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Daí de graça o que de graça
recebeste
Cap 26 de o Evangelho Segundo o Espiritismo
• O fenômeno é dos mais antigos , encontramos ele no velho
testamento em várias oportunidades;
• Logo no início do Novo Testamento, o Evangelista Lucas descreve a
anunciação a Maria pelo anjo Gabriel. Ora, ela viu o mensageiro divino,
portanto, fenômeno de vidência.
• Ouviu-o com detalhes, pois que com ele conversou. Fenômeno de
audiência.
• E, numa época em que não existia a ecografia, o mensageiro dos
céus não somente lhe falou da sua concepção, mas revelou o sexo da
criança, o nome que lhe seria dado e a sua missão, com as palavras:
• Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de
Jesus. Será grande e o chamarão filho do altíssimo e o seu reino não
terá fim.
Mediunidade
• Seria somente no século XIX, no entanto, que esse dom seria amplamente estudado e decodificado, pelo
sábio Allan Kardec. E ele lhe deu nome específico: mediunidade.
• A capacidade de ser intermediário entre um mundo e outro, entre uma e outra dimensão. Médium, ou
intermediário.
• Ainda hoje bastante incompreendida, é a mediunidade, contudo, uma faculdade inerente ao ser humano.
• Dela quase todos os homens têm resquícios. Alguns mais, outros menos.
• Mas, quem já não teve a impressão de ter alguém, incorpóreo, ao seu lado, velando por si, em horas
dolorosas?
• Quem não entregou o filho que parte para terras distantes aos cuidados de um ser que chama anjo de
guarda, anjo guardião, protetor, orientador?
• Quem já não ouviu o sussurrar de vozes imperceptíveis, no interior de si mesmo?
Algumas perguntas:
• A mediunidade constitui privilégio de algumas pessoas?
• A mediunidade pode ser uma profissão?
• Por que os médiuns não podem cobrar por seus serviços?
• O episódio da expulsão dos vendilhões do templo tem um significado
mais profundo. Qual é ele?
No Evangelho de Mateus (10:1-10), temos:
• Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e
para curar toda sorte de doenças e enfermidades (de acordo com os postulados espíritas, podemos deduzir
que Jesus apenas estimulou em seus discípulos uma faculdade que eles já traziam em estado latente).
• A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: (...) Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai
leprosos, expeli demônios; de graça recebeste, de graça dai. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de
cobre nos vossos cintos; nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de
bordão; porque digno é o trabalhador de seu alimento.
• Nessas palavras, podemos constatar que Jesus, ao estimular em seus discípulos os dons mediúnicos – ou seja,
a capacidade de curar os mais diversos tipos de males, tanto os físicos como os espirituais –, alertou-os a que
se abstivessem do usufruto de vantagens materiais na execução de tal tarefa. E o porquê dessa
recomendação? Para que seus discípulos se conscientizassem da importância da generosidade que deve
prevalecer entre todos os indivíduos, bem como da necessidade de não se buscarem motivações interesseiras
no socorro que se presta a outrem. somente assim é que eles, verdadeiramente, se tornariam dignos do bem
que estariam praticando.
• A mediunidade, quando conduzida de forma abnegada, trata-se de
valioso instrumento de disseminação do bem. E nessa sua associação
com a benevolência e a generosidade, Allan Kardec assim a define:
• A mediunidade se prende a uma disposição orgânica da qual todo
homem pode estar dotado, como a de ver, de ouvir, de falar.
• (...) A mediunidade é dada sem distinção, a fim de que os Espíritos
possam levar a luz em todas as fileiras, em todas as classes da
sociedade, ao pobre como ao rico; aos sábios para os fortalecer no
bem, aos viciosos para os corrigir.
• A faculdade medianímica é um dom de Deus, como todas as outras
faculdades, que se pode empregar para o bem, como para o mal, e da
qual se pode abusar. Ela tem por objeto nos colocar em comunicação
direta com as almas daqueles que viveram, a fim de receber seus
ensinamentos e nos iniciar na vida futura.
• Aquele que dela se serve com fim útil, para seu próprio adiantamento e
o dos seus semelhantes, cumpre uma verdadeira missão, da qual terá a
recompensa. Aquele que dela abusa e a emprega em coisas fúteis ou
no objetivo do interesse material, a desvia do seu fim providencial,
suportando disso, cedo ou tarde, as consequências, como aquele que
faz mau uso de uma faculdade qualquer. [4]
Léon Denis, poeticamente assim se expressa:
• A mediunidade é uma delicada flor que, para desabrochar necessita de acuradas precauções e
assíduos cuidados. Exige o método, a paciência, as altas aspirações, os sentimentos nobres.
• (...) Mercadejar com a mediunidade é dispor de uma coisa de que se não é dono; é abusar da boa
vontade dos mortos, pô-los a serviço de uma obra indigna deles e desviar o Espiritismo de seu fim
providencial. [6]
• Os postulados espíritas professam que a mediunidade representa um importante e útil instrumento
de Deus para alívio e instrução dos seres humanos, pois pode servir de veículo aos pensamentos e
às idéias dos Espíritos Superiores. Porém, para ser colocada a serviço da benevolência e da
generosidade, ela requer do médium um exercício bastante disciplinado, uma vida íntima ativa e
bem direcionada, um consistente conhecimento do seu mecanismo e da sua estrutura, além da
sintonia com as Esferas Superiores. No entanto, via de regra, é oportunidade de reabilitação e de
evolução do próprio medianeiro, em virtude de ela ser concedida tanto aos dignos como aos
indignos.
Mercadores expulsos do templo
• Eles vieram em seguida a Jerusalém, e Jesus, entrando no templo,
começou por expulsar dali os que vendiam e compravam; derribou as
mesas dos cambistas e os bancos dos que vendiam pombos; e não
permitiu que alguém transportasse qualquer utensílio pelo templo. Ao
mesmo tempo os instruía, dizendo: “Não está escrito: ‘Minha casa será
chamada casa de oração por todas as nações?’ Entretanto, fizestes
dela um covil de ladrões!” — Os príncipes dos sacerdotes, ouvindo
isso, procuravam meio de o perderem, pois o temiam, visto que todo o
povo era tomado de admiração pela sua doutrina. (Marcos, 11:15 a
18; Mateus, 21:12 e 13.)
Respostas:
• A. O episódio da expulsão dos vendilhões do templo tem um significado mais profundo.
Qual é ele?
• O episódio mostra-nos que Deus não admite o tráfico das coisas santas sob qualquer
forma. Ele não vende sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no reino dos céus.
Não tem, pois, o homem, o direito de lhes estipular preço. E o mesmo entendimento pode
aplicar-se ao trabalho desenvolvido pelos médiuns e aos benefícios que, por seu
intermédio, os benfeitores espirituais realizam. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap.
XXVI, itens 5 e 6.)
• B. A mediunidade constitui privilégio de algumas pessoas?
• Não. Deus quer que a luz chegue a todos. Tal a razão por que a mediunidade não constitui
privilégio de ninguém e se encontra por toda parte. (Obra citada, cap. XXVI, item 7.)
• C. A mediunidade pode ser uma profissão?
• Não. A mediunidade séria não pode ser e nunca será uma profissão, não só porque se
desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boa-sorte, como também
porque um obstáculo a isso se opõe. É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel,
fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o
explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder faltar-lhe no
momento exato em que mais necessária lhe fosse. A mediunidade não é uma arte, nem um
talento, e isso basta para comprovar que não é possível tornar sua prática uma profissão.
• Além disso, a mediunidade não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há
mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o seu exercício se anula. Daí vem não haver no mundo
um único médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado instante.
Explorar alguém a mediunidade é, por conseguinte, dispor de uma coisa da qual não é realmente
dono. Afirmar o contrário é enganar a quem paga. (Obra citada, cap. XXVI, itens 7 a 10.)
• Por que os médiuns não podem cobrar por seus serviços?
• Os médiuns não podem cobrar porque, a exemplo dos apóstolos, receberam de Deus um dom gratuito: o de
serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-
los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto
de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus quer que a luz chegue a
todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar;
não tive o consolo de receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio, porque sou
pobre. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga
seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo. (Obra citada, cap. XXVI, itens 7 e 8.)
• Explorar a mediunidade é, pois, dispor de uma coisa da qual não se é realmente senhor; afirmar o contrário é
enganar aquele que paga; há mais, não é de si mesmo que se dispõe, são dos Espíritos, das almas dos mortos,
cujo concurso é posto à venda; esse pensamento repugna instintivamente. Foi esse tráfico, degenerado em
abuso, explorado pelo charlatanismo, a ignorância, a credulidade e a superstição que motivou a proibição de
Moisés. O Espiritismo moderno, compreendendo o lado sério da coisa, pelo descrédito que lançou sobre a
exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão (Ver O Livro dos Médiuns, capítulo XXVIII; O Céu e o
Inferno, capítulo XII).

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  • 1. Daí de graça o que de graça recebeste Cap 26 de o Evangelho Segundo o Espiritismo
  • 2. • O fenômeno é dos mais antigos , encontramos ele no velho testamento em várias oportunidades; • Logo no início do Novo Testamento, o Evangelista Lucas descreve a anunciação a Maria pelo anjo Gabriel. Ora, ela viu o mensageiro divino, portanto, fenômeno de vidência. • Ouviu-o com detalhes, pois que com ele conversou. Fenômeno de audiência. • E, numa época em que não existia a ecografia, o mensageiro dos céus não somente lhe falou da sua concepção, mas revelou o sexo da criança, o nome que lhe seria dado e a sua missão, com as palavras: • Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Será grande e o chamarão filho do altíssimo e o seu reino não terá fim.
  • 3. Mediunidade • Seria somente no século XIX, no entanto, que esse dom seria amplamente estudado e decodificado, pelo sábio Allan Kardec. E ele lhe deu nome específico: mediunidade. • A capacidade de ser intermediário entre um mundo e outro, entre uma e outra dimensão. Médium, ou intermediário. • Ainda hoje bastante incompreendida, é a mediunidade, contudo, uma faculdade inerente ao ser humano. • Dela quase todos os homens têm resquícios. Alguns mais, outros menos. • Mas, quem já não teve a impressão de ter alguém, incorpóreo, ao seu lado, velando por si, em horas dolorosas? • Quem não entregou o filho que parte para terras distantes aos cuidados de um ser que chama anjo de guarda, anjo guardião, protetor, orientador? • Quem já não ouviu o sussurrar de vozes imperceptíveis, no interior de si mesmo?
  • 4. Algumas perguntas: • A mediunidade constitui privilégio de algumas pessoas? • A mediunidade pode ser uma profissão? • Por que os médiuns não podem cobrar por seus serviços? • O episódio da expulsão dos vendilhões do templo tem um significado mais profundo. Qual é ele?
  • 5. No Evangelho de Mateus (10:1-10), temos: • Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades (de acordo com os postulados espíritas, podemos deduzir que Jesus apenas estimulou em seus discípulos uma faculdade que eles já traziam em estado latente). • A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes instruções: (...) Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebeste, de graça dai. Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos cintos; nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de sandálias, nem de bordão; porque digno é o trabalhador de seu alimento. • Nessas palavras, podemos constatar que Jesus, ao estimular em seus discípulos os dons mediúnicos – ou seja, a capacidade de curar os mais diversos tipos de males, tanto os físicos como os espirituais –, alertou-os a que se abstivessem do usufruto de vantagens materiais na execução de tal tarefa. E o porquê dessa recomendação? Para que seus discípulos se conscientizassem da importância da generosidade que deve prevalecer entre todos os indivíduos, bem como da necessidade de não se buscarem motivações interesseiras no socorro que se presta a outrem. somente assim é que eles, verdadeiramente, se tornariam dignos do bem que estariam praticando.
  • 6. • A mediunidade, quando conduzida de forma abnegada, trata-se de valioso instrumento de disseminação do bem. E nessa sua associação com a benevolência e a generosidade, Allan Kardec assim a define: • A mediunidade se prende a uma disposição orgânica da qual todo homem pode estar dotado, como a de ver, de ouvir, de falar. • (...) A mediunidade é dada sem distinção, a fim de que os Espíritos possam levar a luz em todas as fileiras, em todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos sábios para os fortalecer no bem, aos viciosos para os corrigir.
  • 7. • A faculdade medianímica é um dom de Deus, como todas as outras faculdades, que se pode empregar para o bem, como para o mal, e da qual se pode abusar. Ela tem por objeto nos colocar em comunicação direta com as almas daqueles que viveram, a fim de receber seus ensinamentos e nos iniciar na vida futura. • Aquele que dela se serve com fim útil, para seu próprio adiantamento e o dos seus semelhantes, cumpre uma verdadeira missão, da qual terá a recompensa. Aquele que dela abusa e a emprega em coisas fúteis ou no objetivo do interesse material, a desvia do seu fim providencial, suportando disso, cedo ou tarde, as consequências, como aquele que faz mau uso de uma faculdade qualquer. [4]
  • 8. Léon Denis, poeticamente assim se expressa: • A mediunidade é uma delicada flor que, para desabrochar necessita de acuradas precauções e assíduos cuidados. Exige o método, a paciência, as altas aspirações, os sentimentos nobres. • (...) Mercadejar com a mediunidade é dispor de uma coisa de que se não é dono; é abusar da boa vontade dos mortos, pô-los a serviço de uma obra indigna deles e desviar o Espiritismo de seu fim providencial. [6] • Os postulados espíritas professam que a mediunidade representa um importante e útil instrumento de Deus para alívio e instrução dos seres humanos, pois pode servir de veículo aos pensamentos e às idéias dos Espíritos Superiores. Porém, para ser colocada a serviço da benevolência e da generosidade, ela requer do médium um exercício bastante disciplinado, uma vida íntima ativa e bem direcionada, um consistente conhecimento do seu mecanismo e da sua estrutura, além da sintonia com as Esferas Superiores. No entanto, via de regra, é oportunidade de reabilitação e de evolução do próprio medianeiro, em virtude de ela ser concedida tanto aos dignos como aos indignos.
  • 9. Mercadores expulsos do templo • Eles vieram em seguida a Jerusalém, e Jesus, entrando no templo, começou por expulsar dali os que vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e os bancos dos que vendiam pombos; e não permitiu que alguém transportasse qualquer utensílio pelo templo. Ao mesmo tempo os instruía, dizendo: “Não está escrito: ‘Minha casa será chamada casa de oração por todas as nações?’ Entretanto, fizestes dela um covil de ladrões!” — Os príncipes dos sacerdotes, ouvindo isso, procuravam meio de o perderem, pois o temiam, visto que todo o povo era tomado de admiração pela sua doutrina. (Marcos, 11:15 a 18; Mateus, 21:12 e 13.)
  • 10. Respostas: • A. O episódio da expulsão dos vendilhões do templo tem um significado mais profundo. Qual é ele? • O episódio mostra-nos que Deus não admite o tráfico das coisas santas sob qualquer forma. Ele não vende sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no reino dos céus. Não tem, pois, o homem, o direito de lhes estipular preço. E o mesmo entendimento pode aplicar-se ao trabalho desenvolvido pelos médiuns e aos benefícios que, por seu intermédio, os benfeitores espirituais realizam. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVI, itens 5 e 6.) • B. A mediunidade constitui privilégio de algumas pessoas? • Não. Deus quer que a luz chegue a todos. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilégio de ninguém e se encontra por toda parte. (Obra citada, cap. XXVI, item 7.)
  • 11. • C. A mediunidade pode ser uma profissão? • Não. A mediunidade séria não pode ser e nunca será uma profissão, não só porque se desacreditaria moralmente, identificada para logo com a dos ledores da boa-sorte, como também porque um obstáculo a isso se opõe. É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel, fugidia e mutável, com cuja perenidade, pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder faltar-lhe no momento exato em que mais necessária lhe fosse. A mediunidade não é uma arte, nem um talento, e isso basta para comprovar que não é possível tornar sua prática uma profissão. • Além disso, a mediunidade não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a aptidão, mas o seu exercício se anula. Daí vem não haver no mundo um único médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado instante. Explorar alguém a mediunidade é, por conseguinte, dispor de uma coisa da qual não é realmente dono. Afirmar o contrário é enganar a quem paga. (Obra citada, cap. XXVI, itens 7 a 10.)
  • 12. • Por que os médiuns não podem cobrar por seus serviços? • Os médiuns não podem cobrar porque, a exemplo dos apóstolos, receberam de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos Espíritos, para instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi- los à fé, não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que não são fruto de suas concepções, nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive o consolo de receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio, porque sou pobre. Tal a razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda parte. Fazê-la paga seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo. (Obra citada, cap. XXVI, itens 7 e 8.) • Explorar a mediunidade é, pois, dispor de uma coisa da qual não se é realmente senhor; afirmar o contrário é enganar aquele que paga; há mais, não é de si mesmo que se dispõe, são dos Espíritos, das almas dos mortos, cujo concurso é posto à venda; esse pensamento repugna instintivamente. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, a ignorância, a credulidade e a superstição que motivou a proibição de Moisés. O Espiritismo moderno, compreendendo o lado sério da coisa, pelo descrédito que lançou sobre a exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão (Ver O Livro dos Médiuns, capítulo XXVIII; O Céu e o Inferno, capítulo XII).