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Aula 25
O Mundo Contemporâneo.
Esta aula vai abordar os principais assuntos do mundo atual (século XX e XXI): Revolução
Mexicana, Revolução Cubana, as ditaduras no Chile e Argentina; os conflitos no Oriente Médio
e o Leste Europeu após o desmantelamento do Império Soviético.
A Revolução Mexicana.
O México proclamou sua independência em 1810 e sua evolução política, ao longo do
século XIX, foi marcada por instabilidades políticas e por tentativas fracassadas de efetuar
uma reforma agrária.
A Revolução que eclodiu em 1910 procurou resolver o problema fundiário, bem como outros
problemas sócios-econômicos. De certa forma, os ideais revolucionários de 1910 permanecem
formalmente até hoje.
A Revolução Mexicana apresentou um caráter social, trouxe importantes conquistas para
os camponeses, muito embora ela não tenha realizado seus grandes objetivos.
Além das grandes concentrações de terras e da exstremas miséria camponesa, conta-se;
entre as causas da revolução, a enorme interferência dos Estados Unidos na vida do país e o
processo de modernização ocorrido durante o governo ditatorial de Porfírio Díaz.
A evolução política mexicana
O primeiro período importante é aquele que se estende de 1820 a 1855, marcado por
lutas internas pelo controle do poder político. De um lado os conservadores, defensores de
uma centralização político-administrativa e que contavam com o apoio da Igreja Católica e dos
grandes proprietários; de outro lado, os liberais, adeptos do federalismo e combatiam a
concentração fundiária.
Na década de 1830 o chefe político era o conservador general Santa Anna que efetivou a
centralização política e combateu os Estados Unidos na guerra do Texas (1848). A derrota no
combate representou a perda de quase 50% do território mexicano (Califórnia, Novo México,
Arizona, Texas, Utah, Nevada e parte do Colorado).
Em 1854 houve a chamada Revolução Liberal, que derrubou Santa Anna, e inaugurou o
segundo período. O novo líder político será Benito Juárez, que executou o denominado Plano
Ayutla – responsável pela implantação das chamadas Reformas, a saber: estabelecer o
princípio do federalismo; consolidar os direitos civis; lutar contra a influência estrangeira;
reduzir a influência da Igreja e redividir as grandes propriedades.
A resistência dos conservadores e do capital estrangeiro gerou um guerra civil ( A Guerra
das Reformas), onde os conservadores receberam apoio internacional (Estados Unidos e
França).
A terceira etapa da evolução política do México começa com o final da guerra civil – o
general Porfírio Díaz toma o poder em 1875, e lá permanece, até a Revolução de 1910.
Os 34 anos de ditadura (Porfiriato) foi marcado pelo processo de modernização e apresentou
as seguinte realizações: ampliação da rede ferroviária; estímulo econômico às exportações,
com o desenvolvimento da agricultura e expansão das grandes propriedades; estimulo ao
desenvolvimento industrial, com a adoção da política de substituição de importações e grande
abertura do país ai capital estrangeiro, principalmente, norte-americano.
O Porfiriato contribuiu para o crescimento dos latifúndios, para a ampliação da miséria das
camadas populares, na redução das populações indígenas e no processo de concentração de
rendas. Somada à corrupção política, interferência dos EUA e imensa repressão aos
movimentos sociais, no ano de 1910 eclode a Revolução Mexicana.
A Revolução Mexicana
Luta contra a ditadura de Porfírio Diáz, apresentando como líderes: Francisco Madero, grande
proprietário de terras; Pancho Villa, líder popular e Emiliano Zapata, líder das forças do sul.
As fases da revolução mexicana foram:
1910/1917 – queda de Porfírio Diáz e eleição de Francisco Madero para presidente. Adotou um
modelo político liberal mas foi derrubado pela oposição (Igreja, Exército, gandes proprietários
e EUA). Foi assassinado provocando uma revolução popular liderada por Pancho Villa e
Emiliano Zapata – uma longa guerra civil que se estende até 1917, quando assume o poder
Venustiano Carranza e é elaborada a Constituição de 1917.
A promulgação da Constituição de 1917 – ainda em vigor! – procurou solucionar as
questões sociais, políticas e econômicas através da subordinação da propriedade ao interesse
social; pela instituição do paternalismo estatal nas relações trabalhistas e pela separação das
relações estado/Igreja.
No ano de 1928 é fundado o Partido Nacional Revolucionário- atualmente o Partido
Nacional Institucional (PRI), preocupado com a consolidação dos ideais revolucionários.
O aprofundamento das reformas sociais e políticas no México ocorreu ao longo do governo de
Lázaro Cárdenas, responsável por uma reforma agrária.
A Revolução Cubana
Cuba conseguiu sua independência em 1898, após a assinatura do Tratado de Paris. No
entanto, o fim do período colonial é marcado pelo início da intervenção dos Estados Unidos. No
ano de 1901 foi elaborada a Emenda Platt, dando aos norte-americanos o direito de intervir
na ilha para preservar seus privilégios econômicos. A emenda estabelecia, entre outras coisas,
a venda de terras ao governo norte-americano para fins econômicos e militares.
Ao longo dos anos, os presidentes de Cuba eram fieis protetores dos interesses norte-
americanos, com destaque para o sargento Fulgência Batista: combatia o comunismo durante
a guerra fria, sendo por isto sustentado pelo EUA. A ditadura de Fulgência batista foi violenta
e em 26 de julho houve uma tentativa de derrubá-la. O foi episódio do assalto no quartel de
Moncada – entre os rebeldes encontravam-se Raul e Fidel Castro.
Deste episódio surgiu o Movimento Revolucionário 26 de julho, de oposição e de
mobilização contra o governo ditatorial. O Movimento formou um exército rebelde, refugiado
na Sierra Maestra – que passou a lutar contra o regime. Devido a impopularidade de Fulgência
Batista, o movimento foi crescendo e, no dia 1Š de janeiro de 1959 Batista abandonou a ilha.
Fidel Castro no poder efetivou uma reforma agrária e a expropriação de várias empresas
norte-americanas. Como represália, o governo dos Estados Unidos organizou uma contra-
revolução, a invasão da baia dos Porcos – tentativa de derrubar Fidel Castro. A partir deste
episódio o governo cubano aproxima-se da União Soviética, complicando ainda mais as
relações com os EUA.
No ano de 1962 a Organização dos Estados Americanos expulsou Cuba; no mesmo ano
houve o incidente dos misséis – onde os EUA forçou a retirada de misséis soviéticos,
instalados na ilha. No ano de 1964 os EUA decretaram um bloqueio econômico à Cuba.
A Revolução Cubana foi responsável pela criação do primeiro Estado Socialista na América,
efetivou uma ampla reforma agrária e uma reforma urbana; favoreceu o processo de
nacionalização das empresas estrangeiras. Porém, para conter os opositores do regime, foi
usado o terror e a violência, como o fuzilamento no “paredón”.
Ao longo da décadas de 60 e 70, a América Latina será marcada por conflitos ideológicos:
os nacionalistas e reformistas de um lado; e os adeptos de uma maior aproximação com os
Estados Unidos da América. Os golpes militares, tão comuns no continente, representam as
respostas às idéias nacionalistas e reformistas.
No ano de 1970, foi eleito no Chile, o socialista Salvador Allende, o qual iniciou a aplicação
de um programa assentado na nacionalização de empresas estrangeiras, estatização de
bancos e ampliação da reforma agrária.
Os grupos prejudicados pelas reformas, e com o apoio direto do Pentágono e da CIA,
articularam um golpe de estado. No dia 11 de setembro, sob a liderança do general Augusto
Pinochet é destituído o governo de Allende e inicia-se uma das mais sangrentas ditaduras da
América Latina.
Na Argentina, os governos militares (1976/1982) foram dos mais duros na região, marcado
pela repressão política e suspensão de todas as liberdades públicas. O regime deixou o país
sob o signo do terror – dezenas de milhares de mortos e desaparecidos.
O final da ditadura militar está ligado ao fracasso militar na Guerra das Malvinas (1982).
Em 1983 houve eleições diretas, com a vitória de Raul Alfonsin, que lançou o Plano Austral –
que resultou num fracasso.
No ano de 1989 é eleito o líder peronista, Carlos Ménen, responsável pela “dolarização” da
economia, um dos fatores responsáveis pelas recentes crises econômicas, sociais e políticas da
Argentina (2001 e 2002).
Um das grandes forças políticas na Argentina é o peronismo, expressão política para
designar o populismo argentino, tendo como bases as idéias de Juan Domingos Péron. Resulta
na combinação de autoritarismo com políticas voltadas para a justiça social (justicialismo).
Conflitos no Oriente Médio
O Oriente Médio é uma das regiões mais explosivas do mundo, em razão de suas reservas de
petrolíferas, do fundamentalismo e nacionalismo islâmicos e de diversos conflitos políticos. O
principal problema da região tem sido o conflito árabe-israelense, cuja origem é a divisão da
Palestina, no ano de 1947, em dois Estados: um judeu e um palestino. Os países árabes nunca
aceitaram a divisão. A seguir os principais conflitos:
1948/1949- Primeira Guerra Árabe-israelense: motivada pelo não reconhecimento da Liga
Árabe do estado de Israel. A guerra foi vencida por Israel que estendeu seu domínio pela
Palestina. Como resultado desta expansão, houve um processo de expulsão dos palestinos,
originando a questão palestina – desde então, o problemas dos refugiados tem sido a razão
dos conflitos.
1956- Segunda Guerra Árabe-israelense: a chamada Guerra do Suez, entre Israel e Egito.
Israel contou com apoio da França e Grã-Bretanha.
No ano de 1964 foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que
iniciou uma guerra de guerrilha contra Israel para a criação de um Estado Palestino.
1967- Terceira Guerra Árabe-israelense: também conhecida como Guerra dos Seis Dias,
ocorreu na fronteira do Egito com Israel. Resultou na ocupação, por parte de Israel, de Gaza,
Sinai, Golã e Cisjordânia. A guerra provocou um novo êxodo de refugiados palestinos.
1973- Quarta Guerra Árabe-israelense: contra o avanço israelense na Guerra dos seis Dias.
Conhecida como Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Ataques do Egito e da Síria,
resultando na reconquista da margem oriental do canal de Suez.
Após esta guerra, os EUA pressionam, tanto o Estado de Israel quanto a OLP, na busca
pela paz. No ano de 1993 foi assinado um acordo de paz, na cidade de Oslo. Pelo acordo, a
Faixa de Gaza e a cidade de Jericó, na Cisjordânia, teriam uma administração palestina.
No ano de 1995 houve uma reviravolta nos plano de paz. O assassinato de Yitzhak Rabin e a
ascensão de Binyamin Netanyahu provocou a retomada da política de implantação de colônias
judaicas em solo palestino. Como resposta, os palestinos iniciaram a intifada (guerra de
pedras) contra os israelenses.
O declínio do bloco socialista.
Mikhail Gorbatchev executou na URSS um plano de reformas, com o objetivo de retomar o
crescimento econômico e melhorar as condições de vida da população.
Glasnost ( transparência), passando a sociedade russa a Ter direito a eleições com voto
secreto, fim da censura à imprensa e combate à corrupção; perestroika (reconstrução),
processo de privatização de pequenos negócios, abertura do mercado para entrada de
tecnologia estrangeira – mediante associação entre empresas, saída gradual do estado dos
assuntos econômicos.
No plano externo, Gorbatchev assinou a Carta de Paris (1990), colocando um fim à guerra fria
e reconhecendo a democracia como regime de governo para manter a paz no mundo.
As reformas liberalizantes da União Soviética espalhou-se pelo Leste Europeu: em 04 de
junho de 1989, o Exército chinês teve que reprimir uma manifestação de estudantes na praça
da Paz Celestial; no mesmo ano, a Hungria restabeleceu o pluripartidarismo e derrubou a
República Popular instalada em 1949; a Polônia- após ações do movimento Solidariedade –
instalou-se um governo não comunista.
O regime comunista foi derrubado na Bulgária, Romênia e Tcheco-Eslováquia.
Em 1990 houve a queda do Muro de Berlim e a reunificação das Alemanhas (ocidental e
oriental); a Iugoslávia, após o fim do socialismo, vai conhecer um período de guerra civil,
resultando na destruição da Federação- a Iugoslávia fica reduzida a Sérvia e Montenegro.
Na União das Repúblicas Socialistas Soviética ocorre processo pela independência das
Repúblicas. Em dezembro de 1991, foi assinado um documento de extinção da URSS e criação
da Comunidade de estados Independentes (CEI). No dia 25 do mesmo mês, Mikhail
Gorbatchev renunciou à presidência de uma União Soviética que não mais existia.
Exercícios
1) (FUVEST-SP) – Qual das seguintes afirmações explica, sinteticamente, o fim da União
Soviética?
a) o regime entrou em colapso porque os dirigentes estavam desmoralizados, desde as
denúncias de Kruschev no XX Congresso do Partido;
b) o regime deixou de ser sustentado pelo exército, adversário tradicional do Partido
Comunista;
c) o colapso do regime deveu-se à crise generalizada da economia estatal, combinada com o
fracasso da abertura controlado de Gorbatchev;
d) a vitória militar dos EUA na Guerra Fria tornou inviável a manutenção do regime;
e) os líderes soviéticos abandonaram a crença no socialismo e decidiram transformar a União
Soviética em um país capitalista;
2) (FGV-SP)- Nesfe final de século observa-se uma série de transformações políticas ocorridas
em nível mundial:
I. A década de 1980 demostrou, com a guerra britânico-argentina e ado Irã-Iraque, que
guerras que nada tinham a ver com o confronto global das superpotências eram uma
possibilidade permanente;
II. A democratização e a privatização dos meios de destruição, através de atentados ou de
ataques com explosivos e armas largamente disponíveis no mercado mundial, transformaram
a perspectiva de violência e degradação em todo o globo;
III. Em meados da década de 1990 encontramos a Rússia reduzida ao tamanho que tinha no
século XII, a Grã-Bretanha e a França gozando de um status puramente regional, a Alemanha
e o Japão consolidados como grandes potências econômicas e os Estados Unidos da América
reconhecidos como a grande potência mundial;
IV. A década atual consolidou uma forma de intervenção do Estado na economia em que a
participação econômica, política e social tornou-se cada vez mais intensa, levando alguns
analistas a cunhar a expressão “Estado máximo” para dar conta dessa realidade;
V. O perigo de um confronto nuclear entre as duas grandes potências do planeta tornou-se,
neste final de século, cada dia mais concreto, em especial após a crise do chamado
“socialismo real”.
Assim é correto apenas o que se encontra em:
a) I, II, III
b) I,II, IV
c) I, II, V
d) I, III, V
e) II, IV, V.
3)(Fuvest-SP) – A Revolução Mexicana de 1910, do ponto de vista social, caracterizou-se:
a) pela intensa participação camponesa;
b) pela aliança entre operários e camponeses;
c) pela liderança de grupos socialistas;
d) pelo apoio da Igreja aos sublevados;
e) pela forte presença de combatentes estrangeiros.
4) (UPF-RS)- Sobre a história recente de Cuba, considere as seguintes afirmativas:
I. a guerrilha só atingiu o status de guerra civil aberta graças ao apoio das classes médias
urbanas, garantindo a vitória dos revolucionários;
II. A crise dos mísseis foi típica do contexto da Guerra Fria, tendo sido provocada pela
intenção dos norte-americanos de instalar armamentos nucleares em Guantâmano;
III. A invasão da baía dos porcos foi promovida por exilados cubanos, com a concordância
velada do governo dos Estados Unidos;
IV. O governo Fidel Castro sofreu sanções dos estados Unidos devido, especialmente, à sua
proximidade política com a União Soviética e a adoção do ideário marxista.
É (são) verdadeira(s) apenas:
a) II
b) I e IV
c) II e III
d) I, III e IV
e) IV.
Respostas
1) C
2) A
3) A
4) D

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  • 1. Aula 25 O Mundo Contemporâneo. Esta aula vai abordar os principais assuntos do mundo atual (século XX e XXI): Revolução Mexicana, Revolução Cubana, as ditaduras no Chile e Argentina; os conflitos no Oriente Médio e o Leste Europeu após o desmantelamento do Império Soviético. A Revolução Mexicana. O México proclamou sua independência em 1810 e sua evolução política, ao longo do século XIX, foi marcada por instabilidades políticas e por tentativas fracassadas de efetuar uma reforma agrária. A Revolução que eclodiu em 1910 procurou resolver o problema fundiário, bem como outros problemas sócios-econômicos. De certa forma, os ideais revolucionários de 1910 permanecem formalmente até hoje. A Revolução Mexicana apresentou um caráter social, trouxe importantes conquistas para os camponeses, muito embora ela não tenha realizado seus grandes objetivos. Além das grandes concentrações de terras e da exstremas miséria camponesa, conta-se; entre as causas da revolução, a enorme interferência dos Estados Unidos na vida do país e o processo de modernização ocorrido durante o governo ditatorial de Porfírio Díaz. A evolução política mexicana O primeiro período importante é aquele que se estende de 1820 a 1855, marcado por lutas internas pelo controle do poder político. De um lado os conservadores, defensores de uma centralização político-administrativa e que contavam com o apoio da Igreja Católica e dos grandes proprietários; de outro lado, os liberais, adeptos do federalismo e combatiam a concentração fundiária. Na década de 1830 o chefe político era o conservador general Santa Anna que efetivou a centralização política e combateu os Estados Unidos na guerra do Texas (1848). A derrota no combate representou a perda de quase 50% do território mexicano (Califórnia, Novo México, Arizona, Texas, Utah, Nevada e parte do Colorado). Em 1854 houve a chamada Revolução Liberal, que derrubou Santa Anna, e inaugurou o segundo período. O novo líder político será Benito Juárez, que executou o denominado Plano Ayutla – responsável pela implantação das chamadas Reformas, a saber: estabelecer o princípio do federalismo; consolidar os direitos civis; lutar contra a influência estrangeira; reduzir a influência da Igreja e redividir as grandes propriedades. A resistência dos conservadores e do capital estrangeiro gerou um guerra civil ( A Guerra das Reformas), onde os conservadores receberam apoio internacional (Estados Unidos e França). A terceira etapa da evolução política do México começa com o final da guerra civil – o general Porfírio Díaz toma o poder em 1875, e lá permanece, até a Revolução de 1910. Os 34 anos de ditadura (Porfiriato) foi marcado pelo processo de modernização e apresentou as seguinte realizações: ampliação da rede ferroviária; estímulo econômico às exportações, com o desenvolvimento da agricultura e expansão das grandes propriedades; estimulo ao desenvolvimento industrial, com a adoção da política de substituição de importações e grande abertura do país ai capital estrangeiro, principalmente, norte-americano. O Porfiriato contribuiu para o crescimento dos latifúndios, para a ampliação da miséria das camadas populares, na redução das populações indígenas e no processo de concentração de rendas. Somada à corrupção política, interferência dos EUA e imensa repressão aos movimentos sociais, no ano de 1910 eclode a Revolução Mexicana. A Revolução Mexicana Luta contra a ditadura de Porfírio Diáz, apresentando como líderes: Francisco Madero, grande proprietário de terras; Pancho Villa, líder popular e Emiliano Zapata, líder das forças do sul. As fases da revolução mexicana foram:
  • 2. 1910/1917 – queda de Porfírio Diáz e eleição de Francisco Madero para presidente. Adotou um modelo político liberal mas foi derrubado pela oposição (Igreja, Exército, gandes proprietários e EUA). Foi assassinado provocando uma revolução popular liderada por Pancho Villa e Emiliano Zapata – uma longa guerra civil que se estende até 1917, quando assume o poder Venustiano Carranza e é elaborada a Constituição de 1917. A promulgação da Constituição de 1917 – ainda em vigor! – procurou solucionar as questões sociais, políticas e econômicas através da subordinação da propriedade ao interesse social; pela instituição do paternalismo estatal nas relações trabalhistas e pela separação das relações estado/Igreja. No ano de 1928 é fundado o Partido Nacional Revolucionário- atualmente o Partido Nacional Institucional (PRI), preocupado com a consolidação dos ideais revolucionários. O aprofundamento das reformas sociais e políticas no México ocorreu ao longo do governo de Lázaro Cárdenas, responsável por uma reforma agrária. A Revolução Cubana Cuba conseguiu sua independência em 1898, após a assinatura do Tratado de Paris. No entanto, o fim do período colonial é marcado pelo início da intervenção dos Estados Unidos. No ano de 1901 foi elaborada a Emenda Platt, dando aos norte-americanos o direito de intervir na ilha para preservar seus privilégios econômicos. A emenda estabelecia, entre outras coisas, a venda de terras ao governo norte-americano para fins econômicos e militares. Ao longo dos anos, os presidentes de Cuba eram fieis protetores dos interesses norte- americanos, com destaque para o sargento Fulgência Batista: combatia o comunismo durante a guerra fria, sendo por isto sustentado pelo EUA. A ditadura de Fulgência batista foi violenta e em 26 de julho houve uma tentativa de derrubá-la. O foi episódio do assalto no quartel de Moncada – entre os rebeldes encontravam-se Raul e Fidel Castro. Deste episódio surgiu o Movimento Revolucionário 26 de julho, de oposição e de mobilização contra o governo ditatorial. O Movimento formou um exército rebelde, refugiado na Sierra Maestra – que passou a lutar contra o regime. Devido a impopularidade de Fulgência Batista, o movimento foi crescendo e, no dia 1Š de janeiro de 1959 Batista abandonou a ilha. Fidel Castro no poder efetivou uma reforma agrária e a expropriação de várias empresas norte-americanas. Como represália, o governo dos Estados Unidos organizou uma contra- revolução, a invasão da baia dos Porcos – tentativa de derrubar Fidel Castro. A partir deste episódio o governo cubano aproxima-se da União Soviética, complicando ainda mais as relações com os EUA. No ano de 1962 a Organização dos Estados Americanos expulsou Cuba; no mesmo ano houve o incidente dos misséis – onde os EUA forçou a retirada de misséis soviéticos, instalados na ilha. No ano de 1964 os EUA decretaram um bloqueio econômico à Cuba. A Revolução Cubana foi responsável pela criação do primeiro Estado Socialista na América, efetivou uma ampla reforma agrária e uma reforma urbana; favoreceu o processo de nacionalização das empresas estrangeiras. Porém, para conter os opositores do regime, foi usado o terror e a violência, como o fuzilamento no “paredón”. Ao longo da décadas de 60 e 70, a América Latina será marcada por conflitos ideológicos: os nacionalistas e reformistas de um lado; e os adeptos de uma maior aproximação com os Estados Unidos da América. Os golpes militares, tão comuns no continente, representam as respostas às idéias nacionalistas e reformistas. No ano de 1970, foi eleito no Chile, o socialista Salvador Allende, o qual iniciou a aplicação de um programa assentado na nacionalização de empresas estrangeiras, estatização de bancos e ampliação da reforma agrária. Os grupos prejudicados pelas reformas, e com o apoio direto do Pentágono e da CIA, articularam um golpe de estado. No dia 11 de setembro, sob a liderança do general Augusto Pinochet é destituído o governo de Allende e inicia-se uma das mais sangrentas ditaduras da América Latina. Na Argentina, os governos militares (1976/1982) foram dos mais duros na região, marcado pela repressão política e suspensão de todas as liberdades públicas. O regime deixou o país sob o signo do terror – dezenas de milhares de mortos e desaparecidos.
  • 3. O final da ditadura militar está ligado ao fracasso militar na Guerra das Malvinas (1982). Em 1983 houve eleições diretas, com a vitória de Raul Alfonsin, que lançou o Plano Austral – que resultou num fracasso. No ano de 1989 é eleito o líder peronista, Carlos Ménen, responsável pela “dolarização” da economia, um dos fatores responsáveis pelas recentes crises econômicas, sociais e políticas da Argentina (2001 e 2002). Um das grandes forças políticas na Argentina é o peronismo, expressão política para designar o populismo argentino, tendo como bases as idéias de Juan Domingos Péron. Resulta na combinação de autoritarismo com políticas voltadas para a justiça social (justicialismo). Conflitos no Oriente Médio O Oriente Médio é uma das regiões mais explosivas do mundo, em razão de suas reservas de petrolíferas, do fundamentalismo e nacionalismo islâmicos e de diversos conflitos políticos. O principal problema da região tem sido o conflito árabe-israelense, cuja origem é a divisão da Palestina, no ano de 1947, em dois Estados: um judeu e um palestino. Os países árabes nunca aceitaram a divisão. A seguir os principais conflitos: 1948/1949- Primeira Guerra Árabe-israelense: motivada pelo não reconhecimento da Liga Árabe do estado de Israel. A guerra foi vencida por Israel que estendeu seu domínio pela Palestina. Como resultado desta expansão, houve um processo de expulsão dos palestinos, originando a questão palestina – desde então, o problemas dos refugiados tem sido a razão dos conflitos. 1956- Segunda Guerra Árabe-israelense: a chamada Guerra do Suez, entre Israel e Egito. Israel contou com apoio da França e Grã-Bretanha. No ano de 1964 foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que iniciou uma guerra de guerrilha contra Israel para a criação de um Estado Palestino. 1967- Terceira Guerra Árabe-israelense: também conhecida como Guerra dos Seis Dias, ocorreu na fronteira do Egito com Israel. Resultou na ocupação, por parte de Israel, de Gaza, Sinai, Golã e Cisjordânia. A guerra provocou um novo êxodo de refugiados palestinos. 1973- Quarta Guerra Árabe-israelense: contra o avanço israelense na Guerra dos seis Dias. Conhecida como Guerra do Yom Kippur (Dia do Perdão). Ataques do Egito e da Síria, resultando na reconquista da margem oriental do canal de Suez. Após esta guerra, os EUA pressionam, tanto o Estado de Israel quanto a OLP, na busca pela paz. No ano de 1993 foi assinado um acordo de paz, na cidade de Oslo. Pelo acordo, a Faixa de Gaza e a cidade de Jericó, na Cisjordânia, teriam uma administração palestina. No ano de 1995 houve uma reviravolta nos plano de paz. O assassinato de Yitzhak Rabin e a ascensão de Binyamin Netanyahu provocou a retomada da política de implantação de colônias judaicas em solo palestino. Como resposta, os palestinos iniciaram a intifada (guerra de pedras) contra os israelenses. O declínio do bloco socialista. Mikhail Gorbatchev executou na URSS um plano de reformas, com o objetivo de retomar o crescimento econômico e melhorar as condições de vida da população. Glasnost ( transparência), passando a sociedade russa a Ter direito a eleições com voto secreto, fim da censura à imprensa e combate à corrupção; perestroika (reconstrução), processo de privatização de pequenos negócios, abertura do mercado para entrada de tecnologia estrangeira – mediante associação entre empresas, saída gradual do estado dos assuntos econômicos. No plano externo, Gorbatchev assinou a Carta de Paris (1990), colocando um fim à guerra fria
  • 4. e reconhecendo a democracia como regime de governo para manter a paz no mundo. As reformas liberalizantes da União Soviética espalhou-se pelo Leste Europeu: em 04 de junho de 1989, o Exército chinês teve que reprimir uma manifestação de estudantes na praça da Paz Celestial; no mesmo ano, a Hungria restabeleceu o pluripartidarismo e derrubou a República Popular instalada em 1949; a Polônia- após ações do movimento Solidariedade – instalou-se um governo não comunista. O regime comunista foi derrubado na Bulgária, Romênia e Tcheco-Eslováquia. Em 1990 houve a queda do Muro de Berlim e a reunificação das Alemanhas (ocidental e oriental); a Iugoslávia, após o fim do socialismo, vai conhecer um período de guerra civil, resultando na destruição da Federação- a Iugoslávia fica reduzida a Sérvia e Montenegro. Na União das Repúblicas Socialistas Soviética ocorre processo pela independência das Repúblicas. Em dezembro de 1991, foi assinado um documento de extinção da URSS e criação da Comunidade de estados Independentes (CEI). No dia 25 do mesmo mês, Mikhail Gorbatchev renunciou à presidência de uma União Soviética que não mais existia. Exercícios 1) (FUVEST-SP) – Qual das seguintes afirmações explica, sinteticamente, o fim da União Soviética? a) o regime entrou em colapso porque os dirigentes estavam desmoralizados, desde as denúncias de Kruschev no XX Congresso do Partido; b) o regime deixou de ser sustentado pelo exército, adversário tradicional do Partido Comunista; c) o colapso do regime deveu-se à crise generalizada da economia estatal, combinada com o fracasso da abertura controlado de Gorbatchev; d) a vitória militar dos EUA na Guerra Fria tornou inviável a manutenção do regime; e) os líderes soviéticos abandonaram a crença no socialismo e decidiram transformar a União Soviética em um país capitalista; 2) (FGV-SP)- Nesfe final de século observa-se uma série de transformações políticas ocorridas em nível mundial: I. A década de 1980 demostrou, com a guerra britânico-argentina e ado Irã-Iraque, que guerras que nada tinham a ver com o confronto global das superpotências eram uma possibilidade permanente; II. A democratização e a privatização dos meios de destruição, através de atentados ou de ataques com explosivos e armas largamente disponíveis no mercado mundial, transformaram a perspectiva de violência e degradação em todo o globo; III. Em meados da década de 1990 encontramos a Rússia reduzida ao tamanho que tinha no século XII, a Grã-Bretanha e a França gozando de um status puramente regional, a Alemanha e o Japão consolidados como grandes potências econômicas e os Estados Unidos da América reconhecidos como a grande potência mundial; IV. A década atual consolidou uma forma de intervenção do Estado na economia em que a participação econômica, política e social tornou-se cada vez mais intensa, levando alguns analistas a cunhar a expressão “Estado máximo” para dar conta dessa realidade; V. O perigo de um confronto nuclear entre as duas grandes potências do planeta tornou-se, neste final de século, cada dia mais concreto, em especial após a crise do chamado “socialismo real”. Assim é correto apenas o que se encontra em: a) I, II, III b) I,II, IV c) I, II, V
  • 5. d) I, III, V e) II, IV, V. 3)(Fuvest-SP) – A Revolução Mexicana de 1910, do ponto de vista social, caracterizou-se: a) pela intensa participação camponesa; b) pela aliança entre operários e camponeses; c) pela liderança de grupos socialistas; d) pelo apoio da Igreja aos sublevados; e) pela forte presença de combatentes estrangeiros. 4) (UPF-RS)- Sobre a história recente de Cuba, considere as seguintes afirmativas: I. a guerrilha só atingiu o status de guerra civil aberta graças ao apoio das classes médias urbanas, garantindo a vitória dos revolucionários; II. A crise dos mísseis foi típica do contexto da Guerra Fria, tendo sido provocada pela intenção dos norte-americanos de instalar armamentos nucleares em Guantâmano; III. A invasão da baía dos porcos foi promovida por exilados cubanos, com a concordância velada do governo dos Estados Unidos; IV. O governo Fidel Castro sofreu sanções dos estados Unidos devido, especialmente, à sua proximidade política com a União Soviética e a adoção do ideário marxista. É (são) verdadeira(s) apenas: a) II b) I e IV c) II e III d) I, III e IV e) IV. Respostas 1) C 2) A 3) A 4) D