O documento descreve as principais características e fases clínicas de um acidente vascular cerebral, incluindo os comprometimentos e distúrbios associados, além das estratégias de tratamento fisioterapêutico nas fases aguda e crônica.
10. COMPROMETIMENTOS INDIRETOS E COMPLICAÇÕES
• Tromboembolismo Venoso;
• Rachaduras na pele;
• Diminuição da Flexibilidade;
• Subluxação e dor no ombro;
• Distrofia simpática reflexa;
• Descondicionamento.
14. Distúrbios associados
• Apraxia: Capacidade de realizar movimentos
planejados e coordenados
– Apraxia ideomotora – compreende o ato mas não
consegue executá-lo EX. fechar os olhos, movimentos
simbólicos,etc.
– Apraxia ideatória – não realiza movimentos complexos
solicitados
– Apraxia de vestimenta
– Apraxia da marcha
– Apraxia fonoarticulatória (começar a falar)
17. Distúrbios associados
• Cognitivos:
• A palavra cognição tem origem nos escritos de Platão e
Aristóteles.
• Ato ou processo de conhecer, que envolve:
– atenção,
– percepção,
– memória,
– raciocínio,
– juízo,
– imaginação,
– pensamento
– linguagem.
18. Distúrbios associados
• A cognição é mais do que simplesmente a aquisição de
conhecimento e consequentemente, nossa melhor adaptação
ao meio - mas é também um mecanismo de conversão do que
é captado para o nosso modo de ser interno.
• Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os
seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a
sua identidade existencial.
• Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida
ocorre a percepção. É portanto, um processo de
conhecimento, que tem como material a informação do meio
em que vivemos e o que já está registrado em nossa memória.
30. Recuperação após a doença encéfalo vascular
Prognóstico (depende de alguns fatores):
Condições prévias
Gravidade
Adequação do tratamento empregado
Local, extensão, natureza da lesão
Integridade da circulação colateral
Idade, plasticidade, função (lateralidade) e atitude do paciente.
32. Objetivos de tratamento fisioterapêutico – fase
aguda
• Prevenir a instalação de úlceras de decúbito
• Prevenir a instalação de contraturas e deformidades articulares
• Manutenção da capacidade respiratória
• Evitar, impedir a instalação de padrão patológico
• Desenvolver a consciência corporal (estimular o lado comprometido)
33. Objetivos de tratamento fisioterapêutico – fase
aguda
• Manter as ADMs globalmente adequadas para posteriores funções
• Analgesia
• Treino de atividades no leito
• Treino de AVDs (quando possível)
34. Tratamento fase aguda
• Posicionamento do paciente
• Alinhamento biomecânico adequado
• Posicionar fora do padrão patológico
• Proporcionar maior transferência de peso e propriocepção possível
• Estabilização de órgãos internos
• Interação sensorial
• Conforto e segurança
35. Tratamento fase aguda
• Cinesioterapia respiratória
• Movimentos passivos
• Mudança de decúbito
• Exercícios de propriocepção
• Orientações (equipe e familiares)
• Posicionamento correto
36. Tratamento fase aguda
• Enfaixamento e bandagens
• Crioterapia
• Conceito Bobath
• Método Kabat
48. Objetivos de tratamento fisioterapêutico - fase
crônica
• Manter e aumentar as ADMs / prevenir deformidades
• Analgesia
• Prevenir complicações respiratórias
• Regularização, adequação tônica
• Estimular as atividades motoras
• Inibir padrão patológico e reflexos patológicos
49. Objetivos de tratamento fisioterapêutico - fase
crônica
• Treino da conscientização corporal
• Independência nas AVDs
• Treinar as fases da marcha
• Estimular adequação nas reações de balance
• Estimular movimentação ativa (voluntária)
• Inibir reações em massa
• Estimular a sensibilidade no hemicorpo acometido
50. Objetivos de tratamento fisioterapêutico - fase
crônica
• Orientações gerais: domiciliar, comunitária, ocupacional e
prescrição de órteses e mobiliários
51. Tratamento fisioterapêutico - fase crônica
Tratamento fase crônica
• Conceito Neuroevolutivo Bobath
• Método Kabat
• Cinesioterapia
• Hidroterapia
• Equipe interdisciplinar
52. Conceito Neuroevolutivo Bobath
TÉCNICAS DE TRATAMENTO:
• Pontos-chaves de controle
• Técnicas de Estimulação Sensorial (tátil e proprioceptiva)
• PIT (Padrão influenciando tônus)
• Órteses e Adaptações
53. Conceito Neuroevolutivo Bobath
• Inibição: Normalizar o tônus; quebrar, decompor padrões globais
de flexão ou de extensão.
• Facilitação: Promover um melhor ajuste de postura e do
movimento por meio de respostas ativas dentro da sequência do
movimento.
• Estimulação: Por meio tátil (tapping), proprioceptivo, visão,
audição; aumento de tônus, de atenção, do estado de alerta, etc
• Pontos chaves: Zonas de controle.
59. Auto-manuseio
• Simetria / noção de meio
• Incorporar o lado acometido no dia-a-dia
• Trabalhar com limite de dor do paciente
• Minimizar a negligência / estímulo perceptual
• Modifica o tônus
• Auxilia na direção do movimento
• Reorganiza a fotos corporal – forced using
• Motivação
• Funcional