O documento resume o contexto e as características dos governos militares na América Latina após a Revolução Cubana. Devido ao medo do avanço do socialismo, os EUA patrocinaram governos militares na região para manter a ordem vigente e os interesses das elites locais e externos. Esses governos eliminaram as instituições democráticas, censuraram a dissidência, e aumentaram a repressão e desigualdades sociais em linha com as estratégias imperialistas dos EUA.
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Os Governos Militares na América Latina.
1. Os Governos Militares
na América Latina
Introdução:
Com medo de um avanço socialista na América
(seguindo o exemplo de Cuba), o EUA patrocinou
governos militares no continente.
2. O contexto latino-americano:
Pobreza, miséria e latifúndio: “terra fértil” ao
socialismo;
O temor (das elites) do avanço socialista;
O fracasso do Populismo para resolver as tensões
sociais;
Falta de credibilidade na democracia;
Desconhecimento das relações de embate (capital X
trabalho) do capitalismo;
Incompreensão da função principal (defesa da nação)
das forças armadas;
Dependência econômica e interferência externa.
O contexto internacional:
Guerra Fria;
Constante vigilância norte-americana.
3. O resultado:
“Fosse por questões políticas, fosse por questões
econômicas, os latino-americanos não estavam sós.
Havia muitos interesses externos sobre a América
Latina, assim como havia interesse das elites nacionais
em manter a ordem vigente; mas o contexto histórico
dificultava a manutenção da sociedade da forma como
estava organizada há mais de um século. O conflito
entre as forças que queriam mudanças e as forças
reacionárias, isto é, que reagiam contra as
transformações, tornou-se inevitável, e, naquele
momento, o poder das armas acabou vencendo. A
América Latina estava entrando no período dos
governos militares.” (Nicolina L. Petta)
4. As principais características (comuns) dos
governos militares:
Eliminação das instituições democráticas;
Censura;
Repressão e cassação às entidades civis;
Aumento das desigualdades sociais;
Propaganda oficial;
Intervencionismo estatal;
Entreguismo e dependência econômica;
Apoio às estratégias imperialistas norte-americanas.
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