1) O documento discute os conceitos de liderança e chefia, distinguindo que liderança é uma característica pessoal enquanto chefia é um cargo hierárquico.
2) Apresenta diferentes estilos de liderança e suas características, como a liderança autocrática, democrática e liberal.
3) Argumenta que embora nem todo chefe seja líder, o papel das chefias deveria envolver atuação de liderança para motivar equipes e alcançar objetivos.
O Papel da Liderança e Chefia na Gestão de Pessoas
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5. Desde que o mundo é mundo sempre há alguém que é seguido ou admirado a ponto de sua liderança levar à construção de nações e impérios, provocar revoluções políticas ou conduzir movimentos sociais transformadores. A religião é o melhor exemplo desse fenómeno. Dela saíram os mais populares líderes do planeta, como Jesus de Nazaré, Maomé, Buda e Moisés. Esses quatro homens, que viveram e morreram há séculos, têm quase 2/3 da população mundial fiel a seus ensinamentos. Apesar da força da religião e desse fenómeno ocorrer em outras áreas, como as artes e o desporto, é no campo político que surgem os principais líderes da história da civilização. Alguns, como Maomé e Moisés, foram ao mesmo tempo grandes líderes religiosos e políticos. Outros reuniram as habilidades de liderar política e militarmente, como Júlio César e Alexandre, o Grande. Outros conduziram nações a aventuras insanas, como Adolf Hitler, ou foram guerreiros sanguinários como Átila, o Huno. Alguns foram excepcionais estadistas em épocas difíceis, como Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial Napoleão Bonaparte Adolf Hitler M. Gandhi Gorbatchev J. Paulo II Jesus Madre Teresa J. Paulo II Bill Gates Boris Yeltsin Mourinho Abramovich Martin Luther King e Robert Kennedy Merkel Sarkosy Berlusconi Nelson Mandela Salazar Pinto da Costa J W. Bush Queiroz Ronaldo Scolari Steve Jobs Yalta staline Barack Obama
12. PRINCIPAIS QUALIDADES DE UM LÍDER 6º Caráter (talento é um dom, caráter uma escolha) 5º Bom senso (pondere os erros alheios) 4º Empatia (se coloque no lugar dos outros) 3º Competência (Saiba fazer e mantenha-se atualizado) 2º Motivação (vontade de aprender cada vez mais ) 1º Iniciativa (não tenha medo de errar) LÍDER
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19. Ficou bem claro que podemos fazer diferenciações entre o conceito de chefia e de liderança. Do ponto de vista conceitual a chefia é entendida como um posto de trabalho dentro da visão hierárquica das estruturas enquanto a liderança é percebida como uma característica pessoal que diferencia o profissional, seja qual for seu nível hierárquico. Nem todos os chefes são líderes E nem todos os líderes são chefes…
20. Não significa exigir que nossos funcionários em nível de chefias sejam super-homens. Talvez aqui esteja o cerne do problema, e da solução. Na realidade as nossas chefias não precisam ter características especiais. Terão sim, que ser responsáveis e conscientes de que não serão capazes de resolver tudo sozinhos. Isto seria um enorme passo. Mas não podemos deixar de constatar que na função das chefias dever-lhe-á estar implícita a actuação de liderança.
21. o que a nova chefia precisa é consciencializar-se de que sua função não é mais, apenas, fazer a hierarquia funcionar. Podemos manter o negócio a funcionar e, ainda assim, precisamos contestar o óbvio, incentivar a criação e possibilitar a inovação. Muitas vezes as empresas queixam-se de seus níveis de chefias, mas elas são frutos da gestão. É inevitável uma revisão das características de gestão para gerar mudanças e desenvolvimento dos níveis de chefias Exemplo é fundamental! Portanto se não quisermos enfrentar o desafio de mudarmos a nós mesmos, antes, não espere conseguir fazer isso com os outros. Essa premissa permite-nos considerar uma outra característica importantíssima no novo perfil da chefia: a ética. E, conjuntamente com a ética o novo perfil exige uma postura a questionar o “status quo” que sempre conduz à acomodação da estrutura.
22. Portanto, o grande desafio está em: -Ser firme para não fugir à necessidade da decisão que transfere segurança para a equipa e, logo em seguida, ceder às posições da equipa e segui-la fielmente. - Ser a bússola estratégica da equipa e, ao mesmo tempo, ter plena consciência de que somente fazendo-os serem poderosos é que alcançará sucesso. - Ser questionador e, acima de tudo, manter a ética e a integridade. - Ser Rei e plebeu, comandante e soldado, professor e aluno, enfim, enorme desafio, que não exige estudo, inteligência superior ou qualquer outra vantagem diferencial.
23. Em contrapartida exige-se: 1- flexibilidade típica daqueles que sabem que precisam e querem aprender, nas mudanças e com as mudanças; 2- humildade característica das pessoas que reconhecem a necessidade da integração, da soma de esforços e dos conhecimentos descentralizados nas pessoas; 3- coragem daqueles que, por não terem tudo, terão que lutar, combater as adversidades e, se exporem e, precisamente por isso, agradecer às adversidades por aparecerem e permitir que possam fortalecer-se e continuar sua luta, sempre. E, acima disso, o interesse pelas pessoas.
24. Não se iludam, a Gestão de Pessoas será o diferencial deste nosso novo século. Quem sabe deste nosso novo milénio! Mas, bons profissionais não aparecerão se não lhes for provido um ambiente que incentive essas características. Poderia dizer que muitas pessoas as possuem, mas não se sentem à vontade para experimenta-las dentro da empresa. Como a empresa poderá atrair profissionais íntegros e éticos se a empresa não transferir essa imagem para o mercado? Apenas as melhores empresas conseguirão atrair os melhores profissionais. Ou formar e desenvolver, internamente, seus melhores profissionais.
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Notas do Editor
Desde que o mundo é mundo sempre há alguém que é seguido ou admirado a ponto de sua liderança levar à construção de nações e impérios, provocar revoluções políticas ou conduzir movimentos sociais transformadores. A religião é o melhor exemplo desse fenômeno. Dela saíram os mais populares líderes do planeta, como Jesus de Nazaré, Maomé, Buda e Moisés. Esses quatro homens, que viveram e morreram há séculos, têm quase 2/3 da população mundial fiel a seus ensinamentos. Apesar da força da religião e desse fenômeno ocorrer em outras áreas, como as artes e o esporte, é no campo político que surgem os principais líderes da história da civilização. Alguns, como Maomé e Moisés, foram ao mesmo tempo grandes líderes religiosos e políticos. Outros reuniram as habilidades de liderar política e militarmente, como Júlio César e Alexandre, o Grande. Outros conduziram nações a aventuras insanas, como Adolf Hitler, ou foram guerreiros sanguinários como Átila, o Huno. Alguns foram excepcionais estadistas em épocas difíceis, como Franklin Delano Roosevelt, presidente dos Estados Unidos durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.
Para um chefe ser um bom líder é preciso: 1- Liderança Criatividade Disposição para aprender Comunicação Coragem Capacidade de decisão Empreendedorismo Delegação de tarefas Capacidade de negociação
Diante desta afirmação, é possível afirmar que uma das principais características de um LÍDER é definitivamente a INICIATIVA, pois sem ela, ideias e projetos não avançam e um bom colaborador nunca poderá ser um LÍDER PRINCIPAIS QUALIDADES DE UM LÍDER
Muito se tem falado sobre o novo perfil da chefia e, em alguns casos, chega-se até a se contestar a própria necessidade da sua existência. Isto em nome da maior autonomia das equipes, por exemplo. Reconheço a importância da discussão sobre as características desse novo perfil. Mas, não posso concordar com a possibilidade da inexistência de liderança. No meu entendimento, questionar a necessidade da existência de chefias na estrutura das organizações, mesmo nas estruturas mais flexíveis , é no mínimo, desviar o foco do problema central. Toda empresa bem sucedida é uma empresa com liderança orientada. Não há sucesso que prescinda de foco, orientação, acompanhamento, entusiasmo e, controle. Mais ainda, diria que nunca a liderança foi tão necessária quanto hoje! Fica claro que podemos fazer diferenciações entre o conceito de chefia e de liderança. Do ponto de vista conceitual a chefia é entendida como um posto de trabalho dentro da visão hierárquica das estruturas enquanto a liderança é percebida como uma característica pessoal que diferencia o profissional, seja qual for seu nível hierárquico. Mas não podemos deixar de constatar que na função das chefias deverá lhe estar implícita a atuação de liderança. Não significa exigir que nossos funcionários em nível de chefias sejam super-homens. Talvez aqui esteja o cerne do problema, e da solução. Na realidade as nossas chefias não precisam ter características especiais. Terão sim, que ser responsáveis e conscientes de que não serão capazes de resolver tudo sozinhos. Isto seria um enorme passo. Outro aspecto interessante se refere à necessidade de que transitem, com naturalidade, em estruturas complexas e de hierarquias de autoridade ambíguas. Em alguns momentos precisarão assumir decisões e, em outras, precisarão ser membros da equipe e acatar necessidades coletivas. Sem dúvida um desafio interessante para qualquer ser humano. Mas, o que a nova chefia precisa conscientizar-se é de que sua função não é mais, apenas, fazer a hierarquia funcionar. Podemos manter o negócio funcionando e, ainda assim, precisamos contestar o óbvio, incentivar a criação e possibilitar a inovação. No vídeo de treinamento, Liderança, A Arte das Possibilidades, da Siamar, o protagonista principal, um maestro, conta que, apenas aos 45 anos constatou uma realidade surpreendente: o maestro é o único músico que não emite qualquer som! Portanto a única possibilidade de ser um sucesso é fazendo com que seus músicos sejam poderosos. Assim deverão ser os chefes, em qualquer nível. Mas isso não pode ocorrer por iniciativas individuais, precisamos ter políticas que encorajam o pensamento inovador e modifiquem a tendência de continuar gerando organizações menos sensíveis a mudanças. Muitas vezes as empresas queixam-se de seus níveis de chefias, mas elas são frutos da gestão. É inevitável uma revisão das características de gestão para gerar mudanças e desenvolvimento dos níveis de chefias. E, por favor, não imaginem a possibilidade de usar o raciocínio: “façam o que eu digo e não o que eu faço”. Exemplo é fundamental! Portanto se não quisermos enfrentar o desafio de mudarmos a nós mesmos, antes, não espere conseguir fazer isso com os outros. Essa premissa nos permite considerar uma outra característica importantíssima no novo perfil da chefia: a ética. Acreditem, estamos em revolução pelo resgate da ética e da integridade. As empresas procuram profissionais com essa característica. Mas como atraí-los se as próprias empresas não evidenciarem essa característica. E, conjuntamente com a ética o novo perfil exige uma postura a questionar o “status quo” que sempre conduz à acomodação da estrutura. Portanto, seu grande desafio está em: - Ser firme para não fugir à necessidade da decisão que transfere segurança para a equipe e, logo em seguida, ceder às posições da equipe e segui-la fielmente. - Ser a bússola estratégica da equipe e, ao mesmo tempo, ter plena consciência de que somente fazendo-os serem poderosos é que alcançará sucesso. - Ser questionador e, acima de tudo, manter a ética e a integridade. - Ser Rei e plebeu, comandante e soldado, professor e aluno, enfim, enorme desafio, que não exige estudo, inteligência superior ou qualquer outra vantagem diferencial. Em contrapartida exige: 1- flexibilidade típica daqueles que sabem que precisam e querem aprender, nas mudanças e com as mudanças; 2- humildade característica das pessoas que reconhecem a necessidade da integração, da soma de esforços e dos conhecimentos descentralizados nas pessoas; 3- coragem daqueles que, por não terem tudo, terão que lutar, combater as adversidades e, se exporem e, precisamente por isso, agradecer às adversidades por aparecerem e permitir que possam fortalecer-se e continuar sua luta, sempre. E, acima disso, o interesse pelas pessoas. Não se iludam, a Gestão de Pessoas será o diferencial deste nosso novo século. Quem sabe deste nosso novo milênio! Mas, profissionais assim não aparecerão se não lhes for provido um ambiente que incentive essas características. Poderia dizer que muitas pessoas as possuem, mas não se sentem à vontade para experimenta-las dentro da empresa. Lembrem-se do que dissemos acima. Como a empresa poderá atrair profissionais íntegros e éticos se a empresa não transferir essa imagem para o mercado? Apenas as melhores empresas conseguirão atrair os melhores profissionais. Ou formar e desenvolver, internamente, seus melhores profissionais.
Portanto, seu grande desafio está em: - Ser firme para não fugir à necessidade da decisão que transfere segurança para a equipe e, logo em seguida, ceder às posições da equipe e segui-la fielmente. - Ser a bússola estratégica da equipe e, ao mesmo tempo, ter plena consciência de que somente fazendo-os serem poderosos é que alcançará sucesso. - Ser questionador e, acima de tudo, manter a ética e a integridade. - Ser Rei e plebeu, comandante e soldado, professor e aluno, enfim, enorme desafio, que não exige estudo, inteligência superior ou qualquer outra vantagem diferencial.
1. Factores Estratégicos e o Papel da Alta Administração Como em todo projecto de abrangência corporativa, o apoio da alta administração é fundamental. Este apoio deve ser consolidado em acções e pensamentos unificados, focalizados. Os líderes devem definir as metas e as estratégias empresariais, definindo o foco nas competências centrais e áreas do conhecimento a serem exploradas. Outros pontos importantes se referem a adopção de princípios de administração flexível (facilitadora) e a adopção de poucos (só os realmente importantes) pontos de controle. 2. Cultura e Valores Organizacionais Toda organização possui uma cultura própria e valores organizacionais, que foram se formando ao longo do tempo pela interacção das pessoas e da administração. Deve-se fomentar um aquecimento e um dinamismo para formação de novos valores reflectidos em novas práticas, vencendo barreiras entre o apropriado e o não apropriado. Criar um ambiente de inovação, experimentação e aprendizado contínuo torna-se um grande desafio. A mudança não é um processo rápido ela se faz no dia a dia, acima de tudo com atitudes. 3. Estrutura Organizacional A mudança na estrutura organizacional é inevitável e tem um objectivo bem definido: “Levantar a Poeira” e mobilizar a estrutura. No geral, segundo Terra [TER01], as estrutura organizacionais modernas estão baseadas na formação de equipes multidisciplinares com alto grau de responsabilidade e autonomia.