O documento descreve a evolução dos modelos atômicos ao longo do tempo, começando pelas ideias de Demócrito de que a matéria era constituída de átomos indivisíveis, passando pelo modelo de Dalton no século 19, modelo de Thomson no início do século 20, modelo de Rutherford após seu experimento em 1911, modelo de Bohr em 1913 que incorporou os níveis eletrônicos, e chegando ao atual modelo probabilístico baseado nos princípios da dualidade onda-partícula e da incerteza de Heisenberg
2. O que é um modelo? Conjunto de hipóteses sobre a estrutura ou o comportamento de um sistema físico pelo qual se procuram explicar ou prever, dentro de uma teoria científica, as propriedades do sistema. Os modelos não correspondem à forma real dos objetos. Eles se aproximam dela à medida que são aperfeiçoados. Mas como reconhecer se um modelo está próximo à realidade? Hipóteses Experimentos Teorias Teorias ou modelos vão corresponder, em maior ou menor grau, à realidade
18. Uma carga negativa, colocada em movimento ao redor de uma carga positiva estacionária, adquire movimento espiralado, em sua direção, acabando por colidir com ela. Essa carga em movimento perde energia, emitindo radiação. O modelo planetário de Rutherford, em seu estado normal, não emite radiação. Falhas do Modelo Planetário
19. Em 1913, o físico dinamarquês Niels Bohr expôs algumas idéias que modificaram e explicaram as falhas do modelo planetário do átomo. O modelo atômico apresentado por Bohr é conhecido por modelo atômico de Rutherford-Bohr Niels Bohr (1885-1962)
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21. Modelo Atômico de Rutherford - Bohr (1922) A linha vermelha no espectro atômico é causada por elétrons saltando da terceira órbita para a segunda órbita.
22. A linha verde-azulada no espectro atômico é causada por elétrons saltando da quarta órbita para a segunda órbita.
23. A linha azul no espectro atômico é causada por elétrons saltando da quinta órbita para a segunda órbita.
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25. Modelo de Sommerfeld: Logo após Bohr enunciar seu modelo, verificou-se que um elétron, numa mesma camada, apresentava energias diferentes. Como poderia ser possível se as órbitas fossem circulares? Sommerfeld sugeriu que as órbitas fossem elípticas, pois em uma elipse há diferentes excentricidades (distância do centro), gerando energias diferentes para uma mesma camada. Sommerfeld (1868 -1951)