O documento discute os conceitos de chefia e liderança militar. Apresenta definições de chefia, liderança, comando e comandante, destacando que um comandante deve exercer liderança em sua organização. Também aborda a importância das relações humanas e públicas para um líder, e os papéis dos comandantes como condutores de tropas e homens.
2. “A força de um espartano está no
guerreiro ao seu lado. Dê respeito e honra
a ele e isso lhe será dado!”.
(Filme: Trezentos - Esparta).
3. O que vem a sua mente?
• Chefia?
• Liderança?
»
• Chefia Militar?
» Liderança Militar?
• Chefe? Líder?
4. PLANO DE MATÉRIA
– Introdução sobre Chefia e Liderança
– Conceitos: Comando, Comandante, Chefe,
Chefia;
– Diferença entre Chefia e Liderança;
– Relações Humanas e Relações Públicas para
o Líder,
- Princípios da Chefia.
- Técnica de Chefia.
- Qualidade de Chefia.
5. Origens
Sociedades primitivas
- Quem eram os chefes do passado?
- Quais atributos eram necessários?
- Como surgiu a liderança?
- - A liderança do passado é a mesma do
presente?
6. Chefia e liderança.
• O interesse pela liderança é tão antigo
quanto o próprio homem. Bastou apenas
que duas pessoas se encontrassem para
que uma delas fosse solicitada a
interpretar (visão de mundo) aquilo que
deveria estar ocorrendo naquele momento
e indicasse algum rumo a ser seguido
(todo líder deve objetivo claro).
7. Chefia e liderança.
• É possível dizer que a busca de soluções
para enfrentar os desafios propostos pela
convivência humana data de tempos
longínquos. Isso permite considerar que a
liderança tem sua origem no momento em
que o próprio homem começou organizar
o mundo onde vivia...
8. Chefia e liderança.
• Anos de pesquisas sobre o tema liderança
levantaram as mais variadas propostas
teóricas, aspecto, esse que, na
atualidade, promoveu uma ampla e
profunda discussão a respeito dos
possíveis tipos de trocas interpessoais
que podem surgir desse tipo de vínculo
(líder/liderado).
9. Chefia e liderança.
• Num momento de globalização da
economia, as organizações, mais que
nunca, dão sinais de que seu grande
investimento será a preparação de líderes
que possam cumprir sua função em todos
os níveis da sociedade. Devido a
importância dos líderes, as organizações
estão investindo alto na formação de uma
liderança eficaz.
10. Chefia e liderança.
• A preocupação com respeito à maneira de
agir que facilite dirigir a si mesmo e aos
outros com sucesso, representou um
espécie de desejo presente no interior de
cada ser humano. Portanto, deixar-se
dirigir por alguém ou estar inclinado a
dirigir alguém é algo natural.
11. Chefia e liderança.
Quando falamos em chefia não há
como desmembrá-la do conceito de
liderança. Na verdade, surgem muitas
contradições quando se trata de
conceituar estes dois termos. Porém, o
certo é que, nem todo o chefe é líder e
nem todo líder é chefe!
12. Chefia e liderança.
• Antigamente a função de chefia era
denominada de capatazia, ou seja, o
ascendente do líder foi chamado de
capataz. Depois passou a ser chefe.
Usamos ainda hoje várias expressões
para denominar a ascendência
funcional, tais como: supervisor,
inspetor, gerente etc.
13. Só pra descontrair!!
• A polícia surge em um contexto de
“capatazia” no Brasil...
• O capitão do mato era um “chefe”
“policial” que tinha a função de
recuperar escravos fujões...
14. Chefia
• A chefia não é um privilégio da carreira
militar, ela pode ser vista em cada fase da
evolução humana em que sempre nos
deparamos com os “chefes” e
“subordinados”
• Mas qual o conceito de chefia?
15. Conceito
• “Chefia é arte de influenciar o
comportamento humano e a capacidade
de conduzir homens”
• Podemos afirmar que é uma arte que se
fundamenta na compreensão, na análise,
na previsão e no controle das reações
humanas. (inspiradas pela vontade de
chefiar, pela qualidade de caráter e pela
confiança).
16. Chefia x Chefia militar
• Chefia militar: “É a arte de influenciar e
conduzir homens a um determinado
objetivo, obtendo sua obediência,
confiança, mais respeito e leal
cooperação. (como?)
• É indispensável ao bom êxito no “combate”,
trata-se de função de qualidades pessoais que
podem ser aperfeiçoadas. (aliada a técnica)
17. Chefia e liderança.
Para facilitar nossa visão podemos afirmar
que:
A instituição precisa de “chefes” com perfil
de líderes...
Já a sociedade precisa de líderes!
Como assumir esses dois papéis?
Eis o desafio senhores!!
18. Liderança
• “Liderança é um mandato social concedido
por um grupo àqueles que em circunstâncias
especiais, apresentam melhores condições
de atender as necessidades e metas do
grupo” ou “Liderar é a atividade de gestão
que por meio da comunicação e motivação
da equipe, leva esta a realizar atividades
necessárias para alcançar os objetivos da
rganização” (Roberto Monti)
19. Conceitos
• Liderança é ‘o comportamento de um indivíduo quando
está dirigindo as atividades de um grupo em direção a
um objetivo comum’ (Hemphill & Coons, 1957,p.7).
• Liderança é ‘um tipo especial de relacionamento de
poder caracterizado pela percepção dos membros do
grupo no sentido de que outro membro do grupo tem o
direto de prescrever padrões de comportamento na
posição daquele que dirige, no que diz respeito à sua
atividade na qualidade de membro do grupo’(Janda,
1960, p.35).
20. Conceitos
• Liderança é ‘uma influência pessoal, exercida em uma
situação e dirigida através do processo de comunicação,
no sentido do atingimento de um objetivo específico ou
objetivos’ (Tannenbaum, Weschler & Massarik, 1961, p.
24).
• Liderança é ‘uma interação entre pessoas na qual uma
apresenta informação de um tipo e de tal maneira que
os outros se tornam convencidos de que seus
resultados serão melhorados caso se comporte da
maneira sugerida ou desejada’ (Jacobs, 1970, p.232).
• Liderança é ‘o início e a manutenção da estrutura em
termos de expectativa e interação’ (Stogdill, 1974,
p.411).
21. Efeitos da Liderança
• A Liderança reflete em toda a
organização dando ritmo e energia ao
trabalho.
• a) O colaborador sente-se mais
importante;
• b) as pessoas pertencem a
comunidade;
• c) o trabalho torna-se mais excitante.
(Roberto Monti)
22. O comando
É a direção de uma organização na
realização de sua finalidade operativa.
Porém, tratando-se de uma organização
militar, possui características muito
peculiares.
23. A "empresa militar" é um instrumento
de guerra que lhe impõe uma aptidão
para atuar permanentemente em
situação de crise.
A "empresa militar" na execução da sua
atividade-fim – o combate – põe em jogo
mais do que um investimento; põe em
risco os seus "bens de capital" e os
seus "recursos humanos".
24. Continuação
Efetivamente, por maior que seja o
êxito de seu empreendimento, a
"empresa" sempre sofrerá perdas
patrimoniais. Além do mais, as
pressões do combate – o perigo
constante, o desconforto, a fadiga –
constrangem psicologicamente os
recursos humanos, exigindo especial
atenção de gerenciamento.
25. Todo o complexo organizacional
(estrutura, material e pessoal) é alvo
das atenções do comandante.
Entretanto, são as pessoas que
vitalizam a organização que
transformam a sua vontade em ações
produtivas.
Desse fato surgem outras
preocupações, que irão além
daquelas ligadas ao gerenciamento
funcional dos homens na execução
da missão.
26. Papéis dos comandantes:
• Condutor de tropa, no qual se pode
identificar o atributo de chefe militar,
aquele que tem autoridade para dirigir
e controlar e cuja atividade funcional é
a chefia militar.
• Condutor de homens, no qual se
pode identificar o atributo de líder
militar, aquele que tem a capacidade de
influenciar e cuja atividade funcional é
a liderança militar.
28. - Um general de Verdun, disse:
"A inquietude devora-me, a angústia tortura-
me e, entretanto, se quero conservar meu
prestígio, fazer difundir a confiança, tenho
de oferecer aos olhos inquietos que me
interrogam, furtivamente, uma máscara
impassível. Meu gesto deve permanecer
sóbrio, minha voz firme, lúcido meu
pensamento. Não conheço prova mais
dura, e também mais decisiva, para a
vontade do chefe" (Gaston Courtois, A Arte
de Ser Chefe, Biblioteca do Exército
Editora, 1984.)
29. O ATO DE COMANDAR
Comandar é exercer a chefia
militar e aplicar a liderança militar
a fim de conduzir eficientemente
e com êxito a organização militar
ao cumprimento de sua missão.
30. Liderança Militar
É o desempenho funcional do
comandante, complementar e
simultâneo com a chefia militar.
A liderança não é propriamente
dita uma atribuição funcional do
comandante, mas uma atitude
necessária para dar eficácia ao
comando.
31. • O chefe militar e líder militar, no
exercício do comando, se
confundem em um processo maior,
mais vigoroso, mais animado e,
seguramente, mais eficiente. Quando
se quiser qualificar um comandante,
ou ele mesmo quiser se qualificar
como líder pelos êxitos gerenciais e
pelo sucesso pessoal, estarão sendo
gerados alguns equívocos
inconvenientes
32. • Comandante
• O que é conceitualmente mais
próprio afirmar que o comandante
deve exercer a liderança em sua
organização e, não exatamente,
dizer-se líder dela.
• A curta afirmação “O Comandante é
chefe inconteste; será líder em
decorrência”, (General Jonas
Correia).
33. • A qualificação profissional que
capacita o comandante a exercer o
cargo de comando e exercer a chefia
militar também o habilita a exercer a
liderança. É claro que se pressupõe
que ele tenha a capacidade de
liderança como um de seus atributos, e
a habilidade de influenciar os
subordinados no sentido de obter
participação e entusiasmo no
cumprimento da missão.
34. • O líder militar não é o próprio
comandante, em qualquer um dos
níveis de atuação e independente do
posto ou graduação, que exerce
influência sobre indivíduos postos sob
sua direção funcional e subordinação.
• O comandante é um psicólogo nem um
líder nato, deve ter a capacidade de
influênciar garantida pela sua
proeminência na organização e pela
sua reputação pessoal.
35. Ação de Comando
É o desempenho profissional de um
comandante em todos os campos da
atividade militar (administração do
pessoal e financeira; informações;
instrução; operações; logística;
assuntos civis etc).
Através da ação de comando o
chefe militar pratica seu poder de
decisão e exerce o seu poder de
mando.
36. Relações Humanas e Relações
Públicas
• 1) Definição de Relações Humanas.
• É a arte de se obter e conservar a
cooperação e a confiança dos membros
de um grupo. É a ciência do
comportamento humano e o modo das
pessoas entenderem-se melhor umas com
a outras.
37. Importância de relações
humanas.
• O estudo das Relações Humanas visa detectar
os problemas no relacionamento inter-pessoal
no lar, no local de trabalho, na escola, enfim em
qualquer ambiente onde haja a presença de
pessoas. É sumamente importante que o policial
militar tenha conhecimento sobre relações
humanas, pois a sua profissão exige que se
tenha contatos com inúmeras pessoas da
Unidade, da Corporação e no meio civil.
38. Flexibilidade de comportamento.
• É a capacidade que uma pessoa tem de
conduzir-se conforme as circunstâncias. A
flexibilidade de comportamento é a chave para
um bom atendimento ao público, pois não
podemos tratar uma pessoa portadora de um
comportamento exemplar da mesma forma
como tratamos um elemento de alta
periculosidade, contudo, salientando-se que a
todos deverão ser respeitados os direitos
humanos e constitucionais.
39. Relações Humanas
• Relações existentes no quartel.
As relações no quartel podem ser
horizontais, isto é, entre pares ou
verticais entre superiores e
subordinados. Um relacionamento
seguro entre os membros, da
corporação faz com que haja interesse
no trabalho, troca de idéias e proposta
para a solução conjunta de dificuldades.
40. Relações Públicas
• São os procedimentos efetuados para
melhorar e/ou manter o conceito de uma
determinada pessoa ou instituição junto
aos demais.
• As Relações Públicas tem como objetivo
alcançar a compreensão, a amizade e a
colaboração do público em geral, criando
assim condições favoráveis à execução
do serviço.
41. Diferencia/Rel Púb/Rel. Hum
• Relações humanas: é voltada para o
relacionamento interpessoal dos
membros de um mesmo grupo ou de
grupos.
• Relações publicas: procedimentos
voltados para melhorar a sua imagem
e/ou da corporação a que você
pertence.
42. Conduta do líder como agente de
relações públicas
• 1) Manter-se bem informado e atualizado
profissionalmente;
• 2) Tratar as pessoas com atenção e polidez;
• 3) Ajudar as pessoas independente de
condição financeira, idade, religião ou raça;
• 4) Cuidar da aparência, linguagem verbal e não
verbal, uniforme, boa apresentação pessoal,
postura, etc;
• 5) Comunicar-se bem.
43. LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO
• Comunicação é a capacidade de
transmitir e expressar idéias, feedback,
pensamentos, imagens, emoções e
informações de modo a gerar no outro um
motivo para a ação.
• Cada vez mais a busca da excelência nas
comunicações é um desafio para quem
pretende atingir um alto nível de
profissionalismo.
44. A COMUNICAÇÃO EFICAZ
• 1- AUTO-IMAGEM OU AUTOCONCEITO
• Um dos componentes mais importantes que
afeta a comunicação entre as pessoas é a sua
auto-imagem, ou seja, a imagem que tem de si
mesma e das situações que vivenciam. Cada
um tem um conceito de si mesmo: quem é, o
que faz, o que representa, o que valoriza e no
que acredita.
• A auto-imagem é o seu filtro individual frente ao
mundo que o cerca; e conseqüentemente afeta
a maneira como este se comunica com os
outros.
45. A COMUNICAÇÃO EFICAZ
• 2- SABER OUVIR
• O ato de ouvir, naturalmente é algo muito mais
complicado do que se pensa. O ouvinte eficaz
não só escuta as palavras em si, como também
seus significados subjacentes.
• Ele interage com o interlocutor no sentido de
desenvolver os significados e chegar à
compreensão.
• Escutar, sabendo ouvir, é uma aptidão que
mantém as relações interpessoais mais
próximas.
46. A COMUNICAÇÃO EFICAZ
• 3- CLAREZA DE EXPRESSÃO
• Ouvir de forma eficaz é uma habilidade
necessária e negligenciada na comunicação,
porém muitas pessoas consideram igualmente
difícil dizer aquilo que querem, pensam ou
sentem.
• Freqüentemente as pessoas presumem
simplesmente que o outro compreende a sua
mensagem, mesmo que sejam descuidadas ou
confusas em sua fala.
47. A COMUNICAÇÃO EFICAZ
• 4- CAPACIDADE PARA LIDAR COM
SENTIMENTOS DE CONTRARIEDADE
• Normalmente as pessoas não têm capacidade
para lidar com sentimentos de contrariedade,
ocasionando grandes curtos-circuitos na
comunicação. Evitam confrontos por temerem
os conflitos nas relações interpessoais.
• Expor as emoções mesmo negativas não
significa destruir relações.
48. A COMUNICAÇÃO EFICAZ
• 5- TRANSPARÊNCIA
• A capacidade de falar francamente a respeito de
si mesmo é necessária à comunicação eficaz. .
• O comunicador eficaz é aquele que consegue
criar um clima de confiança em que a abertura
recíproca pode florescer. Confiança gera
confiança.
• Utilize as técnicas:
• · CCFF – Compreensão, correção, flexibilidade
e franqueza;
• · BBB – Bom humor, bom senso e boa vontade.
49. ZIG-ZAG DA COMUNICAÇÃO =
RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO
• O que queria dizer, O que ainda não foi dito
• O que foi dito Ainda não foi ouvido,
• O ouvido Ainda não foi compreendido,
• O compreendido Ainda não foi aprovado,
• O aprovado Ainda não foi aplicado,
• O aplicado Ainda não foi continuado,
• Os ruídos na comunicação podem prejudicar o
processo da comunicação e o relacionamento
interpessoal.
50. A Liderança
• A liderança só se afirma se a chefia
militar for eficaz, isto é, se houver
sucesso em tudo o que o comandante
concebe e determina. O chefe medíocre
jamais se afirmará como líder.
51. CHEFIA E LIDERANÇA
- Chefiar > é simplesmente fazer um
grupo funcionar para que sejam atingidos
determinados objetivos.
- Liderar > é a habilidade de exercer
influência e ser influenciado pelo grupo,
através de um processo de relações
interpessoais adequadas a consecução de
um ou mais objetivos comuns a todos os
participantes.
“Liderar é engajar-se em um ato que inicia
uma estrutura nas interações como parte do
processo de solucionar um problema
mútuo.”
(Henfil Penteado, 1986)
52. O CHEFE tem a visão de
que
Administra recursos
humanos
Tem todo o poder
Conflitos são
aborrecidos
Crises são riscos
Tem subordinados e
chefes
O LÍDER tem a visão de
que
Lidera pessoas
Tem competência
Conflitos são lições
Crises são
oportunidades
Tem parceiros
53. • Reconhecemos que o chefe também
deve liderar para que o seu grupo de
trabalho possa otimizar suas
potencialidades e a plena satisfação no
trabalho. Não se pode conceber um
chefe que não conheça e nem pratique
os princípios de liderança no sentido de
obterem as melhores condições
humanas do trabalho. Daí concluir que
não há chefia e liderança. A liderança é
um processo de chefia.
54. Chefe
É aquele que incentiva a
realização de uma ação humana
individual e ele necessita de três
elementos básicos :
Objetivo - Capacitação - Motivação.
Para a realização de uma ação grupal:
Coordenação - Objetivo -
- Capacitação -
- Motivação - Organização.
55. “Dirigir” ou “Chefiar”
É um processo pelo qual se conduz
um grupo humano ao atendimento de
determinados objetivos, motivando os
indivíduos do grupo, de forma
sistemática, a consecução dos objetivos
propostos da forma mais eficiente
possível, utilizando-se para isso, os
recursos materiais, os métodos de
trabalho e detalhes quanto a
comunicação, controle, planejamento e
avaliação, visando se atingir o objetivo
desejado.
56. Relações de autoridade
Dentro de qualquer estrutura
temos aquelas pessoas que
determinam e aquelas outras que
recebem ordens; Temos os chefes e
os subordinados.
O conteúdo mais freqüente das
comunicações entre chefes e
subordinados é composto de
determinações.
57.
58. 1) Necessidades biologias
Estão intimamente ligadas à própria
sobrevivência, como a alimentação, o
vestuário, o abrigo, sexo e repouso;
2) Necessidade de segurança
Que é a proteção contra perigos de
toda espécie: estabilidade no emprego,
proteção contra doenças e acidentes etc;
59. 3) Necessidades de reconhecimento
Também chamadas de sociais, sendo
elas a necessidade de recebimento
(amor, afeição), a estima, o amor
próprio, integração social, participar de
associação, de identificação, a auto-
realização etc;
4) Necessidades ideológicas
Que se relacionam com os sistemas
éticos, morais, de fé etc., que o indivíduo
aceita como bons.
60. 1. Elementos básicos de segurança
(Necessidade de Segurança)
Segurança como indivíduo Segurança como membro
do grupo
1– Sensação de importância
pessoal;
1 – Senso de importância do
grupo;
2 – Tratamento justo; 2– Senso de importância do
cargo;
3 – Interesse pelo bem estar
do trabalhador;
3– Confiança no líder;
4 – Informação quanto ao
seu progresso;
4 – Integração no grupo.
5 – Atitude amistosa do
superior.
61. 2.Elementos básicos do reconhecimento
(Necessidade de Reconhecimento)
Reconhecimento como
indivíduo
Reconhecimento como
membro do grupo
1 – Elogio; 1– Respeito dos outros;
2 – Desejo de ser infor-
mado;
2 – Condições de tra-
balho;
3 – Dignidade humana; 3 – Justiça;
4 – Incentivos. 4 – Participação.
62. MOTIVAÇÃO
É o processo pelo qual se induz uma
pessoa a proceder de certa forma e a
comportar-se de acordo com determinado
padrão de conduta.
Podemos também definir motivação
como sendo o meio pelo qual o superior
cria e mantém em seu grupo e nos
indivíduos que o compõem o desejo de
alcançar os objetivos planejados.
63. Tomada de Decisões
Tomada de Decisões
Participativo Impositivo
Discussão de problemas com o grupo Grupo não participa da discussão do
problema
Decisões tomadas com a participação do
grupo
Desconhecimento e desprezo da
participação do grupo nas decisões
tomadas
Reconhecimento da tomada de decisão
pelo grupo
Tomada de decisões considerada como
prerrogativa da gerência
Análise e reconhecimento dos
sentimentos dos membros do grupo
Desconhecimento e desprezo pelos
sentimentos dos membros do grupo
Análise e reconhecimento do clima social Desprezo pelo clima social
64. Comunicação das Decisões
Comunicação das decisões
Participativa Impositiva
Participação e compreensão mútuas. Ordena-se simplesmente; dispensada a
compreensão
Os subordinados discutem as decisões O superior comunica a decisão ao
subordinado
65. Fatores que favorecem ao
trabalho de equipe:
• · Cooperação
• · Organização
• · Comprometimento
• · Planejamento
• · Incentivo
• · Respeito
• · Disponibilidade
• · Conhecimento
• · Poder de negociação
• · Compreender as limitações - as próprias e do outro;
66. Fatores que desfavorecem ao
trabalho de equipe:
• · Os conflitos não gerenciados;
• · Falta de tempo;
• · Falta de interesse;
• · Objetivos não comuns a todos.
67. Tipologia e funções dos grupos:
• 1. Grupo primário: Composto pela família,
pelos grupos de amigos, pelo conjunto de
vizinhos, pelos companheiros de trabalho.
Apresenta alto nível de comunicação pelo
caráter diário e freqüente.
• 2. Grupo secundário: é de natureza
profissional, religiosa, sindical, etc. A
comunicação não é direta e tem alguns
períodos fixos de relação; é um grupo que pode
ser utilizado para um fim concreto e específico -
apresenta características de equipe.
68. Tipologia e funções dos grupos:
• 3. Grupo formal: De estrutura definida, com
normas específicas e concretas. Conta com
normas determinadas que se destinam ao seu
bom funcionamento.
• 4. Grupo informal: Carece de estrutura
organizativa definitiva: forma-se por proximidade
e interesse comuns. A formação deste tipo de
grupo é, em muitos casos, espontânea e não
está sujeita a nenhuma implicação a
produtividade da equipe é importante:
69. A satisfação no trabalho é fruto da
motivação, e que têm como conseqüência o
seguinte:
Indivíduo bem ajustado;
Boas relações no grupo;
Boas relações do subordinado com
o chefe e a administração;
Lealdade;
Amor ao trabalho.
70. INSATISFAÇÃO
Ao contrário, a insatisfação no trabalho
tem como conseqüências:
Indivíduo desajustado;
Baixa produtividade;
Inquietação constante;
Aparecimento de atritos pessoais;
Excesso de falhas no trabalho;
Indisciplina constante.
71. fatores de satisfação no trabalho:
Estabilidade no emprego;
Oportunidade de promoção;
Salário justo;
Capacitação profissional através de
treinamentos e cursos de
especialização;
Conhecimento das orientações e
diretrizes do Comandante;
72. O chefe deve criar um bom ambiente
de trabalho:
a) Reconhecimento como indivíduo
Aprenda o nome do subordinado e
use-o sempre que a ele se dirigir;
Ponha-o à vontade, sempre que
possível;
Ouça suas idéias e sugestões;
Dê atenção à sua vida particular, fora
do emprego.
73. b) Reconhecimento da necessidade de
segurança
Ensine-o a realizar as tarefas
adequadamente;
Critique-o cuidadosa e adequadamente;
Elogie seu bom serviço;
Mostre-lhe a importância de seu trabalho;
Certifique-se de que suas ordens foram
atendidas;
Espere dele o bastante para incentivá-lo;
Não o surpreenda com modificações
inesperadas.
74. c) Reconhecimento como membro do
grupo
Faça-o sentir necessário;
Ajude-o a fazer amigos;
Assinale suas contribuições no
grupo;
Faça-o sentir respeitado em seu
grupo de trabalho.
Conhecimento prévio das
modificações que lhe digam
respeito;
75.
76. COMO NASCE UM PARADIGMA
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos
numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e,
sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as
bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria
nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia
subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.
Passado mais algum tempo, nenhum macaco
subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco
macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada,
dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o
surraram.
77. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não
mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o
primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao
novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e,
finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco
macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio,
continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em
quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".
Albert Einstein
78. TIPOS DE CHEFIA
• · Democrática ou persuasiva.
É aquela cuja autoridade emana do seu
exemplo, da sua habilidade, da sua
capacidade e se alicerça no elevado
padrão de disciplina e eficiência, que
exige de si e de seus subordinados.
(CBMRJ CFS)
79. TIPOS DE CHEFIA
• · Autoritária
É predominantemente despótica. É aquele
que insiste na obediência cega com
completa subordinação à sua vontade;
qualquer crítica ou indagação lhe parecerá
insolente e perigosa. Busca uma
obediência imposta por não ter
capacidade de discuti-la. (CBMRJ CFS)
80. TIPOS DE CHEFIA
• · Liberal ou laissez-faire:
• É aquele que se limita a fazer o que o
grupo pretende. Em geral é uma pessoa
muita insegura, que tem receio de assumir
responsabilidades; não dá instrução
nenhuma, cada um de seus subordinados
faz o que quer, a confusão é completa.
(CBMRJ CFS)
81. TIPOS DE CHEFIA
• · Carismática:
• É o dom natural de liderar. O grupo
funciona submisso às suas idéias.
• · Paternalista:
• É o protetor, mas não é inspirador como o
democrático. O grupo não
• desenvolve a livre iniciativa.
• (CBMRJ CFS)
82. CHEFIA MILITAR:
• “É a arte de influenciar e conduzir homens a um
determinado objetivo obtendo sua obediência,
confiança, respeito e leal cooperação”.
• A chefia militar é em essência, o próprio
exercício do comando.
• O objetivo é fazer da Corporação uma
organização capaz de cumprir fielmente
qualquer missão e em condições de agir
convenientemente, mesmo na ausência de
ordens. (CBMRJ CFS)
83. Técnicas de Liderança
a) Conceitos
1 – A liderança é um processo que faz com que as
pessoas trabalhem para atingir um objetivo comum;
2 – É a faculdade para tomar decisões que guiam os
atos de outros;
3 É a soma das qualidades do intelecto, compreensão
humana, e caráter moral que capacitam uma pessoa
para inspirar com êxito a um grupo de pessoas;
4 –É o esforço, cuidado e interesse que capacitam um
indivíduo para motivar a um grupo de pessoas a
alcançarem um objetivo comum, ganhando sua
confiança ao fazê-lo.
84. • O líder favorece o crescimento da equipe,
como:
Coordenando as atividades e conhecendo as
capacidades de cada membro da equipe;
Designa funções e responsabilidades de acordo
com as habilidades de cada um;
Aplica recompensas e ou sanções de acordo com
cada caso;
Mantém uma adequada comunicação com a equipe;
1 – obtendo informações que ajudem a realizar
melhor o trabalho, fazendo dentro e fora da
Corporação;
2 – informando oportunamente a equipe a seu
cargo tudo que ocorre relacionado ao trabalho
que desenvolve.
85. Manja os conflitos que surgem na
equipe e responde de maneira
adequada ante as pressões;
Desenvolve o papel de negociador já
que não só impulsiona os objetivos
da instituição, mas também,
coordena e harmoniza os interesses
do pessoal com quem trabalha.
86. OS LÍDERES NASCEM OU SE
FAZEM
É Indiscutível que os líderes tem poder ou
influencia, isto faz com que as pessoas
sintam e pensem que são capazes de fazer
coisas, sobre tudo, buscando a união e as
boas relações dos grupos;
Algumas pessoas dizem que os líderes
“nascem, não se fazem”, no entanto, na
atualidade existe uma corrente chamada de
“Liderança Situacional”, a qual diz que
qualquer um poderá a ser um líder.
87. Poder ou Autoridade
• 1 - O poder da personalidade
• Percebe-se nas pessoas que são
líderes naturais. Elas têm habilidades
para dirigir e fazer-se respeitar porque
sua personalidade assim o permite;
• 2 - O poder da autoridade do cargo
• Conseguido pelo Posto ou função,
não importando quem o ocupe.
88. Poder ou Autoridade
• 3 - O poder do conhecimento
• É o reconhecimento das habilidades
técnicas necessárias para um
comportamento eficaz em um posto
determinado, conforme ocorrem as
mudanças científicas e sociais o poder
do conhecimento aumenta sua
importância, pois implica que para
liderar se deve estar atualizado.
89. FUNÇÕES DA LIDERANÇA
• "A função básica dos líderes consiste em
imprimir em seus liderados um sentimento
positivo. Isso acontece quando o líder cria
ressonância - um reservatório de
positividade que liberta, o melhor que há
em cada um. Em sua essência, pois, a
missão básica da liderança é de cunho
emocional". (Daniel Goleman)
90. FUNÇÕES DA LIDERANÇA
• O poder da Inteligência Emocional é a
experiência de liderar com sensibilidade e
eficácia.
• Ao longo da história e em diferentes
culturas, o líder de qualquer agrupamento
humano sempre foi aquele a quem os
demais recorrem em busca de conforto e
clareza diante de incertezas, do perigo ou
na realização de algum trabalho.
91. FUNÇÕES DA LIDERANÇA
• Na organização moderna, essa tarefa emocional
continua sendo a principal das muitas funções da
liderança; a competência relativa à inteligência
emocional,ou seja, como os líderes lidam consigo
próprio e com seus relacionamentos.
• Em conseqüência, uma das tarefas do líder na
organização é canalizar as emoções do grupo numa
direção positiva e fiel aos objetivos comuns de seus
membros e retirar os nevoeiros produzidos pelas
emoções tóxicas ocasionandoruídos na comunicação e
desequilíbrio nas relações interpessoais.
• Se as pessoas forem impelidas para o lado do
entusiasmo, o desempenho aumentará.
92. FUNÇÕES DA LIDERANÇA
• Se forem incitadas ao rancor e à
ansiedade extremada, perderão o rumo do
desempenho produtivo.
• A capacidade do líder de administrar
conflitos e direcionar os sentimentos de
modo a ajudar o grupo a cumprir suas
metas depende de seu nível de equilíbrio
emocional.
93. FUNÇÕES DA LIDERANÇA
• "Os grandes líderes nos mobilizam.
Inflamam nossa paixão e inspiram o
melhor dentro de nós. Quando tentamos
explicar a causa de tamanha eficácia,
pensamos em estratégia, visão ou idéias
poderosas. Na realidade, porém eles
atuam em um nível mais fundamental: os
grandes líderes agem por meio das
emoções".(CBMRJ CFS)
94. Tipos de Líderes
• 1) Líder Autocrático
• - É impositivo e se comunica de maneira
direta, funciona como um ditador;
• - Gosta de dar ordens e não dá
explicações para o que pede.
• - Decide por si só o que se fará.
• - Não ouve a opinião de outras pessoas.
95. Tipos de Líderes
• 2) Líder Democrático
• - Sua comunicação é aberta.
• Favorece a participação.
• - Escuta a opinião.
• - Distribuião do trabalho conforme a
capacidade.
• - União do grupo.
96. Tipos de Líderes
• 3) Líder Liberal (Também conhecido
como “lassiez-fair”):
• - Não tem controle sobre seu grupo,
pois utiliza pouco seu poder.
• - Deixa que o grupo faça e decida as
coisas.
• - Não estabelece metas para o grupo
alcançar nem os meios para atingi-las.
• - Não se compromete nem assume
responsabilidades.
97. Tipos de Líderes
• 4) Líder Paternalista
• - É amável e de bom coração;
• - Protege e desculpa sempre o grupo
que dirige.
• - Assume a maior parte das
responsabilidades.
98. ESTILOS DE LIDERANÇA:
• Líderes Ressonantes:
• O líder ressonante é empático e expressa
esse sentimento ao grupo. Esse tipo de
ressonância reforça a sincronia da equipe
fazendo com que as pessoas sintam-se
compreendidas (valorizadas) e
ompromissadas com suas atividades
profissionais compartilhando idéias,
aprendendo uns com os outros, tomando
decisões de maneira colaborativa. (CBMRJ
CFS)
100. Líderes Dissonantes
• O líder dissonante não só é desprovido de
empatia, como não transmite confiança nos atos
e nas palavras que professa, visa benefício
próprio e não coletivo. Pode parecer eficaz em
curto prazo, mas suas atitudes desmentem seu
aparente sucesso. O lado negativo do aspecto
emocional, estimulando o lado negativo do
conflito e, mais cedo ou mais tarde acaba por
contagiar e exaurir as pessoas, gerando
conflitos ingerenciáveis. (CBMRJ CFS)
101. líderes dissonantes
• Um exemplo de líderes dissonantes são os
chefes com os quais todos têm horror de
trabalhar e resistem em trocar idéias ou
“despachar” o expediente.
• LIDERANÇA
• AUTORIDADE
• SERVIÇO E SACRIFÍCIO
• AMOR
• VONTADE (CBMRJ CFS)
103. Comparação
Antes de comparar as qualidades dos líderes
convém:
a) Em determinadas situações a liderança
autocrática é a mais adequada;
b) Sob certas situações a liderança
democrática é a melhor;
c) Sob determinadas condições a liderança
liberal é a melhor;
d) Em alguns casos deve-se adotar a
liderança paternalista.
104. Princípios de Liderança
• Assumir responsabilidades por suas
próprias ações e a de seus
subordinados;
• Conhecer-se a si mesmo;
• Dar o exemplo;
• Capacitar seus subordinados;
• Assegurar-se de que o plano ou ordem
tenha sido compreendido;
105. Princípios de Liderança
• Conhecer sua gente e cuidar de seu
bem-estar;
• Asesegurar-se de que cada membro se
matenha informado dos prblemas,
atividades, novidades e fatos da
instituição ou sua área;
• Traçar metas que sejam alcançáveis
mas também exigentes elevadas;
106. Princípios de Liderança
• Procurar alcançar os resultados esperados;
• Tomar decisões viáveis e oportunas
(conhecimento, coragem, iniciativa e juízo);
• Manter contato com os líderes, autoridades e
entidades da comunidade onde atua;
• Propor planos de trabalho (iniciativa);
• Conhecer seu trabalho;
• Aperfeiçoar-se e atualizar-se;
• Trabalhar em equipe.
107. Como ser um Bom Líder?
• O filósofo Aristóteles já dizia “somos o que
fazemos no dia-a-dia”. Dessa forma a
excelência não é um ato e sim um hábito.
• Perguntas para reflexão:
• a) Reconhece e emprega melhor as suas
qualidades?
• b) Como está sua habilidade para se
comunicar verbalmente?
• c) Como costuma ser suas atitudes durante
o desempenho de suas funções?
• “O verdadeiro respeito nasce da admiração,
não do temor”
108. Qualidades do Líder:
• DESPREENDIMENTO: é a renúncia consciente do
conforto ou dos privilégios em favor dos outros;
• BOM HUMOR: é a capacidade de aceitar em bom
estado de espírito os múltiplos acontecimentos da vida
diária inclusive os que lhe dizem respeito diretamente;
• INICIATIVA: manifestada na ausência de ordens, e
pela diligência em propor medidas acertadas e
oportunas;
• INTEGRIDADE: é caracterizada por uma
indiscutível honestidade e inteireza moral;
109. Qualidades do Líder:
• SENSO DE JULGAMENTO: capacidade de analisar
os problemas ou situações, pesar os fatores e chegar
a uma decisão judiciosa;
• SENTIMENTO DE JUSTIÇA: caracterizado pela
ausência de favoritismo e aplicação imparcial e
equânime dos prêmios e das punições;
• INTELIGÊNCIA: revelada pela capacidade
intelectual na solução dos problemas que se
apresentam em seu nível de decisão;
110. Qualidades do Líder:
• LEALDADE: demonstradas pelas atitudes corretas
para com os superiores e subordinados;
• SIMPATIA: revelada pela habilidade em conquistar a
afeição daqueles que o cercam;
• TATO: capacidade em tratar os chefes e
subordinados sem ferir suscetibilidades;
• ATIVIDADE: demonstrada pela vigilância, vivacidade
e presteza nas ações;
111. Qualidades do Líder:
• BOA APRESENTAÇÃO: é a boa aparência
física, limpeza, correção dos uniformes e
esmerada atitude militar;
• CORAGEM FÍSICA E MORAL: é decorrente
da atitude que se deve tomar em
determinadas situações;
• CARÁTER: ter a personalidade moldada em
princípios éticos sadios e praticar atos
coerentes com os mesmos;
112. Qualidades do Líder:
• ÍMPETO: coragem de aceitar
responsabilidades;
• ESPÍRITO DE DECISÃO: demonstrado pela
capacidade de tomar rapidamente uma
decisão e transmiti-la com autoridade,
concisão e clareza;
• SENTIMENTO DO DEVER: revelado pelo
fiel cumprimento do dever em qualquer
circunstância;
• TENACIDADE: caracterizada pela
resistência física e mental necessária a
execução de qualquer missão razoável;
113. Qualidades do Líder:
• ENTUSIASMO: ardor ou interesse
demonstrado no trabalho, transmite-se
facilmente aos subordinados;
• MODÉSTIA: revelada pela ausência
de arrogância e de orgulho justificado;
• RESPONSABILIDADE:
comportamentos e atitudes coerentes e
acertadas em razão do cargo, função e
nível de decisão.
114. Como Atua um Líder:
• Para Heim e Elwood N. Chapan, “as pessoas
podem se classificar em dois grupos: das que
criam seu próprio futuro e daquelas que
deixam que outras pessoas criam por elas”
115. Para ser um bom líder.
• Promova o desenvolvimento pessoal do
grupo sob sua responsabilidade ou
comando;
• Tenha consciência de que todos aqueles
(as) que trabalhem com você, sem importar a
experiência ou graduação, devem
desenvolver novas habilidades e melhorar
constantemente visando a excelência do
serviço prestado para a comunidade e
instituição. Seu trabalho como líder é dar
essa oportunidade.
116. Para ser um bom líder.
• A transmita os conhecimentos adquiridos
em cursos, seminários e fóruns dentro e fora
do trabalho;
• Trabalhe diretamente com sua equipe
compartilhando opiniões;
• Mantenha o pessoal inteirado dos problemas
do Distrito Federal, das cidades satélites,
bairro, área de atuação da UPM, setores e
subsetores de atuação de sua
responsabilidade;
117. Para ser um bom líder.
• Visite seu comandante imediato, seus subordinados
dispostos no terreno, autoridades civis e militares
locais, líderes comunitários, comerciantes,
representantes eclesiásticos, professores, alunos,
etc. para conhecer a fundo os problemas locais e
fomentar as relações humanas;
• Promova reuniões para tratar de temas importantes
para o bom desempenho do trabalho policial e
segurança da comunidade;
• Promova a leitura sobre temas relacionados com a
atividade policial e interação comunitária.
118. Para ser um bom líder.
• Difunda a visão da instituição;
• Informe sobre o que se pretende com o
trabalho que desenvolve a Unidade;
• As equipes informadas esperam
sempre com interesse os resultados
obtidos e colaboram para alcançar as
metas pretendidas.
119. Para ser um bom líder.
• Fomente o bom desempenho do pessoal
mantendo-os inteirado sobre a maneira
como desempenha o trabalho que lhe
corresponde. Para isso:
• Mostre o que se espera deles;
• Informe como podem melhorar;
• Tenha em conta as atitudes e habilidades de
cada um;
• Descubra as habilidades não utilizadas por cada
um e mostre os melhores caminhos para
desenvolve-las;
120. Para ser um bom líder.
• Brinde reconhecimento:
• Reconheça o mérito das pessoas;
• Parabenize-as quando merecerem;
• Agradeça a colaboração pelos trabalhos realizados, pelo
empenho dedicado e pelos esforços especiais.
• Respeite os subordinados (as)
• Trate-os (as) como gostaria de ser tratado (a).
• Respeite os sentimentos da equipe, lembre-se que não
estar sempre de acordo com que outras pessoas sintam
ou pensam, não representa falta de respeito.
121. Para ser um bom líder.
• Envolva-se em todas as ações:
• Atue com atenção, nada como envolver-se em uma
tarefa para motivar outras pessoas a fazer o mesmo;
• Escute a equipe, solicite que opinem sobre a maneira
como entendem a missão ou atividade a desenvolver,
seus objetivos e metas; também sobre seus temores,
suas dúvidas e sugestões.
• Comunique-se com o pessoal e mantenha
informada a equipe. É natural que as pessoas se
sintam renegadas quando não lhes informam.
Brindar informações evitará que se gerem versões
distorcidas das coisas que ocorrem.
122. Para Reflexão;
• “É impossível haver desenvolvimento sem
mudanças, e se uma pessoa não
consegue mudar a si mesma, não mudará
nada e nem ninguém”