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Amor igual a morte
Há quem peite minha face serena
Me cale o peito e cubra o canto
Se ao amor repito sem pena,
Que és paralelo a morte
Em porte e importância
Ambos vem sem pudores ou circunstâncias
Sem cheirar o Ponteiro
Ouvir o cheiro e olhar a prece
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que brincam nos firmamentos
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monótona e sem fim
e tolo é quem pense ser boa ou má sorte
pois a vida é passageira pro amor
assim como é pra morte
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Mas não enxergo nada
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Falo e falo
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Vão vivendo a voar
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Que vive a voar
Há algo maior
Há algo maior
Em um simples tilintar de sino ao meio dia
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A suave fragrância das flores que o amado deu a amada, pura vaidade
Há algo maior
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O leve piscar de olhos da criança que aprendia
A suave brisa fazendo a cortina embalar na janela daquela cidade
Há algo maior
Em um simples olhar sentir tudo que nunca sentiria
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O leve relembrar da cena que vivenciaria
A suave e articulada forma e natural espontaneidade
Há algo maior
Um lugar onde tudo que passara ainda aconteceria
Sentimentos profundos vividos com veracidade
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Luz negra
Acordei sem abrir os olhos
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Acordei com dor, com medo
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Magnífica em seus segredos,
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Nunca tivemos.
Tudo é Arte
A música é arte, vida
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Desde a vida que levamos, buscamos
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O caminho que seguimos
Rompendo as fronteiras do comum
No passo de um samba
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Somente por que
Arte não é complicada
Ao passo que é só olhar
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ÓCULOS ESCUROS
Sei que não é dia
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Sei que a lua e as estrelas
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Não estou cego e nem apanhei
Só não quero que vocês saibam o que só eu sei
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Dos meus sentimentos em evasão
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Minha visão está cansada, por favor me deixem esconder
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....../............
(Início, meio e fim)
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De seu tridente falarei
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  • 2. Amor igual a morte Há quem peite minha face serena Me cale o peito e cubra o canto Se ao amor repito sem pena, Que és paralelo a morte Em porte e importância Ambos vem sem pudores ou circunstâncias Sem cheirar o Ponteiro Ouvir o cheiro e olhar a prece são dois velhos rabugentos que brincam nos firmamentos sem que os soubesse e a vida é uma mera licença que pediram ao tempo para que possam brincar enquanto não esteja olhando e as vidas patinando por entre quimeras enquanto eles juntam as lamas e amantes sinceras escorrendo os parceiros, amancebando os momentos e ressarcindo os prantos tal que seria a vida um eco sem seus antigos ventríloquos monótona e sem fim e tolo é quem pense ser boa ou má sorte pois a vida é passageira pro amor assim como é pra morte
  • 3. Metrópole da confusão Ando de um lado a outro Procuro algo, Só não sei o que Vejo tudo, Mas não enxergo nada Nada disso faz sentido Escuto cada vez mais sons, Mas não ouço nada Tudo confuso no rugir dessa metrópole Falo e falo Na incerteza de que digo algo Entre gritos e sussurros, Eu me calo
  • 4. Descoberta do Ser Lua nova, Criança alva, Sorriso inocente. Lua crescente, Coração ardente, Juventude onipotente? Olho-me no espelho Não vejo feições infantis E sim uma mulher Em formação. Lua cheia, Vida feita, Adolescente. A fênix incandescente Resguarda Tesouro suficiente. Tesouro esse, A ser descoberto Pelo adolescente. E tal qual uma rosa Em botão Se abrirá.
  • 5. Pássaros Vejo voando vivos pássaros Vão vivendo a voar Passam os pássaros a voar, mas não em passos Disso sei, pois vivem a voar Sangue sagrado que sozinho corre Sempre só sinto Sozinho sou O tempo sempre corre como O pássaro que vive a voar Colegas sozinhos, solitários Eles passam nos compassos do ar Um coração só e acompanhado Que bate como a asa de um pássaro Que vive a voar
  • 6. Há algo maior Há algo maior Em um simples tilintar de sino ao meio dia No ranger dos dentes, fruto da ansiedade O leve sorriso que a menina dera quando as páginas do livro lia A suave fragrância das flores que o amado deu a amada, pura vaidade Há algo maior Em uma simples descoberta daquilo que ele já sabia No estalar do carinhoso beijo da face da amizade O leve piscar de olhos da criança que aprendia A suave brisa fazendo a cortina embalar na janela daquela cidade Há algo maior Em um simples olhar sentir tudo que nunca sentiria No vibrar ao finalmente acabar com a maldade O leve relembrar da cena que vivenciaria A suave e articulada forma e natural espontaneidade Há algo maior Um lugar onde tudo que passara ainda aconteceria Sentimentos profundos vividos com veracidade Só a felicidade existiria O universo com as incógnitas da humanidade
  • 7. Luz negra Acordei sem abrir os olhos Essa noite, esqueci de sonhar. Acordei com dor, com medo Onde está a lua que me prometeram? Triste sedução é a noite Magnífica em seus segredos, Cuida de mim e dos meus horrores. Apaga o dia manchado de sangue. Descansa-nos da vida Prepara-nos à morte. Nas trevas, não há sonhos nem desejos. Há apenas a saudade Do que, na verdade Nunca tivemos.
  • 8. Tudo é Arte A música é arte, vida Bem feita, amiga, ela é Desde a vida que levamos, buscamos Até a pessoa que nos tornamos O caminho que seguimos Rompendo as fronteiras do comum No passo de um samba Banalidades e coisas comuns Invertem-se em criação O dia-a-dia e a rotina Reaparecem como arte Somente por que Arte não é complicada Ao passo que é só olhar Na imensidão do planeta Toda arte que se inventa A árvore, as estrelas Lugares, jornadas Em tudo há um toque artístico Nada sendo igual Tudo diferente, pois arte é O que nos torna diferentes
  • 9. Teu Doce Olhar Adoro o seu olhar. O modo como você me olha, e mais ainda o modo como você não me olha. Que vontade de ser tua amante por um dia. Apenas isso. Tão pequeno e frágil esse menino. Quero o teu beijo após aquele teu olhar. Aquele que nunca entendi ou desviei. O único de todos. Que bonito esse menino. Eu não pedi que tu tirasses o meu ar. Nem que me tirasse do chão de nuvens que estou a pisar. Não era pra deixarem que ele se aproximasse. Mas que doce paisagem. Que menino bonito. Quando unidos, amolecemos a princípio, escorregando entre dedos e pele. Ah, mas enfim enrijecemos toda a musculatura, virando uma única mistura. Somos tão bonitos juntos. Adoro ser surpreendida por ti. Adoro essa sensação. De respiração ofegante, pensamento vago. Estômago vazio. Esse menino tão franzino. Que me reconquista cada vez que eu hesito. Para sempre eu me lembrarei dos seus olhos travessos, que me olhavam enquanto recosta-me em meu travesseiro. Para sempre irei. Mesmo tua única preocupação ser conquistar meu beijo.
  • 10. ÓCULOS ESCUROS Sei que não é dia E que o sol já virou escuridão Sei que a lua e as estrelas Não tem a violeta que afeta minha visão Não estou cego e nem apanhei Só não quero que vocês saibam o que só eu sei Podem falar que tenho estilo, ou que estou fora de moda Que crio tendências, ou que sou brega Mas vocês nunca vão ver além da estética Vamos ser além da beleza, da imagem, da padronização Óculos escuros me protegem da luz, mas acima de tudo Dos meus sentimentos em evasão Os olhos mostram o que palavras nunca vão dizer Carregam o sumo pesado do meu coração exprimido Estão bêbados de lágrimas, já não podem ficar mentindo Minha visão está cansada, por favor me deixem esconder Minha visão está ressacada de enxergar o que não quer ver
  • 11. Do ludo ao Senegal (Prólogo) Eu via na televisão A resposta para tudo. Um campeonato de ludo! Ganharei um belo violão ....../............ (Início, meio e fim) E no meu violão tocarei. Uma canção sobre poseidon. O irmão do tal abadon. De seu tridente falarei O encordamento da moda a arte muito melhora. A bela ninfa até chora, Doces lágrimas de soda. Graças ao banho de prata as trastes ficam brilhantes e o violão mais legal Preciso então da lata para guardar os diamantes da turnê no tal Senegal.