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CONHECIMENTO É
PODER
FRANCIS BACON (1561-1626)
EM CONTEXTO
 ÁREA Filosofia da ciência
 ABORDAGEM Empirismo
Empirismo é o movimento que acredita na experiência como
formadora de ideias, discordando da noção de ideias natas. No
empirismo a sabedoria é adquirida através da percepção.
Na ciência, empirismo vem do método cientifico, onde as teorias
devem ser fundamentadas com base na observação da natureza e
não em intuição ou fé.
Percepção: Atribui significados a estímulos sensoriais.
ANTES
 Século IV a.C. Aristóteles coloca a
observação e o raciocínio indutivo no
centro do pensamento científico.
 Século XIII Os estudiosos Robert
Grosseteste e Roger Bacon acrescentam
a experimentação à abordagem indutiva
de Aristóteles ao conhecimento científico.
DEPOIS
 1739 Tratado da natureza humana, de
Hume, questiona a racionalidade do
pensamento indutivo.
 1843 O Sistema de lógica dedutiva e
indutiva, de Stuart Mill, descreve os cinco
princípios que regulam as ciências.
 1934 Karl Popper afirma que a
falsificação, não a indução, define o
método científico.
O conhecimento
científico ergue-se sobre
si mesmo.
Ele avança firme e
cumulativamente, desco
brindo leis e tornando
invenções possíveis.
Ele permite que as
pessoas façam coisas
que não poderiam ser
feitas.
Conhecimento é poder.
Experiência sensorial
 Bacon é o primeiro de uma tradição de
pensamento conhecida como empirismo
britânico, caracterizado pela visão de
mundo de que todo conhecimento deve
vir essencialmente da experiência
sensorial.
Abordagem mais científica
 Ele nasceu numa época em que houve
um deslocamento da ênfase da
Renascença nas redescobertas do
mundo antigo rumo a uma abordagem
mais científica do conhecimento.
Cientistas renascentistas
 Já haviam surgido alguns trabalhos
inovadores de cientistas renascentistas,
como o astrônomo Nicolau Copérnico e o
anatomista André Vesálio.
Revolução Científica
 Mas o novo período produziu um número
espantoso de pensadores científicos,
como Galileu Galilei, William Harvery,
Robert Boyle, Robert Hooke e Issac
Newton
Igreja e Ciência
 Durante a Idade Média a Igreja foi
receptiva quanto a ciência, mas isso
cessou com o aumento da oposição na
Renascença e muniu Lutero que alegava
que a Igreja havia sido muito indulgente
com os desafios científicos que
questionavam a Bíblia, isso dificultou o
desenvolvimento das ciências.
Ciência como qualidade de vida
 Bacon aceitava os ensinamentos da
Igreja, porém argumentou que a ciência
deve ser separada da religião, e
acreditava que a ciência deveria ser
usada em prol da qualidade de vida das
pessoas.
Ciência com papel transformador
 Para ele a capacidade da ciência de
elevar a existência humana havia sido
anteriormente ignorada, em favor do
foco sobre a glória acadêmica e pessoal
do cientista.
Ídolos da mente
 Bacon elaborou uma lista de barreiras
psicológicas à busca do conhecimento
científico em termos que chamou
coletivamente de “Ídolos da mente”.
Ídolos da tribo
 A tendência dos seres humanos como
espécie (ou “tribo”) que generaliza;
Os ídolos da tribo são aqueles que se
apoderam da própria natureza humana e
não levam em conta o aprendizado sobre
o universo, produzem uma certa espécie de
superstição.
Ídolos da caverna
 Nossa inclinação para impor
preconcepções sobre a natureza, em vez
de examinar o que realmente está lá;
Cada um tem sua própria caverna, seu jeito
próprio de interpretar a natureza, vendo
por ângulos diferentes cometem erros
diversos, admirando falsas verdades que
vão ocupando o intelecto humano.
Ídolos do mercado
Facilidade com que deixamos as
convenções sociais distorcerem
nossa experiência;
Invadem o intelecto através das
palavras, distorcidas pela oratória para
enfatizar um discurso, violência ao
intelecto e perturba o raciocínio.
Ídolos do teatro
 A influência deformadora dos dogmas
filosóficos e científicos predominantes.
São aquelas teorias que não têm harmonia
com a natureza humana ou obras
filosóficas que se consagraram figurando
mundos fictícios. Para expulsá-los é preciso
ter conhecimento dos mesmos a fim de
expurga-los da mente.
A ciência, não a religião, foi vista cada vez mais como a chave do
conhecimento a partir do século XVI. A gravura revela o observatório do
astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601).
Método científico
 Argumentando que o avanço das
ciências depende da formulação de leis
de generalidade crescente, Bacon
propôs um método científico que incluiu
uma variação dessa abordagem.
Observação generalista
 Em lugar de fazer uma série de
observações – como a de metais que se
expandem quando aquecidos, para
concluir que o calor deve provocar
expansão em todos os metais-,
Exemplos negativos
 Ele enfatizou a necessidade de testar uma
nova teoria, prosseguindo em busca de
exemplos negativos (no caso, metais que
não se expandem quando aquecidos).
Saltos imaginativos
 A influência de Bacon pôs em primeiro
plano a experiência prática na ciência.
No entanto, ele foi criticado por
negligenciar a importância de saltos
imaginativos que impulsionam todo
progresso científico.
“
A melhor prova é
a experiência.
Francis Bacon
”
Francis Bacon
 Nasceu em
Londres, advogado, diplomata na
França, pobre após a morte de
seu pai;
 1584 Parlamento, amigo do
traiçoeiro conde de Essex;
 1618 designado Lord
Chancellor, exonerado 2 anos
depois acusado de aceitar
suborno;
 Passou o resto da vida
escrevendo e realizando seu
trabalho científico;
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  • 2.
  • 3. EM CONTEXTO  ÁREA Filosofia da ciência  ABORDAGEM Empirismo Empirismo é o movimento que acredita na experiência como formadora de ideias, discordando da noção de ideias natas. No empirismo a sabedoria é adquirida através da percepção. Na ciência, empirismo vem do método cientifico, onde as teorias devem ser fundamentadas com base na observação da natureza e não em intuição ou fé. Percepção: Atribui significados a estímulos sensoriais.
  • 4. ANTES  Século IV a.C. Aristóteles coloca a observação e o raciocínio indutivo no centro do pensamento científico.  Século XIII Os estudiosos Robert Grosseteste e Roger Bacon acrescentam a experimentação à abordagem indutiva de Aristóteles ao conhecimento científico.
  • 5. DEPOIS  1739 Tratado da natureza humana, de Hume, questiona a racionalidade do pensamento indutivo.  1843 O Sistema de lógica dedutiva e indutiva, de Stuart Mill, descreve os cinco princípios que regulam as ciências.  1934 Karl Popper afirma que a falsificação, não a indução, define o método científico.
  • 6. O conhecimento científico ergue-se sobre si mesmo. Ele avança firme e cumulativamente, desco brindo leis e tornando invenções possíveis. Ele permite que as pessoas façam coisas que não poderiam ser feitas. Conhecimento é poder.
  • 7. Experiência sensorial  Bacon é o primeiro de uma tradição de pensamento conhecida como empirismo britânico, caracterizado pela visão de mundo de que todo conhecimento deve vir essencialmente da experiência sensorial.
  • 8. Abordagem mais científica  Ele nasceu numa época em que houve um deslocamento da ênfase da Renascença nas redescobertas do mundo antigo rumo a uma abordagem mais científica do conhecimento.
  • 9. Cientistas renascentistas  Já haviam surgido alguns trabalhos inovadores de cientistas renascentistas, como o astrônomo Nicolau Copérnico e o anatomista André Vesálio.
  • 10. Revolução Científica  Mas o novo período produziu um número espantoso de pensadores científicos, como Galileu Galilei, William Harvery, Robert Boyle, Robert Hooke e Issac Newton
  • 11. Igreja e Ciência  Durante a Idade Média a Igreja foi receptiva quanto a ciência, mas isso cessou com o aumento da oposição na Renascença e muniu Lutero que alegava que a Igreja havia sido muito indulgente com os desafios científicos que questionavam a Bíblia, isso dificultou o desenvolvimento das ciências.
  • 12. Ciência como qualidade de vida  Bacon aceitava os ensinamentos da Igreja, porém argumentou que a ciência deve ser separada da religião, e acreditava que a ciência deveria ser usada em prol da qualidade de vida das pessoas.
  • 13. Ciência com papel transformador  Para ele a capacidade da ciência de elevar a existência humana havia sido anteriormente ignorada, em favor do foco sobre a glória acadêmica e pessoal do cientista.
  • 14. Ídolos da mente  Bacon elaborou uma lista de barreiras psicológicas à busca do conhecimento científico em termos que chamou coletivamente de “Ídolos da mente”.
  • 15. Ídolos da tribo  A tendência dos seres humanos como espécie (ou “tribo”) que generaliza; Os ídolos da tribo são aqueles que se apoderam da própria natureza humana e não levam em conta o aprendizado sobre o universo, produzem uma certa espécie de superstição.
  • 16. Ídolos da caverna  Nossa inclinação para impor preconcepções sobre a natureza, em vez de examinar o que realmente está lá; Cada um tem sua própria caverna, seu jeito próprio de interpretar a natureza, vendo por ângulos diferentes cometem erros diversos, admirando falsas verdades que vão ocupando o intelecto humano.
  • 17. Ídolos do mercado Facilidade com que deixamos as convenções sociais distorcerem nossa experiência; Invadem o intelecto através das palavras, distorcidas pela oratória para enfatizar um discurso, violência ao intelecto e perturba o raciocínio.
  • 18. Ídolos do teatro  A influência deformadora dos dogmas filosóficos e científicos predominantes. São aquelas teorias que não têm harmonia com a natureza humana ou obras filosóficas que se consagraram figurando mundos fictícios. Para expulsá-los é preciso ter conhecimento dos mesmos a fim de expurga-los da mente.
  • 19. A ciência, não a religião, foi vista cada vez mais como a chave do conhecimento a partir do século XVI. A gravura revela o observatório do astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601).
  • 20. Método científico  Argumentando que o avanço das ciências depende da formulação de leis de generalidade crescente, Bacon propôs um método científico que incluiu uma variação dessa abordagem.
  • 21. Observação generalista  Em lugar de fazer uma série de observações – como a de metais que se expandem quando aquecidos, para concluir que o calor deve provocar expansão em todos os metais-,
  • 22. Exemplos negativos  Ele enfatizou a necessidade de testar uma nova teoria, prosseguindo em busca de exemplos negativos (no caso, metais que não se expandem quando aquecidos).
  • 23. Saltos imaginativos  A influência de Bacon pôs em primeiro plano a experiência prática na ciência. No entanto, ele foi criticado por negligenciar a importância de saltos imaginativos que impulsionam todo progresso científico.
  • 24. “ A melhor prova é a experiência. Francis Bacon ”
  • 25. Francis Bacon  Nasceu em Londres, advogado, diplomata na França, pobre após a morte de seu pai;  1584 Parlamento, amigo do traiçoeiro conde de Essex;  1618 designado Lord Chancellor, exonerado 2 anos depois acusado de aceitar suborno;  Passou o resto da vida escrevendo e realizando seu trabalho científico;  Morreu de bronquite.