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Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 2 - O batismo e as tentações 4 a 11 de abril
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 11, 12
VERSO PARA MEMORIZAR: “O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-
se uma voz do céu: Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo.” Lc 3:22.
Leituras da Semana: Lc 3:1-14; Rm 6:1-6; Lc 3:21, 22; 4:5-8; Is 14:13, 14; Lc 4:9-13
Como vimos na semana passada, Lucas apresenta uma lista de grandes dignitários da História, para ajudar a
mostrar, cremos nós, que seu relato sobre Jesus e João é tão real e histórico quanto esses influentes homens.
Mas há outra razão importante para mencionar esses homens de grande poder e influência: é contrastá-los com
o humilde homem do deserto, João Batista, o mensageiro escolhido por Deus que devia preparar o caminho
para o evento mais significativo de toda a história humana até esse momento: a vinda de Jesus, o Redentor do
mundo. Que interessante é o fato de que Deus escolheu, não um dos “grandes” homens do mundo para
anunciar o Messias, mas um dos mais humildes!
Os estudiosos reúnem todos esses personagens históricos e nos dão uma data próxima a 27 ou 28 d.C. para o
início do ministério de João Batista e de Jesus. Foi dentro do período histórico desses homens ilustres do
Império Romano que Jesus foi batizado e recebeu Sua consagração como o “Filho amado” de Deus (Lc 3:22).
Lucas estabelece isso logo de início, mesmo antes de apresentar a seus leitores a “exposição em ordem” da
missão e do ministério de Jesus Cristo.
Nesse dia especial, de adoração a Deus, medite sobre o que Ele fez por você e por mim.
Reflita sobre esse grande amor e salvação!
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
❉ Domingo - “Preparai o caminho do Senhor” Ano Bíblico: 2Sm 13, 14
Em Lucas 3, João aparece em seu papel singular e fundamental na história da salvação. Qualquer outra coisa
poderia ser dita a respeito da pregação de João, exceto que ele amenizasse suas palavras para agradar à
multidão.
● 1. Leia Lucas 3:1-14. As palavras de João Batista estão carregadas de importantes verdades para todos nós.
Que lições em particular você pode tirar do que João estava dizendo?
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Lc 3:1-14, (ACF); 1 E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e
Herodes tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias
tetrarca de Abilene, 2 Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho
de Zacarias. 3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o
perdão dos pecados; 4 Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que
clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. 5 Todo o vale se encherá, E se
abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; 6 E
toda a carne verá a salvação de Deus. 7 Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de
víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e
não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode
Deus suscitar filhos a Abraão. 9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que
não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo. 10 E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? 11
E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos,
faça da mesma maneira. 12 E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre,
que devemos fazer? 13 E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. 14 E uns soldados o
interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e
contentai-vos com o vosso soldo.
O arrependimento não é apenas uma noção teórica; é um modo de vida. A palavra vem do grego metanoia, que
significa mudança de mentalidade, e isso leva a uma nova vida.
“Batizar” significa mergulhar ou imergir completamente na água. A imersão tem um significado profundo.
Mesmo antes do tempo de João, os judeus haviam atribuído um significado ao batismo por imersão. Ele
constituía uma prática comum quando os prosélitos gentios escolhiam se unir à fé judaica.
Ao convidar os judeus para que fossem batizados, João Batista estava apresentando um novo princípio: o
batismo é uma ocasião para se renunciar publicamente aos antigos caminhos pecaminosos e preparar-se para a
vinda do Messias. Assim, João Batista introduziu para os cidadãos do reino messiânico, que estava para ser
inaugurado, um ato simbólico de renúncia ao pecado e de consagração a um novo modo de vida. João se
apressou a acrescentar que estava batizando apenas com água, mas Aquele que viria após Ele “os [batizaria]
com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3:16, NVI). Assim, é dada uma lição crucial: o batismo, como ato de
imersão na água, é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior – uma mudança que posteriormente
seria selada pelo batismo do Espírito Santo.
Leia Romanos 6:1-6. Que lições espirituais o apóstolo Paulo extraiu do ato do batismo? Note a comparação
que ele fez entre o ato de imersão e saída da água com o morrer para o pecado e viver para a justiça. Como
você experimentou a realidade dessa nova vida em Cristo? Que áreas de sua vida ainda permanecem
“submersas”?
Rm 6:1-6. (ACF); 1 Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? 2 De modo
nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos
quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos sepultados com
ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim
andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança
da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele
crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
O evangelismo da Semana Santa chega ao fim hoje, mas não a sua decisão de aceitar a salvação em Cristo e
permanecer em Seu amor.
❉ Segunda - “Tu és Meu Filho amado” Ano Bíblico: 2Sm 15–17
Em Lucas 2:41-50, lemos a famosa história de quando José e Maria perderam Jesus de vista em Jerusalém. O
que é especialmente fascinante é a resposta de Jesus a Maria quando ela O censurou (v. 48). Sua resposta é
uma afirmação de Sua divina autoconsciência de ser o Filho de Deus. “Por que é que Me procuráveis? Não
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sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” (v. 49, ARC). Como diz o verso seguinte, José e
Maria não compreenderam as implicações do que Jesus lhes havia dito. E, para sermos justos, como poderiam
compreender? Afinal de contas, nem mesmo os discípulos, depois de terem passado vários anos com Jesus,
tinham plena certeza de quem Ele era e do que iria fazer.
Lc 2:41-50. (ACF); 41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa; 42 E, tendo ele já doze
anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. 43 E, regressando eles, terminados aqueles
dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. 44 Pensando, porém, eles que viria
de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; 45
E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. 46 E aconteceu que, passados três dias, o
acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. 47 E todos os que o
ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. 48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe:
Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. 49 E ele lhes disse:
Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? 50 E eles não
compreenderam as palavras que lhes dizia.
Por exemplo, após Sua ressurreição, Jesus estava conversando com dois discípulos no caminho para Emaús.
Um deles, ao se referir a Jesus, havia dito que Ele “era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de
Deus e de todo o povo” (Lc 24:19). Jesus, é claro, era muito mais do que um profeta. Mesmo naquele
momento eles ainda não compreendiam quem Ele era e o que viera fazer.
● 2. Leia Mateus 3:13-17, João 1:29-34 e Lucas 3:21, 22. Qual é o significado do batismo de Jesus?
Mt 3:13-17, (ACF); 13 Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? 15 Jesus, porém,
respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o
permitiu. 16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de
Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. 17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho
amado, em quem me comprazo.
Lc 3:21-22, (ACF); 21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando
ele, o céu se abriu; 22 E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma
voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo.
Jo 1:29-34, (ACF); 29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo. 30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de
mim, porque foi primeiro do que eu. 31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim
eu, por isso, batizando com água. 32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e
repousar sobre ele. 33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre
aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. 34 E eu vi, e
tenho testificado que este é o Filho de Deus.
Por ocasião de Seu batismo, o Céu atestou o fato de Jesus ser o Filho de Deus. Jesus buscou o batismo, não
porque precisasse dele como parte de um processo que vem após o arrependimento, mas como um exemplo
aos outros (Mt 3:14, 15). Três importantes fatores se destacam com relação ao batismo de Jesus: (1) a
proclamação de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29); (2) A unção de
Jesus pelo Espírito Santo para a missão que Ele tinha pela frente; (3) a proclamação celestial de que Jesus é o
Filho de Deus, em quem o Pai Se compraz.
O imaculado Filho de Deus, o criador do cosmos, foi batizado por um mero ser humano, como parte do plano
da salvação. Como essa condescendência de Sua parte nos ajuda a estar dispostos a nos humilhar sempre que
for necessário?
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❉ Terça - “Não só de pão” Ano Bíblico: 2Sm 18, 19
“Jesus, cheio do Espírito Santo […] foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi
tentado pelo diabo” (Lc 4:1, 2, NVI). Nascido para uma missão designada por Deus, comissionado para essa
tarefa em Seu batismo, capacitado com o poder do Espírito Santo, Jesus, o Cristo, Se retirou para o deserto a
fim de meditar na tarefa que tinha pela frente. A tentação no deserto foi uma batalha significativa entre Cristo
e Satanás no grande conflito que tem sido travado desde a rebelião de Lúcifer no Céu. No deserto, quando o
Salvador estava enfraquecido pelos 40 dias de jejum, quando a jornada à frente parecia árida e cansativa,
Satanás assumiu pessoalmente o comando em seu ataque contra Jesus. “Satanás viu que, ou venceria, ou seria
vencido. Havia muitas coisas em jogo no resultado do conflito para que ele o confiasse aos anjos
confederados. Ele mesmo devia dirigir o conflito” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116).
● 3. Note o que Satanás disse a Cristo: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão”
(Lc 4:3). Nesse relato, o que Satanás estava procurando fazer que reflete o que ele tentou fazer no Céu?
Lc 4:3, (ACF): 3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
A questão central ali não era o pão. Sim, o jejum de 40 dias no deserto deve ter deixado o Salvador faminto, e
Satanás usou a circunstância como isca. Mas Satanás sabia que Jesus é o criador do Universo. Para Aquele que
criou o Universo do nada, fazer uma pedra se transformar em pão não era problema. O ponto crucial da
tentação se encontra em sua introdução: “Se és o Filho de Deus.” Apenas 40 dias antes, a voz do Céu havia
atestado que Jesus era, de fato, o Filho de Deus; e então, Jesus duvidaria da certeza dada pelo Céu? Duvidar da
Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação. No Céu, Satanás havia desafiado a autoridade de
Jesus; e ele faz isso aqui também, ainda que de uma forma muito mais sutil do que a usada por ele no Céu.
De que forma podemos aprender a não sucumbir às tentativas de Satanás para conseguir que duvidemos das
promessas de Deus?
❉ Quarta - “Se… me adorares” Ano Bíblico: 2Sm 20, 21
● 4. Leia Lucas 4:5-8. Por que Satanás desejava que Jesus o adorasse? Que assunto crucial estava em jogo?
Lc 4:5-8, (ACF); 5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os
reinos do mundo. 6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi
entregue, e dou-o a quem quero. 7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. 8 E Jesus, respondendo, disse-
lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás.
Receber adoração é prerrogativa exclusiva de Deus; esse é o único fator que separa para sempre a criatura do
Criador. Uma das questões na rebelião de Lúcifer contra Deus no Céu foi a adoração. A ambição de Lúcifer é
bem sintetizada por Isaías 14:13, 14, ascender ao Céu, exaltar seu trono acima das estrelas de Deus, ser
semelhante ao Altíssimo. Foi uma tentativa de usurpar a autoridade que pertence apenas ao Criador.
Is 14:13-14. (ACF); 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o
meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. 14 Subirei sobre as alturas das
nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
Nesse contexto, podemos entender melhor o que estava acontecendo nessa tentação. Quando Jesus estava
prestes a iniciar Sua missão de redimir o mundo e restaurá-lo à posse e à autoridade de Deus, Satanás O levou
ao topo de um monte, apresentou-Lhe uma visão panorâmica de todos os reinos e Lhe ofereceu a glória deles
em troca de um simples ato: “Portanto, se prostrado me adorares, toda será Tua” (Lc 4:7).
Satanás estava tentando desviar a perspectiva de Cristo de Sua prioridade divina, e tentando seduzi-Lo com
pompa e glória ao preço de apenas um gesto Seu de curvar-Se. Ele estava tentando obter aqui, novamente, a
autoridade e a adoração que não conseguira no Céu. Note como Cristo despediu o tentador com total desprezo:
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“Vai-te, Satanás” (Lc 4:8, ARC). A adoração e o serviço que a acompanha pertencem somente ao Deus criador.
Então, novamente a Palavra de Deus veio para ajudar Jesus. Não disse a inspiração, através de Moisés: “Ouve,
Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus […] O Senhor, teu Deus,
temerás, a Ele servirás” (Dt 6:4, 5, 13)? A resposta suprema às mentiras e engodos de Satanás é decidir seguir
a Deus de maneira absoluta, em fé e obediência.
Qualquer um de nós pode enfrentar a tentação de comprometer a fé, mesmo que seja em “pequenas coisas”:
seu emprego, sua aprovação num exame na universidade ou sua promoção requer uma transigência com
respeito ao sábado. Seu visto para entrar num país melhor depende de uma mudança de nome que oculte sua
fé. Em que ponto você pode fazer uma concessão? O preço alguma vez é justo? Se sim, quando?
❉ Quinta - Cristo, o Vencedor Ano Bíblico: 2Sm 5–7
Lucas e Mateus apresentam a segunda e a terceira tentações em ordem invertida. A razão para tanto não é
clara, mas não precisamos nos demorar nisso. A questão importante é a vitória final de Jesus sobre Satanás,
proclamada pelos dois evangelhos. O fator significativo que emerge do estudo das tentações é que Jesus Cristo
é uma Pessoa real. Ele foi tentado como nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Com a vitória em cada uma das
tentações, com Seu triunfo sobre Satanás, com a Palavra de Deus em Sua boca e ligado à fonte celestial de
poder por meio da oração, Jesus saiu para proclamar o reino de Deus e para inaugurar a era messiânica.
Hb 4:15. (ACF); 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
● 5. Leia Lucas 4:9-13 e Mateus 4:5-7. Nas duas primeiras tentações, Jesus usou as Escrituras para vencer as
provocações de Satanás. Então, na terceira, Satanás fez o mesmo e citou as Escrituras para testar se Jesus
realmente levava a Palavra de Deus a sério. O que estava acontecendo ali, e como Jesus reagiu?
Lc 4:9-13, (ACF) 9 Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o
Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; 10 Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te
guardem, 11 E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. 12 E
Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. 13 E, acabando o diabo toda a
tentação, ausentou-se dele por algum tempo.
Mt 4:5-7. (ACF); 5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 E
disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará
ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Disse-lhe Jesus:
Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
Satanás levou Jesus ao pináculo do templo em Jerusalém, que é o lugar mais sagrado da história judaica. A
cidade de Sião, o templo onde Deus habitava entre Seu povo, se tornou o palco do confronto entre Satanás e
Cristo. Novamente, o prefácio foi: “Se és o Filho de Deus.” Observe o que Satanás disse: Se Deus é de fato
Seu Pai, e se Sua missão de fato é ordenada por Ele, atire-Se do pináculo abaixo e comprove isso de uma vez
por todas. Certamente, se tudo isso é verdade, Deus não deixará que Você Se machuque. Ele então cita as
Escrituras: “Aos Seus anjos ordenará a Teu respeito que Te guardem” (Lc 4:10).
Satanás conhecia a Bíblia, mas torceu sua interpretação. Sua tática foi levar Jesus a colocar Deus à prova.
Deus, de fato, prometeu proteção por parte de Seus anjos, mas somente dentro do contexto da execução de Sua
vontade, como no caso de Daniel e seus companheiros. Novamente Jesus, usando as Escrituras, deu uma
resposta decisiva a Satanás, declarando que não nos compete pôr Deus à prova (v. 12). Nosso dever é nos
colocar nas mãos de Deus e deixar que Ele faça o resto.
Note quatro ensinos importantes da Bíblia sobre a tentação: (1) Ninguém está livre de tentações; (2) quando
Deus permite que tentações nos sobrevenham, também provê graça para resistirmos a elas e força para as
vencermos; (3) as tentações não vêm da mesma forma todas as vezes; (4) ninguém é tentado além do que é
capaz de suportar (1Co 10:13).
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❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Sm 8–10
“Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante meditação e oração, teriam avaliado a
santidade do depósito que lhes era confiado, e não teriam perdido Jesus de vista. Pela negligência de um dia
perderam o Salvador. Custou-lhes, porém, três dias de ansiosas buscas para tornar a encontrá-Lo. O mesmo
quanto a nós; pelas conversas ociosas, por maledicência ou negligência da oração, podemos perder num dia a
presença do Salvador, e talvez leve muitos dias de dolorosa busca para tornar a achá-Lo, e reconquistar a paz
que perdemos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 83).
Perguntas para reflexão
1. A tentação em si não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de confirmar a possibilidade
de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Qual é nossa responsabilidade com respeito a
fazer tudo o que podemos até mesmo para evitar a tentação?
2. Filósofos e teólogos muitas vezes falam sobre o que chamam de “metanarrativa”, isto é, uma grande história
ou tema global dentro do qual ocorrem outras histórias. Em outras palavras, uma metanarrativa é a tela de
fundo, o contexto em que outras histórias e eventos se desenrolam. Como adventistas do sétimo dia, vemos o
grande conflito como a “metanarrativa”, ou a tela de fundo do que tem acontecido na Terra e no Céu. Quais
passagens da Bíblia nos mostram a realidade do grande conflito, e como ele nos ajuda a explicar o que está
acontecendo no mundo?
3. Quais são algumas das passagens bíblicas mais fortes que nos prometem vitória sobre as tentações que
cruzam nosso caminho? Por que, porém, mesmo com essas promessas, ainda é tão fácil cair?
4. “Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação”. Você concorda?
5. De que maneiras a idolatria pode ser muito mais sutil do que curvar-se e adorar algo que não seja o Senhor?
Respostas sugestivas:1. O arrependimento precede o perdão dos pecados e o batismo, mas o verdadeiro
arrependimento se manifesta de maneira prática na vida, produzindo frutos. Se esses frutos estão ausentes, a
conversão não é genuína, ainda que a pessoa tenha sido ensinada na fé desde o berço e/ou tenha sido batizada.
O batismo é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior. 2. Jesus foi batizado para cumprir toda a
justiça, isto é, como exemplo. Em Seu batismo, Cristo foi anunciado por João Batista como o salvador do
mundo, ungido para Sua missão pelo Espírito Santo, e reconhecido pelo Céu como o Filho de Deus. 3. Satanás
está desafiando a autoridade de Cristo como Deus. 4. Satanás, no Céu, teve a pretensão de ser igual a Deus. Se
ele conseguisse que Cristo o adorasse, algo que é prerrogativa exclusiva da Divindade, teria conseguido a
autoridade e a adoração que não conseguiu no Céu. 5. Satanás torceu o sentido das Escrituras para tentar fazer
Jesus pôr Deus à prova e colocar-Se fora da vontade de Deus para provar que era Seu Filho.
Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas
Texto-chave: Lucas 3:22
O aluno deverá:
Saber: Como Jesus Se preparou para Sua missão.
Sentir: A necessidade de estar pronto para a missão de sua vida.
Fazer: Preparar-se a fim de realizar sua missão.
Esboço
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I. Saber: Como Jesus Se preparou para Sua missão
A. Que papel o batismo desempenhou em preparar Jesus para Sua missão?
B. Por que era necessário que Jesus fosse batizado?
C. Como Satanás usou as tentações para tentar frustrar a missão de Jesus? Qual foi o segredo da vitória de
Cristo no deserto?
II. Sentir: A necessidade de estar pronto para a missão da vida
A. Se você ainda não é batizado como membro da família de Deus, o que falta para que você tome essa
decisão? Se você já passou pelo batismo, que significado ele tem em sua experiência diária?
B. Como a vitória de Jesus sobre as tentações inspira sua vida diária? Como você pode ter a confiança que Ele
teve ao enfrentar as tentações?
C. Como as ansiedades da vida – seja pelo que comer, pela saúde, pela felicidade ou pela segurança – podem
ser vencidas por meio da oração e da dependência da Palavra de Deus e de Suas promessas?
D. Para cada tentação, Jesus tinha uma promessa divina para responder a Satanás. Como a Bíblia se torna uma
arma na luta contra o tentador?
III. Fazer: O que é necessário para realizar sua missão
A. Como você pode estar certo de sua missão na vida?
B. Que passos você deve dar a fim de viver uma vida vitoriosa para a honra de Cristo, assim como Ele viveu
para a honra de Seu Pai?
C. Quando você for tentado a ir contra a vontade de Deus, que medidas irá tomar para ser um cristão
vitorioso?
Resumo: A preparação é fundamental para a missão que Deus confiou a você. Ela envolve o ingresso no corpo
de Cristo – a Igreja – por meio do batismo e a prontidão para travar todas as batalhas que surgirem no seu
caminho.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 3:22
Conceito-chave para o crescimento espiritual: João Batista via a si mesmo como o cumprimento da profecia de
Isaías (40:3-5) e se tornou a “voz [...] no deserto” que preparava “o caminho do Senhor”. Jesus, cedo na vida,
descobriu e afirmou o seguinte: “[...] Me convém tratar dos negócios de Meu Pai” (Lc 2:49, ARC). Ao longo
de toda a Sua vida, Ele foi cônscio de Sua missão especial como o Filho de Deus e o Filho do homem. Nós
também podemos discernir o significado e o destino de nossa vida somente quando descobrimos nosso
relacionamento com Deus e nos apegamos resolutamente a Ele.
Para o professor: Nossa lição começa com o ministério de João. Todos os evangelhos dão testemunho da
pessoa, da mensagem e da missão de João Batista (Mt 3:1-12; 14:1-10; Mc 1:3-5; Lc 3:2-22; 7:18-23; Jo 1:15-
34). Certifique-se de que sua classe compreenda qual era o ponto central da pregação de João e como essa
pregação preparou o caminho para a missão de Jesus. A lição trata também dos assuntos do batismo e da
tentação de Jesus. Prepare-se para explicar a forma como esses dois eventos estão inter-relacionados e que
lições podemos extrair deles para nossa experiência cristã.
Perguntas para reflexão
1. Lucas 3:6 (ver também Is 40:5; 52:10) diz: “E toda carne verá a salvação de Deus”, proclamando, assim, a
universalidade da mensagem do evangelho. Compare a mensagem universal de Lucas com a que Paulo pregou
para os efésios (Ef 2:11-22). Como essa universalidade afeta sua vida e seu testemunho?
2. O ministério de João tinha o propósito de preparar o povo para o ministério de Jesus. Quais são alguns dos
passos primários que deviam ser dados para esse preparo? Ver Lc 3:7-17.
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3. O ataque de Satanás contra o ministério de Jesus começou logo após Seu batismo. Pode haver algum
significado em relação ao momento que ele escolheu? Em caso afirmativo, qual?
Compreensão
Para o professor: Como historiador, Lucas coloca os ministérios de João Batista e de Jesus no contexto da
História, mencionando pelo menos seis dignitários, tanto seculares quanto religiosos (Lc 3:1, 2). Lucas parece
desafiar as gerações futuras a crerem que o verdadeiro significado da vida pode ser encontrado, em última
análise, na graça e na vitória que Jesus exemplificou. Uma figura histórica da Antiguidade que reconheceu
essa realidade foi João Batista, que deixou um legado ao ensinar que vale a pena uma vida de arrependimento
e vitória (Lc 3:7-18).
Essa vida tem três princípios essenciais: andar no caminho de Deus, andar como ungido e andar em uma vida
vitoriosa.
Comentário Bíblico
I. Andar no caminho de Deus (Recapitule com a classe Lc 3:3-18.)
João Batista via a si mesmo como o cumprimento da profecia de Isaías (40:3-5), a “voz [...] no deserto” que
prepararia “o caminho do Senhor”. O sentido e o destino de todos nós somente podem ser encontrados quando
preparamos o caminho do Senhor e andamos nele. Fora do caminho do Senhor nenhum caminho humano tem
significado ou propósito e, certamente, não tem qualquer destino glorioso. Portanto, a mensagem de João para
as multidões no deserto era um chamado direto para que encontrassem esse caminho. Esse chamado tinha
algumas implicações profundas: (1) O fato de ser filho de Abraão não garantia que o indivíduo recebesse
naturalmente a salvação. A redenção do pecado ou o direito ao Céu não está associado a uma herança ou
legado, mas a uma escolha pessoal de andar no caminho do Senhor. (2) O fato de andar nesse caminho levará a
pessoa a produzir bons frutos para o reino de Deus. (3) O preparo para andarmos no caminho de Deus requer
que nos arrependamos e sejamos batizados.
Esse arrependimento requer uma mudança de coração, uma mudança de direção, e isso não é um ato inusitado,
sem qualquer relação com a vida diária. Embora a vida em sua rotina normal precise continuar, a vida após o
arrependimento irá além do comum e envolverá o excepcional: os pobres serão atendidos, os doentes serão
cuidados, haverá resistência ao pecado, os pecadores serão amados, os marginalizados serão incluídos, o
trabalho refletirá integridade, a adoração ecoará a verdadeira justiça, e o testemunho reproduzirá o amor e a
graça. Visto dessa forma, o clamor de João por arrependimento foi, de fato, um preparo para o reino que Cristo
inauguraria.
Pergunta para discussão: O batismo de João foi com água e exigia uma vida que estivesse produzindo frutos
(Lc 3:8-14). No entanto, João Batista predisse que Aquele que viria após ele batizaria “com o Espírito Santo e
com fogo” (Lc 3:16). Para você, o que significa o batismo de fogo? (Ver Ml 3:1-3.)
II. Andar como ungido (Recapitule com a classe Lc 3:21, 22.)
Em Seu batismo, o Messias foi apresentado publicamente por atos de intervenção divina: os céus se abriram, o
Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de pomba e Deus o Pai anunciou quem era Jesus. Ao mencionar
essas intervenções divinas, Lucas desejava que seus leitores soubessem que seu testemunho dizia respeito a
Alguém cuja origem era diferente de qualquer outra pessoa que já andou sobre a Terra. Jesus é o Filho amado
do Pai, é o ungido do Espírito Santo e o Filho que o Pai Se agradou em designar como Redentor do mundo.
Isso já havia sido prometido na proclamação de Gabriel de que Seu nome seria “Jesus, porque Ele [salvaria] o
Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21).
A apresentação de Jesus ao mundo, feita pelo Céu por ocasião do batismo: “Tu és o Meu Filho amado, em Ti
Me comprazo” (Lc 3:22), é uma repetição de palavras inspiradas pelo Espírito Santo muito tempo antes. A
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primeira parte da declaração, “Tu és o Meu Filho”, vem da profecia messiânica (Salmo 2:7). A segunda parte
vem de Isaías 42:1: “o Meu servo, [...] em Quem a minha alma Se compraz”. O batismo de Jesus no rio Jordão
reúne as duas declarações proféticas: a que diz respeito ao Filho e a que diz respeito ao Servo. Por meio da
união das duas declarações, a voz do Pai e a manifestação visível do Espírito Santo reconhecem que, ao passo
que Jesus é, de fato, o Filho amado de Deus, o Filho também assumiu o papel de Servo, o Servo sofredor da
profecia messiânica de Isaías. Desse ponto em diante, começa a jornada rumo a um monte chamado Gólgota
para que o Filho Se torne o Salvador do mundo.
Pergunta para discussão: Dos quatro evangelhos, somente Lucas registra que Jesus orou em Seu batismo (Lc
3:21). Pelo que você acha que Jesus orou? Cite outros exemplos do papel da oração na vida de Jesus e do
impacto que esses interlúdios de oração tiveram em Seu ministério.
III. Andar em uma vida vitoriosa (Recapitule com a classe Lc 4:1-14.)
Como ser vitorioso sobre Satanás e cumprir a missão de Deus? Como estabelecer o reino de Deus no território
usurpado pelo inimigo? Entre a consagração de Jesus para o serviço em Seu batismo e a conclusão de Sua
missão na cruz, a inspiração registra muitas tentações e ataques contra a Sua Pessoa e missão. Entretanto,
Cristo sempre esteve consciente de que o diabo não conseguiria achar nada nEle que pudesse frustrar Sua
missão: “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em Mim” (Jo 14:30).
O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). Aquele que deu
a Palavra viveu a Palavra. Nós também podemos vivê-la. A absoluta dependência de Deus e a irrestrita
confiança nEle compõem uma vida que não pode ser abalada pela falta de comida, pelo desejo de poder ou
pela pecaminosa descrença que bate à porta da alma.
Pergunta para discussão: A tentação em si não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de
confirmar que a santidade é possível. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Você concorda? Por
quê?
Aplicação
Para o professor: O batismo é um sinal exterior de uma mudança interior. É a porta para uma nova vida. O fato
de termos entrado por essa porta não é garantia de que estejamos seguros para sempre. A vida cristã consiste
não apenas em uma constante batalha, mas em uma vigilância contínua. Como a lição de hoje reforça essa
verdade?
Pergunta para reflexão
Na narrativa da tentação, tanto Satanás quanto Cristo citam as Escrituras. Qual é a diferença entre a
abordagem e o uso que cada um fez das Escrituras?
Atividade de aplicação
Partilhe com a classe alguma experiência pessoal sobre a forma como a Bíblia ajudou você em seus momentos
de provação.
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Satanás usou as tentações para tentar impedir que Jesus realizasse Sua missão, para lançar
dúvidas sobre o redentor escolhido e ungido por Deus, e para atormentar Jesus com sentimentos de solidão.
Satanás repetiu a tentação de maneira diferente no Getsêmani, com o mesmo propósito.
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Considere as seguintes perguntas
1. Compare as tentações que Jesus suportou no deserto e no Getsêmani. Em que elas são diferentes, e como
Jesus venceu em cada uma dessas situações?
2. Permanecer na Palavra de Deus e manter um relacionamento íntimo de comunhão com Ele são maneiras
comprovadas de vencer a tentação. Cite alguns exemplos da Bíblia nos quais as pessoas venceram a tentação
por meio da oração. De que forma a oração já capacitou você a vencer também? Partilhe sua experiência com
a classe.
3. Se Satanás tentasse você em três áreas, quais seriam elas? Em que pontos você seria mais vulnerável? Que
provisões Deus fez para seu livramento?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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O batismo e as tentações_Lição_original com textos_222015

  • 1. Lições Adultos O evangelho de Lucas Lição 2 - O batismo e as tentações 4 a 11 de abril ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 2Sm 11, 12 VERSO PARA MEMORIZAR: “O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu- se uma voz do céu: Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo.” Lc 3:22. Leituras da Semana: Lc 3:1-14; Rm 6:1-6; Lc 3:21, 22; 4:5-8; Is 14:13, 14; Lc 4:9-13 Como vimos na semana passada, Lucas apresenta uma lista de grandes dignitários da História, para ajudar a mostrar, cremos nós, que seu relato sobre Jesus e João é tão real e histórico quanto esses influentes homens. Mas há outra razão importante para mencionar esses homens de grande poder e influência: é contrastá-los com o humilde homem do deserto, João Batista, o mensageiro escolhido por Deus que devia preparar o caminho para o evento mais significativo de toda a história humana até esse momento: a vinda de Jesus, o Redentor do mundo. Que interessante é o fato de que Deus escolheu, não um dos “grandes” homens do mundo para anunciar o Messias, mas um dos mais humildes! Os estudiosos reúnem todos esses personagens históricos e nos dão uma data próxima a 27 ou 28 d.C. para o início do ministério de João Batista e de Jesus. Foi dentro do período histórico desses homens ilustres do Império Romano que Jesus foi batizado e recebeu Sua consagração como o “Filho amado” de Deus (Lc 3:22). Lucas estabelece isso logo de início, mesmo antes de apresentar a seus leitores a “exposição em ordem” da missão e do ministério de Jesus Cristo. Nesse dia especial, de adoração a Deus, medite sobre o que Ele fez por você e por mim. Reflita sobre esse grande amor e salvação! Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ ❉ Domingo - “Preparai o caminho do Senhor” Ano Bíblico: 2Sm 13, 14 Em Lucas 3, João aparece em seu papel singular e fundamental na história da salvação. Qualquer outra coisa poderia ser dita a respeito da pregação de João, exceto que ele amenizasse suas palavras para agradar à multidão. ● 1. Leia Lucas 3:1-14. As palavras de João Batista estão carregadas de importantes verdades para todos nós. Que lições em particular você pode tirar do que João estava dizendo? ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. Lc 3:1-14, (ACF); 1 E no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos presidente da Judéia, e Herodes tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, 2 Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias. 3 E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; 4 Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. 5 Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; 6 E toda a carne verá a salvação de Deus. 7 Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão. 9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo. 10 E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? 11 E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. 12 E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? 13 E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. 14 E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo. O arrependimento não é apenas uma noção teórica; é um modo de vida. A palavra vem do grego metanoia, que significa mudança de mentalidade, e isso leva a uma nova vida. “Batizar” significa mergulhar ou imergir completamente na água. A imersão tem um significado profundo. Mesmo antes do tempo de João, os judeus haviam atribuído um significado ao batismo por imersão. Ele constituía uma prática comum quando os prosélitos gentios escolhiam se unir à fé judaica. Ao convidar os judeus para que fossem batizados, João Batista estava apresentando um novo princípio: o batismo é uma ocasião para se renunciar publicamente aos antigos caminhos pecaminosos e preparar-se para a vinda do Messias. Assim, João Batista introduziu para os cidadãos do reino messiânico, que estava para ser inaugurado, um ato simbólico de renúncia ao pecado e de consagração a um novo modo de vida. João se apressou a acrescentar que estava batizando apenas com água, mas Aquele que viria após Ele “os [batizaria] com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3:16, NVI). Assim, é dada uma lição crucial: o batismo, como ato de imersão na água, é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior – uma mudança que posteriormente seria selada pelo batismo do Espírito Santo. Leia Romanos 6:1-6. Que lições espirituais o apóstolo Paulo extraiu do ato do batismo? Note a comparação que ele fez entre o ato de imersão e saída da água com o morrer para o pecado e viver para a justiça. Como você experimentou a realidade dessa nova vida em Cristo? Que áreas de sua vida ainda permanecem “submersas”? Rm 6:1-6. (ACF); 1 Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? 2 De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 3 Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? 4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. 5 Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; 6 Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. O evangelismo da Semana Santa chega ao fim hoje, mas não a sua decisão de aceitar a salvação em Cristo e permanecer em Seu amor. ❉ Segunda - “Tu és Meu Filho amado” Ano Bíblico: 2Sm 15–17 Em Lucas 2:41-50, lemos a famosa história de quando José e Maria perderam Jesus de vista em Jerusalém. O que é especialmente fascinante é a resposta de Jesus a Maria quando ela O censurou (v. 48). Sua resposta é uma afirmação de Sua divina autoconsciência de ser o Filho de Deus. “Por que é que Me procuráveis? Não ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” (v. 49, ARC). Como diz o verso seguinte, José e Maria não compreenderam as implicações do que Jesus lhes havia dito. E, para sermos justos, como poderiam compreender? Afinal de contas, nem mesmo os discípulos, depois de terem passado vários anos com Jesus, tinham plena certeza de quem Ele era e do que iria fazer. Lc 2:41-50. (ACF); 41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa; 42 E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. 43 E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. 44 Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; 45 E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. 46 E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. 47 E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. 48 E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos. 49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? 50 E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. Por exemplo, após Sua ressurreição, Jesus estava conversando com dois discípulos no caminho para Emaús. Um deles, ao se referir a Jesus, havia dito que Ele “era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24:19). Jesus, é claro, era muito mais do que um profeta. Mesmo naquele momento eles ainda não compreendiam quem Ele era e o que viera fazer. ● 2. Leia Mateus 3:13-17, João 1:29-34 e Lucas 3:21, 22. Qual é o significado do batismo de Jesus? Mt 3:13-17, (ACF); 13 Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. 14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? 15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. 16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. 17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Lc 3:21-22, (ACF); 21 E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu; 22 E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Jo 1:29-34, (ACF); 29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. 31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. 32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele. 33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo. 34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus. Por ocasião de Seu batismo, o Céu atestou o fato de Jesus ser o Filho de Deus. Jesus buscou o batismo, não porque precisasse dele como parte de um processo que vem após o arrependimento, mas como um exemplo aos outros (Mt 3:14, 15). Três importantes fatores se destacam com relação ao batismo de Jesus: (1) a proclamação de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29); (2) A unção de Jesus pelo Espírito Santo para a missão que Ele tinha pela frente; (3) a proclamação celestial de que Jesus é o Filho de Deus, em quem o Pai Se compraz. O imaculado Filho de Deus, o criador do cosmos, foi batizado por um mero ser humano, como parte do plano da salvação. Como essa condescendência de Sua parte nos ajuda a estar dispostos a nos humilhar sempre que for necessário? ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. ❉ Terça - “Não só de pão” Ano Bíblico: 2Sm 18, 19 “Jesus, cheio do Espírito Santo […] foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo” (Lc 4:1, 2, NVI). Nascido para uma missão designada por Deus, comissionado para essa tarefa em Seu batismo, capacitado com o poder do Espírito Santo, Jesus, o Cristo, Se retirou para o deserto a fim de meditar na tarefa que tinha pela frente. A tentação no deserto foi uma batalha significativa entre Cristo e Satanás no grande conflito que tem sido travado desde a rebelião de Lúcifer no Céu. No deserto, quando o Salvador estava enfraquecido pelos 40 dias de jejum, quando a jornada à frente parecia árida e cansativa, Satanás assumiu pessoalmente o comando em seu ataque contra Jesus. “Satanás viu que, ou venceria, ou seria vencido. Havia muitas coisas em jogo no resultado do conflito para que ele o confiasse aos anjos confederados. Ele mesmo devia dirigir o conflito” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116). ● 3. Note o que Satanás disse a Cristo: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão” (Lc 4:3). Nesse relato, o que Satanás estava procurando fazer que reflete o que ele tentou fazer no Céu? Lc 4:3, (ACF): 3 E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. A questão central ali não era o pão. Sim, o jejum de 40 dias no deserto deve ter deixado o Salvador faminto, e Satanás usou a circunstância como isca. Mas Satanás sabia que Jesus é o criador do Universo. Para Aquele que criou o Universo do nada, fazer uma pedra se transformar em pão não era problema. O ponto crucial da tentação se encontra em sua introdução: “Se és o Filho de Deus.” Apenas 40 dias antes, a voz do Céu havia atestado que Jesus era, de fato, o Filho de Deus; e então, Jesus duvidaria da certeza dada pelo Céu? Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação. No Céu, Satanás havia desafiado a autoridade de Jesus; e ele faz isso aqui também, ainda que de uma forma muito mais sutil do que a usada por ele no Céu. De que forma podemos aprender a não sucumbir às tentativas de Satanás para conseguir que duvidemos das promessas de Deus? ❉ Quarta - “Se… me adorares” Ano Bíblico: 2Sm 20, 21 ● 4. Leia Lucas 4:5-8. Por que Satanás desejava que Jesus o adorasse? Que assunto crucial estava em jogo? Lc 4:5-8, (ACF); 5 E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. 6 E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. 7 Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. 8 E Jesus, respondendo, disse- lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás. Receber adoração é prerrogativa exclusiva de Deus; esse é o único fator que separa para sempre a criatura do Criador. Uma das questões na rebelião de Lúcifer contra Deus no Céu foi a adoração. A ambição de Lúcifer é bem sintetizada por Isaías 14:13, 14, ascender ao Céu, exaltar seu trono acima das estrelas de Deus, ser semelhante ao Altíssimo. Foi uma tentativa de usurpar a autoridade que pertence apenas ao Criador. Is 14:13-14. (ACF); 13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. 14 Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. Nesse contexto, podemos entender melhor o que estava acontecendo nessa tentação. Quando Jesus estava prestes a iniciar Sua missão de redimir o mundo e restaurá-lo à posse e à autoridade de Deus, Satanás O levou ao topo de um monte, apresentou-Lhe uma visão panorâmica de todos os reinos e Lhe ofereceu a glória deles em troca de um simples ato: “Portanto, se prostrado me adorares, toda será Tua” (Lc 4:7). Satanás estava tentando desviar a perspectiva de Cristo de Sua prioridade divina, e tentando seduzi-Lo com pompa e glória ao preço de apenas um gesto Seu de curvar-Se. Ele estava tentando obter aqui, novamente, a autoridade e a adoração que não conseguira no Céu. Note como Cristo despediu o tentador com total desprezo: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. “Vai-te, Satanás” (Lc 4:8, ARC). A adoração e o serviço que a acompanha pertencem somente ao Deus criador. Então, novamente a Palavra de Deus veio para ajudar Jesus. Não disse a inspiração, através de Moisés: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus […] O Senhor, teu Deus, temerás, a Ele servirás” (Dt 6:4, 5, 13)? A resposta suprema às mentiras e engodos de Satanás é decidir seguir a Deus de maneira absoluta, em fé e obediência. Qualquer um de nós pode enfrentar a tentação de comprometer a fé, mesmo que seja em “pequenas coisas”: seu emprego, sua aprovação num exame na universidade ou sua promoção requer uma transigência com respeito ao sábado. Seu visto para entrar num país melhor depende de uma mudança de nome que oculte sua fé. Em que ponto você pode fazer uma concessão? O preço alguma vez é justo? Se sim, quando? ❉ Quinta - Cristo, o Vencedor Ano Bíblico: 2Sm 5–7 Lucas e Mateus apresentam a segunda e a terceira tentações em ordem invertida. A razão para tanto não é clara, mas não precisamos nos demorar nisso. A questão importante é a vitória final de Jesus sobre Satanás, proclamada pelos dois evangelhos. O fator significativo que emerge do estudo das tentações é que Jesus Cristo é uma Pessoa real. Ele foi tentado como nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Com a vitória em cada uma das tentações, com Seu triunfo sobre Satanás, com a Palavra de Deus em Sua boca e ligado à fonte celestial de poder por meio da oração, Jesus saiu para proclamar o reino de Deus e para inaugurar a era messiânica. Hb 4:15. (ACF); 15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. ● 5. Leia Lucas 4:9-13 e Mateus 4:5-7. Nas duas primeiras tentações, Jesus usou as Escrituras para vencer as provocações de Satanás. Então, na terceira, Satanás fez o mesmo e citou as Escrituras para testar se Jesus realmente levava a Palavra de Deus a sério. O que estava acontecendo ali, e como Jesus reagiu? Lc 4:9-13, (ACF) 9 Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; 10 Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, 11 E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. 12 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. 13 E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. Mt 4:5-7. (ACF); 5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, 6 E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, E tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca tropeces em alguma pedra. 7 Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Satanás levou Jesus ao pináculo do templo em Jerusalém, que é o lugar mais sagrado da história judaica. A cidade de Sião, o templo onde Deus habitava entre Seu povo, se tornou o palco do confronto entre Satanás e Cristo. Novamente, o prefácio foi: “Se és o Filho de Deus.” Observe o que Satanás disse: Se Deus é de fato Seu Pai, e se Sua missão de fato é ordenada por Ele, atire-Se do pináculo abaixo e comprove isso de uma vez por todas. Certamente, se tudo isso é verdade, Deus não deixará que Você Se machuque. Ele então cita as Escrituras: “Aos Seus anjos ordenará a Teu respeito que Te guardem” (Lc 4:10). Satanás conhecia a Bíblia, mas torceu sua interpretação. Sua tática foi levar Jesus a colocar Deus à prova. Deus, de fato, prometeu proteção por parte de Seus anjos, mas somente dentro do contexto da execução de Sua vontade, como no caso de Daniel e seus companheiros. Novamente Jesus, usando as Escrituras, deu uma resposta decisiva a Satanás, declarando que não nos compete pôr Deus à prova (v. 12). Nosso dever é nos colocar nas mãos de Deus e deixar que Ele faça o resto. Note quatro ensinos importantes da Bíblia sobre a tentação: (1) Ninguém está livre de tentações; (2) quando Deus permite que tentações nos sobrevenham, também provê graça para resistirmos a elas e força para as vencermos; (3) as tentações não vêm da mesma forma todas as vezes; (4) ninguém é tentado além do que é capaz de suportar (1Co 10:13). ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. ❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Sm 8–10 “Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante meditação e oração, teriam avaliado a santidade do depósito que lhes era confiado, e não teriam perdido Jesus de vista. Pela negligência de um dia perderam o Salvador. Custou-lhes, porém, três dias de ansiosas buscas para tornar a encontrá-Lo. O mesmo quanto a nós; pelas conversas ociosas, por maledicência ou negligência da oração, podemos perder num dia a presença do Salvador, e talvez leve muitos dias de dolorosa busca para tornar a achá-Lo, e reconquistar a paz que perdemos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 83). Perguntas para reflexão 1. A tentação em si não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de confirmar a possibilidade de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Qual é nossa responsabilidade com respeito a fazer tudo o que podemos até mesmo para evitar a tentação? 2. Filósofos e teólogos muitas vezes falam sobre o que chamam de “metanarrativa”, isto é, uma grande história ou tema global dentro do qual ocorrem outras histórias. Em outras palavras, uma metanarrativa é a tela de fundo, o contexto em que outras histórias e eventos se desenrolam. Como adventistas do sétimo dia, vemos o grande conflito como a “metanarrativa”, ou a tela de fundo do que tem acontecido na Terra e no Céu. Quais passagens da Bíblia nos mostram a realidade do grande conflito, e como ele nos ajuda a explicar o que está acontecendo no mundo? 3. Quais são algumas das passagens bíblicas mais fortes que nos prometem vitória sobre as tentações que cruzam nosso caminho? Por que, porém, mesmo com essas promessas, ainda é tão fácil cair? 4. “Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação”. Você concorda? 5. De que maneiras a idolatria pode ser muito mais sutil do que curvar-se e adorar algo que não seja o Senhor? Respostas sugestivas:1. O arrependimento precede o perdão dos pecados e o batismo, mas o verdadeiro arrependimento se manifesta de maneira prática na vida, produzindo frutos. Se esses frutos estão ausentes, a conversão não é genuína, ainda que a pessoa tenha sido ensinada na fé desde o berço e/ou tenha sido batizada. O batismo é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior. 2. Jesus foi batizado para cumprir toda a justiça, isto é, como exemplo. Em Seu batismo, Cristo foi anunciado por João Batista como o salvador do mundo, ungido para Sua missão pelo Espírito Santo, e reconhecido pelo Céu como o Filho de Deus. 3. Satanás está desafiando a autoridade de Cristo como Deus. 4. Satanás, no Céu, teve a pretensão de ser igual a Deus. Se ele conseguisse que Cristo o adorasse, algo que é prerrogativa exclusiva da Divindade, teria conseguido a autoridade e a adoração que não conseguiu no Céu. 5. Satanás torceu o sentido das Escrituras para tentar fazer Jesus pôr Deus à prova e colocar-Se fora da vontade de Deus para provar que era Seu Filho. Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas Texto-chave: Lucas 3:22 O aluno deverá: Saber: Como Jesus Se preparou para Sua missão. Sentir: A necessidade de estar pronto para a missão de sua vida. Fazer: Preparar-se a fim de realizar sua missão. Esboço ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. I. Saber: Como Jesus Se preparou para Sua missão A. Que papel o batismo desempenhou em preparar Jesus para Sua missão? B. Por que era necessário que Jesus fosse batizado? C. Como Satanás usou as tentações para tentar frustrar a missão de Jesus? Qual foi o segredo da vitória de Cristo no deserto? II. Sentir: A necessidade de estar pronto para a missão da vida A. Se você ainda não é batizado como membro da família de Deus, o que falta para que você tome essa decisão? Se você já passou pelo batismo, que significado ele tem em sua experiência diária? B. Como a vitória de Jesus sobre as tentações inspira sua vida diária? Como você pode ter a confiança que Ele teve ao enfrentar as tentações? C. Como as ansiedades da vida – seja pelo que comer, pela saúde, pela felicidade ou pela segurança – podem ser vencidas por meio da oração e da dependência da Palavra de Deus e de Suas promessas? D. Para cada tentação, Jesus tinha uma promessa divina para responder a Satanás. Como a Bíblia se torna uma arma na luta contra o tentador? III. Fazer: O que é necessário para realizar sua missão A. Como você pode estar certo de sua missão na vida? B. Que passos você deve dar a fim de viver uma vida vitoriosa para a honra de Cristo, assim como Ele viveu para a honra de Seu Pai? C. Quando você for tentado a ir contra a vontade de Deus, que medidas irá tomar para ser um cristão vitorioso? Resumo: A preparação é fundamental para a missão que Deus confiou a você. Ela envolve o ingresso no corpo de Cristo – a Igreja – por meio do batismo e a prontidão para travar todas as batalhas que surgirem no seu caminho. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 3:22 Conceito-chave para o crescimento espiritual: João Batista via a si mesmo como o cumprimento da profecia de Isaías (40:3-5) e se tornou a “voz [...] no deserto” que preparava “o caminho do Senhor”. Jesus, cedo na vida, descobriu e afirmou o seguinte: “[...] Me convém tratar dos negócios de Meu Pai” (Lc 2:49, ARC). Ao longo de toda a Sua vida, Ele foi cônscio de Sua missão especial como o Filho de Deus e o Filho do homem. Nós também podemos discernir o significado e o destino de nossa vida somente quando descobrimos nosso relacionamento com Deus e nos apegamos resolutamente a Ele. Para o professor: Nossa lição começa com o ministério de João. Todos os evangelhos dão testemunho da pessoa, da mensagem e da missão de João Batista (Mt 3:1-12; 14:1-10; Mc 1:3-5; Lc 3:2-22; 7:18-23; Jo 1:15- 34). Certifique-se de que sua classe compreenda qual era o ponto central da pregação de João e como essa pregação preparou o caminho para a missão de Jesus. A lição trata também dos assuntos do batismo e da tentação de Jesus. Prepare-se para explicar a forma como esses dois eventos estão inter-relacionados e que lições podemos extrair deles para nossa experiência cristã. Perguntas para reflexão 1. Lucas 3:6 (ver também Is 40:5; 52:10) diz: “E toda carne verá a salvação de Deus”, proclamando, assim, a universalidade da mensagem do evangelho. Compare a mensagem universal de Lucas com a que Paulo pregou para os efésios (Ef 2:11-22). Como essa universalidade afeta sua vida e seu testemunho? 2. O ministério de João tinha o propósito de preparar o povo para o ministério de Jesus. Quais são alguns dos passos primários que deviam ser dados para esse preparo? Ver Lc 3:7-17. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. 3. O ataque de Satanás contra o ministério de Jesus começou logo após Seu batismo. Pode haver algum significado em relação ao momento que ele escolheu? Em caso afirmativo, qual? Compreensão Para o professor: Como historiador, Lucas coloca os ministérios de João Batista e de Jesus no contexto da História, mencionando pelo menos seis dignitários, tanto seculares quanto religiosos (Lc 3:1, 2). Lucas parece desafiar as gerações futuras a crerem que o verdadeiro significado da vida pode ser encontrado, em última análise, na graça e na vitória que Jesus exemplificou. Uma figura histórica da Antiguidade que reconheceu essa realidade foi João Batista, que deixou um legado ao ensinar que vale a pena uma vida de arrependimento e vitória (Lc 3:7-18). Essa vida tem três princípios essenciais: andar no caminho de Deus, andar como ungido e andar em uma vida vitoriosa. Comentário Bíblico I. Andar no caminho de Deus (Recapitule com a classe Lc 3:3-18.) João Batista via a si mesmo como o cumprimento da profecia de Isaías (40:3-5), a “voz [...] no deserto” que prepararia “o caminho do Senhor”. O sentido e o destino de todos nós somente podem ser encontrados quando preparamos o caminho do Senhor e andamos nele. Fora do caminho do Senhor nenhum caminho humano tem significado ou propósito e, certamente, não tem qualquer destino glorioso. Portanto, a mensagem de João para as multidões no deserto era um chamado direto para que encontrassem esse caminho. Esse chamado tinha algumas implicações profundas: (1) O fato de ser filho de Abraão não garantia que o indivíduo recebesse naturalmente a salvação. A redenção do pecado ou o direito ao Céu não está associado a uma herança ou legado, mas a uma escolha pessoal de andar no caminho do Senhor. (2) O fato de andar nesse caminho levará a pessoa a produzir bons frutos para o reino de Deus. (3) O preparo para andarmos no caminho de Deus requer que nos arrependamos e sejamos batizados. Esse arrependimento requer uma mudança de coração, uma mudança de direção, e isso não é um ato inusitado, sem qualquer relação com a vida diária. Embora a vida em sua rotina normal precise continuar, a vida após o arrependimento irá além do comum e envolverá o excepcional: os pobres serão atendidos, os doentes serão cuidados, haverá resistência ao pecado, os pecadores serão amados, os marginalizados serão incluídos, o trabalho refletirá integridade, a adoração ecoará a verdadeira justiça, e o testemunho reproduzirá o amor e a graça. Visto dessa forma, o clamor de João por arrependimento foi, de fato, um preparo para o reino que Cristo inauguraria. Pergunta para discussão: O batismo de João foi com água e exigia uma vida que estivesse produzindo frutos (Lc 3:8-14). No entanto, João Batista predisse que Aquele que viria após ele batizaria “com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3:16). Para você, o que significa o batismo de fogo? (Ver Ml 3:1-3.) II. Andar como ungido (Recapitule com a classe Lc 3:21, 22.) Em Seu batismo, o Messias foi apresentado publicamente por atos de intervenção divina: os céus se abriram, o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de pomba e Deus o Pai anunciou quem era Jesus. Ao mencionar essas intervenções divinas, Lucas desejava que seus leitores soubessem que seu testemunho dizia respeito a Alguém cuja origem era diferente de qualquer outra pessoa que já andou sobre a Terra. Jesus é o Filho amado do Pai, é o ungido do Espírito Santo e o Filho que o Pai Se agradou em designar como Redentor do mundo. Isso já havia sido prometido na proclamação de Gabriel de que Seu nome seria “Jesus, porque Ele [salvaria] o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21). A apresentação de Jesus ao mundo, feita pelo Céu por ocasião do batismo: “Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo” (Lc 3:22), é uma repetição de palavras inspiradas pelo Espírito Santo muito tempo antes. A ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. primeira parte da declaração, “Tu és o Meu Filho”, vem da profecia messiânica (Salmo 2:7). A segunda parte vem de Isaías 42:1: “o Meu servo, [...] em Quem a minha alma Se compraz”. O batismo de Jesus no rio Jordão reúne as duas declarações proféticas: a que diz respeito ao Filho e a que diz respeito ao Servo. Por meio da união das duas declarações, a voz do Pai e a manifestação visível do Espírito Santo reconhecem que, ao passo que Jesus é, de fato, o Filho amado de Deus, o Filho também assumiu o papel de Servo, o Servo sofredor da profecia messiânica de Isaías. Desse ponto em diante, começa a jornada rumo a um monte chamado Gólgota para que o Filho Se torne o Salvador do mundo. Pergunta para discussão: Dos quatro evangelhos, somente Lucas registra que Jesus orou em Seu batismo (Lc 3:21). Pelo que você acha que Jesus orou? Cite outros exemplos do papel da oração na vida de Jesus e do impacto que esses interlúdios de oração tiveram em Seu ministério. III. Andar em uma vida vitoriosa (Recapitule com a classe Lc 4:1-14.) Como ser vitorioso sobre Satanás e cumprir a missão de Deus? Como estabelecer o reino de Deus no território usurpado pelo inimigo? Entre a consagração de Jesus para o serviço em Seu batismo e a conclusão de Sua missão na cruz, a inspiração registra muitas tentações e ataques contra a Sua Pessoa e missão. Entretanto, Cristo sempre esteve consciente de que o diabo não conseguiria achar nada nEle que pudesse frustrar Sua missão: “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em Mim” (Jo 14:30). O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). Aquele que deu a Palavra viveu a Palavra. Nós também podemos vivê-la. A absoluta dependência de Deus e a irrestrita confiança nEle compõem uma vida que não pode ser abalada pela falta de comida, pelo desejo de poder ou pela pecaminosa descrença que bate à porta da alma. Pergunta para discussão: A tentação em si não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de confirmar que a santidade é possível. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Você concorda? Por quê? Aplicação Para o professor: O batismo é um sinal exterior de uma mudança interior. É a porta para uma nova vida. O fato de termos entrado por essa porta não é garantia de que estejamos seguros para sempre. A vida cristã consiste não apenas em uma constante batalha, mas em uma vigilância contínua. Como a lição de hoje reforça essa verdade? Pergunta para reflexão Na narrativa da tentação, tanto Satanás quanto Cristo citam as Escrituras. Qual é a diferença entre a abordagem e o uso que cada um fez das Escrituras? Atividade de aplicação Partilhe com a classe alguma experiência pessoal sobre a forma como a Bíblia ajudou você em seus momentos de provação. Criatividade e atividades práticas Para o professor: Satanás usou as tentações para tentar impedir que Jesus realizasse Sua missão, para lançar dúvidas sobre o redentor escolhido e ungido por Deus, e para atormentar Jesus com sentimentos de solidão. Satanás repetiu a tentação de maneira diferente no Getsêmani, com o mesmo propósito. ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. Considere as seguintes perguntas 1. Compare as tentações que Jesus suportou no deserto e no Getsêmani. Em que elas são diferentes, e como Jesus venceu em cada uma dessas situações? 2. Permanecer na Palavra de Deus e manter um relacionamento íntimo de comunhão com Ele são maneiras comprovadas de vencer a tentação. Cite alguns exemplos da Bíblia nos quais as pessoas venceram a tentação por meio da oração. De que forma a oração já capacitou você a vencer também? Partilhe sua experiência com a classe. 3. Se Satanás tentasse você em três áreas, quais seriam elas? Em que pontos você seria mais vulnerável? Que provisões Deus fez para seu livramento? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. ramos@advir.comramos@advir.com