2. A Difusão do gosto e da prática das
Viagens (Introdução)
• Nos seculos XIII e XIV, os Europeus ganham uma nova
visão do mundo.
• Sob impulso do comércio, as velhas barreiras
geográficas, que tinhas fechado a Europa sobre si
mesma e isolado as suas regiões, cedem.
• São mercadores mas também peregrinos, missionários,
diplomatas, cavaleiros andantes ou simples povos na
procura de uma vida melhor.
• Geógrafos revelam um mundo mais vasto a que se torna
acessível a exploração e o conhecimento
• A Europa prepara-se para uma grande aventura…
3. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• Os mercadores são, naturalmente, grandes
viajantes, faziam viagens não isenta de
perigos e incómodos.
• Práticos e expeditos, aprendem línguas e
elaboram dicionários e guias de viagem.
• *Giovanni Frescobaldi, escreveu um guia de viagens,
onde explicava aos seus colegas “O que é preciso
saber quando se vai a Inglaterra”
4. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• Até meados do sec.XIII, nenhum
viajante europeu se aventurara ao
Oriente.
• O pioneirismo destas expedições ficou a
pertencer aos Italianos que,
incentivados pela abertura do Império
Mongol, ousaram percorrer o grande
continente asiático.*
5. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• *Os Irmãos Niccoló e Matteo Polo, foram
os primeiros a chegar á China, onde para
além de realizarem excelentes negócios,
foram recebidos na corte do Imperador
Kubilai Khan.
• Marco Polo (Filho de Niccoló), graças á sua
facilidade em aprender linguas e seus
dotes diplomáticos recebeu as maiores
honrarias, chegou a ser nomeado
6. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• Os Polo regressaram á pátria ricos em
mercadorias e conhecimento.
• Marco, fez o relato de suas aventuras no
mais famoso livro de viagens “O Milhão e o
Livro das Maravilhas”.
• Num estilo direito e simples, mistura do
real e imaginário, inventa prodígios e
exagera os acontecimentos, Marco abre os
7. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• O desenvolvimento do comércio criou
laços entre os mercadores e os
governantes, que àqueles recorriam para
o financiamento das suas empresas
militares.
• Muitas Viagens aliavam-se ao negócio,
sendo, missões político-diplomáticas.
• E que afamados comerciantes
8. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• As relações diplomáticas não se mantinham
apenas entre soberanos, mas também
entre grandes senhores.
• O que implicava por vezes uma constante
troca de emissários.
• Em Roma cruzavam-se os embaixadores de
todas as nações:
-Resolviam questões religiosas e
9. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• O Papa desempenhava, nesta época, o
papel de:
- Medianeiro, entre os Estados;
- Juiz, em matéria de Direito
Internacional;
10. Viagens de negócios e missões
Político-Diplomáticas
• Todas as praças eram quadradas e
rodeadas de casas altas, que em baixo
têm oficinas onde trabalhavam todo tipo
de artesãos e onde se vendem todo tipo
de mercadoria desde especiarias a
pérolas, e as ruas eram longas e largas.
11. Romarias e
Peregrinações
• O fervor religioso ajudou também a vencer as
dificuldades dos caminhos.
• A religião assumia contornos muito concretos
exprimindo-se pela prática de alguns rituais:
- Oração, em horas canónicas;
- Assistência, aos ofícios religiosos;
- Confissão;
- Penitência;
- Jejum;
- Peregrinações, a todos os que aspiravam á
vida eterna;
12. Romarias e Peregrinações
• Em toda a Cristandade abundavam Igrejas,
capelas e ermidas que eram objeto de uma
devoção especial, quer pelas relíquias que
possuíam, quer pelo poder do seu patrono.
• A elas recorriam inúmeras pessoas em
busca de amenizar suas doenças e em
pagamento de promessas feitas entre
outros.
• Estas deslocações tanto podiam obrigar a
uma jornada curta como longas viagens de
longa duração.
13. Romarias e Peregrinações
• Em primeiro caso incluem-se Romarias,
que são celebrações organizadas em
honra de um santo, numa data fixa do
ano.
14. Romarias e Peregrinações
• Atraíram numerosos fieis, geralmente
gente simples das zonas circundantes,
que normalmente vinham em grupos a pé.
• Assumia caracter: Lúdico e Folgazão.
• Chegados aos santuários os romeiros
pagavam as suas promessas e
participavam nas cerimonias religiosas
(missa+procissão).
15. Romarias e Peregrinações
• Aproveitavam a ocasião, para realizar
negócios, trocar noticias, cantar e
dançar ao som dos instrumentos
tradicionais.
• As romarias foram umas das expressões
mais notáveis da cultura popular
medieval.
16. Romarias e Peregrinações
• Grandes senhores viajavam a cavalo e com comitiva,
enquanto outros senhores, igualmente grandes, em
sinal de penitência, juntavam-se à multidão de
humildes que penosamente , venciam as longas etapas
do percurso.
• Principais locais de Cristandade:
- Jerusalém, cenário de paixão e morte de
Jesus;
- Roma, sede do papado e martírio de
S.Pedro;
17. Romarias e Peregrinações
• O Ocidente da Europa afluía, a Santiago de
Compostela, confiante nas curas milagrosas
do apostolo e na força sobrenatural que
emanava do seu tumulo;
• Multiplicaram-se os mosteiros;
• As albergarias e os hospitais que ofereciam
aos caminhantes exaustos, uma cama;
• Multiplicação de santuários, de visita
obrigatória, cujas relíquias aumentavam o
fervor religioso dos viajantes;
18. Romarias e Peregrinações
• Estas peregrinações preparavam-se cuidadosamente,
tendo dado origem a guias especializados, que
descrevia todo tipo de coisas relacionadas com o
caminho e a religião acima de tudo.
• Chegados ao seu destino, os peregrinos recebiam a
bênção e as indulgências próprias do local e ouviam a
missa votiva (pro peregrinantibus).
• Passavam muito tempo na Igreja e ao pé do tumulo do
santo para melhor receberem a sua força
sobrenatural.
• Depois de tudo concluído, estavam de regresso, com o
19. Conclusão
• Com este tema, percebi que embora não
parecesse, a religião e as viagens,
uniram uma vasta rede de povoação, e
que mesmo estando cansados no final da
viagem, estavam felizes!