultura, e a cultura de diferentes comunidades e tribos de nosso país. Cante conosco: Maracangalha (Dorival Caymmi) Eu vou pra Maracangalha, eu vou Eu vou de chapéu de palha, eu vou Eu vou de uniforme branco, eu vou Eu vou convidar a Anália, eu vou Se a Anália não quiser ir eu vou só, Eu vou só, eu vou só sem a Anália mais eu vou
  • 12. VIII. ACALANTOS A palavra acalantos significa, adormecer ao som de cantigas. Ao tentar fazer com que um bebe durma, sempre cantamos as famosas canções de ninar, com a intenção de proporciona - lo um sono tranqüilo. “Recordar é reviver”. Que tal recordarmos? “Tutu marambá” Tutu marambá Não venha mais cá Que o pai da menina Te manda matar IX. BRINCOS E PARLENDAS Brincos e parlendas são atividades que unem sons e rimas são chamadas brincadeiras rítmico musicais mais usadas com bebes e crianças até 4 anos. Desenvolve movimentos corporais, acuidade auditiva. Objetos usados na atividade: cavalinhos, balanços, almofadas, cochonetes e uma pessoa responsável. Dicas: crianças gostam de atividades de percussão corporal, exemplo: podemos experimentar bater nossas mãos com as delas, emitir sons com diferentes timbres de voz para eles é motivo de total alegria, sons feitos com a boca, além de agrada - los, os ajuda a desenvolver músculos da face. Parlendas e brincos que podem ser usados para a atividade. Bambalalão Bambalalão Senhor capitão Espada na cinta Ginete na mão Atividades propostas - deitadas em cochonetes ou sentadas em almofadas podem pedalar no ar, de mãos dadas com adulto podem balançar - se com movimentos para frente e para trás. Seu objetivo é desenvolver coordenação, audição, percepção, e desenvolver vínculos de afetividade. X. SONORIZAÇÃO DE HISTÓRIAS Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau. Quem tem medo do lobo mau la la la la la..... Qual é a técnica de sonorizar uma história? Cantar? Pular? Virar um personagem? Não. Crianças adoram histórias, más para conta - lás existe uma forma toda especial.
  • 13. Aqui vão algumas dicas: Procure ser clara ao expressar - se. Olhe nos olhos da criança. Não interrompa a história, pois poderá estar dispersando a atenção das crianças. Procure não ficar lendo um texto, conte a história como a entendeu, invente, misture personagens. Sente - se ao chão com as crianças em forma de circulo, para um ambiente mais aconchegante, pode ser usado cochonetes, almofadas, etc... Mude o timbre de voz a cada personagem, mas tome cuidado para não virar um deles. Coloque músicas referentes à estória. Use instrumentos musicais como o pau - de - chuvas e outros para sonorizar o conto, com ele você pode simular chuva, cachoeira, sons de arvores, etc. Não conte histórias muito longas 10 minutos no máximo, mas conte sempre. Faça deste conto um momento agradável e esperado. Se possível faça uso de aventais e/ou tapetes pedagógicos, dedoches de personagens, fantoches, marionetes, e outros, como cenário, pois será mais um meio de chamar a atenção dos pequeninos, eles vão adorar. Procure discutir com as crianças sobre o que elas compreenderam da história, qual foi à parte que elas mais gostaram, peça que elas façam composições de desenhos, e para os maiores que escrevam sobre o que entenderam. De espaço as crianças para que elas possam contar suas próprias histórias. Peça às crianças que imitem os sons, exemplos: se na estória tem um gatinho peça a eles que imitem o gatinho miando e assim por diante.
  • 14. XI. ABORDAGEM TRADICIONALISTA E CONSTRUTIVISTA Concepção tradicionalista Concepção construtivista Atividades musicais que enfatizam a reprodução. Atividades musicais que integram reprodução, criação e reflexão. Fazer e ouvir sem refletir. Refletir sobre fazer e também sobre apreciar. Exercícios de discriminação auditiva reconhecimento de qualidades do som como fins em si mesmos. Percepção das questões relacionadas ao som e a música inseridas em contextos de realizações musicais. Canções de contato, utilizadas como forma de criar ou reforçar comportamentos; comemorativas e/ ou informativas. Invenção e interpretação de canções como meio de expressão e exercício musical. Instrumentos da bandinha como única possibilidade de contato com materiais sonoros. Ênfase na reprodução; de modo geral, as crianças tocam, mas não escutam. O professor ou professora ensina a tocar e sempre determina o que e como se toca. Contato com brinquedos sonoros, instrumentos regionais, artesanais, industrializados, de outras culturas, pedagógicos, etc. Estímulo à pesquisa de timbres, modos de ação e produção dos sons. Construção de instrumentos musicais. Elaboração de arranjos junto com as crianças. Repertorio musical limitado à produção infantil, a despeito de sua qualidade, e aos “sucessos” veiculados pela mídia. Repertório musical que parte da legitima musica da cultura infantil e que procura integrar variados gêneros e estilos musicais, de diversas épocas e culturas. Submissão da música aos conteúdos considerados “prioritários”. Integração entre áreas visando a favorecer a construção do conhecimento de modo geral, sem deixar de lado as questões especificas da linguagem musical. Fazer musical que considera o contexto global dos conteúdos desenvolvidos nas outras áreas do conhecimento Inserção de projetos musicais em sintonia com o desenvolvimento global dos conteúdos trabalhados. Integração entre música e movimento restrita à realização de gestos marcados pelo professor. Canções com gestos e danças com coreografia marcada. Respeito à expressão corporal de bebês e crianças; estimulo à improvisação e à criação de movimentos; consciência corporal. Tabela extraída da pág.201/ Música na educação infantil. Teca Alencar de Brito.
  • 15. XII.CONCLUSÃO Na educação infantil, a música está intimamente ligada à brincadeira. Daí a importância do caráter lúdico nas atividades musicais planejadas pelo educador, que devem estar presentes sempre, possibilitando a apreciação musical. Fazer uso de histórias para as crianças de até três anos possibilita que elas conheçam compositores importantes. Elas também podem explorar diferentes fontes sonoras: rápidas, lentas, fortes, fracas, altas, baixas, silêncio etc. Dependendo do projeto que estiver sendo desenvolvido, o educador de música deverá adaptar suas aulas aos temas desenvolvidos, explorando sons de animais, sons da natureza, sons do espaço escolar, sons externos à escola para produzir contos de fadas, teatro, sons vocais, instrumentos, brinquedos sonoros (explorar materiais recicláveis), improvisações e composições. O educador deve estimular a criança pequena a desenvolver a linguagem utilizando-se de músicas e melodias curtas, com conteúdo criativo, que possibilitem sempre novas aprendizagens. Observamos escolas que utilizam sempre as mesmas músicas, sem qualquer tipo de variedade, fazendo uso de músicas veiculadas pela mídia, que na maioria das vezes não acrescentam conhecimento às crianças. O educador e a direção da escola devem estar atentos a esse tipo de poluição sonora, preocupando-se em oferecer músicas de qualidade, resgatando cantigas infantis, folclore, cultura da comunidade, do estado e do país. O repertório deve dar prioridade à expressividade infantil, propondo às crianças uma variedade de canções para que elas possam escolher, ensinando-as de uma forma prazerosa e confortável. Os jogos de improvisação permitem analisar e observar o relacionamento das crianças com os materiais sonoros, respeitando o desenvolvimento e expressão infantil em cada fase e contexto, criando condições de organização conteúdos e materiais para enriquecer o trabalho a ser desenvolvido. O aparelho de som é muito importante, mas não deve ser utilizado constantemente. Esse recurso deve ser um meio para determinados momentos das aulas de música, auxiliando o educador em ensaios, aulas de relaxamento, gravação de fases, etapas e/ou experiências adquiridas durante o ano, para registrar a evolução da turma ou de um projeto musical, assim como no comportamentalismo. Fazer uso do som em todas as aulas de música desmotiva os alunos, que estão ávidos pelo novo. As cantigas de roda facilitam a socialização, a coordenação motora, o raciocínio lógico, a linguagem verbal, a linguagem do corpo, a identificação da realidade e a interação com o ambiente, estimulando a lateralidade, o reconhecimento das cores, dos números etc. Para cada sociedade e cultura, a história e a música estão relacionadas através do percurso da humanidade. Ambas desnudam o passado, permanecem atuantes no presente, registrando permanências e possíveis mudanças futuras.
  • 16. XIII. BIBLIOGRÁFIA ALENCAR, Teca Brito. Música na educação infantil propostas para a formação integral da criança 2.ed. São Paulo, Peirópolis 2003. NICOLAU, Marieta Lucia Machado A educação pré-escolar: fundamentos e didática: série educação 9. ed. São Paulo: Ática, 1997. GIRARDI, Giovana.Musica para aprender e se divertir. Revista Nova Escola. São Paulo. Ed 173.Junho/ julho 2004. Revista Nova Escola on-line. Mensal. Girardi, Giovana Música para aprender e se divertir. São Paulo. Junho/ julho 2004. Acesso em: 27. Set. 2004 disponível em: http://novaescola.abril.uol.com.br/