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Aula Verificação de Sinais Vitais
Prof. Enfº Francisco Bruce
O que são sinais vitais
● Os sinais vitais são um meio rápido e
eficiente para se monitorar as condições de
um paciente ou identificar a presença de
problemas
● Temperatura (T),
● Pulso ou batimentos cardíacos (P ou bpm),
● Respiração (R ou rpm) e
● Pressão ou T
ensão Arterial (PA ou TA).
Quando verificar os sinais vitais?
● Na admissão do paciente
● Dentro da rotina de atendimento
● Pré consulta ou consulta hospitalar ou
ambulatorial.
● Antes e depois de qualquer procedimento
cirúrgico.
● Antes e depois de qualquer procedimento invasivo
de diagnóstico
● Antes e depois da administração de medicamentos
que afetam as funções cardiovasculares,
respiratória e de controle da temperatura.
● Sempre que o paciente manifestar quaisquer
sintomas inespecífico de desconforto físico
materiais
Relógio
Bandeja contendo:
● Termômetro
● Lenços de papel
● Esfisgmomanômetro e estetoscópio
● Recipiente c/ algodão c/ alcool a 70%
● Saco ou cuba p/ desprezar resíduos
● Caneta
● Caderneta p/ anotação
● Acessórios p/ temp. Retal (luvas e vaselina)
TEMPERATURA
É o nível de calor distribuído
pelo corpo -Equilíbrio
Locais de verificação:
- Oral
- Axilar/inguinal
- Retal
TERMÔMETRO CLÍNICO
Temperatura
Adultos
● via oral variam entre 36,1º a 37,5ºC
● Retal (leitura mais precisa) é 0,5ºC mais alta
● Axilar (menos precisa) é 0,1ºC a 1,1ºC mais baixa
Axilar - 35,5 a 37,0 0C
Bucal - 36,0 a 37,4 0C
Retal - 36,0 a 37,5 0C
●
●
●
●
●
Oscila de acordo com a atividade e repouso
Leituras mais baixas ocorrem entre 4 e 5h da manhã.
Leituras mais altas se situam entre 4 e 6 horas da noite.
Mulheres tem temp. + alta que homens
Temp. é mais alta em RN e mais baixa em idosos.
Temperatura bucal
● Explique ao paciente
● Abaixe a coluna de mercúrio
● Posicione a ponta do termometro sob a lingua do
paciente em local profundo em qualquer lado do frenulo
lingual
● Instrua o pcte a fechar os labios, mas não encostar os
dentes
● Deixar por 7 minutos
● Registre a temperatura com a letra B (boca)
● Para completa precisão, nunca faça a verificação após o
paciente ter fumado ou tomado bebidas quentes. Espere
de 20 a 30 minutos.- termometro individual
Verificando a temperatura retal:
● Deite a pessoa de lado com a perna de cima dobrada.
Cubra-o p/ proporcionar privacidade
● Passe lubrificante no papel e lubrifique o termometro
1,5cm p/ crianças e 2 cm p/ adultos
● Erga a região glutea superior
● Introduza cuidadosamente o termômetro no reto, em
direção ao umbigo.
● Segure o termômetro p/ evitar danos
● Remova cuidadosamente após 7 minutos, limpe e faça a
leitura anotando a letra R (retal)
Temperatura axilar
● Posicione o paciente confortavelmente
● Seque delicadamente a axila c/ lenço de papel
● Peça ao pcte p/ colocar a mão sobre o torax e
segurar no ombro oposto c/ o cotovelo erguido
● Posicione o termometro na axila
● Solicite ao pcte para baixar o cotovelo
● Deixe no local por 5 minutos
● Oral: contra indicada p/ pctes inconsciente,
desorientados, ou propensos a convulsõs,
em crianças muito novas, bebês, pctes c/
problemas orais ou nasais.
● Retal: contra-indicada em casos de diarreia,
cirurgias, ferimentos retais.
TERMINOLOGIA BÁSICA
● Normotermia: temperatura corporal normal.
● Afebril: 36 a 37ºC
● Estado febril ou Febrícula: 37,5 a 37,8ºC
● Febre ou hipertermia: a partir de 37,8º C a
38,9ºC
● Pirexia: 39 a 40ºC
● Hiperpirexia: a partir de 40º C.
● Hipotermia: temperatura abaixo de 35ºC.
● Hipertemia: 38 a 40ºC
Pulso
PULSO
● A palpação do pulso é um dos
procedimentos clínicos mais antigos da
prática médica, e representa também um
gesto simbólico, pois é um dos primeiros
contato físico entre o médico e o
paciente.
● o pulso é a contração e expansão
alternada de uma artéria
LOCAIS
As artérias em que com
freqüência são verificados
os pulsos:
artéria radial (pulso),
carótidas (pescoço),
braquial(espaço anti-
cubital),
femurais (reg. Inguinal),
pediosas (pés),
temporal (face - têmporas),
Poplítea (joelhos) e
tibial posterior (tornozelos).
●
●
●
●
●
●
●
●
Como verificar o pulso?
● Lavar as mãos
● Orientar o paciente quanto ao
procedimento
● Colocar o paciente em
posição confortável, sentado
ou deitado, porém sempre
com o braço apoiado
Como verificar o pulso?
● Realizar o procedimento de acordo com a
técnica descrita abaixo
● Contar durante 1 minuto inteiro
● Lavar as mãos
● Anotar no prontuário
TÉCNICA
● - Pulso radial: a
artéria radial
encontra-se no pulso,
palpá-los emprega-se
os dedos indicador e
médio, com o polegar
fixado no dorso do
punho do paciente,
sendo que o
examinador usa a
mão direita para
examinar o pulso
esquerdo e vice versa
.
PULSO CAROTÍDEO
● as pulsações da carótida são visíveis e palpáveis
medialmente aos músculos esternocleidomastoideos.
Para sua palpação, devemos
colocar o indicador e dedo
médio sobre a carótida direita e
vice-versa, no terço inferior do
pescoço, adjacente à margem
medial do músculo
esternocleiomastoideo bem
relaxado, aproximadamente ao
nível da cartilagem cricóide.
PULSO BRAQUIAL
Palpar a artéria braquial
(face interna do
cotovelo), sendo que o
braço do paciente deve
repousar com o
cotovelo esticado e as
palmas da mão para
cima.
PULSO FEMURAL
PULSO POPLITEO
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
● FREQÜÊNCIA - A
contagem deve ser
sempre feita por um
período de 1 minuto,
sendo que a freqüência
varia com a idade e
diversas condições
físicas.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
●
● Está aumentado em situações fisiológicas
como exercício, emoção, gravidez, ou em
situações patológicas como estados febris,
hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos
outros.
A bradisfigmia pode ser normal em atletas.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
●
●
●
● Na primeira infância varia de 120 a 130
bat/min.;
Na segunda infância de 80 a 100
No adulto é considerada normal de 60 a 100
batimentos por minuto,
Sendo que acima do valor normal, temos a
taquisfigmia e abaixo bradisfigmia.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
●
●
● RITMO - É dado pela seqüência das
pulsações, sendo que quando ocorrem a
intervalos iguais, chamamos de ritmo
regular,
sendo que se os intervalos são ora mais
longos ora mais curtos, o ritmo é irregular.
A arritmia traduz alteração do ritmo
cardíaco.
Respiração
● A respiração é a
troca de gases dos
pulmões com o
meio exterior, que
tem como objetivo
a absorção do
oxigênio e
eliminação do gás
carbônico.
● FREQÜÊNCIA -
crianças - 30 a 40
movimentos
respiratórios/minuto
● adulto - 14 a 20
movimentos
respiratórios/minuto
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
● Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É
sintoma comum de várias doenças pulmonares e
cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa.
● Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente,
exceto na posição ereta.
● Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da
normalidade, freqüentemente pouco profunda.
● Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.
● Apnéia: ausência da respiração
COMO VERIFICAR A
RESPIRAÇÃO?
● MATERIAL
● Relógio com ponteiro de segundos
● Papel e caneta para anotações
COMO VERIFICAR A
RESPIRAÇÃO?
●
●
●
Lavar as mãos
Orientar o paciente quanto ao exame
Não deixar o paciente perceber que estão
sendo contados os movimentos
Contagem pelo período de 1 minuto
Lavar as mãos no término
Anotar no prontuário
●
●
●
Pressão Arterial
PRESSÃO ARTERIAL
● A pressão ou tensão arterial é um parâmetro de
suma importância na investigação diagnóstica,
sendo obrigatório em toda consulta de qualquer
especialidade; relacionando-se com o coração.
● É medida com a utilização do esfigmomanômetro
e do estetoscópio.
PRESSÃO ARTERIAL
● É a medida da força aplicada contra as paredes
das artérias, quando o coração bombeia sangue
através do corpo. A pressão é determinada pela
força e quantidade de sangue bombeado e pelo
tamanho e flexibilidade das artérias.
ESFIGMOMANÔMETRO
É o instrumento utilizado para a medida da pressão
arterial. Foi idealizado por três cientistas: VonBasch
(1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905).
O tamanho do aparelho depende da circunferência do
braço a ser examinado, sendo que a bolsa inflável do
manguito deve ter uma largura que corresponda à 40%
da circunferência do braço, sendo que seu
comprimento deve ser de 80%; manguitos muito curtos
ou estreitos podem fornecer leituras falsamente
elevadas.
ESFIGMOMANÔMETRO
O esfigmomanômetro pode ser de coluna
de mercúrio para a medida da pressão,
ou aneróide. Existem aparelhos semi-
automáticos que se utilizam do método
auscultatório e oscilométrico, com grau
de confiabilidade variável, devido
sofrerem com freqüência alterações na
calibração.
● coluna de
mercúrio
● Digital
ESFIGMOMANÔMETRO
aneróide
ESTETOSCÓPIO
ESTETOSCÓPIO
- Existem vários modelos, porém os principais
componentes são:
●Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que
proporcionam uma perfeita adaptação ao meato auditivo,
de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o
aparelho.
●Armação metálica: põe em comunicação as peças
auriculares com o sistema flexível de borracha; é provida
de mola que permite um perfeito ajuste do aparelho.
●Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e
comprimento de 25 a 30 cm.
●Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de
campânula de 2,5 cm. que é mais sensível aos sons de
menor freqüência e o diafragma que dispõe de uma
membrana semi-rígida com diâmetro de 3 a 3,5 cm.,
utilizado para ausculta em geral.
DIAFRAGMA
VERIFICANDO...
VALORES NORMAIS DA PRESSÃO
ARTERIAL
● - Os valores máximos estabelecidos pelo
Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira
de Cardiologia para indivíduos acima de 18
anos é de 120/80 mmHg. A pressão arterial
sistólica como a diastólica podem estar
alteradas isolada ou conjuntamente.
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
● Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do
que em adultos
● Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no
homem, porém na
prática adotam-se os mesmos valores
● Raça - as diferenças em grupos étnicos muito
distintos talvez se deva à condições culturais e de
alimentação.
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
● Sono - durante o sono ocorre uma
diminuição de cerca de 10% tanto na
sistólica como na diastólica
● Emoções - há uma elevação principalmente
da sistólica
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
●
● Exercício físico - provoca intensa elevação
da PA, devido ao aumento do débito
cardíaco, existindo curvas normais da
elevação da PA durante o
esforço físico. (testes ergométricos).
Alimentação - após as refeições, há discreta
elevação, porém sem significado prático.

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Verificação de Sinais Vitais: Temperatura, Pulso, Respiração e Pressão Arterial

  • 1. Aula Verificação de Sinais Vitais Prof. Enfº Francisco Bruce
  • 2. O que são sinais vitais ● Os sinais vitais são um meio rápido e eficiente para se monitorar as condições de um paciente ou identificar a presença de problemas ● Temperatura (T), ● Pulso ou batimentos cardíacos (P ou bpm), ● Respiração (R ou rpm) e ● Pressão ou T ensão Arterial (PA ou TA).
  • 3. Quando verificar os sinais vitais? ● Na admissão do paciente ● Dentro da rotina de atendimento ● Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial. ● Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico. ● Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico ● Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle da temperatura. ● Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico
  • 4. materiais Relógio Bandeja contendo: ● Termômetro ● Lenços de papel ● Esfisgmomanômetro e estetoscópio ● Recipiente c/ algodão c/ alcool a 70% ● Saco ou cuba p/ desprezar resíduos ● Caneta ● Caderneta p/ anotação ● Acessórios p/ temp. Retal (luvas e vaselina)
  • 5. TEMPERATURA É o nível de calor distribuído pelo corpo -Equilíbrio Locais de verificação: - Oral - Axilar/inguinal - Retal
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  • 10. Temperatura Adultos ● via oral variam entre 36,1º a 37,5ºC ● Retal (leitura mais precisa) é 0,5ºC mais alta ● Axilar (menos precisa) é 0,1ºC a 1,1ºC mais baixa Axilar - 35,5 a 37,0 0C Bucal - 36,0 a 37,4 0C Retal - 36,0 a 37,5 0C ● ● ● ● ● Oscila de acordo com a atividade e repouso Leituras mais baixas ocorrem entre 4 e 5h da manhã. Leituras mais altas se situam entre 4 e 6 horas da noite. Mulheres tem temp. + alta que homens Temp. é mais alta em RN e mais baixa em idosos.
  • 11. Temperatura bucal ● Explique ao paciente ● Abaixe a coluna de mercúrio ● Posicione a ponta do termometro sob a lingua do paciente em local profundo em qualquer lado do frenulo lingual ● Instrua o pcte a fechar os labios, mas não encostar os dentes ● Deixar por 7 minutos ● Registre a temperatura com a letra B (boca) ● Para completa precisão, nunca faça a verificação após o paciente ter fumado ou tomado bebidas quentes. Espere de 20 a 30 minutos.- termometro individual
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  • 13. Verificando a temperatura retal: ● Deite a pessoa de lado com a perna de cima dobrada. Cubra-o p/ proporcionar privacidade ● Passe lubrificante no papel e lubrifique o termometro 1,5cm p/ crianças e 2 cm p/ adultos ● Erga a região glutea superior ● Introduza cuidadosamente o termômetro no reto, em direção ao umbigo. ● Segure o termômetro p/ evitar danos ● Remova cuidadosamente após 7 minutos, limpe e faça a leitura anotando a letra R (retal)
  • 14. Temperatura axilar ● Posicione o paciente confortavelmente ● Seque delicadamente a axila c/ lenço de papel ● Peça ao pcte p/ colocar a mão sobre o torax e segurar no ombro oposto c/ o cotovelo erguido ● Posicione o termometro na axila ● Solicite ao pcte para baixar o cotovelo ● Deixe no local por 5 minutos
  • 15. ● Oral: contra indicada p/ pctes inconsciente, desorientados, ou propensos a convulsõs, em crianças muito novas, bebês, pctes c/ problemas orais ou nasais. ● Retal: contra-indicada em casos de diarreia, cirurgias, ferimentos retais.
  • 16. TERMINOLOGIA BÁSICA ● Normotermia: temperatura corporal normal. ● Afebril: 36 a 37ºC ● Estado febril ou Febrícula: 37,5 a 37,8ºC ● Febre ou hipertermia: a partir de 37,8º C a 38,9ºC ● Pirexia: 39 a 40ºC ● Hiperpirexia: a partir de 40º C. ● Hipotermia: temperatura abaixo de 35ºC. ● Hipertemia: 38 a 40ºC
  • 17. Pulso
  • 18. PULSO ● A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática médica, e representa também um gesto simbólico, pois é um dos primeiros contato físico entre o médico e o paciente. ● o pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria
  • 19. LOCAIS As artérias em que com freqüência são verificados os pulsos: artéria radial (pulso), carótidas (pescoço), braquial(espaço anti- cubital), femurais (reg. Inguinal), pediosas (pés), temporal (face - têmporas), Poplítea (joelhos) e tibial posterior (tornozelos). ● ● ● ● ● ● ● ●
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  • 22. Como verificar o pulso? ● Lavar as mãos ● Orientar o paciente quanto ao procedimento ● Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado
  • 23. Como verificar o pulso? ● Realizar o procedimento de acordo com a técnica descrita abaixo ● Contar durante 1 minuto inteiro ● Lavar as mãos ● Anotar no prontuário
  • 24. TÉCNICA ● - Pulso radial: a artéria radial encontra-se no pulso, palpá-los emprega-se os dedos indicador e médio, com o polegar fixado no dorso do punho do paciente, sendo que o examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo e vice versa .
  • 25. PULSO CAROTÍDEO ● as pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastoideos. Para sua palpação, devemos colocar o indicador e dedo médio sobre a carótida direita e vice-versa, no terço inferior do pescoço, adjacente à margem medial do músculo esternocleiomastoideo bem relaxado, aproximadamente ao nível da cartilagem cricóide.
  • 26. PULSO BRAQUIAL Palpar a artéria braquial (face interna do cotovelo), sendo que o braço do paciente deve repousar com o cotovelo esticado e as palmas da mão para cima.
  • 29. CARACTERÍSTICAS DO PULSO ● FREQÜÊNCIA - A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto, sendo que a freqüência varia com a idade e diversas condições físicas.
  • 30. CARACTERÍSTICAS DO PULSO ● ● Está aumentado em situações fisiológicas como exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia entre muitos outros. A bradisfigmia pode ser normal em atletas.
  • 31. CARACTERÍSTICAS DO PULSO ● ● ● ● Na primeira infância varia de 120 a 130 bat/min.; Na segunda infância de 80 a 100 No adulto é considerada normal de 60 a 100 batimentos por minuto, Sendo que acima do valor normal, temos a taquisfigmia e abaixo bradisfigmia.
  • 32. CARACTERÍSTICAS DO PULSO ● ● ● RITMO - É dado pela seqüência das pulsações, sendo que quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de ritmo regular, sendo que se os intervalos são ora mais longos ora mais curtos, o ritmo é irregular. A arritmia traduz alteração do ritmo cardíaco.
  • 34. ● A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico. ● FREQÜÊNCIA - crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto ● adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto
  • 35. ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO ● Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. ● Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. ● Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda. ● Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade. ● Apnéia: ausência da respiração
  • 36. COMO VERIFICAR A RESPIRAÇÃO? ● MATERIAL ● Relógio com ponteiro de segundos ● Papel e caneta para anotações
  • 37. COMO VERIFICAR A RESPIRAÇÃO? ● ● ● Lavar as mãos Orientar o paciente quanto ao exame Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos Contagem pelo período de 1 minuto Lavar as mãos no término Anotar no prontuário ● ● ●
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  • 40. PRESSÃO ARTERIAL ● A pressão ou tensão arterial é um parâmetro de suma importância na investigação diagnóstica, sendo obrigatório em toda consulta de qualquer especialidade; relacionando-se com o coração. ● É medida com a utilização do esfigmomanômetro e do estetoscópio.
  • 41. PRESSÃO ARTERIAL ● É a medida da força aplicada contra as paredes das artérias, quando o coração bombeia sangue através do corpo. A pressão é determinada pela força e quantidade de sangue bombeado e pelo tamanho e flexibilidade das artérias.
  • 42. ESFIGMOMANÔMETRO É o instrumento utilizado para a medida da pressão arterial. Foi idealizado por três cientistas: VonBasch (1880), Riva-Ricci (1896) e Korotkoff (1905). O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado, sendo que a bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda à 40% da circunferência do braço, sendo que seu comprimento deve ser de 80%; manguitos muito curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas.
  • 43. ESFIGMOMANÔMETRO O esfigmomanômetro pode ser de coluna de mercúrio para a medida da pressão, ou aneróide. Existem aparelhos semi- automáticos que se utilizam do método auscultatório e oscilométrico, com grau de confiabilidade variável, devido sofrerem com freqüência alterações na calibração.
  • 48. ESTETOSCÓPIO - Existem vários modelos, porém os principais componentes são: ●Olivas auriculares: são pequenas peças cônicas que proporcionam uma perfeita adaptação ao meato auditivo, de modo a criar um sistema fechado entre o ouvido e o aparelho. ●Armação metálica: põe em comunicação as peças auriculares com o sistema flexível de borracha; é provida de mola que permite um perfeito ajuste do aparelho. ●Tubos de borracha: possuem diâmetro de 0,3 a 0,5 cm. e comprimento de 25 a 30 cm. ●Receptores: existem dois tipos fundamentais: o de campânula de 2,5 cm. que é mais sensível aos sons de menor freqüência e o diafragma que dispõe de uma membrana semi-rígida com diâmetro de 3 a 3,5 cm., utilizado para ausculta em geral.
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  • 53. VALORES NORMAIS DA PRESSÃO ARTERIAL ● - Os valores máximos estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Cardiologia para indivíduos acima de 18 anos é de 120/80 mmHg. A pressão arterial sistólica como a diastólica podem estar alteradas isolada ou conjuntamente.
  • 54. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS ● Idade - em crianças é nitidamente mais baixos do que em adultos ● Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores ● Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à condições culturais e de alimentação.
  • 55. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS ● Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica ● Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica
  • 56. VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS ● ● Exercício físico - provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas normais da elevação da PA durante o esforço físico. (testes ergométricos). Alimentação - após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático.