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CENTRO DE TRABALHOSCENTRO DE TRABALHOS
ESPÍRITA ANA LUZESPÍRITA ANA LUZ
MEDIUNIDADE COM JESUS
1804-1869
Roteiro 1 – Influência dos Espíritos
em nossos pensamentos e atos, e nos
acontecimentos da vida;
Módulo V
Roteiro 2 – Mediunidade e médium;
Roteiro 3 – Mediunidade com Jesus.
Comunicabilidade dos Espíritos
MEDIUNIDADE COM JESUS
SubsídiosSubsídios
““Curai os enfermos,Curai os enfermos,
Limpai os leprosos;Limpai os leprosos;
Ressuscitai osRessuscitai os
mortos,mortos,
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De graça recebestes,De graça recebestes,
de graça dai.”de graça dai.”
(Mateus, 10:8)(Mateus, 10:8)
““Curai os enfermos,Curai os enfermos,
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De graça recebestes,De graça recebestes,
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(Mateus, 10:8)(Mateus, 10:8)
“Daí de graça o que de
graça recebestes”, disse
Jesus aos seus discípulos, e
por esse preceito
estabelece que não se
deve cobrar aquilo por que
nada se pagou.
Ora, o que eles haviam recebido de graça era a
faculdade de curar os doentes e de expulsar os
demônios, ou seja, os maus Espíritos.
Esse dom lhe fora dado gratuitamente por
Deus, para alívio dos que sofrem e para ajudar a
propagação da fé.
Ele lhes diz que não o transformem em
objeto de comércio ou de especulação, nem em
meio de vida (1).
Ressalta das palavras do Cristo, que a [...]
mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser
praticada santamente, religiosamente.
E se há uma espécie de mediunidade que
requer esta condição de maneira ainda mais
absoluta, é a mediunidade curadora.
O médico oferece o resultado dos seus
estudos, feitos ao peso de sacrifícios geralmente
penosos.
O magnetizador, o seu próprio fluído, e
frequentemente a sua própria saúde:
Eles podem estipular um preço para isso.
O médium curador transmite o fluído salutar dos
bons Espíritos, e não tem o direito de vendê-lo.
Jesus e os Apóstolos, embora pobres, não
cobravam as curas que operavam (5).
Os médiuns [...] receberam igualmente de Deus
um dom gratuito, que é o de serem intérpretes dos
Espíritos, para instruírem os homens, para lhes
ensinarem o caminho do bem e levá-los à fé, e
não para lhes venderem palavras que não lhes
pertencem, pois que não se originam nas suas
ideias, nem nas suas pesquisas, nem em
qualquer outra espécie de seu trabalho
pessoal.
Deus deseja que a luz atinja a todos, e não
que o mais pobre seja deserdado e possa dizer:
Não tenho fé, porque não pude pagar [...]
Eis porque a mediunidade não é um
privilégio, e se encontra por toda parte.
Fazê-la pagar, seria portanto desviá-la de
sua finalidade providencial (7).
Além disso, qualquer [...] pessoa que
conheça as condições em que os bons Espíritos se
comunicam, sua repulsa a todas as formas de
interesse egoísta, e saiba como pouca coisa basta
para afastá-los, jamais poderá admitir que
Espíritos Superiores estejam à disposição do
primeiro que os convocar a tanto por sessão (3).
Nota-se, entretanto, que médiuns
interesseiros [...] não são apenas os que por
ventura exijam uma retribuição fixa;
O interesse nem sempre se traduz pela
esperança de um ganho material, mas também
pelas ambições de toda sorte, sobre as quais se
fundem esperanças pessoais.
É esse um dos defeitos de que os Espíritos
zombeteiros sabem muito bem tirar partido e de
que se aproveitam com uma habilidade, uma
astúcia verdadeiramente notáveis, embalando
com falaciosas ilusões os que desse modo se
lhes colocam sob a dependência.
Em resumo, a mediunidade é uma
faculdade concedida para o bem e os bons
Espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela
um degrau para chegar ao que quer que seja,
que não corresponda às vistas da Providência (6).
Ao lado da questão moral, apresenta-se uma
consideração de ordem positiva, não menos
importante, que se refere à própria natureza da
faculdade.
A mediunidade séria não pode ser e não será
jamais uma profissão, não somente porque isso a
desacreditaria no plano moral, colocando os médiuns
na mesma posição dos ledores da sorte, mas porque
existe ainda uma dificuldade material para isso:
É que se trata de uma faculdade
essencialmente instável, fugida, variável, com a
qual ninguém pode contar na certa.
Ela seria, portanto, para o seu explorador,
um campo inteiramente incerto, que poderia
escapar-lhe no momento mais necessário.
Bem diversa é uma capacidade adquirida
pelo estudo e pelo trabalho, e que, por isso
mesmo, torna-se uma verdadeira propriedade,
da qual é naturalmente lícito tirar proveito.
A mediunidade, porém, não é nem uma
arte nem uma habilidade, e por isso não pode
ser profissionalizada.
Ela só existe graças ao concurso dos
Espíritos;
Se estes faltarem, não há mediunidade, pois
embora a aptidão possa subsistir, o exercício se
torna impossível.
Não há, portanto, um único médium no
mundo, que possa garantir a obtenção de um
fenômeno espírita em determinado momento.
Explorar a mediunidade, como se vê, é
querer dispor de uma coisa que realmente não se
possui.
Afirmar o contrário é enganar os que pagam.
Mas há mais, porque não é de si mesmo, que
se dispõe, e sim dos Espíritos, das almas dos
mortos, cujo concurso é posto à venda.
Este pensamento repugna instintivamente.
Foi esse tráfico, degenerado em abuso,
explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, a
credulidade e a superstição, que provocou a
proibição de Moisés.
O Espiritismo moderno, compreendendo o
aspecto sério do assunto, lançou o descrédito
sobre essa exploração, e elevou a mediunidade
à categoria de missão.
(VER: O Livro Céu e Inferno - 1ª Parte -
Capítulo XI – Da Proibição de Evocar os Mortos
– 12ª edição – Editora: LAKE - Julho de 2007 –
Brás – São Paulo – Tradução de J. Herculano
Pires – Pág. 132-142) (7).
Todos os homens têm o seu grau de
mediunidade, nas mais variadas posições
evolutivas, e esse atributo do espírito representa,
ainda, a alvorada de novas percepções para o
homem do futuro, quando, pelo avanço da
mentalidade do mundo, as criaturas humanas
verão alargar-se a janela acanhada dos seus
cinco sentidos.
Na atualidade, porém, temos de
reconhecer que no campo imenso das
potencialidades psíquicas do homem existem os
médiuns com tarefa definida, precursores das
novas aquisições humanas.
É certo que essas tarefas reclamam
sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de
provações ásperas;
Todavia, se o operário busca a substância
evangélica para a execução de seus deveres, é ele
o trabalhador que faz jus ao acréscimo de
misericórdia prometido pelo Mestre a todos os
discípulos de boa-vontade (9).
Mesmo o médium sob excelente assistência
espiritual [...] não deve descurar-se da própria
vigilância, lembrando sempre de que é uma
criatura humana, sujeita, por isso, a oscilações
vibratórias, a pensamentos e desejos inadequados.
Devemos ter sempre na lembrança a palavra de
Emmanuel: os médiuns, em sua generalidade, não são
missionários na acepção comum do termo;
São almas que fracassaram desastradamente, que
contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que
resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas
responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.
O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado
de graves deslizes e erros clamorosos.
Quando médium guarda a noção de fragilidade e
pequenez, pela convicção de que é uma alma em processo
de redenção e aperfeiçoamento, pelo trabalho e pelo estudo,
está-se preparando, com segurança, para o triunfo nas lides
do Espírito Eterno (8).
Assim. Podemos dizer que a [...] a primeira
necessidade do médium é evangelizar-se a si
mesmo antes de se entregar às grandes tarefas
doutrinárias, pois, de outro modo, poderá
esbarrar sempre com o fantasma do
personalismo¹, em detrimento de sua missão (10).
¹Personalismo:
1) - Maneira de ser do indivíduo que refere
todas as coisas a si mesmo, que se coloca como
o centro de tudo o que ocorre à sua volta. (Aulete
Digital)
2) - Magnetismo exercido pela pessoa, por
meio de discurso ou de suas relações com
outras pessoas (Dicionário Informal)
[...] O médium, entretanto, que vigia a
própria vida, disciplina as emoções, cultiva as
virtudes cristãs e oferece ao Senhor,
multiplicados, os talentos que por empréstimo
lhe foram confiados, estará, no silêncio de suas
dores e de seus sacrifícios, preparando o seu
caminho de elevação para o Céu.
Estará, sem dúvida, exercendo a
mediunidade com Jesus (7).
Consciente e InconscienteConsciente e Inconsciente
Prazer Material
FluirFluir
HabilidadesDesafio
Compensador
os outroso outro
Prazer Emocional Prazer Social
Prazer EspiritualPrazer Espiritual
Lógica da ConsciênciaLógica da Consciência
1
Incompetência
Inconsciente
44
CompetênciaCompetência
InconscienteInconsciente
3
Competência
Consciente
22
IncompetênciaIncompetência
ConscienteConsciente
ConheçoConheço
sei e nemsei e nem
percebopercebo
que sei!que sei!
Não sei,
não
conheço!
Sei
conheço
e sei
que sei!
ConheçoConheço
porémporém
não sei!não sei!
Consciente e Inconsciente
1
Incompetência
Inconsciente
44
CompetênciaCompetência
InconscienteInconsciente
3
Competência
Consciente
22
IncompetênciaIncompetência
ConscienteConsciente
MédiumMédium
InconscienteInconsciente
“Suscetível”“Suscetível”
Médium
Inconsciente
e Inseguro
Médium
Consciente
“Estudo”
MédiumMédium
InvigilanteInvigilante
“Ignorante“Ignorante””
Consciente e InconscienteConsciente e Inconsciente “Mediúnico”“Mediúnico”
1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo
Espiritismo. Tradução de J. Herculano Pires. 70ª
ed. Brás – São Paulo – LAKE 2013 – Cap. XXVI –
Dar de Graça o Que de Graça Receber - Item:
Dom e Curar - Questão 2 - Pág. 294.
2. _______.Item: Mediunidade Gratuita - Pág.
296.
3. _______.Questão 8 - Pág. 296.
4. _______.Questão 9 - Pág. 297.
5. _______.Questão 10 - Págs. 296-298.
Referência BibliográficaReferência Bibliográfica
6. _______. O livro dos Médiuns. Tradução de J.
Herculano Pires. 27ª ed. Brás - São Paulo: LAKE, Fevereiro
de 2013. 2ª Parte - Cap. 28 – Charlatanismo e Prestidigitação
– Item: Médiuns Interesseiros – Qst. 306 - Pág. 297.
7. PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. 24ª
ed. Rio de Janeiro: FEB 2005 – Cap. I – Mediunidade com
Jesus - Pág. 16.
8. ______. Cap. VII – Médiuns - Pág. 45.
9. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo
Espírito Emmanuel – 26ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 –
Terceira Parte – Religião - 5. MEDIUNIDADE – Item:
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Roteiro 3   mediunidade com jesus

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Roteiro 3 mediunidade com jesus

  • 1. CENTRO DE TRABALHOSCENTRO DE TRABALHOS ESPÍRITA ANA LUZESPÍRITA ANA LUZ MEDIUNIDADE COM JESUS
  • 3.
  • 4. Roteiro 1 – Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos, e nos acontecimentos da vida; Módulo V Roteiro 2 – Mediunidade e médium; Roteiro 3 – Mediunidade com Jesus. Comunicabilidade dos Espíritos
  • 7. ““Curai os enfermos,Curai os enfermos, Limpai os leprosos;Limpai os leprosos; Ressuscitai osRessuscitai os mortos,mortos, Expulsai os demônios;Expulsai os demônios; De graça recebestes,De graça recebestes, de graça dai.”de graça dai.” (Mateus, 10:8)(Mateus, 10:8)
  • 8. ““Curai os enfermos,Curai os enfermos, Limpai os leprosos;Limpai os leprosos; Ressuscitai osRessuscitai os mortos,mortos, Expulsai os demônios;Expulsai os demônios; De graça recebestes,De graça recebestes, de graça dai.”de graça dai.” (Mateus, 10:8)(Mateus, 10:8)
  • 9. “Daí de graça o que de graça recebestes”, disse Jesus aos seus discípulos, e por esse preceito estabelece que não se deve cobrar aquilo por que nada se pagou. Ora, o que eles haviam recebido de graça era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, ou seja, os maus Espíritos. Esse dom lhe fora dado gratuitamente por Deus, para alívio dos que sofrem e para ajudar a propagação da fé.
  • 10. Ele lhes diz que não o transformem em objeto de comércio ou de especulação, nem em meio de vida (1). Ressalta das palavras do Cristo, que a [...] mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser praticada santamente, religiosamente. E se há uma espécie de mediunidade que requer esta condição de maneira ainda mais absoluta, é a mediunidade curadora. O médico oferece o resultado dos seus estudos, feitos ao peso de sacrifícios geralmente penosos. O magnetizador, o seu próprio fluído, e frequentemente a sua própria saúde:
  • 11. Eles podem estipular um preço para isso. O médium curador transmite o fluído salutar dos bons Espíritos, e não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os Apóstolos, embora pobres, não cobravam as curas que operavam (5). Os médiuns [...] receberam igualmente de Deus um dom gratuito, que é o de serem intérpretes dos Espíritos, para instruírem os homens, para lhes ensinarem o caminho do bem e levá-los à fé, e não para lhes venderem palavras que não lhes pertencem, pois que não se originam nas suas ideias, nem nas suas pesquisas, nem em qualquer outra espécie de seu trabalho pessoal.
  • 12. Deus deseja que a luz atinja a todos, e não que o mais pobre seja deserdado e possa dizer: Não tenho fé, porque não pude pagar [...] Eis porque a mediunidade não é um privilégio, e se encontra por toda parte. Fazê-la pagar, seria portanto desviá-la de sua finalidade providencial (7). Além disso, qualquer [...] pessoa que conheça as condições em que os bons Espíritos se comunicam, sua repulsa a todas as formas de interesse egoísta, e saiba como pouca coisa basta para afastá-los, jamais poderá admitir que Espíritos Superiores estejam à disposição do primeiro que os convocar a tanto por sessão (3).
  • 13. Nota-se, entretanto, que médiuns interesseiros [...] não são apenas os que por ventura exijam uma retribuição fixa; O interesse nem sempre se traduz pela esperança de um ganho material, mas também pelas ambições de toda sorte, sobre as quais se fundem esperanças pessoais. É esse um dos defeitos de que os Espíritos zombeteiros sabem muito bem tirar partido e de que se aproveitam com uma habilidade, uma astúcia verdadeiramente notáveis, embalando com falaciosas ilusões os que desse modo se lhes colocam sob a dependência.
  • 14. Em resumo, a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela um degrau para chegar ao que quer que seja, que não corresponda às vistas da Providência (6). Ao lado da questão moral, apresenta-se uma consideração de ordem positiva, não menos importante, que se refere à própria natureza da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não será jamais uma profissão, não somente porque isso a desacreditaria no plano moral, colocando os médiuns na mesma posição dos ledores da sorte, mas porque existe ainda uma dificuldade material para isso:
  • 15. É que se trata de uma faculdade essencialmente instável, fugida, variável, com a qual ninguém pode contar na certa. Ela seria, portanto, para o seu explorador, um campo inteiramente incerto, que poderia escapar-lhe no momento mais necessário. Bem diversa é uma capacidade adquirida pelo estudo e pelo trabalho, e que, por isso mesmo, torna-se uma verdadeira propriedade, da qual é naturalmente lícito tirar proveito. A mediunidade, porém, não é nem uma arte nem uma habilidade, e por isso não pode ser profissionalizada.
  • 16. Ela só existe graças ao concurso dos Espíritos; Se estes faltarem, não há mediunidade, pois embora a aptidão possa subsistir, o exercício se torna impossível. Não há, portanto, um único médium no mundo, que possa garantir a obtenção de um fenômeno espírita em determinado momento. Explorar a mediunidade, como se vê, é querer dispor de uma coisa que realmente não se possui. Afirmar o contrário é enganar os que pagam. Mas há mais, porque não é de si mesmo, que se dispõe, e sim dos Espíritos, das almas dos mortos, cujo concurso é posto à venda.
  • 17. Este pensamento repugna instintivamente. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, a credulidade e a superstição, que provocou a proibição de Moisés. O Espiritismo moderno, compreendendo o aspecto sério do assunto, lançou o descrédito sobre essa exploração, e elevou a mediunidade à categoria de missão. (VER: O Livro Céu e Inferno - 1ª Parte - Capítulo XI – Da Proibição de Evocar os Mortos – 12ª edição – Editora: LAKE - Julho de 2007 – Brás – São Paulo – Tradução de J. Herculano Pires – Pág. 132-142) (7).
  • 18. Todos os homens têm o seu grau de mediunidade, nas mais variadas posições evolutivas, e esse atributo do espírito representa, ainda, a alvorada de novas percepções para o homem do futuro, quando, pelo avanço da mentalidade do mundo, as criaturas humanas verão alargar-se a janela acanhada dos seus cinco sentidos. Na atualidade, porém, temos de reconhecer que no campo imenso das potencialidades psíquicas do homem existem os médiuns com tarefa definida, precursores das novas aquisições humanas.
  • 19. É certo que essas tarefas reclamam sacrifícios e se constituem, muitas vezes, de provações ásperas; Todavia, se o operário busca a substância evangélica para a execução de seus deveres, é ele o trabalhador que faz jus ao acréscimo de misericórdia prometido pelo Mestre a todos os discípulos de boa-vontade (9). Mesmo o médium sob excelente assistência espiritual [...] não deve descurar-se da própria vigilância, lembrando sempre de que é uma criatura humana, sujeita, por isso, a oscilações vibratórias, a pensamentos e desejos inadequados.
  • 20. Devemos ter sempre na lembrança a palavra de Emmanuel: os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; São almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e erros clamorosos. Quando médium guarda a noção de fragilidade e pequenez, pela convicção de que é uma alma em processo de redenção e aperfeiçoamento, pelo trabalho e pelo estudo, está-se preparando, com segurança, para o triunfo nas lides do Espírito Eterno (8).
  • 21. Assim. Podemos dizer que a [...] a primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo, poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo¹, em detrimento de sua missão (10). ¹Personalismo: 1) - Maneira de ser do indivíduo que refere todas as coisas a si mesmo, que se coloca como o centro de tudo o que ocorre à sua volta. (Aulete Digital) 2) - Magnetismo exercido pela pessoa, por meio de discurso ou de suas relações com outras pessoas (Dicionário Informal)
  • 22. [...] O médium, entretanto, que vigia a própria vida, disciplina as emoções, cultiva as virtudes cristãs e oferece ao Senhor, multiplicados, os talentos que por empréstimo lhe foram confiados, estará, no silêncio de suas dores e de seus sacrifícios, preparando o seu caminho de elevação para o Céu. Estará, sem dúvida, exercendo a mediunidade com Jesus (7). Consciente e InconscienteConsciente e Inconsciente
  • 23. Prazer Material FluirFluir HabilidadesDesafio Compensador os outroso outro Prazer Emocional Prazer Social Prazer EspiritualPrazer Espiritual Lógica da ConsciênciaLógica da Consciência
  • 24. 1 Incompetência Inconsciente 44 CompetênciaCompetência InconscienteInconsciente 3 Competência Consciente 22 IncompetênciaIncompetência ConscienteConsciente ConheçoConheço sei e nemsei e nem percebopercebo que sei!que sei! Não sei, não conheço! Sei conheço e sei que sei! ConheçoConheço porémporém não sei!não sei! Consciente e Inconsciente
  • 26. 1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo Espiritismo. Tradução de J. Herculano Pires. 70ª ed. Brás – São Paulo – LAKE 2013 – Cap. XXVI – Dar de Graça o Que de Graça Receber - Item: Dom e Curar - Questão 2 - Pág. 294. 2. _______.Item: Mediunidade Gratuita - Pág. 296. 3. _______.Questão 8 - Pág. 296. 4. _______.Questão 9 - Pág. 297. 5. _______.Questão 10 - Págs. 296-298. Referência BibliográficaReferência Bibliográfica
  • 27. 6. _______. O livro dos Médiuns. Tradução de J. Herculano Pires. 27ª ed. Brás - São Paulo: LAKE, Fevereiro de 2013. 2ª Parte - Cap. 28 – Charlatanismo e Prestidigitação – Item: Médiuns Interesseiros – Qst. 306 - Pág. 297. 7. PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. 24ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2005 – Cap. I – Mediunidade com Jesus - Pág. 16. 8. ______. Cap. VII – Médiuns - Pág. 45. 9. XAVIER, Francisco Cândido. O Consolador. Pelo Espírito Emmanuel – 26ª ed. Rio de Janeiro: FEB 2004 – Terceira Parte – Religião - 5. MEDIUNIDADE – Item: Desenvolvimento - Questão 383 - Pág. 214. 10. _______.Questão 387 - Pág. 215.