2. CONCEITO
• São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de
vida que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio do corpo;
• São os indicadores de vida
o Orientam, favorecem o diagnóstico e o acompanhamento da
evolução clínica do cliente identificando alterações
precocemente;
o É um meio rápido e eficiente de monitorização das condições
clínicas do paciente.
3. SINAIS VITAIS
• Temperatura (T) - ºC
• Pulso ou Batimentos Cardíacos (P) - bpm
• Respiração (R) - rpm ou ipm
• Pressão ou Tensão Arterial (PA ou TA) – mmHg
• Dor* e Glicemia capilar*
4. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS DOS
SSVV
• O profissional deve conhecer a variação normal dos SSVV;
• Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados;
• Deve-se realizar uma abordagem organizada e sistemática
para a verificação SSVV (não fracionar o tempo de medição*)
• Respeitar os horários prescritos em que os sinais vitais devem
ser verificados;
• Assegurar que suas mãos e os materiais estejam limpos;
5. PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS DOS
SSVV
• Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento
que irá realizar, lembrando que o estado emocional interfere
fortemente nos valores dos Sinais Vitais;
• Primar pela privacidade e dignidade do cliente;
• Comunicar, confirmar e anotar as alterações significativas
encontradas;
• Após o uso dos materiais providenciar limpeza e desinfecção
dos mesmos.
6. QUANDO VERIFICAR OS SSVV
• Na admissão do paciente;
• Dentro da rotina de atendimento;
• Pré-consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial;
• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico;
• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de
diagnóstico.
7. QUANDO VERIFICAR OS SSVV
• Antes e depois da administração de medicamentos que
afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle
da temperatura;
• Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas
inespecífico de desconforto físico.
8. MATERIAL PARA VERIFICAR OS SSVV
• Termômetro de mercúrio ou digital;
• Recipiente com algodão embebido em álcool 70%;
• Relógio de ponteiro;
• Esfigmomanômetro calibrado e Estetoscópio;
• Papel para registro e caneta.
9. TEMPERATURA
• É a capacidade do organismo manter sua temperatura
central relativamente estável à variação climática ambiental,
possibilitando o funcionamento corporal-metabólico e
propiciando condições para a vida nas mais diversas
condições ambientais.
• Equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo,
mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo).
10. TEMPERATURA
• Grau de calor mantido pelo corpo:
o Valores normais: 35,5°C a 37,4°C/ 96,6°F a 99,3°F
• ESCALAS DE TEMPERATURA:
o Medida em centígrados: 0°C a 100°C
o Medida em fahrenheit: 32°F a 212°F
• PARTES DO TERMÔMETRO: Bulbo e Haste
• Tipos de termômetro: a mercúrio, digital e o timpânico
11.
12. FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA
Esforço físico;
Aumento do metabolismo causado pela atividade muscular,
incluindo as contrações musculares produzidas pelo calafrio
(sensação frio);
Vasodilatação.
13. FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA
• FEBRE;
o É a temperatura corpórea acima do normal;
o Causas: patologias, ferimentos e emoções;
o Variações da temperatura conforme local de verificação:
axilar, bucal, oral, retal e inguinal.
14. VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
• Temperatura axilar: 35,5ºC a 37 º C
• Temperatura oral: 36ºC a 37,4º C
• Temperatura retal: 36ºC a 37,5º C
15. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE
MEDIÇÃO
Axilar:
• Vantagens
o É acessível, segura e não-invasiva possuindo menor potencial de
contaminação;
o Pode-se usar em neonatos e pacientes não-colaboradores;
• Desvantagens
o Tempo de medição longo;
o Contra-indicado: trauma ou queimadura na região torácica.
16. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE
MEDIÇÃO
Oral:
• Vantagens
o Acessível;
o Confortável para o paciente;
• Desvantagens
o Afetada pela ingestão de líquidos ou alimentos;
o Não usar em pacientes que se submeteram a cirurgia oral;
o Contra-indicado: em lactentes, crianças pequenas ou pacientes
inconscientes e não-colaboradores.
17. VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS DE
MEDIÇÃO
Retal:
• Vantagens
o Considera-se mais confiável, mais preciso;
• Desvantagens
o Constrangedor, exige o reposicionamento do paciente, requer
lubrificação;
o Contra-indicado: na presença de diarreia, intervenções cirúrgicas do
reto, processos inflamatórios locais;
18. TIPOS DE FEBRE
• Sustentada: febre mantida, geralmente 38 graus;
• Intermitente: a temperatura volta ao nível normal pelo menos
1xdia (Ex. malária);
• Remitente: períodos de febre seguidos com períodos sem
febre;
• Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris
em intervalos maiores de 24h.
19. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Higienize as mãos;
• Prepare o material necessário para o procedimento em uma
bandeja;
• Leve o material para enfermaria/apartamento;
• Explique o procedimento para o paciente;
• Realize a desinfecção do termômetro utilizando algodão
embebido em álcool a 70%;
20. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Certifique-se que a coluna de mercúrio está abaixo de 35°C;
caso não esteja, agite vigorosamente o termômetro, para que
o mercúrio desça;
• Enxugue a axila, S/N.
• Coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em
contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente
que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no
ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo;
• Retire o termômetro após 5min;
• Realize a leitura e memorize o resultado e anote;
21. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Agite novamente o termômetro para que o mercúrio desça
abaixo de 35°C;
• Realize a desinfecção do termômetro utilizando algodão
embebido em álcool a 70% e guarde-o em local apropriado;
• Recolha o material, mantendo a unidade organizada;
• Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e
passe álcool a 70%;
22. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR
• Retire as luvas de procedimento*;
• Higienize as mãos;
• Cheque o procedimento realizado, registrando o valor obtido
na folha de anotação de enfermagem do prontuário do
paciente.
23. RECOMENDAÇÕES
• Comunicar alterações ao enfermeiro;
• Recomenda-se o uso de termômetro digitais*;
• Termômetro de mercúrio: o tempo é de 5min. Digitais: siga as
recomendações do fabricante.
24. TERMINOLOGIA DA TEMPERATURA
• Normotermia: temperatura corporal normal
• Febrícula: 37,2º C a 37,8 ºC
• Febre ou Hipertermia: a partir de 37,9 ºC
• Pirexia: maior que 39 a 40 °C
• Hiperpirexia: maior que 40°C
• Hipotermia: temperatura abaixo do normal
o Hipotermia leve: 32º a 35ºC
o Hipotermia moderada: 30 a 32ºC
o Hipotermia grave: menor 30ºC
25. PULSO
É o batimento que se percebe numa artéria e que
corresponde, em condições fisiológicas, às contrações
sistólicas cardíacas;
É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das
artérias periféricas;
Frequência de pulsação é o número de pulsações periféricas
palpadas a cada minuto.
26. FATORES QUE AFETAM AS
FREQUÊNCIAS CARDÍACAS
IDADE
RITMO CIRCADIANO Manhã (diminui), final do dia (aumenta)
GÊNERO: Mulheres 7 a 8 batimentos a mais por minutos
ATIVIDADE FÍSICA
FEBRE, CALOR, DOR
DROGAS:
o EX. digitálicos e sedativos desaceleram enquanto cafeína,
nicotina, cocaína, aumentam as contrações cardíacas.
VOLUME DE SANGUE
27. CARACTERÍSTICAS DO PULSO
FREQUÊNCIA : quantas vezes baterá por minuto;
RITMO: regular (normal) ou irregular (anormal);
INTENSIDADE/VOLUME: forte ou cheio, fraco ou fino;
28. FREQUÊNCIA
Corresponde ao número de pulsações por minuto e varia de
acordo com a idade e o sexo.
Valores Normais:
o ADULTOS : 60 a 100 bpm
o CRIANÇAS: 80 a 120 bpm
o BEBÊS: 100 a 160 bpm
29. RITMO DO PULSO
Refere-se ao padrão das pulsações e das pausas entre elas;
Quando regulares são sucessivos;
Quando irregular é chamado de arritmia ou disritmia.
30. PULSO: Resumo
Freqüência:
o Taquicardia: Aumento da FC e P
o Bradicardia: Diminuição da FC e P
o Normocardia: Valor Normal da FC e P
Ritmo:
o Rítmico: o intervalo entre os batimentos é igual
o Arrítmico ou Disrítmico: o intervalo entre os bat. é diferente
Amplitude:
o Forte ou Cheio: aumento da força do vol. sanguíneo
o Fraco ou Filiforme: redução da força do vol.sanguíneo
33. VERIFICAÇÃO DO PULSO
PROCEDIMENTO:
Higienize as mãos;
Explique o procedimento ao paciente e posicione
confortavelmente;
Colocar o dedo médio e o indicador sobre a artéria,
comprimindo-a levemente;
Verificar frequência, ritmo e amplitude;
Contar durante 1 (um) minuto inteiro (30 seg*);
Repita o procedimento, se necessário;
Higienize as mãos;
Anotar no prontuário.
35. VERIFICAÇÃO DO PULSO
OBSERVAÇÕES:
Ter as mãos aquecidas;
Nunca fazer pressão muito forte sobre a artéria;
Certificar-se primeiro do ritmo, depois contá-lo;
Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o
paciente;
Os locais para a verificação depende do estado do paciente;
Nunca usar o dedo polegar na verificação, pois pode confundir
a sua pulsação com a do paciente;
Evitar verificar o pulso em membros afetados;
As artérias femoral e carótida são locais de fácil palpação.
36. TERMINOLOGIA DO PULSO
Normocardia: frequência normal: 60-100 bpm
Bradicardia: frequência abaixo do normal: < 60 bpm
Taquicardia: frequência acima do normal: > 100 bpm
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico
37. RESPIRAÇÃO
Processo através do qual ocorre troca gasosa entre a
atmosfera e as células do organismo:
Hematose
Mecânica da Respiração:
o Inspiração
o Expiração
38. FATORES QUE INFLUENCIAM A
RESPIRAÇÃO
DOENÇA ou INDISPOSIÇÃO: Ex. enfisema ou bronquite, altera o estímulo
natural;
ESTRESSE: ansiedade causa hiperventilação;
IDADE: freqüência e capacidade pulmonar;
POSIÇÃO CORPÓREA: posição curvada ou abaixada reduz a amplitude
respiratória;
DROGAS: : narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras podem
aumentar ou diminuir ou afetar o ritmo;
EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a frequência e a amplitude respiratória.
39. CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO
Frequência respiratória : pode variar com a idade;
o ADULTOS: 12 a 20rpm
o CRIANÇAS : 20 a 30rpm
o BEBÊS: 30 a 60rpm
Profundidade ventilatória;
Ritmo ventilatório.
40. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Deve-se observar uma inspiração e expiração plena, quando
contar a frequência da respiratória;
A frequência respiratória varia de acordo com a idade;
A faixa usual da frequência respiratória diminui durante toda
vida.
41. PROFUNDIDADE VENTILATÓRIA
É avaliada através da observação do grau de movimento na parede
torácica;
Deve descrever, os movimentos respiratórios como profundos,
normais ou superficiais:
o Respiração Profunda: envolve a expansão plena dos pulmões, com
expiração completa;
o Respiração Superficiais: quando apenas pequena quantidade de ar
atravessa os pulmões, e o movimento ventilatório é difícil de
observar.
42. RITMO VENTILATÓRIO
O padrão respiratório pode ser determinado por meio da
observação do tórax ou do abdome;
Homens saudáveis e crianças geralmente apresentam
respiração diafragmática (resulta da contração e relaxamento
do diafragma, sendo observada melhor pela visualização dos
movimentos abdominais);
As mulheres tendem a usar os músculos torácicos para
respirar; os movimentos devem ser observados na parte
superior do tórax.
43. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Adulto:
Valor normal: eupneia - 12 a 20 incursões por minuto (ipm);
Valor alterado:
o Taquipneia acima de 20 ipm
o Bradipneia abaixo de 12 ipm
44. TERMINOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
DISPNEIA: dificuldade de respirar
EUPNEIA: presente em indivíduo que respira normalmente
(eupneico)
TAQUIPNEIA: aumento da frequência respiratória
BRADIPNEIA: redução da frequência respiratória
APNEIA: ausência de movimentos respiratórios
ORTOPNEIA: dispneia em decúbito, aliviada pelo menos
parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do tronco
CHEYNE STOKES: caracterizado por períodos alternados de apneia e
respiração rápida e profunda. O período de apneia pode durar 3 a 30
segundos
KUSSMAUL: respiração rápida, profunda e trabalhosa, sem pausa
46. TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO
PROCEDIMENTO:
Higienize as mãos;
Posicione o paciente confortavelmente;
Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se fosse
controlar o pulso e observe os movimentos respiratórios;
Contar a frequência respiratória durante 1 minuto e observar o
tipo e as características da respiração;
Se os movimentos respiratórios são anormais, conta-se o
número de movimentos durante um minuto completo;
Higienize as mãos;
Anota no prontuário.
47. TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO
RECOMENDAÇÕES:
É necessário que paciente esteja tranquilo e em silêncio;
É importante que o paciente não perceba que o número de
respirações está sendo verificado, pois isso poderá interferir
no padrão respiratório.
48. PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias;
PA Sistólica (máxima): representa o volume de sangue lançado
na corrente sangüínea em cada sístole cardíaca;
PA Diastólica (mínima): representa a resistência que os vasos
oferecem ao volume recebido;
Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg).
49. PRESSÃO ARTERIAL
O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o
esfigmomanômetro e os tipos mais usados são:
Coluna de mercúrio Ponteiro Pulso
50. PRESSÃO ARTERIAL
O estetoscópio é o instrumento que amplifica os sons e os
transmite até os ouvidos do operador:
Olivas auriculares
Biauricular
Campânula
Diafragma
Tubo
51. PRESSÃO ARTERIAL
A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão
sanguínea são chamados de sons de Korotkoff;
O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria
comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre
no ponto em que o som muda ou desaparece;
A medida incorreta da pressão arterial pode trazer
consequências graves, tanto por levar pessoas normotensas a
serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de
tratar pessoas hipertensas.
52. FATORES QUE INFLUENCIAM A
PRESSÃO ARTERIAL
IDADE
DROGAS: Podem aumentar ou diminuir a pressão sanguínea;
COTIDIANO: mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia no
final da tarde ou começo da noite atinge o pico e diminuindo a
seguir;
GÊNERO: As mulheres tendem a ter pressão mais baixa;
EXERCÍCIO: aumenta a pressão sanguínea;
EMOÇÕES E DOR: ela se eleva devido à estimulação do sistema
nervoso simpático.
53. FATORES QUE INFLUENCIAM A
PRESSÃO ARTERIAL
Obesidade;
Pressão sanguínea nos MMII tendem a ser 10
mmHg mais elevada.
54. Classificação da pressão arterial de acordo com
a medida casual no consultório (> 18 anos)
Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal < 130 < 85
Limítrofe* 130–139 85–89
Hipertensão estágio 1 140–159 90–99
Hipertensão estágio 2 160–179 100–109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90
Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve
ser utilizada para classificação da pressão arterial.
55. TERMINOLOGIAS DA
PRESSÃO ARTERIAL
Hipertensão: PA acima da média;
Hipotensão: PA inferior à média;
Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam
(Ex: 120/100 mmHg);
Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam (Ex:
120/40 mmHg).
56. HIPERTENSÃO
Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas
permanecem acima dos limites normais se for levada em
conta a idade do indivíduo: > 140/90 mmHg;
Uma elevação ocasional na pressão do sangue não significa
necessariamente hipertensão;
Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade,
doenças vasculares.
57. HIPOTENSÃO
Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do
normal tanto sistólica e diastólica: < 120/80 mmHg;
A permanência da pressão sanguínea baixa parece não
prejudicar, mas, deve-se fazer o controle;
Pressão baixa geralmente está associada a: choques,
hemorragias e efeitos secundários de drogas.
58. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
Preparo do paciente:
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso
por pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser
instruído a não conversar durante a medida. Possíveis
dúvidas devem ser esclarecidas antes ou após o
procedimento.
59. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
Preparo do paciente:
2. Certificar-se de que o paciente NÃO:
o Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
o Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
o Fumou nos 30 minutos anteriores.
60. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
3. Posicionamento do paciente:
o Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O
braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio
do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas,
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo
ligeiramente fletido.
61. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
Para a medida propriamente:
1. Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço.
Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado
ao braço*;
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital;
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a
artéria braquial;
4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso
radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica;
62. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
5. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a
campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão
excessiva;
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível
estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação;
7. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por
segundo);
8. Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som
(fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas
regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação.
63. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase
V de Korotkoff);
10. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida
e completa;
11. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar
valores da sistólica/diastólica/zero;
12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova medida,
embora esse aspecto seja controverso 10,11;
13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;
14. Anotar os valores exatos e o braço em que a pressão arterial foi
medida.
64. CAUSAS DE ENGANO DA MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
ENGANOS DEVIDOS AO EQUIPAMENTO:
• Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;
• Defeitos do esfigmomanômetro ponteiro ou de coluna de
mercúrio: orifício de ar obstruído;
• Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço.
65.
66. CAUSAS DE ENGANO DA MEDIDA DA PRESSÃO
ARTERIAL
ENGANOS DEVIDOS À TÉCNICA DE EXAMINAR:
• Braços sem apoio dão pressões falsamente altas;
• Examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou abaixo
do coração ou comprime o estetoscópio demasiado firme
sobre o vaso;
• Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento
da pressão sanguínea;
• Sistema acústico danificado;
• Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura
da pressão arterial.