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O U T R A F A C E D O
T E R R O R
Ditadura
argentina
 Militares que destituíram Isabel Perón
Jorge Rafael Videla
Histórico do golpe militar argentino
 Inicia em 24 de março de 1976.
 Visava: combater os movimentos populares e
aniquilar os “subversivos” em sindicatos, igrejas,
universidades e associações de bairro.
 A ditadura chega ao fim em 1983.
 Em 1986 foram assinadas as Leyes Punto Final, que
eximiam de responsabilidade homens e mulheres
que houvessem cometido crimes políticos – tanto os
“subversivos” quanto os encarregados do regime.
Escuela de Mecánica de la Armada
 Campos clandestinos de detenção e tortura da
ditadura militar.
Sequestradores do regime
 Entravam nas casas de “suspeitos” a qualquer hora
do dia ou da noite.
 A polícia era avisada para não agir caso fosse
chamada pela vizinhança.
 Há registros do desaparecimento de crianças e
adolescentes. Não se sabe se foram assassinados ou,
com documentos falsos, entregues à adoção.
Procedimentos com
os criminosos políticos
 Eram levados para a ESMA com as mãos
amarradas e cabeça coberta por um capuz.
 Após alguns dias detidos, os presos eram avisados
de que seriam transferidos. Na realidade, eram
colocados, encapuzados, em um avião, e atirados
na foz do rio Prata ou ao mar. Foram encontrados
corpos em Quilmes e outras praias.
Evidentemente, os ditadores argentinos não
agiram sozinhos...
Torturadores militares
 Técnicas desenvolvidas por militares colonialistas
franceses, na Argélia e Indochina.
 Interrogatório com “ajuda” da “picana”(choques
elétricos), pauladas, asfixia seca e úmida. Os militares
também costumavam retirar a pele da sola dos pés dos
presos, retorcer seus testículos e estuprá-los.
 Um médico acompanhava as seções de tortura.
 Os presos eram mantidos deitados no chão, em
cubículos, pés contra a parede e a cabeça voltada para o
corredor. Música alta soava todo o tempo – era um tipo
de tortura psicológica.
Abusos dos militares
 Transferência de bens e propriedades dos presos para o nome
dos torturadores.
 Alguns presos políticos eram feitos escravos pelos militares, e
eram obrigados a trabalhar a favor do regime.
 Victor Basterra, trabalhador do setor gráfico, foi mantido preso
e foi obrigado a trabalhar em falsificações de documentos.
Basterra ficou encarcerado de 1979 a 1982. A partir de 1982
passou a ter direito de sair para visitar a família.
 Trabalhavam compulsoriamente para os militares presos
políticos que haviam sido profissionais competentes em
diversas áreas. Professores universitários e tradutores em geral
tinham como função preparar textos para reportagens da TV
oficial, e traduzir matérias da e para a imprensa internacional.
Victor Basterra
Resultados
 Calcula-se que das 5 mil
pessoas detidas na ESMA, em
quase 10 anos de ditadura,
apenas 5% sobreviveu.
 “Em países como Brasil,
Equador, Uruguai e Honduras,
os homicídios aconteciam aos
centos. Na Argentina, foram
dezenas de milhares”, diz
Daniel Feierstein, diretor do
Centro de Estudos em
Genocídios, em Buenos Aires.
Bibliografia
 Jornal El mundo:
http://www.elmundo.es/albumes/2006/03/24/di
ctadura_argentina/index_6.html
 Revista Aventuras na História, edição 85, de
agosto de 2010. p. 46 a 51.

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  • 2.  Militares que destituíram Isabel Perón
  • 4.
  • 5. Histórico do golpe militar argentino  Inicia em 24 de março de 1976.  Visava: combater os movimentos populares e aniquilar os “subversivos” em sindicatos, igrejas, universidades e associações de bairro.  A ditadura chega ao fim em 1983.  Em 1986 foram assinadas as Leyes Punto Final, que eximiam de responsabilidade homens e mulheres que houvessem cometido crimes políticos – tanto os “subversivos” quanto os encarregados do regime.
  • 6.
  • 7. Escuela de Mecánica de la Armada  Campos clandestinos de detenção e tortura da ditadura militar.
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  • 10. Sequestradores do regime  Entravam nas casas de “suspeitos” a qualquer hora do dia ou da noite.  A polícia era avisada para não agir caso fosse chamada pela vizinhança.  Há registros do desaparecimento de crianças e adolescentes. Não se sabe se foram assassinados ou, com documentos falsos, entregues à adoção.
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  • 12. Procedimentos com os criminosos políticos  Eram levados para a ESMA com as mãos amarradas e cabeça coberta por um capuz.  Após alguns dias detidos, os presos eram avisados de que seriam transferidos. Na realidade, eram colocados, encapuzados, em um avião, e atirados na foz do rio Prata ou ao mar. Foram encontrados corpos em Quilmes e outras praias.
  • 13. Evidentemente, os ditadores argentinos não agiram sozinhos...
  • 14. Torturadores militares  Técnicas desenvolvidas por militares colonialistas franceses, na Argélia e Indochina.  Interrogatório com “ajuda” da “picana”(choques elétricos), pauladas, asfixia seca e úmida. Os militares também costumavam retirar a pele da sola dos pés dos presos, retorcer seus testículos e estuprá-los.  Um médico acompanhava as seções de tortura.  Os presos eram mantidos deitados no chão, em cubículos, pés contra a parede e a cabeça voltada para o corredor. Música alta soava todo o tempo – era um tipo de tortura psicológica.
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  • 16. Abusos dos militares  Transferência de bens e propriedades dos presos para o nome dos torturadores.  Alguns presos políticos eram feitos escravos pelos militares, e eram obrigados a trabalhar a favor do regime.  Victor Basterra, trabalhador do setor gráfico, foi mantido preso e foi obrigado a trabalhar em falsificações de documentos. Basterra ficou encarcerado de 1979 a 1982. A partir de 1982 passou a ter direito de sair para visitar a família.  Trabalhavam compulsoriamente para os militares presos políticos que haviam sido profissionais competentes em diversas áreas. Professores universitários e tradutores em geral tinham como função preparar textos para reportagens da TV oficial, e traduzir matérias da e para a imprensa internacional.
  • 18. Resultados  Calcula-se que das 5 mil pessoas detidas na ESMA, em quase 10 anos de ditadura, apenas 5% sobreviveu.  “Em países como Brasil, Equador, Uruguai e Honduras, os homicídios aconteciam aos centos. Na Argentina, foram dezenas de milhares”, diz Daniel Feierstein, diretor do Centro de Estudos em Genocídios, em Buenos Aires.
  • 19. Bibliografia  Jornal El mundo: http://www.elmundo.es/albumes/2006/03/24/di ctadura_argentina/index_6.html  Revista Aventuras na História, edição 85, de agosto de 2010. p. 46 a 51.