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10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis
Como março é o mês das mulheres, nada mais justo
do que abordar aspectos da história das mulheres,
tema muitas vezes negligenciado nos currículos
escolares. Já publicamos aqui sobre 10 mulheres
superpoderosas. Também vimos as mulheres
bombando em 50 conquistas históricas das
mulheres. A lista de hoje aborda grandes mulheres
guerreiras, que se destacaram na História. Para
estarem na lista, dois requisitos: a mulher teve que
ser alguém que lutou diretamente em campo de
batalha; e tem que ter existido realmente. Esta lista
foi extraída e adaptada do Listverse.
1 - Judite
Judite foi uma rainha não
cristã que governou o reino
etíope de D’mt por volta de
960. Ela dominou o antigo
reino de Axum, então
capital sagrada da Etiópia.
Ela foi responsável pela
destruição de
monumentos, igrejas e
tentou eliminar todos os
membros da dinastia que reinava, descendentes da rainha de Sabá.
Suas ações foram registradas pela tradição oral e em vários outros
registros históricos. Acredita-se que ela matou o imperador e
assumiu o trono por 40 anos. Relatos de sua violência e crueldade
ainda são contados pelos camponeses nas comunidades do Norte da
Etiópia. Segundo as tradições, ela saqueou e destruiu Debre Damo,
local sagrado dos antigos reis da Etiópia.
2 - Triêu Thi Trinh
Triêu Thi Trinh foi uma guerreira vietnamita
do séc. III, que conseguiu resistir às forças
de ocupação do Reino Wu. Ela nasceu na
província de Thanh Hoa, no norte do
Vietnã. Quando ela nasceu, sua província
era controlada pelo Reino Wu, um dos três
grandes reinos da China. Triêu ficou órfã
muito cedo e foi tratada como escrava até
os 20 anos.
Ela conseguiu fugir para a floresta e
montou um exército de 1000 guerreiros, entre homens e
mulheres. Com este poderio, conseguiu libertar uma área do
Vietnã do domínio chinês. Com 23 anos, já havia derrotado por
volta de 30 batalhões Wu. Alguns documentos dizem que Triêu
surgia em batalha montada em um elefante, vestindo uma
armadura dourada e brandindo duas espadas.
3 - Budica
Budica foi rainha dos Icenos,
povo britânico que liderou uma
rebelião contra as forças de
ocupação do Império Romano,
no séc. I. Ao morrer, seu marido
havia deixado seu reino para ser
governado por uma aliança que
envolvia suas filhas e o
imperador romano. Porém, os
romanos não reconheceram a
aliança e assumiram controle
total sobre o reino. Na ocasião,
Budica foi açoitada e suas filhas foram estupradas.
Mais tarde, ela foi escolhida para liderar seu povo num ataque contra os
romanos. Seu exército teve grande sucesso no ataque e destruiu completamente
as cidades de Colchester e Londres. Segundo Tácito, o exército de Budica não
fazia prisioneiros. Qualquer um que cruzasse seu caminho era simplesmente
exterminado. Já Dio Cassius relatou que as mulheres nobres romanas eram
decapitadas e tinham os seios cortados e costurados à boca. Ironicamente, há
uma estátua de Budica na cidade que ela mesma destruiu.
4 - Irmãs Trung
As irmãs Trung foram líderes
militares vietnamitas que
conseguiram repelir invasões
chinesas por três anos
seguidos. Elas são
consideradas heroínas
nacionais no Vietnã. Elas
nasceram no séc. I, durante
os mil anos de ocupação
chinesa. Após lutar contra
uma pequena unidade
chinesa na aldeia em que viviam, elas montaram um exército formado
exclusivamente por mulheres.
Dentro de poucos meses, elas tomaram de volta muitas aldeias das mãos
dos chineses e libertaram o Vietnã. Elas se tornaram rainhas e repeliram os
ataques chineses durante dois anos. No entanto, a China armou um grande
exército para esmagar as irmãs e, apesar do esforço das mulheres
guerreiras, o exército chinês foi vitorioso. Para evitar humilhação nas mãos
do inimigo, as irmãs Trung cometeram suicídio, afogando-se no rio Day.
5 - Artemísia I de Cária
Artemísia I de Cária se tornou governante da Jônia,
cliente dos persas. Ela é lembrada por sua
participação na Batalha da Salamina, no contexto
das Guerras Médicas. Ela mesma aconselhou o rei
Xerxes a não confrontar os gregos pelo mar.
Porém, o rei ignorou o seu conselho e ela participou
da batalha comandando cinco navios, em 480 a.C.
Em determinado momento, os gregos estiveram
próximos de capturar o seu trirreme, quando ela
pensou em um plano ardiloso para fugir.
Rapidamente, ela afundou um navio persa, fazendo
os gregos pensarem que ela estava lutando ao lado
deles.
Assim, deixaram-na em paz. Xerxes, assistindo de uma colina próxima,
achou que ela tivesse afundado um navio inimigo, e elogiou sua bravura. O
rei persa ficou tão orgulhoso, que disse: “Meus homens se transformaram
em mulheres, e minhas mulheres em homens”. Artemísia tentou convencer
Xerxes a recuar para a Ásia Menor, contrariando os conselhos de outros
generais. No fim, os persas sofreram uma grande derrota.
6 - Fu Hao
Fu Hao foi uma consorte do rei Wu Ding, da
dinastia Shang, por volta de 1200 a.C. Ela
também foi alta sacerdotisa e general militar,
algo incomum no seu tempo. Sua tumba foi
descoberta intacta em Yinxu, com os
tesouros conservados. Os estudiosos
modernos encontraram registros sobre ela
em inscrições em artefatos em osso. Estas
inscrições mostram que ela liderou várias
campanhas militares.
Os vizinhos Tu lutaram contra os Shang durante muitas gerações,
mas Fu Hao os venceu em uma única batalha. Ela ainda liderou
outras campanhas contra os vizinhos Yi, Qiang e Ba, sendo que a
batalha contra estes últimos representou a maior emboscada
registrada na História da China. Com um exército de 13 mil
soldados, ela foi a maior líder militar do seu tempo.
7 - Ah-hotep I
Ah-hotep I foi uma figura tão importante no
período do Novo Império, que chega a ser
considerada, pelos estudiosos, como a principal
fundadora da 18ª Dinastia do Egito, no séc. XVI
a.C. Ela teve uma vida longa e influente e
governou como regente após a morte de seu pai.
Neste período, permitiu que seus dois filhos –
Kamose e Ahmose I – unificassem o reino após a
expulsão dos hicsos. Aliás, ela foi uma das
responsáveis pela expulsão deste povo do Egito.
Viveu até os noventa anos e foi enterrada ao lado
de Kamose, em Tebas. Armas e joias encontradas na tumba de Ah-
hotep I incluem um machado retratando Ahmose I derrubando um
soldado hicso e voando em direção à rainha, o que reforça o seu papel
na expulsão dos hicsos. Desta forma, ela ficou conhecida como a rainha
guerreira. Ela foi homenageada com uma estela, encomendado por
Ahmose I no templo de Amon-Rá, que elogia seus feitos militares.
8 - Joana d’Arc
Joana d’Arc é considerada uma das mulheres mais
fortes e guerreiras que o mundo já conheceu.
Nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, França.
Ao completar 13 anos, a jovem passou a ouvir
vozes sagradas, que diziam que a menina deveria
salvar a França dos ingleses. Isto ocorreu no ápice
da Guerra dos Cem Anos, conflito que se iniciou
em 1337 e teve fim em 1453. Tendo Joana
completado 16 anos, o rei Carlos VII – ainda não
coroado – a equipou e abençoou no cerco de
Orleans. Apesar de estarem em menor número, os
franceses contavam com a força, coragem e
garra de Joana. A batalha durou alguns dias e os ingleses recuaram.
Depois de várias vitórias, Joana coroou Carlos VII, em 1429. Ela foi a
única pessoa registrada a comandar o exército de uma nação com apenas
dezessete anos. Ela foi julgada por heresia em um falso tribunal e
queimada na fogueira. Seu julgamento foi declarado inválido pelo Papa, e
ela foi canonizada como santa muitos anos mais tarde.
9 - Zenóbia
Zenóbia governou a Síria de 250 a 275. Ela
liderava seu exército montada em um cavalo,
com armadura completa. Durante o reinado do
imperador romano Cláudio, ela impôs uma
derrota tão avassaladora sobre as tropas
romanas, que as legiões tiveram que recuar
rapidamente para a Ásia Menor. Arábia,
Armênia e Pérsia aliaram-se a ela e a
declararam rainha do Egito.
Aureliano, sucessor de Cláudio, enviou seus
melhores guerreiros para derrotar Zenóbia,
mas foram necessários quatro anos de cercos e batalhas para que
Palmira – então capital da Síria – fosse conquistada. Zenóbia e mais
nove rainhas de províncias aliadas foram capturadas e levadas pelas
estradas romanas, presas em correntes. Algum tempo depois, sob
ordens de Aureliano, Zenóbia foi exilada em Tibur, mas sua família
influenciou a política romana por muitas gerações.
10 - Tamara da Geórgia
Tamara foi a filha do rei George III, da
Geórgia. Seu pai a declarou co-governante
e herdeira, aparentemente para prevenir
disputas após sua morte. Após a morte de
George III, Tamara ganhou a reputação de
líder excepcional e foi apelidada de “Rei dos
Reis e Rainha das Rainhas”, por seu povo.
Tamara desempenhou papel ativo na
condução de seu exército. Durante seu
governo, a Geórgia atingiu o ápice político,
cultural e econômico. Entre 1201 e 1203, os georgianos
conquistaram e anexaram as capitais armenas de Ani e Dvin.
Em 1204, o exército de Tamara ocupou a cidade de Kars.
Neste mesmo ano, Tamara ajudou a fundar o Império de
Trebizonda, na margem sul do Mar Negro. Faleceu em 1213.
Fonte:
http://www.historiadigital.org/curiosidades
/10-mulheres-guerreiras-imbativeis/
Formatação:
Prof. Medeiros
www.historiasdomedeiros.blogspot.com

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10 Mulheres Guerreiras

  • 1. 10 Mulheres Guerreiras Imbatíveis Como março é o mês das mulheres, nada mais justo do que abordar aspectos da história das mulheres, tema muitas vezes negligenciado nos currículos escolares. Já publicamos aqui sobre 10 mulheres superpoderosas. Também vimos as mulheres bombando em 50 conquistas históricas das mulheres. A lista de hoje aborda grandes mulheres guerreiras, que se destacaram na História. Para estarem na lista, dois requisitos: a mulher teve que ser alguém que lutou diretamente em campo de batalha; e tem que ter existido realmente. Esta lista foi extraída e adaptada do Listverse.
  • 2. 1 - Judite Judite foi uma rainha não cristã que governou o reino etíope de D’mt por volta de 960. Ela dominou o antigo reino de Axum, então capital sagrada da Etiópia. Ela foi responsável pela destruição de monumentos, igrejas e tentou eliminar todos os membros da dinastia que reinava, descendentes da rainha de Sabá. Suas ações foram registradas pela tradição oral e em vários outros registros históricos. Acredita-se que ela matou o imperador e assumiu o trono por 40 anos. Relatos de sua violência e crueldade ainda são contados pelos camponeses nas comunidades do Norte da Etiópia. Segundo as tradições, ela saqueou e destruiu Debre Damo, local sagrado dos antigos reis da Etiópia.
  • 3. 2 - Triêu Thi Trinh Triêu Thi Trinh foi uma guerreira vietnamita do séc. III, que conseguiu resistir às forças de ocupação do Reino Wu. Ela nasceu na província de Thanh Hoa, no norte do Vietnã. Quando ela nasceu, sua província era controlada pelo Reino Wu, um dos três grandes reinos da China. Triêu ficou órfã muito cedo e foi tratada como escrava até os 20 anos. Ela conseguiu fugir para a floresta e montou um exército de 1000 guerreiros, entre homens e mulheres. Com este poderio, conseguiu libertar uma área do Vietnã do domínio chinês. Com 23 anos, já havia derrotado por volta de 30 batalhões Wu. Alguns documentos dizem que Triêu surgia em batalha montada em um elefante, vestindo uma armadura dourada e brandindo duas espadas.
  • 4. 3 - Budica Budica foi rainha dos Icenos, povo britânico que liderou uma rebelião contra as forças de ocupação do Império Romano, no séc. I. Ao morrer, seu marido havia deixado seu reino para ser governado por uma aliança que envolvia suas filhas e o imperador romano. Porém, os romanos não reconheceram a aliança e assumiram controle total sobre o reino. Na ocasião, Budica foi açoitada e suas filhas foram estupradas. Mais tarde, ela foi escolhida para liderar seu povo num ataque contra os romanos. Seu exército teve grande sucesso no ataque e destruiu completamente as cidades de Colchester e Londres. Segundo Tácito, o exército de Budica não fazia prisioneiros. Qualquer um que cruzasse seu caminho era simplesmente exterminado. Já Dio Cassius relatou que as mulheres nobres romanas eram decapitadas e tinham os seios cortados e costurados à boca. Ironicamente, há uma estátua de Budica na cidade que ela mesma destruiu.
  • 5. 4 - Irmãs Trung As irmãs Trung foram líderes militares vietnamitas que conseguiram repelir invasões chinesas por três anos seguidos. Elas são consideradas heroínas nacionais no Vietnã. Elas nasceram no séc. I, durante os mil anos de ocupação chinesa. Após lutar contra uma pequena unidade chinesa na aldeia em que viviam, elas montaram um exército formado exclusivamente por mulheres. Dentro de poucos meses, elas tomaram de volta muitas aldeias das mãos dos chineses e libertaram o Vietnã. Elas se tornaram rainhas e repeliram os ataques chineses durante dois anos. No entanto, a China armou um grande exército para esmagar as irmãs e, apesar do esforço das mulheres guerreiras, o exército chinês foi vitorioso. Para evitar humilhação nas mãos do inimigo, as irmãs Trung cometeram suicídio, afogando-se no rio Day.
  • 6. 5 - Artemísia I de Cária Artemísia I de Cária se tornou governante da Jônia, cliente dos persas. Ela é lembrada por sua participação na Batalha da Salamina, no contexto das Guerras Médicas. Ela mesma aconselhou o rei Xerxes a não confrontar os gregos pelo mar. Porém, o rei ignorou o seu conselho e ela participou da batalha comandando cinco navios, em 480 a.C. Em determinado momento, os gregos estiveram próximos de capturar o seu trirreme, quando ela pensou em um plano ardiloso para fugir. Rapidamente, ela afundou um navio persa, fazendo os gregos pensarem que ela estava lutando ao lado deles. Assim, deixaram-na em paz. Xerxes, assistindo de uma colina próxima, achou que ela tivesse afundado um navio inimigo, e elogiou sua bravura. O rei persa ficou tão orgulhoso, que disse: “Meus homens se transformaram em mulheres, e minhas mulheres em homens”. Artemísia tentou convencer Xerxes a recuar para a Ásia Menor, contrariando os conselhos de outros generais. No fim, os persas sofreram uma grande derrota.
  • 7. 6 - Fu Hao Fu Hao foi uma consorte do rei Wu Ding, da dinastia Shang, por volta de 1200 a.C. Ela também foi alta sacerdotisa e general militar, algo incomum no seu tempo. Sua tumba foi descoberta intacta em Yinxu, com os tesouros conservados. Os estudiosos modernos encontraram registros sobre ela em inscrições em artefatos em osso. Estas inscrições mostram que ela liderou várias campanhas militares. Os vizinhos Tu lutaram contra os Shang durante muitas gerações, mas Fu Hao os venceu em uma única batalha. Ela ainda liderou outras campanhas contra os vizinhos Yi, Qiang e Ba, sendo que a batalha contra estes últimos representou a maior emboscada registrada na História da China. Com um exército de 13 mil soldados, ela foi a maior líder militar do seu tempo.
  • 8. 7 - Ah-hotep I Ah-hotep I foi uma figura tão importante no período do Novo Império, que chega a ser considerada, pelos estudiosos, como a principal fundadora da 18ª Dinastia do Egito, no séc. XVI a.C. Ela teve uma vida longa e influente e governou como regente após a morte de seu pai. Neste período, permitiu que seus dois filhos – Kamose e Ahmose I – unificassem o reino após a expulsão dos hicsos. Aliás, ela foi uma das responsáveis pela expulsão deste povo do Egito. Viveu até os noventa anos e foi enterrada ao lado de Kamose, em Tebas. Armas e joias encontradas na tumba de Ah- hotep I incluem um machado retratando Ahmose I derrubando um soldado hicso e voando em direção à rainha, o que reforça o seu papel na expulsão dos hicsos. Desta forma, ela ficou conhecida como a rainha guerreira. Ela foi homenageada com uma estela, encomendado por Ahmose I no templo de Amon-Rá, que elogia seus feitos militares.
  • 9. 8 - Joana d’Arc Joana d’Arc é considerada uma das mulheres mais fortes e guerreiras que o mundo já conheceu. Nasceu em 1412, no vilarejo de Domrémy, França. Ao completar 13 anos, a jovem passou a ouvir vozes sagradas, que diziam que a menina deveria salvar a França dos ingleses. Isto ocorreu no ápice da Guerra dos Cem Anos, conflito que se iniciou em 1337 e teve fim em 1453. Tendo Joana completado 16 anos, o rei Carlos VII – ainda não coroado – a equipou e abençoou no cerco de Orleans. Apesar de estarem em menor número, os franceses contavam com a força, coragem e garra de Joana. A batalha durou alguns dias e os ingleses recuaram. Depois de várias vitórias, Joana coroou Carlos VII, em 1429. Ela foi a única pessoa registrada a comandar o exército de uma nação com apenas dezessete anos. Ela foi julgada por heresia em um falso tribunal e queimada na fogueira. Seu julgamento foi declarado inválido pelo Papa, e ela foi canonizada como santa muitos anos mais tarde.
  • 10. 9 - Zenóbia Zenóbia governou a Síria de 250 a 275. Ela liderava seu exército montada em um cavalo, com armadura completa. Durante o reinado do imperador romano Cláudio, ela impôs uma derrota tão avassaladora sobre as tropas romanas, que as legiões tiveram que recuar rapidamente para a Ásia Menor. Arábia, Armênia e Pérsia aliaram-se a ela e a declararam rainha do Egito. Aureliano, sucessor de Cláudio, enviou seus melhores guerreiros para derrotar Zenóbia, mas foram necessários quatro anos de cercos e batalhas para que Palmira – então capital da Síria – fosse conquistada. Zenóbia e mais nove rainhas de províncias aliadas foram capturadas e levadas pelas estradas romanas, presas em correntes. Algum tempo depois, sob ordens de Aureliano, Zenóbia foi exilada em Tibur, mas sua família influenciou a política romana por muitas gerações.
  • 11. 10 - Tamara da Geórgia Tamara foi a filha do rei George III, da Geórgia. Seu pai a declarou co-governante e herdeira, aparentemente para prevenir disputas após sua morte. Após a morte de George III, Tamara ganhou a reputação de líder excepcional e foi apelidada de “Rei dos Reis e Rainha das Rainhas”, por seu povo. Tamara desempenhou papel ativo na condução de seu exército. Durante seu governo, a Geórgia atingiu o ápice político, cultural e econômico. Entre 1201 e 1203, os georgianos conquistaram e anexaram as capitais armenas de Ani e Dvin. Em 1204, o exército de Tamara ocupou a cidade de Kars. Neste mesmo ano, Tamara ajudou a fundar o Império de Trebizonda, na margem sul do Mar Negro. Faleceu em 1213.