4. O que é o Câncer?
• Proliferação exagerada de células
atípicas que agridem o organismo e
forma um tumor que pode dar raízes
em outros locais(metástase).
5. Nas últimas décadas, o câncer ganhou uma dimensão
maior, convertendo-se em um evidente problema de
saúde pública mundial. A Organização Mundial da
Saúde(OMS) estimou que, no ano 2030:
• 27 milhões de casos incidentes de câncer;
• 17 milhões de mortes por câncer ;
• 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com
câncer.
• O maior efeito desse aumento vai incidir em países de
baixa e média rendas.
6. São esperados um total de 257.870 casos novos
para o sexo masculino e 260.640 para o sexo
feminino. Confirma-se a estimativa:
• 134 mil casos novos de CA da pele do tipo não
melanoma (será o mais incidente na população
brasileira);
• 60 mil tumores de próstata;
• 53 mil de mama feminina;
• 30 mil de cólon e reto;
• 27 mil de pulmão;
• 20 mil estômago;
• 18 mil de colo do útero.
7. Em 2012 estimava-se para o Brasil perto de
52.680 novos casos de câncer da mama
Estado da Bahia: 2.000
Salvador: 800
-O 2º tipo de Câncer mais frequente no mundo
e o primeiro no Brasil.
(40/69 anos)
8. FATORES DE RISCO
• Idade (aumento rápido da incidência c/ o aumento da
idade);
• Nulipariadade ou gestação tardia (após os 30 anos).
• Não amamentação;
• Menarca precoce e menopausa tardia;
• TRH;
• Alta dessidade do tecido mamário.
9. RISCO ELEVADO PARA CA
• Pelo menos um familiar de 1º
grau (mãe, irmã ou filha) com
diagnóstico de câncer de mama.
14. DETECÇÃO PRECOCE
(DIAGNÓSTICO PRECOCE E RASTREAMENTO)
30% de
redução
da mortalidade
Fonte: NCCP. WHO, 2002
Cobertura da
população alvo
Qualidade dos
exames de
rastreamento
Garantia de acesso ao
diagnóstico e tratamento
16. Política Nacional de Atenção Oncológica
Portaria nº 2.439/gm de 8/12/2005
Objetivos Gerais:
Redução da incidência;
Redução da mortalidade;
Aumento da qualidade de vida.
deve ser organizada de forma articulada com o
Ministério da Saúde e com as Secretarias de Saúde
dos estados e dos municípios.
18. Objetivo
Sistema de Informação
É um conjunto de elementos organizados (software, hardware e
pessoas) que se inter-relacionam através de processos ou
atividades com objetivo de prover um resultado
Estruturar a Informação
Tratar a Informação
Disseminar a Informação
SISMAMA
Foi proposto para o acompanhamento e avaliação das ações
do Programa de Controle do Câncer de Mama.
19. Avaliação (serviço, programa, rede)
Planejamento
Organização da rede
Padronização do Laudo de Mamografia - Sistema BI-
RADS®
Identificação e acompanhamento das mulheres com
exames alterados
SISMAMA – Importância
20. Categoria
BI-RADS
Interpretação Risco de Câncer Recomendação
0 Inconclusivo
Necessita Avaliação Adicional.
(Encaminhar para Unidade de
Referência)
1
Benigno(Negativa: Não há comentário algum a ser feito nesta
categoria. As mamas são simétricas e não há massas, distorção
arquitetural ou microcalcificações suspeitas
presentes.)
0,05% Exame de rotina
2
Benigno:Não há evidência mamográfica de malignidade. É uma
avaliação considerada “normal”, mas, é descrito o achado benigno
no laudo mamográfico: Fibroadenomas; múltiplas calcificações
secretórias, lesões que contenham gordura (cistos oleosos, lipomas,
galactoceles e densidade mista, hamartoma). Todos têm
caracteristicamente aparências benignas e podem ser classificados
com confiança. Podendo também ser descrito linfonodos
intramamários, calcificações vasculares, implantes ou distorção
claramente relacionada a cirurgia prévia enquanto ainda concluindo.
0,05%
Exame de rotina (Unidade de
Referência/Serviço de
Ginecologia).
3 Provavelmente Benigno Até 2%
Seguimento precoce
(Unidade de Referência)
4 (A,B,C) Provavelmente Suspeito > 20%
Encaminhar para Unidade de
Referência
5 Provavelmente maligno > 75%
Encaminhar para Unidade de
Referência de Alta complexidade.
6
Lesão já biopsiada e diagnosticada como maligna, mas não retirada
ou tratada.
100%
Encaminhar para Unidade de
Referência de Alta complexidade.
PADRONIZAÇÃO DO LAUDOS MAMOGRAFICOS BI-RADS
21. Percurso da Mulher
Unidade Básica de Saúde
Cont. investigação
diagnóstica (US,
citopatologia,
histopatologia, etc.
Unidade Secundária
Rotina de
rastreamento
Recomendações para o
rastreamento de mulheres
assintomática
Categoria BI-RADS ®
e Sugestão de
Conduta
24. SISMAMA e Linha de Cuidado
SISMAMA SISRHC *
SIM **
Fim seguimento SISMAMA Seguimento SISRHC
Unidade Básica Unidade Secundária
Unidade Terciária
* Sistema de Registro Hospitalar de Câncer
** Sistema de Informação sobre Mortalidade
Consulta
com
generalista
Consulta
especializada
Rastreamento
Diagnóstico Precoce
Investigação Exames (laboratoriais, de
imagem e outros, biópsica
Diagnóstico Tratamento
Cuidados
Paliativos
Cirurgia
Quimioterapia
Radioterapia
Controle dos
sintomas e
alívio da dor,
suporte
espiritual,
apoio ao
cuidador
25. Sistema de Informação x Sistema informatizado
Qualidade do dado a ser informado – desde a
solicitação do exame até o resultado: impacto
na vida das mulheres
Importante ferramenta para o gestor
Construção de indicadores
Compromisso com a política de controle do
câncer de mama: reduzir a mortalidade
26. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
PROGRAMA VIVA MULHER
COAPS/ Área Técnica de Saúde da Mulher
3186-1051/ 9967-0519
sms.vivamulher@saude.ba.gov.br
marietefonseca@yahoo.com.br