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Negócios de Impacto Social
Uma modalidade lucrativa
Reunião de trabalho
Agenda
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking - Índia e EUA
Principais aprendizados
Oportunidades para o Brasil
Principais recomendações para o Sistema Sebrae
Agenda
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking - Índia e EUA
Principais aprendizados
Oportunidades para o Brasil
Principais recomendações para o Sistema Sebrae
Negócios de Impacto Social
Empreendimentos que buscam
desenvolver soluções de mercado
que possam contribuir para superar
alguns dos grandes problemas
sociais e ambientais enfrentados no
mundo.
Negócios de Impacto Social
Setor 2,5 ou híbrido
Fonte: Artemisia
“o lucro não é um fim em si mesmo,
mas um meio para gerar soluções
que ajudem a reduzir a pobreza, a
desigualdade social e a degradação
ambiental”;
Fonte: Vivianne Naigeborin – Potencia
Ventures
Ver comentário em complemento
Negócios de Impacto Social
Base of pyramid (BoP)
negócios para a
“base da pirâmide”
Negócios de Impacto Social
Principais Nomenclaturas
Fonte: Negócios Sociais: um modelo em evolução, por Vivianne
Naigeborin, consultora estratégica da Potencia Ventures
Fonte: Negócios Sociais: um modelo em evolução, por Vivianne
Naigeborin, consultora estratégica da Potencia Ventures
Negócios de Impacto
Empresas
Sociais
BoP
Negócios Inclusivos
For-benefit Organizations
Empreendedorismo
social
E mais:
Oportunidades para a
maioria
Negócios de Impacto Social
Principais Nomenclaturas
Negócios de Impacto Social
Termo de Referência - Sistema Sebrae
Fonte: Sebrae-NA - 2013
Fonte: Sebrae-NA - 2013
Negócios de Impacto Social
Termo de Referência - Sistema Sebrae
Negócios de Impacto Social
Ecossistema
Fonte: Mapa dos valores das finanças sociais no Brasil (Força Tarefa de Finanças Sociais)
Negócios de Impacto Social
Ecossistema
Fonte: Mapa dos valores das finanças sociais no Brasil (Força Tarefa de Finanças Sociais)
Negócios de Impacto Social
Cenário Sistema Sebrae 2015
SP
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RJPR
SC
RS
PE
Projetos atuais
RJ
SC
MG
MS
GO
PA
MA
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Estados
Prospectados
SP
RS
ES
Negócios de Impacto Social
Cenário Sistema Sebrae 2015
2012
•Campus Party
•Patrocínio e participação no 5º Fórum Mundial de Negócios Sociais, RJ
2013
•1º BoP Summit
•Elaboração das diretrizes estratégicas
•Elaboração da cartilha (10.000)
•Realização da primeira edição da Maratona de Negócios Sociais do Sistema Sebrae
2014
•Participação no FLII e palestra
•Patrocínio e participação no I Fórum Brasileiro de Finanças Sociais e Negócios de Impacto
•Aprovação dos projetos UF
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•Realização maratonas RJ e SC
2015
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•Missão benchmarking
•Módulo na educação empreendedora
Case Sebrae 1: RJ (2013)
“Na base e pra base[da
pirâmide]”
Case Sebrae 2: SC (2015)
2015
Agenda
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking - Índia e EUA
Principais aprendizados
Oportunidades para o Brasil
Principais recomendações para o Sistema Sebrae
• Prospectar práticas e conhecimentos sobre experiências bem sucedidas de
apoio aos negócios sociais e investimento de impacto;
• Identificar os principais desafios enfrentados em nível regional por
localidades selecionadas, e
• Identificar oportunidades para implementação em outras realidades
locais, neste caso o Brasil e o estado de São Paulo.
• Conhecer e intercambiar conhecimentos com atores-chave do processo:
investidores, especialistas, entidades promotoras, empresas, etc;
• Sensibilizar os participantes sobre a importância do tema para o
desenvolvimento dos pequenos negócios.
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking
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Etapa 1 - Índia
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Etapa 1 - Índia
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Case Índia:
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• A Reality Tours & Trevels
localiza-se na favela de
Dharavi, em Mumbai;
• Modelo de negócio: serviço de
guia de turismo pela favela.
• 80% do valor arrecadado com a
venda dos serviços retorna
como benefícios para a
comunidade.
• Ganhadores do prêmio
mundial Community Award
Winners
“Nos orgulhamos porque aqui na favela
ajudamos com que não haja pedido de esmola,
roubos ou estupros” (Dav., guia turístico).
Case Índia:
Reality Tours & Trevels
Etapa 2 - EUA
Agenda e delegação
Serviços financeiros BID Acumen Fund
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aceleração
Prof. Stuart
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Foundation
Produção e
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Network
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Banco Mundial ANDE B Corp
Caso de sucesso
Uncommun
Goods
Etapa 2 - EUA
Agenda e delegação
Case EUA:
Uncommon Goods
• Sistema de compras online que oferece
produtos com design criativo e alta
qualidade a preços justos – Nova Iorque.
• Modelo de negócio:
conectar produtores com
ideias inovadoras a pessoas
à procura de produtos
diferenciados e especiais.
Ações de impacto:
-Impressão de materiais com selo
FSC
-Prática do comércio justo;
-Adesão para a certificação B;
-Inclusão produtiva local;
-Utilização de materiais reciclados
na linha de entrega;
- Investimento em recrutamento.
“Nossos consumidores não
adquirem os produtos da
Uncommon Goods porque nossa
empresa que apresenta valores
sustentáveis, mas porque eles
estão interessados em adquirir
produtos únicos e especiais”.
“São os funcionários que
asseguram que a sustentabilidade
siga fazendo parte do DNA da
empresa”.
Dave Bolotsky, fundador e CEO
Case EUA:
Uncommon Goods
Agenda
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking - Índia e EUA
Principais aprendizados
Oportunidades para o Brasil
Principais recomendações para o Sistema Sebrae
Principais aprendizados
• Compreensão do chamado ecossistema dos Negócios de Impacto Social na
Índia e nos EUA: principais atores e suas interações, as limitações e as
condições para o seu desenvolvimento nestes países;
• Entendimento sobre as métricas de avaliação de resultado usadas por
investidores para medir o desempenho dos Negócios de Impacto Social - com
destaque à chamada “Teoria da Mudança”;
• Identificação das principais etapas no ciclo de vida de um empreendimento
de impacto;
• Clareza sobre o papel das finanças sociais e suas peculiaridades, como o
“capital paciente”;
• Posicionamento dos seus principais atores: incubadoras e aceleradoras de
empresas, empresas de serviços financeiros (microcrédito, doação e risco),
organismos de apoio e empresas.
Principais aprendizados
Métricas de avaliação
Não há uma ferramenta padrão, mas alguns critérios que devem ser atendidos
• Foco na pobreza: pessoas
pertencentes à “base da pirâmide”;
• Largura (breadth): pessoas
efetivamente atendidas, empregos
criados, etc;
• Profundidade (depth): tipo de
melhoria na vida das pessoas
impactadas – teoria da mudança
Outros critérios encontrados
• Liderança das empresas: visão e valores (“Just
capital doesn’t work, you need talent);
• Organização em si: modelo de negócio e
potencial de escalabilidade;
• Área de atuação: alinhamento com as áreas
elegidas como prioritária;
• Potencial de escala: negócios que levem a
impactos sociais de alta escala.
• INDIVÍDUO empreendedores com mais de 16
anos;
• Ter a própria IDEIA, ou ser dono da IDEIA, o que
implica compreender o mercado que está
entrando, os clientes e partes interessadas;
• Aceitar INCUBAÇÃO (get feedback): estar
disposto a aceitar feedbacks.
• IMPACTO da IDEA (0 a 4 anos de criação)
4 Is
Principais aprendizados
Métricas mais comuns
Principais aprendizados
Métricas de avaliação
TEORIA DA MUDANÇA (The Theory of Change)
Metodologia, concebida para indicar o tipo de
mudança que empreendedores sociais
querem resolver, o que envolve:
• Identificar metas de longo prazo e as
premissas por trás delas;
• Mapear necessidades e pré-requisitos para
alcançar esse objetivo;
• Definir as intervenções que a sua iniciativa irá realizar para criar a sua mudança
desejada;
• Desenvolver indicadores para medir os seus resultados para avaliar o
desempenho da mudança causada por sua iniciativa;
Principais aprendizados
Etapas de desenvolvimento
Três diferentes níveis de maturidade – até 12 meses de capacitação em cada
• Nível 1 – Ideação e modelagem
• 75 horas de consultoria e suporte;
• Doação de US$ 1,700/ano ou US$ 140/mês.
• Nível 2 – Prototipação e validação
• 110 horas de consultoria e suporte;
• Doação de US$ 7,000/ano ou US$ 580/ mês.
Nível 1
Nível 2
Nível 3
• Nível 3 – Desafio em expansão: preparação para
ganhar escala
• 144 horas de consultoria e suporte;
• Empréstimo (risco) de US$ 46,000/ano ou US$ 1,165/ mês;
• Investidor detêm de 15% a 25% de sociedade na empresa.
Principais aprendizados
Etapas de desenvolvimento
Principais fatores de sucesso nos modelos
de negócio especializados para a BdP
1. Identificar a
oportunidade
de negócio
2. Pesquisar
e testar
mercados
3.
Executar
projetos-
piloto
4. Criar
ecossistemas
5. Escalar
• Integrar a BdP como produtores ou consumidores
• Alinhar a iniciativa com a atividade principal do negócio
• Entender as necessidades dos clientes
• Oferecer verdadeiras propostas de valor
• Testar a capacidade e a disposição de pagar
• Experimentar novas ferramentas de pagamento e gestão de risco
• Construir alianças estratégicas
• Alavancar canais de distribuição existentes
• Gerar impacto social
para a BdP
• Ser financeiramente
sustentável
• Criar um modelo
inovador e replicável
MUITA PACIÊNCIA….!!!
Principais aprendizados
Finanças sociais e o capital “paciente”
Duas modalidades de aportes financeiros
Desempenho médio dos Investimentos
de risco feitos em empresas sociais
De cada 10 empresas investidas:
• 1 gera alto resultado, ou seja, de
10 a 30 vezes o valor investido;
• 2 a 3 apresentarão resultados de 3
a 3,5 vezes o valor investido;
• 4 a 5 apresentarão resultados de
1,5 vezes do valor investido;
• 2 a 3 empresas falham.
• Filantropia: doação para empresas em estágios
iniciais de ideação e prototipação;
• Venture capital (capital de risco): empréstimo
para empresas em estágio de ganho de escala.
• Impacto social de longo prazo: a empresa
ajuda empreendimentos sociais antes de
serem lucrativos;
• Modelos de negócios viáveis;
• Novos negócios ou modelos disruptivos para
mercados existentes;
• Ter alta tolerância ao risco;
• Disposição para recuperar o capital (payback)
apenas no longo prazo (5 a 7 anos).
O que as finanças sociais procuram?
Principais aprendizados
Atores do ecossistema
• Empreendedores sociais que buscam autonomia financeira;
• Executivos financeiramente realizados;
• Empresas interessadas em desenvolver negócios com a
base da pirâmide;
• Empreendedores que criam modelos híbridos de negócios,
que junta “fazer o bem” do “ganhar dinheiro”.
• Impact investors: investidores de risco que buscam nichos
inovadores de investimento em negócios que também
gerem impacto social ou ambiental positivos;
• Investidores filantrópicos: buscam retorno da sua doação,
não para obterem lucro, mas para poderem reinvestir em
outra iniciativa social;
Público-alvo
Principais aprendizados
Facilitação em mercados
• Mesmo que um empreendimento
social tenha um modelo de negócio
bom, ele não pode ser escalável caso
existam barreiras sistêmicas legais ao
seu desenvolvimento.
• Há barreiras potenciais em quatro
níveis distintos: a firma, o sistema de
valor, equipamentos públicos, e
regulamentações
• O timeline de maturidade dos Negócios
Sociais podem ter duração de até 8
anos. “It is not possible to support
changes in six months”.
Agenda
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking - Índia e EUA
Principais aprendizados
Oportunidades para o Brasil
Principais recomendações para o Sistema Sebrae
Oportunidades para o Brasil
Negócios de Impacto Social na mídia
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Uma mesma paisagem
Dharavi, Mom Paraisópolis, SP Jd. Ibirapuer., SP
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Uma mesma paisagem
Oportunidades para o Brasil
Cenário das favelas no Brasil
Fonte: IBGE
Oportunidades para o Brasil
Cenário das favelas no Brasil
Cenário das favelas no Brasil
País
Instituições financeiras de desenvolvimento
Fundos de investimento
Fundações, instituições e escritórios familiares
US$ 5,4
R$ 13 ou aprox
US$ 4,3
Fonte: The landscape for impact
investing in South Asia (GIIN)
Fonte: Mapa dos valores das finanças
sociais no Brasil (Força Tarefa de Fin Soc)
Volume de finanças
sociais (em bilhões)
# Fundos de
capital paciente
55
22
Fonte: The landscape for impact
investing in South Asia (GIIN)
Fonte: Mapa dos investimentos
de impacto no Brasil (ANDE)
% pop. Baixa
renda (C,D,E)
Classes A e B
Classes C, D e E
Fonte: Aavishkaar
Fonte: Vox Capital
77%
85%
N: 1,3 bi
N: 0,2 bi
Maior parte é
microcrédito
Maior parte é
capital de risco
e doações
Oportunidades para o Brasil
Potencial das finanças sociais
Fonte: Força Tarefa de Finanças Sociais
A Força Tarefa de
Negócios Sociais
pretende que o montante
de recursos destinados
ao financiamento de
Negócios Sociais vá de R$
13 bi em 2014, para R$
50 bi em 2020
Oportunidades para o Brasil
Potencial das finanças sociais
• Fortalecer o ambiente dos negócios de impacto social
(desenvolvimento de ferramentas, aumento da incubação e
aceleração de projetos, participação de órgãos facilitadores, capital
humano qualificado, investidores e volume de capital);
• Estimular novos modelos de investimento de longo prazo e da
cultura do “capital paciente”;
• Aumentar o engajamento do governo e iniciativas de apoio para a
promoção de políticas públicas e o desenvolvimento do campo de
Negócios Sociais;
• Estabelecer legislações específicas, ambiente regulatório e
instrumentos jurídicos que amparem este novo modelo de empresa
social;
• Aumentar o conhecimento sobre as informações e necessidades da
base da pirâmide (BoP).
Oportunidades para o Brasil
Alguns dos desafios identificados
Case Brasil 1: Avante
• Fundada em 2013, a Avante localiza-se na favela de
Paraisópolis, em São Paulo;
• Modelo de negócio: microfinanças para PMEs em situação
negativada:
• Operação:
• Microcrédito;
• Seguro saúde;
• Inclusão digital;
• Critério: software de medição da propensão de pagamento
• Ticket médio e taxa: R$ 6.000 – 3% ao mês
• Cobrança: via Agentes de Negócios (02 visitas por mês)
capacitados localmente
“A forma que encontrei de criar impacto é
oferecendo crédito onde ele não existe.
Queremos alcançar 1000 Agentes Locais em
04 anos” (Bernardo Bonjean, CEO)
Case Brasil 1: Avante
Case Brasil 2: Vivenda
• Fundada em 2014, a Vivenda
localiza-se na favela do Jardim
Ibirapuera, em São Paulo;
• Modelo de negócio: microfinanças
para reforma de moradias
insalubres;
• Capacitação de mão de obra local
• Critério: populações com até
03 SM
• 04 opções de reformas
• Ticket médio e taxa: R$ 3.900 –
9% ao ano
“A mudança que criamos é levar
saúde e melhores condições à
vida das pessoas que moram em
condições insalubres no Brasil”
(Fernando Assad, CEO)
Case Brasil 2: Vivenda
Agenda
Negócios de Impacto Social
Viagem de benchmarking - Índia e EUA
Principais aprendizados
Oportunidades para o Brasil
Principais recomendações para o Sistema Sebrae
a. Atualização das diretrizes estratégicas de atuação do Sistema
Sebrae em Negócios Sociais desenvolvidas em 2013 incluindo uma
teoria de mudança com métricas e com indicadores do programa
nacional e projetos estaduais;
b. Fortalecer a rede interna entre gestores de projetos de Negócios
Sociais do Sistema Sebrae para troca de experiência e aprendizados
e melhoria dos projetos em operação.
1. Definições estratégicas para
atuação do Sistema Sebrae
a. Inserir o tema dos Negócios de Impacto Social na pauta de atuação
das incubadoras e parques tecnológicos apoiados pelo Sistema
Sebrae, especialmente com a Anprotec (Associação Nacional de
Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores);
b. Buscar a parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) para ampliação dos esforços de atuação
do Sistema Sebrae no campo dos Negócios de Impacto Social;
c. Aproximação da Unidade Políticas Públicas do Sistema Sebrae para
cumprir e fortalecer o papel de “advocacy” para facilitação do
ambiente regulatório em favor dos Negócios Sociais;
d. Obter apoio do Ministério da Micro e Pequena Empresa para
inserir regulamentações em favor dos empreendimentos sociais, a
exemplo da Lei Complementar nº.123/2006 (Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte);
2. Fomento ao ecossistema de
Negócios de Impacto Social
e. Buscar o estreitamento de parcerias com atores-chave do
ecossistema dos Negócios de Impacto Social, tais como a ANDE
(através da adesão ao programa de membros), BID e FSG.
f. Apoiar o desenvolvimento de parcerias nacionais com os
chamados “atores” intermediários do ecossistema dos Negócios
Sociais.
g. Desenvolver uma pesquisa de mapeamento do setor com foco nos
negócios de impacto no Brasil
2. Fomento ao ecossistema de
Negócios de Impacto Social
a. Ampliar a geração de conhecimento sobre o tema por meio da do
desenvolvimento de palestras, e da publicação de materiais e
vídeos sobre as oportunidades de negócio no campo social;
b. Avaliar a possibilidade de “nacionalização” do curso sobre Negócios
Sociais elaborado pelo Sebrae-RJ;
c. Ampliar a rede de consultores credenciados no Sistema de Gestão
de Credenciados (SGC) e no Programa SebraeTec do Sistema Sebrae
para que seja contemplada a especialização tecnológica em
Negócios Sociais;
d. Estimular e fomentar a realização das Maratonas de Negócios
Sociais em todas as UFs do Sistema Sebrae (Feiras do
Empreendedor e Fomenta Nacional) , bem como a proposição de
projetos estaduais neste campo de atuação;
3. Geração de conteúdos e
ferramentas
e. Avaliar a inclusão de uma disciplina de Negócios Sociais no
Programa Educação Empreendedora;
f. Desenvolver um curso de formação na Universidade Corporativa
com foco no esclarecimento de conceitos e construção de métricas
de impacto.
3. Geração de conteúdos e
ferramentas
a. Desenvolver um banco de casos de sucesso para registro do
Sistema Sebrae e acompanhamento de empresas com potencial de
escalabilidade, ou seja, realizar um esforço de monitoramento
daquele grupo de 3 a 5% dos micro e pequenos negócios que
efetivamente vão ganhar relevância e escala.
b. Construir uma plataforma para divulgação de estudos e tendências
sobre o setor;
c. Avaliar a realização de parcerias com a Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com o
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC) para internacionalização de Negócios Sociais e escaláveis;
d. Inserir a temática dos Negócios Sociais na agenda de negócios
escaláveis e de alto crescimento (scale-up);
4. Acesso a mercados
e. Estimular o aporte de capital para empresas em estágio de ideação
(early stage e onde ninguém quer investir);
f. Estimular ao aumento do volume de finanças sociais de caráter de
risco e capital paciente para recuperação do investimento no longo
prazo;
4. Acesso a mercados
Obrigado.
Rodrigo Hisgail Nogueira – consultor de negócios (UAIT)
rodrigohan@sebraesp.com.br
Fone: (11) 3177-4827

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Negócios Impacto: aprendizados viagem Índia EUA

  • 1. Negócios de Impacto Social Uma modalidade lucrativa Reunião de trabalho
  • 2. Agenda Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking - Índia e EUA Principais aprendizados Oportunidades para o Brasil Principais recomendações para o Sistema Sebrae
  • 3. Agenda Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking - Índia e EUA Principais aprendizados Oportunidades para o Brasil Principais recomendações para o Sistema Sebrae
  • 4. Negócios de Impacto Social Empreendimentos que buscam desenvolver soluções de mercado que possam contribuir para superar alguns dos grandes problemas sociais e ambientais enfrentados no mundo.
  • 5. Negócios de Impacto Social Setor 2,5 ou híbrido Fonte: Artemisia “o lucro não é um fim em si mesmo, mas um meio para gerar soluções que ajudem a reduzir a pobreza, a desigualdade social e a degradação ambiental”; Fonte: Vivianne Naigeborin – Potencia Ventures Ver comentário em complemento
  • 6. Negócios de Impacto Social Base of pyramid (BoP) negócios para a “base da pirâmide”
  • 7. Negócios de Impacto Social Principais Nomenclaturas Fonte: Negócios Sociais: um modelo em evolução, por Vivianne Naigeborin, consultora estratégica da Potencia Ventures
  • 8. Fonte: Negócios Sociais: um modelo em evolução, por Vivianne Naigeborin, consultora estratégica da Potencia Ventures Negócios de Impacto Empresas Sociais BoP Negócios Inclusivos For-benefit Organizations Empreendedorismo social E mais: Oportunidades para a maioria Negócios de Impacto Social Principais Nomenclaturas
  • 9. Negócios de Impacto Social Termo de Referência - Sistema Sebrae Fonte: Sebrae-NA - 2013
  • 10. Fonte: Sebrae-NA - 2013 Negócios de Impacto Social Termo de Referência - Sistema Sebrae
  • 11. Negócios de Impacto Social Ecossistema Fonte: Mapa dos valores das finanças sociais no Brasil (Força Tarefa de Finanças Sociais)
  • 12. Negócios de Impacto Social Ecossistema Fonte: Mapa dos valores das finanças sociais no Brasil (Força Tarefa de Finanças Sociais)
  • 13. Negócios de Impacto Social Cenário Sistema Sebrae 2015 SP AM PA MA MS GO MG ES RJPR SC RS PE Projetos atuais RJ SC MG MS GO PA MA PR Estados Prospectados SP RS ES
  • 14. Negócios de Impacto Social Cenário Sistema Sebrae 2015 2012 •Campus Party •Patrocínio e participação no 5º Fórum Mundial de Negócios Sociais, RJ 2013 •1º BoP Summit •Elaboração das diretrizes estratégicas •Elaboração da cartilha (10.000) •Realização da primeira edição da Maratona de Negócios Sociais do Sistema Sebrae 2014 •Participação no FLII e palestra •Patrocínio e participação no I Fórum Brasileiro de Finanças Sociais e Negócios de Impacto •Aprovação dos projetos UF •Task Force ICE •Realização maratonas RJ e SC 2015 •Maratona Campus Party SP •Missão benchmarking •Módulo na educação empreendedora
  • 15. Case Sebrae 1: RJ (2013) “Na base e pra base[da pirâmide]”
  • 16. Case Sebrae 2: SC (2015) 2015
  • 17. Agenda Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking - Índia e EUA Principais aprendizados Oportunidades para o Brasil Principais recomendações para o Sistema Sebrae
  • 18. • Prospectar práticas e conhecimentos sobre experiências bem sucedidas de apoio aos negócios sociais e investimento de impacto; • Identificar os principais desafios enfrentados em nível regional por localidades selecionadas, e • Identificar oportunidades para implementação em outras realidades locais, neste caso o Brasil e o estado de São Paulo. • Conhecer e intercambiar conhecimentos com atores-chave do processo: investidores, especialistas, entidades promotoras, empresas, etc; • Sensibilizar os participantes sobre a importância do tema para o desenvolvimento dos pequenos negócios. Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking Objetivos
  • 19. Etapa 1 - Índia Agenda e delegação
  • 20. Etapa 1 - Índia Visitas
  • 21. Case Índia: Reality Tours & Trevels • A Reality Tours & Trevels localiza-se na favela de Dharavi, em Mumbai; • Modelo de negócio: serviço de guia de turismo pela favela. • 80% do valor arrecadado com a venda dos serviços retorna como benefícios para a comunidade. • Ganhadores do prêmio mundial Community Award Winners
  • 22. “Nos orgulhamos porque aqui na favela ajudamos com que não haja pedido de esmola, roubos ou estupros” (Dav., guia turístico). Case Índia: Reality Tours & Trevels
  • 23. Etapa 2 - EUA Agenda e delegação Serviços financeiros BID Acumen Fund Capacitação e aceleração Prof. Stuart Hart - E4SW Grameen Foundation Produção e disseminação de conteúdos BoP Global Network Summit Banco Mundial ANDE B Corp Caso de sucesso Uncommun Goods
  • 24. Etapa 2 - EUA Agenda e delegação
  • 25. Case EUA: Uncommon Goods • Sistema de compras online que oferece produtos com design criativo e alta qualidade a preços justos – Nova Iorque. • Modelo de negócio: conectar produtores com ideias inovadoras a pessoas à procura de produtos diferenciados e especiais. Ações de impacto: -Impressão de materiais com selo FSC -Prática do comércio justo; -Adesão para a certificação B; -Inclusão produtiva local; -Utilização de materiais reciclados na linha de entrega; - Investimento em recrutamento.
  • 26. “Nossos consumidores não adquirem os produtos da Uncommon Goods porque nossa empresa que apresenta valores sustentáveis, mas porque eles estão interessados em adquirir produtos únicos e especiais”. “São os funcionários que asseguram que a sustentabilidade siga fazendo parte do DNA da empresa”. Dave Bolotsky, fundador e CEO Case EUA: Uncommon Goods
  • 27. Agenda Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking - Índia e EUA Principais aprendizados Oportunidades para o Brasil Principais recomendações para o Sistema Sebrae
  • 28. Principais aprendizados • Compreensão do chamado ecossistema dos Negócios de Impacto Social na Índia e nos EUA: principais atores e suas interações, as limitações e as condições para o seu desenvolvimento nestes países; • Entendimento sobre as métricas de avaliação de resultado usadas por investidores para medir o desempenho dos Negócios de Impacto Social - com destaque à chamada “Teoria da Mudança”; • Identificação das principais etapas no ciclo de vida de um empreendimento de impacto; • Clareza sobre o papel das finanças sociais e suas peculiaridades, como o “capital paciente”; • Posicionamento dos seus principais atores: incubadoras e aceleradoras de empresas, empresas de serviços financeiros (microcrédito, doação e risco), organismos de apoio e empresas.
  • 29. Principais aprendizados Métricas de avaliação Não há uma ferramenta padrão, mas alguns critérios que devem ser atendidos • Foco na pobreza: pessoas pertencentes à “base da pirâmide”; • Largura (breadth): pessoas efetivamente atendidas, empregos criados, etc; • Profundidade (depth): tipo de melhoria na vida das pessoas impactadas – teoria da mudança Outros critérios encontrados • Liderança das empresas: visão e valores (“Just capital doesn’t work, you need talent); • Organização em si: modelo de negócio e potencial de escalabilidade; • Área de atuação: alinhamento com as áreas elegidas como prioritária; • Potencial de escala: negócios que levem a impactos sociais de alta escala. • INDIVÍDUO empreendedores com mais de 16 anos; • Ter a própria IDEIA, ou ser dono da IDEIA, o que implica compreender o mercado que está entrando, os clientes e partes interessadas; • Aceitar INCUBAÇÃO (get feedback): estar disposto a aceitar feedbacks. • IMPACTO da IDEA (0 a 4 anos de criação) 4 Is
  • 31. Principais aprendizados Métricas de avaliação TEORIA DA MUDANÇA (The Theory of Change) Metodologia, concebida para indicar o tipo de mudança que empreendedores sociais querem resolver, o que envolve: • Identificar metas de longo prazo e as premissas por trás delas; • Mapear necessidades e pré-requisitos para alcançar esse objetivo; • Definir as intervenções que a sua iniciativa irá realizar para criar a sua mudança desejada; • Desenvolver indicadores para medir os seus resultados para avaliar o desempenho da mudança causada por sua iniciativa;
  • 32. Principais aprendizados Etapas de desenvolvimento Três diferentes níveis de maturidade – até 12 meses de capacitação em cada • Nível 1 – Ideação e modelagem • 75 horas de consultoria e suporte; • Doação de US$ 1,700/ano ou US$ 140/mês. • Nível 2 – Prototipação e validação • 110 horas de consultoria e suporte; • Doação de US$ 7,000/ano ou US$ 580/ mês. Nível 1 Nível 2 Nível 3 • Nível 3 – Desafio em expansão: preparação para ganhar escala • 144 horas de consultoria e suporte; • Empréstimo (risco) de US$ 46,000/ano ou US$ 1,165/ mês; • Investidor detêm de 15% a 25% de sociedade na empresa.
  • 33. Principais aprendizados Etapas de desenvolvimento Principais fatores de sucesso nos modelos de negócio especializados para a BdP 1. Identificar a oportunidade de negócio 2. Pesquisar e testar mercados 3. Executar projetos- piloto 4. Criar ecossistemas 5. Escalar • Integrar a BdP como produtores ou consumidores • Alinhar a iniciativa com a atividade principal do negócio • Entender as necessidades dos clientes • Oferecer verdadeiras propostas de valor • Testar a capacidade e a disposição de pagar • Experimentar novas ferramentas de pagamento e gestão de risco • Construir alianças estratégicas • Alavancar canais de distribuição existentes • Gerar impacto social para a BdP • Ser financeiramente sustentável • Criar um modelo inovador e replicável MUITA PACIÊNCIA….!!!
  • 34. Principais aprendizados Finanças sociais e o capital “paciente” Duas modalidades de aportes financeiros Desempenho médio dos Investimentos de risco feitos em empresas sociais De cada 10 empresas investidas: • 1 gera alto resultado, ou seja, de 10 a 30 vezes o valor investido; • 2 a 3 apresentarão resultados de 3 a 3,5 vezes o valor investido; • 4 a 5 apresentarão resultados de 1,5 vezes do valor investido; • 2 a 3 empresas falham. • Filantropia: doação para empresas em estágios iniciais de ideação e prototipação; • Venture capital (capital de risco): empréstimo para empresas em estágio de ganho de escala. • Impacto social de longo prazo: a empresa ajuda empreendimentos sociais antes de serem lucrativos; • Modelos de negócios viáveis; • Novos negócios ou modelos disruptivos para mercados existentes; • Ter alta tolerância ao risco; • Disposição para recuperar o capital (payback) apenas no longo prazo (5 a 7 anos). O que as finanças sociais procuram?
  • 35. Principais aprendizados Atores do ecossistema • Empreendedores sociais que buscam autonomia financeira; • Executivos financeiramente realizados; • Empresas interessadas em desenvolver negócios com a base da pirâmide; • Empreendedores que criam modelos híbridos de negócios, que junta “fazer o bem” do “ganhar dinheiro”. • Impact investors: investidores de risco que buscam nichos inovadores de investimento em negócios que também gerem impacto social ou ambiental positivos; • Investidores filantrópicos: buscam retorno da sua doação, não para obterem lucro, mas para poderem reinvestir em outra iniciativa social; Público-alvo
  • 36. Principais aprendizados Facilitação em mercados • Mesmo que um empreendimento social tenha um modelo de negócio bom, ele não pode ser escalável caso existam barreiras sistêmicas legais ao seu desenvolvimento. • Há barreiras potenciais em quatro níveis distintos: a firma, o sistema de valor, equipamentos públicos, e regulamentações • O timeline de maturidade dos Negócios Sociais podem ter duração de até 8 anos. “It is not possible to support changes in six months”.
  • 37. Agenda Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking - Índia e EUA Principais aprendizados Oportunidades para o Brasil Principais recomendações para o Sistema Sebrae
  • 38. Oportunidades para o Brasil Negócios de Impacto Social na mídia Maio/15
  • 39. Oportunidades para o Brasil Negócios de Impacto Social na mídia
  • 40. Junho/15 Maio/15 Março/15 Oportunidades para o Brasil Negócios de Impacto Social na mídia
  • 41. Oportunidades para o Brasil Uma mesma paisagem
  • 42. Dharavi, Mom Paraisópolis, SP Jd. Ibirapuer., SP Oportunidades para o Brasil Uma mesma paisagem
  • 43. Oportunidades para o Brasil Cenário das favelas no Brasil
  • 44. Fonte: IBGE Oportunidades para o Brasil Cenário das favelas no Brasil
  • 45. Cenário das favelas no Brasil
  • 46. País Instituições financeiras de desenvolvimento Fundos de investimento Fundações, instituições e escritórios familiares US$ 5,4 R$ 13 ou aprox US$ 4,3 Fonte: The landscape for impact investing in South Asia (GIIN) Fonte: Mapa dos valores das finanças sociais no Brasil (Força Tarefa de Fin Soc) Volume de finanças sociais (em bilhões) # Fundos de capital paciente 55 22 Fonte: The landscape for impact investing in South Asia (GIIN) Fonte: Mapa dos investimentos de impacto no Brasil (ANDE) % pop. Baixa renda (C,D,E) Classes A e B Classes C, D e E Fonte: Aavishkaar Fonte: Vox Capital 77% 85% N: 1,3 bi N: 0,2 bi Maior parte é microcrédito Maior parte é capital de risco e doações Oportunidades para o Brasil Potencial das finanças sociais
  • 47. Fonte: Força Tarefa de Finanças Sociais A Força Tarefa de Negócios Sociais pretende que o montante de recursos destinados ao financiamento de Negócios Sociais vá de R$ 13 bi em 2014, para R$ 50 bi em 2020 Oportunidades para o Brasil Potencial das finanças sociais
  • 48. • Fortalecer o ambiente dos negócios de impacto social (desenvolvimento de ferramentas, aumento da incubação e aceleração de projetos, participação de órgãos facilitadores, capital humano qualificado, investidores e volume de capital); • Estimular novos modelos de investimento de longo prazo e da cultura do “capital paciente”; • Aumentar o engajamento do governo e iniciativas de apoio para a promoção de políticas públicas e o desenvolvimento do campo de Negócios Sociais; • Estabelecer legislações específicas, ambiente regulatório e instrumentos jurídicos que amparem este novo modelo de empresa social; • Aumentar o conhecimento sobre as informações e necessidades da base da pirâmide (BoP). Oportunidades para o Brasil Alguns dos desafios identificados
  • 49. Case Brasil 1: Avante • Fundada em 2013, a Avante localiza-se na favela de Paraisópolis, em São Paulo; • Modelo de negócio: microfinanças para PMEs em situação negativada: • Operação: • Microcrédito; • Seguro saúde; • Inclusão digital; • Critério: software de medição da propensão de pagamento • Ticket médio e taxa: R$ 6.000 – 3% ao mês • Cobrança: via Agentes de Negócios (02 visitas por mês) capacitados localmente
  • 50. “A forma que encontrei de criar impacto é oferecendo crédito onde ele não existe. Queremos alcançar 1000 Agentes Locais em 04 anos” (Bernardo Bonjean, CEO) Case Brasil 1: Avante
  • 51. Case Brasil 2: Vivenda • Fundada em 2014, a Vivenda localiza-se na favela do Jardim Ibirapuera, em São Paulo; • Modelo de negócio: microfinanças para reforma de moradias insalubres; • Capacitação de mão de obra local • Critério: populações com até 03 SM • 04 opções de reformas • Ticket médio e taxa: R$ 3.900 – 9% ao ano
  • 52. “A mudança que criamos é levar saúde e melhores condições à vida das pessoas que moram em condições insalubres no Brasil” (Fernando Assad, CEO) Case Brasil 2: Vivenda
  • 53. Agenda Negócios de Impacto Social Viagem de benchmarking - Índia e EUA Principais aprendizados Oportunidades para o Brasil Principais recomendações para o Sistema Sebrae
  • 54. a. Atualização das diretrizes estratégicas de atuação do Sistema Sebrae em Negócios Sociais desenvolvidas em 2013 incluindo uma teoria de mudança com métricas e com indicadores do programa nacional e projetos estaduais; b. Fortalecer a rede interna entre gestores de projetos de Negócios Sociais do Sistema Sebrae para troca de experiência e aprendizados e melhoria dos projetos em operação. 1. Definições estratégicas para atuação do Sistema Sebrae
  • 55. a. Inserir o tema dos Negócios de Impacto Social na pauta de atuação das incubadoras e parques tecnológicos apoiados pelo Sistema Sebrae, especialmente com a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores); b. Buscar a parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para ampliação dos esforços de atuação do Sistema Sebrae no campo dos Negócios de Impacto Social; c. Aproximação da Unidade Políticas Públicas do Sistema Sebrae para cumprir e fortalecer o papel de “advocacy” para facilitação do ambiente regulatório em favor dos Negócios Sociais; d. Obter apoio do Ministério da Micro e Pequena Empresa para inserir regulamentações em favor dos empreendimentos sociais, a exemplo da Lei Complementar nº.123/2006 (Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte); 2. Fomento ao ecossistema de Negócios de Impacto Social
  • 56. e. Buscar o estreitamento de parcerias com atores-chave do ecossistema dos Negócios de Impacto Social, tais como a ANDE (através da adesão ao programa de membros), BID e FSG. f. Apoiar o desenvolvimento de parcerias nacionais com os chamados “atores” intermediários do ecossistema dos Negócios Sociais. g. Desenvolver uma pesquisa de mapeamento do setor com foco nos negócios de impacto no Brasil 2. Fomento ao ecossistema de Negócios de Impacto Social
  • 57. a. Ampliar a geração de conhecimento sobre o tema por meio da do desenvolvimento de palestras, e da publicação de materiais e vídeos sobre as oportunidades de negócio no campo social; b. Avaliar a possibilidade de “nacionalização” do curso sobre Negócios Sociais elaborado pelo Sebrae-RJ; c. Ampliar a rede de consultores credenciados no Sistema de Gestão de Credenciados (SGC) e no Programa SebraeTec do Sistema Sebrae para que seja contemplada a especialização tecnológica em Negócios Sociais; d. Estimular e fomentar a realização das Maratonas de Negócios Sociais em todas as UFs do Sistema Sebrae (Feiras do Empreendedor e Fomenta Nacional) , bem como a proposição de projetos estaduais neste campo de atuação; 3. Geração de conteúdos e ferramentas
  • 58. e. Avaliar a inclusão de uma disciplina de Negócios Sociais no Programa Educação Empreendedora; f. Desenvolver um curso de formação na Universidade Corporativa com foco no esclarecimento de conceitos e construção de métricas de impacto. 3. Geração de conteúdos e ferramentas
  • 59. a. Desenvolver um banco de casos de sucesso para registro do Sistema Sebrae e acompanhamento de empresas com potencial de escalabilidade, ou seja, realizar um esforço de monitoramento daquele grupo de 3 a 5% dos micro e pequenos negócios que efetivamente vão ganhar relevância e escala. b. Construir uma plataforma para divulgação de estudos e tendências sobre o setor; c. Avaliar a realização de parcerias com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para internacionalização de Negócios Sociais e escaláveis; d. Inserir a temática dos Negócios Sociais na agenda de negócios escaláveis e de alto crescimento (scale-up); 4. Acesso a mercados
  • 60. e. Estimular o aporte de capital para empresas em estágio de ideação (early stage e onde ninguém quer investir); f. Estimular ao aumento do volume de finanças sociais de caráter de risco e capital paciente para recuperação do investimento no longo prazo; 4. Acesso a mercados
  • 61. Obrigado. Rodrigo Hisgail Nogueira – consultor de negócios (UAIT) rodrigohan@sebraesp.com.br Fone: (11) 3177-4827

Notas do Editor

  1. Os Negócios de impacto social são chamados setor 2,5 (dois e meio), isto é: Assume características da iniciativa privada (2º setor), com viés em resultados e geração de retorno financeiro. Mas adota particularidades aliadas ao 3º setor, com o enfoque social e/ou ambiental proeminente.