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ANÁLISE DE PROCESSO E ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS

6 - Processo Decisório e Resolução de Problemas
•

Explicar o papel do processo de tomar decisões nas organizações.

•

Explicar quais são as habilidades, os conceitos e as técnicas do processo de
tomar decisões.

•

Analisar as dificuldades que se apresentam ao longo do processo de tomar
decisões e que podem produzir decisões de má qualidade.

http://sdrv.ms/1at8sir

professor-alexandre@outlook.com

Nosso material está na nuvem, Acesse:
DECISÕES
• Decisões é a escolha entre alternativas ou possibilidades.
• São tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades.

• Processos de tomada de decisão.
• É a sequência de etapas que vai da identificação de uma situação
que oferece um problema ou oportunidade, até a escolha e

colocação em prática de uma ação ou solução.
• Fim do ciclo, início de uma nova situação.
Problema

Decisão

Execução

Nova Situação
Principais tipos de decisões

Programadas
• Fazem parte do acervo de soluções das empresas.
• Resolvem problemas que foram enfrentados antes e que se comportam sempre da
mesma maneira.
• Não é necessário, nesse caso, fazer diagnósticos, criar alternativas basta escolher
um curso original.
• Deve aplicar um curso de ação predefinido.

Não programadas
• Preparadas uma a uma para atacar problemas que as soluções padronizadas não
conseguem resolver.
• Situações novas, que a organização está enfrentando pela primeira vez.
• Admitem diversas formas de resolver.

NOTA
As decisões Programadas economizam tempo e energia intelectual, evitando que os gerentes se
desgastem resolvendo problemas que já estão resolvidos.
Processo de Resolução de Problemas
Processo de Resolução de Problemas
Tipos de Decisões e Níveis Hierárquicos
Fases e técnicas do processo de tomar decisões
1 - Identificação do problema ou oportunidade
• Inicia com a seguinte situação :
• Frustração

• Interesse
• Desafio
• Curiosidade

• Irritação
• Fato gerador
• Há um objetivo a ser atingido e apresenta-se um obstáculo ou condição que se deve
corrigir, ou que está ocorrendo um fato que exige algum tipo de ação, ou uma
oportunidade que pode ser aproveitada.
• É nesta fase em que se percebe que o problema está ocorrendo e que é necessário
tomar uma decisão.
2 - Diagnóstico

• Procurar entender o problema ou oportunidade e identificar as causas e
consequências.
• Certas situações são facilmente caracterizáveis como problemas, porque têm
efeitos indesejáveis evidentes, que não exigem muita pesquisa para serem
identificados. É o caso dos acidentes de trânsito, cujas causas são bem

conhecidas (imprudência, excesso velocidade, bebida, etc.).
• Outros problemas precisam de estudos demorados para serem analisados e
entendidos. É o caso, por exemplo, da falta de água, energia ou espaço para jogar

lixo nas grandes cidades.
Técnicas
Algumas técnicas foram desenvolvidas para ajudar os gerentes a analisar problemas de forma
sistemática, estudando suas causas, consequências e prioridades.

Diagrama de Ishikawa
• Diagrama da Causa -e- Efeito, também chamado de diagrama 4M (mão de obra, método,
materiais e máquinas)
• Seu formato possui forma de uma espinha de peixe.
•

Tem como finalidade organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema.

•

Os problemas estudados começam com a pergunta: “por quê?”.

•

Para identificar as causas, as pessoas encarregadas de estudarem os problemas fazem
levantamentos no local da ocorrência, estudam dados ou consultam outras pessoas.

•

Problemas de fábrica, de forma geral, têm quatro tipos de causas, das quais se originou a
designação 4 M “mão-de-obra, método, materiais e máquinas.”
Diagrama de Ishikawa – Espinha de Peixe

“a qualidade é uma revolução da própria filosofia
administrativa, exigindo uma mudança de
mentalidade de todos os integrantes da
organização, principalmente da alta cúpula”
Diagrama de Ishikawa – Espinha de Peixe

A estrutura padronizada do Diagrama de Ishikawa classifica os problemas em quatro tipos de causas
Técnicas - Diagrama de Ishikawa

Atualmente, alguns já utilizam a espinha com 6 M, pois contemplam aqui Medição e Meio ambiente.
Técnicas - Princípio de Pareto

• Técnica que permite selecionar prioridades quando se enfrenta grande número de
problemas ou quando é preciso só localizar as mais importantes de um grande número de
causa.

• Dentro de uma coleção de itens, os mais importantes, segundo alguns critérios de
importância, normalmente representam pequena proporção do total. Por exemplo, um
número relativamente pequeno de clientes responde pelo maior volume de negócios.
• Segundo este princípio, a maior quantidade de ocorrências ou efeitos depende de uma
quantidade pequena de causas. É conhecido também como o princípio 80-20. Então focar
as poucas coisas significativas permite resolver a maioria dos problemas.
• O primeiro problema a ser resolvido é encontrar as prioridades, as causas ou problemas

que provocam as consequências danosas.
• Levantar as causas de uma ocorrência e contar quantas vezes cada causa ocorre
Técnicas - Princípio de Pareto
• (Exemplo, podemos perguntar por que os clientes reclamam em seguida classificar as

reclamações em categorias (demora atendimento, falta de atenção, etc.)
• As causas mais numerosas seriam identificadas como prioritárias para solução.
• Representado pelo diagrama de blocos
Técnicas - Princípio de Pareto – Curva ABC
3 - Geração de alternativas

• Uma vez definido e diagnosticado o problema, a

etapa seguinte consiste em gerar alternativas
para solução.
• Muitas vezes as alternativas já vêm com o
problema ou oportunidade.
• Em outros casos, não há alternativas prévias; é
necessário ter ideias.
• O processo de resolver problemas torna-se um

processo de gerar ideias.
• As técnicas que estimulam a criatividade são
fundamentais nesse processo.
Técnicas – Geração de Alternativas

Brainwriting

• Cada participante anota suas ideias em uma folha
de papel, na qual anotam suas sugestões ou ideias

Brainstorming
Opera com base em dois princípios
• Suspensão de julgamento
• Reação em cadeia
Também fazem as ideias se associarem

as novas ideias.
Pessoas interagindo verbalmente

para resolver um problema.
• As folhas de papel são trocadas aleatoriamente
• As trocas de folhas prosseguem até que as ideias
se esgotem.
• A partir deste ponto, procedem como o

brainstorming, sintetizando e agrupando as
diversas ideias.
BRAINSTORM
ERROS COMUNS NUMA DISCUSSÃO DE BRAINSTORMING

1. Jogar pelo seguro
2. Cuidado com o que você diz
3. Você não quer parecer estúpido
4. Excesso de Confiança
5. Pros. só precisa de uma ideia
6. Matar ideias estúpidas
7. Não ouvir outras ideias
8. Não tomar notas
9. Confiar em sua memória
10. Enfim .. muitos detalhes, detalhes
Método de Delineamento de Problemas Organizacionais (MDPO) Conhecido como Paradigma de Rubinstein.
• Recurso que permite organizar em diagrama, as relações de causa e efeito existentes em
um problema.
• Quando se usa o MDPO, deve-se fazer uma pergunta que começa com um “como ?”.

Por exemplo:
Como melhorar o atendimento do Hotel X?
.
Método de delineamento de problemas organizacionais (MDPO) -

• Para utilizar o MDPO, identificam-se, em três etapas:

•

Primeiro lugar, os efeitos desejados, ou indicadores da solução do problema: Por exemplo,
se o atendimento do hotel X melhorar, os clientes ficarão satisfeitos e a taxa de retorno

aumentará.
Satisfação dos clientes e aumento da taxa de retorno são efeitos desejados.
• Segundo, listam-se os fatores que podem ser manipulados, aqueles nos quais se pode
interferir como forma de resolver problema. São as chamadas variáveis.
Por exemplo, se os apartamentos forem arrumados com mais cuidado, aumentará a satisfação
dos clientes.
Método de delineamento de problemas organizacionais (MDPO) -

• Finalmente, identificam-se os parâmetros; as condições que, ao contrário das variáveis, não
se podem alterar um parâmetro.

Por exemplo, é a localização do hotel.

Depois disso formulam-se as proposições para resolver o problema.
As proposições são alternativas para a solução do
problema:

Ou seja; a maneira de se chegar aos critérios

pretendidos.
Método de delineamento de problemas organizacionais (MDPO) 2

1

VARIÁVEIS:

EFEITO DESEJADO:

( O QUE PODE SER MANIPULADO)
-

( O QUE QUEREMOS ALCANÇAR)

QUALIDADE NO ATENDIMENTO
LIMPEZA DOS APARTAMENTOS
VALORES DAS DIÁRIAS

-

ALTA TAXA DE OCUPAÇÃO
RETORNO DOS CLIENTES
NOVOS CLIENTES

3
PARÂMETROS:
( O QUE NÃO PODE SER MUDADO)
- LOCALIZAÇÃO DO HOTEL
4 - Escolha de Alternativas
• Avaliação, julgamento e comparação das alternativas ocorrem numa tomada de decisão
para que uma escolha possa ser feita.
• A escolha depende de avaliação e julgamento de alternativas, permitindo selecionar a ideia
que apresenta maiores vantagens.
• O pensamento crítico e criatividade são fundamentais para as decisões.
• Técnicas usadas pelos administradores:

4.1 - Análise de vantagens e desvantagens
4.2 - Árvore de decisões
4.3 - Análise do campo de forças
4.4 - Ponderação de critérios.
4.5 - Análise do ponto de equilíbrio
Escolha de alternativas - Técnicas
4.1 - Análise de vantagens e desvantagens
• As alternativas podem ser avaliadas por meio de informações que permitem para cada
uma das alternativas analisarem as vantagens e desvantagens.
• É uma maneira mais simples de avaliar as possibilidades de decisão.
4.2 - Árvore de decisão
• Técnica de representação gráfica das alternativas
• Ao identificar alternativas, desenham-se os ramos da árvore.
• Torna mais fácil a visualização das possibilidades de solução
• O desenho
• Resume a complexidade do problema
• Não aponta a decisão
• Organiza o raciocínio
• Registra as alternativas
• Mostra vantagens e desvantagens
• A decisão, porém, continua sendo uma ação humana, que envolve a escolha pessoal de
uma alternativa.
Escolha de alternativas - Exemplo
• Um exemplo gráfico que veremos, é o prefeito de uma cidade estava preocupado com
a possibilidade de chuvas intensas.
• Se chovesse, haveria inundações e precisaria mobilizar grande parte de funcionários
(despesas adicionais).
• Se os recursos não fossem mobilizados e chovesse, haveria uma catástrofe.
• Pense que talvez seja melhor consultar a meteorologia, mas este serviço não é
confiável.
• Então para melhor analisar a situação, resolve desenhar uma árvore de decisões.
Escolha de alternativas - Técnicas
4.3 - Análise do campo de forças
• Conceito desenvolvido por Kurt Lewin
• Procura explicar que qualquer comportamento é o resultado de um equilíbrio de forças
que se opõem:
• De um lado:
• Forças propulsoras
Estimulam o comportamento

• Forças restritivas
Inibem o comportamento
Havendo mais peso de uma das duas, o comportamento será respectivamente, inibido ou
estimulado.

Apenas para organizar ideias a respeito das forças que favorecem e dificultam uma solução.
Quais Forças vencerão?
Escolha de alternativas - Técnicas
4.4 - Ponderação de critérios
• Avaliação objetiva das alternativas , baseada em critérios ponderados
• Critérios identificados explicitamente ou implicitamente

• Um critério é indicador de importância que permite ponderar as alternativas e colocálas em ordem.
• Os critérios referem-se a propriedades, condições ou atributos das alternativas.

• O processo de escolher torna-se mais racional quando as alternativas são avaliadas
objetivamente, com base em critérios ponderados.
• Os critérios implícitos ou explícitos, refletem valores do tomador de decisão.

Ex. casal com filhos optam por carros seguros, já um jovem solteiro, preferem os velozes
e robustos.
Ponderação de Critérios - Exemplos
ALTERNATIVAS CRITÉRIO CRITÉRIO
CRITÉRIO
CRITÉRIO
CRITÉRIO
TOTAL
PREÇO CONFORTO DURABILIDADE DESEMPENHO ASSIST. TÉCNICA PONTOS
MODELO A
2
10
9
10
1
32
MODELO B
10
1
3
8
8
30
MODELO C
4
10
6
8
1
29
Nesse exemplo, o modelo série A seria a Primeira escolha!

ALTERNATIVAS CRITÉRIO CRITÉRIO
CRITÉRIO
CRITÉRIO
CRITÉRIO
TOTAL
PREÇO CONFORTO DURABILIDADE DESEMPENHO ASSIST. TÉCNICA PONTOS
PESO 3
PESO 1
PESO 3
PESO 1
PESO 2
MODELO A
6
10
27
10
2
55
MODELO B
30
1
9
8
16
64
MODELO C
12
10
18
8
2
50
Nesse exemplo, o modelo série B seria a Primeira escolha!
4.5 - Análise do ponto de equilíbrio
• Baseado na equação
• Custo total = Custo Fixo + Custo variável
• Permite aos decisores estudar o comportamento dos custos totais, em função dos
custos fixos e nos custos variáveis.

• Custos fixos
• Instalações, mão-de-obra permanente, equipamentos.

• Custos variáveis
• Custo unitários de produção.
• Permite identificar o volume de operações em que as receitas são equivalentes aos
custos totais
Análise do ponto de equilíbrio
Ponto de Equilíbrio - Exercício

Informações (R$):
Custos Fixos
Custo Variável Unitário
Receita Unitária

800.000
300
700

1) O ponto de equilíbrio é igual a:
a. ( ) 2.000 unidades.
c. ( ) 2.500 unidades.

b. ( ) 1.000 unidades.
d. ( ) 1.200 unidades.

2) A receita total do ponto de equilíbrio é de:
a. ( ) 1.000.000
b. ( ) 300.000
c. ( ) 1.400.000
d. ( ) 1.250.000
3) O lucro, no ponto de equilíbrio, é de:
a. ( ) zero.
b. ( ) 400.000
c. ( ) 500.000
d. ( ) 300.000
4) Se a produção (ou vendas) passar para 2.250 unidades, o lucro será de:
a. ( ) 20.000
b. ( ) 100.000
c. ( ) 1.300.000
d. ( ) 400.000
5 – Avaliação de decisão
• O processo de resolver problemas completa- se quando a decisão é implementada e
seus efeitos são avaliados. A avaliação de uma decisão reinicia o ciclo do processo de
resolver problemas.
• Uma decisão pode gerar outras decisões ou processos de resolver problemas.
• Racionalidade e intuição no processo de tomar decisões.
• Combinação importante
• Quanto maior a base de informações, mais racional é o processo.
• Quanto maior a proporção de opiniões e sentimentos, mais intuitivos se torna.
• São atributos humanos complementares e não concorrentes.
Racionalidade e Intuição
Racionalidade e intuição combina no processo de tomar decisões.
Quanto mais informações, mais racional é o processo. Quanto mais opinião, mais intuitivo.
RACIONALIDADE
• Uma decisão é racional baseia-se totalmente em informações e não em sentimentos,
emoções ou crenças infundadas sobre a situação e as escolhas que ela requer.
• Também pressupõe uma ordem lógica: se uma regra for criada, explicando quais passos
devem ser seguidos, todos os problemas serão resolvidos. Isso para os problemas
programados e de decisões técnicas.

• O comportamento totalmente racional é utópico, pois muitos problemas não podem ser
resolvidos por meio de regras.
• Além disso, é impossível obter todas as informações necessárias.
• Os tomadores de decisão, sabendo que a forma correta de decidir deve seguir um
processo e sendo impraticável obter todas as informações necessárias, tendem a adotar
um comportamento de racionalidade limitada.
• A racionalidade limitada é uma simplificação da realidade.
INTUÍÇÃO
• Em certas situações, a informação é tão insuficiente que a intuição se torna mais

apropriada.
• Intuição é uma forma de aprendizagem e percepção:

“saber sem saber como se sabe”.
• A intuição nasce da experiência e de sentimentos a respeito dos estímulos, como a
percepção de que uma pessoa está mentindo ou dizendo a verdade, pelo estudo de
suas expressões faciais.

• Não são feitas totalmente consciente e lógica. A intuição também pode fazer uma
pessoa tirar conclusões apressadas com base em dados insuficientes e pular da
identificação do problema para uma decisão sem intuição.
• Sem passar pelo diagnóstico e pela avaliação das alternativas.
• A utilidade da intuição também é limitada e oferece muitos riscos. O principal engano a
respeito do significado dos estímulos.
EXERCÍCIO 1
• O instituto de Investigação “DriveTek” descobriu que uma empresa de
computadores necessita de um novo tipo de drive para um determinado sistema
de computadores.
• Uma vez que a empresa de computadores não dispõe de pessoal de investigação
para o desenvolvimento do novo drive, ela subcontratará tal desenvolvimento a
uma empresa de investigação independente.
• A empresa de computadores oferece 250.000 pela melhor proposta de
desenvolvimento desse novo drive, sendo o contrato assinado com a empresa que
apresentar a melhor solução técnica e a melhor reputação de competência.
EXERCÍCIO 2
• O instituto DriveTek quer entrar na competição. A direcção estima um custo de
50.000 para a preparação da proposta, e uma probabilidade de 50% de ganhar o

contrato.
• Contudo, os engenheiros da DriveTek não têm a certeza sobre o modo de
desenvolvimento do drive, caso ganhe o contrato.

Três perspectivas de alternativas podem ser tentadas:
– Uma alternativa mecânica,
– Uma alternativa eletrônica, e
– Uma alternativa magnética.
EXERCÍCIO 3

• A alternativa mecânica terá um custo de 120.000 e os engenheiros estão
absolutamente seguros de poderão desenvolver um modelo bem sucedido;
• A alternativa eletrônica não deverá ter um custo de desenvolvimento do
modelo superior a 50.000 , mas os engenheiros prevêem que ele só terá
uma probabilidade de 50% de vir a ser bem sucedido;
• A terceira alternativa, recorrendo a componentes magnéticos, deverá ter
um custo de desenvolvimento de 80.000 , e uma probabilidade de sucesso
de 70%.
EXERCÍCIO 4
• A DriveTek só tem capacidade para trabalhar numa alternativa de cada vez,
e só tem tempo para trabalhar no máximo de duas alternativas.
• Se tentarem a alternativa eletrônica, ou a alternativa magnética e a
tentativa falhar, a segunda escolha terá de ser a da alternativa mecânica,

para que se possa garantir a produção de um modelo bem sucedido.
• A direção da DriveTek necessita de ajuda para incorporar toda esta
informação num modelo que a apoie na tomada da decisão se deverá ou
não prosseguir na apresentação de uma proposta.
A Solução – construção da Árvore de Decisão
Representar,

de

forma

rigorosamente

cronológica, todas as ações, alternativas e

Usar Método Mecânico

todos os acontecimentos possíveis
Bem sucedido

Usar Método
Mecânico

Ganhar Contrato
Usar Método Eletrónico
Mal sucedido

Bem sucedido
Preparar Proposta
Usar Método
Mecânico

Usar Método Magnético
Mal sucedido

Não Ganhar Contrato

Não Preparar Proposta
A Solução – atribuir Valores Monetários
Atribuir um Valor Monetário (Custo ou
Receita) a cada ramo da árvore.

Usar Método Mecânico
- 120.000

Bem sucedido
0
Ganhar Contrato
250.000

Usar Método Eletrônico
- 50.000

0
Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000

Bem sucedido
0

Preparar Proposta
- 50.000
Usar Método Magnético
- 80.000

0
Não Ganhar Contrato

0
Não Preparar Proposta

0
Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000
A Solução – calcular o resultado de cada ramo
Calcular o Valor Monetário associado a
cada ramo terminal da árvore (o resultado
de cada cenário possível).

Usar Método Mecânico

+ 80.000

- 120.000

Bem sucedido

+ 150.000

0
Ganhar Contrato
250.000

Usar Método Electrónico
- 50.000

0
Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000

Bem sucedido

- 50.000
Usar Método Magnético
- 80.000

0
Não Ganhar Contrato

0
Não Preparar Proposta

+ 120.000

0

Preparar Proposta

0
Mal sucedido

+ 30.000

Usar Método
Mecânico
- 120.000

0

- 50.000

0
A Solução – aplicar Probabilidades
Atribuir as Probabilidades de ocorrência
de cada acontecimento que emana de

Usar Método Mecânico

+ 80.000

- 120.000

cada Nó de Acaso.

(0,5)
Bem sucedido

+ 150.000

0

(0,5)
Ganhar Contrato
250.000

Usar Método Eletronico
- 50.000

0
Mal sucedido
(0,5)

Usar Método
Mecânico
- 120.000

(0,7)
Bem sucedido

- 50.000
Usar Método Magnético
- 80.000

0
Não Ganhar Contrato
(0,5)
0
Não Preparar Proposta

+ 120.000

0

Preparar Proposta

0
Mal sucedido
(0,3)

+ 30.000

Usar Método
Mecânico
- 120.000

0

- 50.000

0
A Solução – calcular Valores Monetários Esperados
Calcular o Valor Monetário
Esperado para cada Nó de
Acaso de nível superior.

150.000 x 0,5 = 75.000
30.000 x 0,5 = 15.000
Σ = 90.000

Usar Método Mecânico

+ 80.000

- 120.000

Bem sucedido
0

0

(0,5)

Ganhar Contrato
250.000

(0,5)

Usar Método Electrónico
- 50.000

120.000 x 0,7 = 84.000
0 x 0,3 = 00.000

Preparar Proposta

Usar Método Magnético
- 80.000

0

(0,5)

Não Ganhar Contrato

Não Preparar Proposta

Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000

Bem sucedido
0

(0,3)

+ 120.000

(0,7)

0

+ 30.000

Σ = 84.000

- 50.000

0

+ 150.000

(0,5)

Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000

0

- 50.000

0
A Solução – podar a Árvore
Escolher a Decisão com o
Valor Monetário Esperado
mais elevado, “podando” os

150.000 x 0,5 = 75.000
30.000 x 0,5 = 15.000
Σ = 90.000

Usar Método Mecânico

+ 80.000

- 120.000

ramos da Árvore menos

Bem sucedido
0

interessantes.

0

(0,5)

Ganhar Contrato
250.000

(0,5)

Usar Método Eletronico
- 50.000

120.000 x 0,7 = 84.000
0 x 0,3 = 00.000

Preparar Proposta

Usar Método Magnético
- 80.000

0

(0,5)

Não Ganhar Contrato

Não Preparar Proposta

Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000

Bem sucedido
0

(0,3)

+ 120.000

(0,7)

0

+ 30.000

Σ = 84.000

- 50.000

0

+ 150.000

(0,5)

Mal sucedido

Usar Método
Mecânico
- 120.000

0

- 50.000

0
A Solução – continuar a podar a Árvore
Voltar a calcular o Valor Monetário
Esperado para cada Nó de Acaso,
agora de nível inferior. Voltar a
“podar” a Árvore.

Usar Método Mecânico

+ 80.000

Bem sucedido
90.000
90.000
Ganhar Contrato
Usar Método Electrónico

(0,5)

+ 150.000

(0,5)

(0,5)

Usar Método
Mecânico

Mal sucedido

90.000 x 0,5 = 45.000
Preparar Proposta

- 50.000 x 0,5 = - 25.000

Bem sucedido
84.000

+ 120.000

(0,7)

Σ = 20.000
Usar Método Magnético

(0,3)
Mal sucedido

(0,5)
Não Ganhar Contrato

Não Preparar Proposta

+ 30.000

Usar Método
Mecânico

0

- 50.000

0
A Solução – Escolher a Estratégia mais conveniente

Escolher por fim o
caminho ou Estratégia
mais adequada.

Usar Método Mecânico

+ 80.000

Bem sucedido
90.000
90.000
Ganhar Contrato
(0,5)

Usar Método Electrónico

+ 150.000

(0,5)

(0,5)

Usar Método
Mecânico

Mal sucedido

Bem sucedido
84.000

Preparar Proposta
20.000

Usar Método Magnético

Mal sucedido

(0,5)
Não Ganhar Contrato

Não Preparar Proposta

+ 120.000

(0,7)

(0,3)

+ 30.000

Usar Método
Mecânico

0

- 50.000

0
A Solução Final

•

A Estratégia a eleger, caso o critério a seguir seja o da maximização do Valor Monetário
Esperado, será a de apresentar proposta e caso obtiver o contrato, escolher a alternativa de uso

de componentes eletronicos no desenvolvimento do drive.
•

O Valor Monetário Esperado de 20.000 para esta estratégia, não significa que vai ser esse o
resultado da DriveTek. Nesta estratégia, a DriveTek ou terá resultados de 150.000 , ou de
30.000 ou de -50.000 .

•

Os 20.000 representam no fundo o resultado médio desta estratégia, se ela fosse aplicada
inúmeras vezes, com aqueles resultados e com as probabilidades de ocorrência que lhes foram
atribuídas:

150.000 x 0,25= 37,5
30.000 x 0,25=
- 50.000 x 0,5

7,5
= – 25,0

Total ............................... 20,0
ANÁLISE DE PROCESSOS E ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS

Muito Obrigado,
Professor Alexandre Pereira
professor-alexandre@outlook.com

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DECISÕES EM PROCESSOS

  • 1. ANÁLISE DE PROCESSO E ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS 6 - Processo Decisório e Resolução de Problemas • Explicar o papel do processo de tomar decisões nas organizações. • Explicar quais são as habilidades, os conceitos e as técnicas do processo de tomar decisões. • Analisar as dificuldades que se apresentam ao longo do processo de tomar decisões e que podem produzir decisões de má qualidade. http://sdrv.ms/1at8sir professor-alexandre@outlook.com Nosso material está na nuvem, Acesse:
  • 2. DECISÕES • Decisões é a escolha entre alternativas ou possibilidades. • São tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. • Processos de tomada de decisão. • É a sequência de etapas que vai da identificação de uma situação que oferece um problema ou oportunidade, até a escolha e colocação em prática de uma ação ou solução. • Fim do ciclo, início de uma nova situação. Problema Decisão Execução Nova Situação
  • 3. Principais tipos de decisões Programadas • Fazem parte do acervo de soluções das empresas. • Resolvem problemas que foram enfrentados antes e que se comportam sempre da mesma maneira. • Não é necessário, nesse caso, fazer diagnósticos, criar alternativas basta escolher um curso original. • Deve aplicar um curso de ação predefinido. Não programadas • Preparadas uma a uma para atacar problemas que as soluções padronizadas não conseguem resolver. • Situações novas, que a organização está enfrentando pela primeira vez. • Admitem diversas formas de resolver. NOTA As decisões Programadas economizam tempo e energia intelectual, evitando que os gerentes se desgastem resolvendo problemas que já estão resolvidos.
  • 4. Processo de Resolução de Problemas
  • 5. Processo de Resolução de Problemas
  • 6. Tipos de Decisões e Níveis Hierárquicos
  • 7. Fases e técnicas do processo de tomar decisões
  • 8. 1 - Identificação do problema ou oportunidade • Inicia com a seguinte situação : • Frustração • Interesse • Desafio • Curiosidade • Irritação • Fato gerador • Há um objetivo a ser atingido e apresenta-se um obstáculo ou condição que se deve corrigir, ou que está ocorrendo um fato que exige algum tipo de ação, ou uma oportunidade que pode ser aproveitada. • É nesta fase em que se percebe que o problema está ocorrendo e que é necessário tomar uma decisão.
  • 9. 2 - Diagnóstico • Procurar entender o problema ou oportunidade e identificar as causas e consequências. • Certas situações são facilmente caracterizáveis como problemas, porque têm efeitos indesejáveis evidentes, que não exigem muita pesquisa para serem identificados. É o caso dos acidentes de trânsito, cujas causas são bem conhecidas (imprudência, excesso velocidade, bebida, etc.). • Outros problemas precisam de estudos demorados para serem analisados e entendidos. É o caso, por exemplo, da falta de água, energia ou espaço para jogar lixo nas grandes cidades.
  • 10. Técnicas Algumas técnicas foram desenvolvidas para ajudar os gerentes a analisar problemas de forma sistemática, estudando suas causas, consequências e prioridades. Diagrama de Ishikawa • Diagrama da Causa -e- Efeito, também chamado de diagrama 4M (mão de obra, método, materiais e máquinas) • Seu formato possui forma de uma espinha de peixe. • Tem como finalidade organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema. • Os problemas estudados começam com a pergunta: “por quê?”. • Para identificar as causas, as pessoas encarregadas de estudarem os problemas fazem levantamentos no local da ocorrência, estudam dados ou consultam outras pessoas. • Problemas de fábrica, de forma geral, têm quatro tipos de causas, das quais se originou a designação 4 M “mão-de-obra, método, materiais e máquinas.”
  • 11. Diagrama de Ishikawa – Espinha de Peixe “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”
  • 12. Diagrama de Ishikawa – Espinha de Peixe A estrutura padronizada do Diagrama de Ishikawa classifica os problemas em quatro tipos de causas
  • 13. Técnicas - Diagrama de Ishikawa Atualmente, alguns já utilizam a espinha com 6 M, pois contemplam aqui Medição e Meio ambiente.
  • 14. Técnicas - Princípio de Pareto • Técnica que permite selecionar prioridades quando se enfrenta grande número de problemas ou quando é preciso só localizar as mais importantes de um grande número de causa. • Dentro de uma coleção de itens, os mais importantes, segundo alguns critérios de importância, normalmente representam pequena proporção do total. Por exemplo, um número relativamente pequeno de clientes responde pelo maior volume de negócios. • Segundo este princípio, a maior quantidade de ocorrências ou efeitos depende de uma quantidade pequena de causas. É conhecido também como o princípio 80-20. Então focar as poucas coisas significativas permite resolver a maioria dos problemas. • O primeiro problema a ser resolvido é encontrar as prioridades, as causas ou problemas que provocam as consequências danosas. • Levantar as causas de uma ocorrência e contar quantas vezes cada causa ocorre
  • 15. Técnicas - Princípio de Pareto • (Exemplo, podemos perguntar por que os clientes reclamam em seguida classificar as reclamações em categorias (demora atendimento, falta de atenção, etc.) • As causas mais numerosas seriam identificadas como prioritárias para solução. • Representado pelo diagrama de blocos
  • 16. Técnicas - Princípio de Pareto – Curva ABC
  • 17. 3 - Geração de alternativas • Uma vez definido e diagnosticado o problema, a etapa seguinte consiste em gerar alternativas para solução. • Muitas vezes as alternativas já vêm com o problema ou oportunidade. • Em outros casos, não há alternativas prévias; é necessário ter ideias. • O processo de resolver problemas torna-se um processo de gerar ideias. • As técnicas que estimulam a criatividade são fundamentais nesse processo.
  • 18. Técnicas – Geração de Alternativas Brainwriting • Cada participante anota suas ideias em uma folha de papel, na qual anotam suas sugestões ou ideias Brainstorming Opera com base em dois princípios • Suspensão de julgamento • Reação em cadeia Também fazem as ideias se associarem as novas ideias. Pessoas interagindo verbalmente para resolver um problema. • As folhas de papel são trocadas aleatoriamente • As trocas de folhas prosseguem até que as ideias se esgotem. • A partir deste ponto, procedem como o brainstorming, sintetizando e agrupando as diversas ideias.
  • 19. BRAINSTORM ERROS COMUNS NUMA DISCUSSÃO DE BRAINSTORMING 1. Jogar pelo seguro 2. Cuidado com o que você diz 3. Você não quer parecer estúpido 4. Excesso de Confiança 5. Pros. só precisa de uma ideia 6. Matar ideias estúpidas 7. Não ouvir outras ideias 8. Não tomar notas 9. Confiar em sua memória 10. Enfim .. muitos detalhes, detalhes
  • 20. Método de Delineamento de Problemas Organizacionais (MDPO) Conhecido como Paradigma de Rubinstein. • Recurso que permite organizar em diagrama, as relações de causa e efeito existentes em um problema. • Quando se usa o MDPO, deve-se fazer uma pergunta que começa com um “como ?”. Por exemplo: Como melhorar o atendimento do Hotel X? .
  • 21. Método de delineamento de problemas organizacionais (MDPO) - • Para utilizar o MDPO, identificam-se, em três etapas: • Primeiro lugar, os efeitos desejados, ou indicadores da solução do problema: Por exemplo, se o atendimento do hotel X melhorar, os clientes ficarão satisfeitos e a taxa de retorno aumentará. Satisfação dos clientes e aumento da taxa de retorno são efeitos desejados. • Segundo, listam-se os fatores que podem ser manipulados, aqueles nos quais se pode interferir como forma de resolver problema. São as chamadas variáveis. Por exemplo, se os apartamentos forem arrumados com mais cuidado, aumentará a satisfação dos clientes.
  • 22. Método de delineamento de problemas organizacionais (MDPO) - • Finalmente, identificam-se os parâmetros; as condições que, ao contrário das variáveis, não se podem alterar um parâmetro. Por exemplo, é a localização do hotel. Depois disso formulam-se as proposições para resolver o problema. As proposições são alternativas para a solução do problema: Ou seja; a maneira de se chegar aos critérios pretendidos.
  • 23. Método de delineamento de problemas organizacionais (MDPO) 2 1 VARIÁVEIS: EFEITO DESEJADO: ( O QUE PODE SER MANIPULADO) - ( O QUE QUEREMOS ALCANÇAR) QUALIDADE NO ATENDIMENTO LIMPEZA DOS APARTAMENTOS VALORES DAS DIÁRIAS - ALTA TAXA DE OCUPAÇÃO RETORNO DOS CLIENTES NOVOS CLIENTES 3 PARÂMETROS: ( O QUE NÃO PODE SER MUDADO) - LOCALIZAÇÃO DO HOTEL
  • 24. 4 - Escolha de Alternativas • Avaliação, julgamento e comparação das alternativas ocorrem numa tomada de decisão para que uma escolha possa ser feita. • A escolha depende de avaliação e julgamento de alternativas, permitindo selecionar a ideia que apresenta maiores vantagens. • O pensamento crítico e criatividade são fundamentais para as decisões. • Técnicas usadas pelos administradores: 4.1 - Análise de vantagens e desvantagens 4.2 - Árvore de decisões 4.3 - Análise do campo de forças 4.4 - Ponderação de critérios. 4.5 - Análise do ponto de equilíbrio
  • 25. Escolha de alternativas - Técnicas 4.1 - Análise de vantagens e desvantagens • As alternativas podem ser avaliadas por meio de informações que permitem para cada uma das alternativas analisarem as vantagens e desvantagens. • É uma maneira mais simples de avaliar as possibilidades de decisão. 4.2 - Árvore de decisão • Técnica de representação gráfica das alternativas • Ao identificar alternativas, desenham-se os ramos da árvore. • Torna mais fácil a visualização das possibilidades de solução • O desenho • Resume a complexidade do problema • Não aponta a decisão • Organiza o raciocínio • Registra as alternativas • Mostra vantagens e desvantagens • A decisão, porém, continua sendo uma ação humana, que envolve a escolha pessoal de uma alternativa.
  • 26. Escolha de alternativas - Exemplo • Um exemplo gráfico que veremos, é o prefeito de uma cidade estava preocupado com a possibilidade de chuvas intensas. • Se chovesse, haveria inundações e precisaria mobilizar grande parte de funcionários (despesas adicionais). • Se os recursos não fossem mobilizados e chovesse, haveria uma catástrofe. • Pense que talvez seja melhor consultar a meteorologia, mas este serviço não é confiável. • Então para melhor analisar a situação, resolve desenhar uma árvore de decisões.
  • 27. Escolha de alternativas - Técnicas 4.3 - Análise do campo de forças • Conceito desenvolvido por Kurt Lewin • Procura explicar que qualquer comportamento é o resultado de um equilíbrio de forças que se opõem: • De um lado: • Forças propulsoras Estimulam o comportamento • Forças restritivas Inibem o comportamento Havendo mais peso de uma das duas, o comportamento será respectivamente, inibido ou estimulado. Apenas para organizar ideias a respeito das forças que favorecem e dificultam uma solução. Quais Forças vencerão?
  • 28. Escolha de alternativas - Técnicas 4.4 - Ponderação de critérios • Avaliação objetiva das alternativas , baseada em critérios ponderados • Critérios identificados explicitamente ou implicitamente • Um critério é indicador de importância que permite ponderar as alternativas e colocálas em ordem. • Os critérios referem-se a propriedades, condições ou atributos das alternativas. • O processo de escolher torna-se mais racional quando as alternativas são avaliadas objetivamente, com base em critérios ponderados. • Os critérios implícitos ou explícitos, refletem valores do tomador de decisão. Ex. casal com filhos optam por carros seguros, já um jovem solteiro, preferem os velozes e robustos.
  • 29. Ponderação de Critérios - Exemplos ALTERNATIVAS CRITÉRIO CRITÉRIO CRITÉRIO CRITÉRIO CRITÉRIO TOTAL PREÇO CONFORTO DURABILIDADE DESEMPENHO ASSIST. TÉCNICA PONTOS MODELO A 2 10 9 10 1 32 MODELO B 10 1 3 8 8 30 MODELO C 4 10 6 8 1 29 Nesse exemplo, o modelo série A seria a Primeira escolha! ALTERNATIVAS CRITÉRIO CRITÉRIO CRITÉRIO CRITÉRIO CRITÉRIO TOTAL PREÇO CONFORTO DURABILIDADE DESEMPENHO ASSIST. TÉCNICA PONTOS PESO 3 PESO 1 PESO 3 PESO 1 PESO 2 MODELO A 6 10 27 10 2 55 MODELO B 30 1 9 8 16 64 MODELO C 12 10 18 8 2 50 Nesse exemplo, o modelo série B seria a Primeira escolha!
  • 30. 4.5 - Análise do ponto de equilíbrio • Baseado na equação • Custo total = Custo Fixo + Custo variável • Permite aos decisores estudar o comportamento dos custos totais, em função dos custos fixos e nos custos variáveis. • Custos fixos • Instalações, mão-de-obra permanente, equipamentos. • Custos variáveis • Custo unitários de produção. • Permite identificar o volume de operações em que as receitas são equivalentes aos custos totais
  • 31. Análise do ponto de equilíbrio
  • 32. Ponto de Equilíbrio - Exercício Informações (R$): Custos Fixos Custo Variável Unitário Receita Unitária 800.000 300 700 1) O ponto de equilíbrio é igual a: a. ( ) 2.000 unidades. c. ( ) 2.500 unidades. b. ( ) 1.000 unidades. d. ( ) 1.200 unidades. 2) A receita total do ponto de equilíbrio é de: a. ( ) 1.000.000 b. ( ) 300.000 c. ( ) 1.400.000 d. ( ) 1.250.000 3) O lucro, no ponto de equilíbrio, é de: a. ( ) zero. b. ( ) 400.000 c. ( ) 500.000 d. ( ) 300.000 4) Se a produção (ou vendas) passar para 2.250 unidades, o lucro será de: a. ( ) 20.000 b. ( ) 100.000 c. ( ) 1.300.000 d. ( ) 400.000
  • 33. 5 – Avaliação de decisão • O processo de resolver problemas completa- se quando a decisão é implementada e seus efeitos são avaliados. A avaliação de uma decisão reinicia o ciclo do processo de resolver problemas. • Uma decisão pode gerar outras decisões ou processos de resolver problemas. • Racionalidade e intuição no processo de tomar decisões. • Combinação importante • Quanto maior a base de informações, mais racional é o processo. • Quanto maior a proporção de opiniões e sentimentos, mais intuitivos se torna. • São atributos humanos complementares e não concorrentes.
  • 34. Racionalidade e Intuição Racionalidade e intuição combina no processo de tomar decisões. Quanto mais informações, mais racional é o processo. Quanto mais opinião, mais intuitivo.
  • 35. RACIONALIDADE • Uma decisão é racional baseia-se totalmente em informações e não em sentimentos, emoções ou crenças infundadas sobre a situação e as escolhas que ela requer. • Também pressupõe uma ordem lógica: se uma regra for criada, explicando quais passos devem ser seguidos, todos os problemas serão resolvidos. Isso para os problemas programados e de decisões técnicas. • O comportamento totalmente racional é utópico, pois muitos problemas não podem ser resolvidos por meio de regras. • Além disso, é impossível obter todas as informações necessárias. • Os tomadores de decisão, sabendo que a forma correta de decidir deve seguir um processo e sendo impraticável obter todas as informações necessárias, tendem a adotar um comportamento de racionalidade limitada. • A racionalidade limitada é uma simplificação da realidade.
  • 36. INTUÍÇÃO • Em certas situações, a informação é tão insuficiente que a intuição se torna mais apropriada. • Intuição é uma forma de aprendizagem e percepção: “saber sem saber como se sabe”. • A intuição nasce da experiência e de sentimentos a respeito dos estímulos, como a percepção de que uma pessoa está mentindo ou dizendo a verdade, pelo estudo de suas expressões faciais. • Não são feitas totalmente consciente e lógica. A intuição também pode fazer uma pessoa tirar conclusões apressadas com base em dados insuficientes e pular da identificação do problema para uma decisão sem intuição. • Sem passar pelo diagnóstico e pela avaliação das alternativas. • A utilidade da intuição também é limitada e oferece muitos riscos. O principal engano a respeito do significado dos estímulos.
  • 37. EXERCÍCIO 1 • O instituto de Investigação “DriveTek” descobriu que uma empresa de computadores necessita de um novo tipo de drive para um determinado sistema de computadores. • Uma vez que a empresa de computadores não dispõe de pessoal de investigação para o desenvolvimento do novo drive, ela subcontratará tal desenvolvimento a uma empresa de investigação independente. • A empresa de computadores oferece 250.000 pela melhor proposta de desenvolvimento desse novo drive, sendo o contrato assinado com a empresa que apresentar a melhor solução técnica e a melhor reputação de competência.
  • 38. EXERCÍCIO 2 • O instituto DriveTek quer entrar na competição. A direcção estima um custo de 50.000 para a preparação da proposta, e uma probabilidade de 50% de ganhar o contrato. • Contudo, os engenheiros da DriveTek não têm a certeza sobre o modo de desenvolvimento do drive, caso ganhe o contrato. Três perspectivas de alternativas podem ser tentadas: – Uma alternativa mecânica, – Uma alternativa eletrônica, e – Uma alternativa magnética.
  • 39. EXERCÍCIO 3 • A alternativa mecânica terá um custo de 120.000 e os engenheiros estão absolutamente seguros de poderão desenvolver um modelo bem sucedido; • A alternativa eletrônica não deverá ter um custo de desenvolvimento do modelo superior a 50.000 , mas os engenheiros prevêem que ele só terá uma probabilidade de 50% de vir a ser bem sucedido; • A terceira alternativa, recorrendo a componentes magnéticos, deverá ter um custo de desenvolvimento de 80.000 , e uma probabilidade de sucesso de 70%.
  • 40. EXERCÍCIO 4 • A DriveTek só tem capacidade para trabalhar numa alternativa de cada vez, e só tem tempo para trabalhar no máximo de duas alternativas. • Se tentarem a alternativa eletrônica, ou a alternativa magnética e a tentativa falhar, a segunda escolha terá de ser a da alternativa mecânica, para que se possa garantir a produção de um modelo bem sucedido. • A direção da DriveTek necessita de ajuda para incorporar toda esta informação num modelo que a apoie na tomada da decisão se deverá ou não prosseguir na apresentação de uma proposta.
  • 41. A Solução – construção da Árvore de Decisão Representar, de forma rigorosamente cronológica, todas as ações, alternativas e Usar Método Mecânico todos os acontecimentos possíveis Bem sucedido Usar Método Mecânico Ganhar Contrato Usar Método Eletrónico Mal sucedido Bem sucedido Preparar Proposta Usar Método Mecânico Usar Método Magnético Mal sucedido Não Ganhar Contrato Não Preparar Proposta
  • 42. A Solução – atribuir Valores Monetários Atribuir um Valor Monetário (Custo ou Receita) a cada ramo da árvore. Usar Método Mecânico - 120.000 Bem sucedido 0 Ganhar Contrato 250.000 Usar Método Eletrônico - 50.000 0 Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000 Bem sucedido 0 Preparar Proposta - 50.000 Usar Método Magnético - 80.000 0 Não Ganhar Contrato 0 Não Preparar Proposta 0 Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000
  • 43. A Solução – calcular o resultado de cada ramo Calcular o Valor Monetário associado a cada ramo terminal da árvore (o resultado de cada cenário possível). Usar Método Mecânico + 80.000 - 120.000 Bem sucedido + 150.000 0 Ganhar Contrato 250.000 Usar Método Electrónico - 50.000 0 Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000 Bem sucedido - 50.000 Usar Método Magnético - 80.000 0 Não Ganhar Contrato 0 Não Preparar Proposta + 120.000 0 Preparar Proposta 0 Mal sucedido + 30.000 Usar Método Mecânico - 120.000 0 - 50.000 0
  • 44. A Solução – aplicar Probabilidades Atribuir as Probabilidades de ocorrência de cada acontecimento que emana de Usar Método Mecânico + 80.000 - 120.000 cada Nó de Acaso. (0,5) Bem sucedido + 150.000 0 (0,5) Ganhar Contrato 250.000 Usar Método Eletronico - 50.000 0 Mal sucedido (0,5) Usar Método Mecânico - 120.000 (0,7) Bem sucedido - 50.000 Usar Método Magnético - 80.000 0 Não Ganhar Contrato (0,5) 0 Não Preparar Proposta + 120.000 0 Preparar Proposta 0 Mal sucedido (0,3) + 30.000 Usar Método Mecânico - 120.000 0 - 50.000 0
  • 45. A Solução – calcular Valores Monetários Esperados Calcular o Valor Monetário Esperado para cada Nó de Acaso de nível superior. 150.000 x 0,5 = 75.000 30.000 x 0,5 = 15.000 Σ = 90.000 Usar Método Mecânico + 80.000 - 120.000 Bem sucedido 0 0 (0,5) Ganhar Contrato 250.000 (0,5) Usar Método Electrónico - 50.000 120.000 x 0,7 = 84.000 0 x 0,3 = 00.000 Preparar Proposta Usar Método Magnético - 80.000 0 (0,5) Não Ganhar Contrato Não Preparar Proposta Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000 Bem sucedido 0 (0,3) + 120.000 (0,7) 0 + 30.000 Σ = 84.000 - 50.000 0 + 150.000 (0,5) Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000 0 - 50.000 0
  • 46. A Solução – podar a Árvore Escolher a Decisão com o Valor Monetário Esperado mais elevado, “podando” os 150.000 x 0,5 = 75.000 30.000 x 0,5 = 15.000 Σ = 90.000 Usar Método Mecânico + 80.000 - 120.000 ramos da Árvore menos Bem sucedido 0 interessantes. 0 (0,5) Ganhar Contrato 250.000 (0,5) Usar Método Eletronico - 50.000 120.000 x 0,7 = 84.000 0 x 0,3 = 00.000 Preparar Proposta Usar Método Magnético - 80.000 0 (0,5) Não Ganhar Contrato Não Preparar Proposta Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000 Bem sucedido 0 (0,3) + 120.000 (0,7) 0 + 30.000 Σ = 84.000 - 50.000 0 + 150.000 (0,5) Mal sucedido Usar Método Mecânico - 120.000 0 - 50.000 0
  • 47. A Solução – continuar a podar a Árvore Voltar a calcular o Valor Monetário Esperado para cada Nó de Acaso, agora de nível inferior. Voltar a “podar” a Árvore. Usar Método Mecânico + 80.000 Bem sucedido 90.000 90.000 Ganhar Contrato Usar Método Electrónico (0,5) + 150.000 (0,5) (0,5) Usar Método Mecânico Mal sucedido 90.000 x 0,5 = 45.000 Preparar Proposta - 50.000 x 0,5 = - 25.000 Bem sucedido 84.000 + 120.000 (0,7) Σ = 20.000 Usar Método Magnético (0,3) Mal sucedido (0,5) Não Ganhar Contrato Não Preparar Proposta + 30.000 Usar Método Mecânico 0 - 50.000 0
  • 48. A Solução – Escolher a Estratégia mais conveniente Escolher por fim o caminho ou Estratégia mais adequada. Usar Método Mecânico + 80.000 Bem sucedido 90.000 90.000 Ganhar Contrato (0,5) Usar Método Electrónico + 150.000 (0,5) (0,5) Usar Método Mecânico Mal sucedido Bem sucedido 84.000 Preparar Proposta 20.000 Usar Método Magnético Mal sucedido (0,5) Não Ganhar Contrato Não Preparar Proposta + 120.000 (0,7) (0,3) + 30.000 Usar Método Mecânico 0 - 50.000 0
  • 49. A Solução Final • A Estratégia a eleger, caso o critério a seguir seja o da maximização do Valor Monetário Esperado, será a de apresentar proposta e caso obtiver o contrato, escolher a alternativa de uso de componentes eletronicos no desenvolvimento do drive. • O Valor Monetário Esperado de 20.000 para esta estratégia, não significa que vai ser esse o resultado da DriveTek. Nesta estratégia, a DriveTek ou terá resultados de 150.000 , ou de 30.000 ou de -50.000 . • Os 20.000 representam no fundo o resultado médio desta estratégia, se ela fosse aplicada inúmeras vezes, com aqueles resultados e com as probabilidades de ocorrência que lhes foram atribuídas: 150.000 x 0,25= 37,5 30.000 x 0,25= - 50.000 x 0,5 7,5 = – 25,0 Total ............................... 20,0
  • 50. ANÁLISE DE PROCESSOS E ESTRUTURAS ADMINISTRATIVAS Muito Obrigado, Professor Alexandre Pereira professor-alexandre@outlook.com