O documento apresenta as informações biográficas e acadêmicas do Prof. Me. Fernando Bueno. Ele possui mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e MBA em Finanças Empresariais. Tem ênfase em Marketing, Finanças e Economia Industrial. Atua como consultor empresarial, professor universitário e palestrante em diversas áreas correlatas.
Avaliação de Investimentos Temporários e Análise de Projetos de Investimentos
1. Prof. Me. Fernando Bueno
Avaliação de Projetos de
Investimentos
MBA em Controladoria para
Gestão de Negócios
2. Breve Currículo
Prof. Me Fernando bueno
- Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - Políticas públicas
industriais e tecnológicas; MBA Executivo em Finanças Empresariais; Habilitado
em Comércio Exterior e Graduado em Administração.
- Ênfase acadêmica e profissional em Marketing, finanças, controladoria e
economia industrial.
- Consultor empresarial e de Franchising e sócio da empresa EGD Agenciamento
de Negócios LTDA em SP. Ex Gestor do Instituto Nova Aliança nas áreas de
Planejamento e Marketing.
- Professor do ensino superior – Pós-Graduação em diversas universidades,
dentre elas: UNISA, FMU, UNIP, FATEC, FIJ, USF, UNOPAR, UNISANTANA e etc.
- Palestrante nas áreas correlatas e desenvolvedor de programas/cursos e
treinamentos corporativos
- Articulista e escritor da obra “Inovação e Competitividade Global” Editado pela
LPB – 2010 da Obra “Inovação & Cadeias Globais de Produção” pela Biblioteca
24 horas em 2014.
3. Programa base
Abordaremos alguns dos conceitos inerentes à
matemática financeira. Atividades financeiras. Decisões
de investimentos e financiamentos: técnicas de análise
de investimento e orçamento de capital - Metodologias
do payback, índice de lucratividade, VPL, TIR, Anuidade,
para avaliação de projetos de investimentos e análise
das fontes de financiamento para a gestão de capital de
giro. Modelos de precificação de ativos de capital e
análise de custo de capital próprio e terceiros
4. Avaliação
• Avaliação 1 – dia e horário a ser agendado
Sem consulta
Valor: 10 pontos
• Atividade desafio profissional em classe – 27/11
Grupo ou individual
Valor: 10 pontos
• Médias: somatória dos pontos / 2 = média final
5. Introdução Financeira para a Análise de
Investimentos
AULA 1
- Atividades Financeiras e noções do ciclo operacional e
formação de capital de giro
- Fontes de financiamentos
6. Introdução
Classificação das Atividades
• Atividades operacionais: São refletidas no DRE atribuindo – se
lucro ou prejuízo operacional. São executadas em função do
negócio da empresa.
• Atividades de investimentos: São refletidas nas contas do BP
(ativo circulante e não circulante). Reflete os efeitos das
decisões de aplicações (temporárias/permanentes)
• Atividades de financiamentos: São conduzidas nas contas
patrimoniais do passivo circulante e não circulante e no PL
( empréstimos, emissão de debêntures, integralização de
capital social.....)
Refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de
financiamento das atividades operacionais e de investimentos
7. Decisões
• Tomadas de decisões de investimentos: Consiste em
destinar ou não os recursos para aplicações em ativos
correntes (circulantes) e não correntes ( RLP e
Permanentes )
• Decisões de financiamentos: Destina – se a captação
de recursos no mercado a LP ou CP para financiar
ativos correntes e não correntes considerando a
estrutura de capital.
• Lembrar do DOAR (origens e aplicações)
8. Revisão........
FF (origem) = Visa captar recursos financeiros de
alguma forma (CP/CT) para aplicar no ativo
circulante (fazer giro); ou no ativo
permanente - não circulante
DOAR: analisar a variação do CGL de um período
p/outro) – define comportamentos do AC e PC
basicamente, na formação do giro.
11. Choque de realidade
Questões para reflexão:
1.Qual o ciclo que representa todo o conjunto cíclico da
empresa?
2. Qual o ciclo que indica de forma “específica” as aplicações de
recursos e geração e a consequente formação de direitos de
curto prazo?
3. Qual ciclo que pode representar as situações direitos e/ou
deveres de curto ou longo prazo em função das origens e
aplicações de recursos?
4. Uma inserção de capital próprio para investimentos em
infraestrutura refletirá em quais (qual) ciclo (s)?
5. Uma fonte de financiamento (empréstimo) para formação de
capital de giro apenas, refletirá em qual ciclo a priori?
13. Algumas conclusões
Ciclo Econômico (na empresa):
Inicia-se com a compra da MP e encerra-se com a venda do produto. Este ciclo
destaca o giro do estoque...foco no giro do negócio
Ciclo Financeiro:
Tem inicio no primeiro desembolso ref. aquisição de mercadorias e geralmente
termina com o recebimento da venda inclusive com os gastos e despesas
originados após o recebimento das vendas.
- Este é o ciclo de caixa
- O reflexo do CE se dará neste ciclo
- Se o giro do estoque for lento, a empresa tende a pagar primeiro para depois
receber (aumenta mais o GAP entre pagtos e recebimentos). Gerando
desequilíbrio de caixa- Atenção!
Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores e a
adequação das necessidade de CG, melhor para o CF
Cuidado com as factoring´s e empréstimos – custo de CT
14. Algumas conclusões
Ciclo Operacional:
Inicia-se com a compra de MP e encerra- se com o recebimento das vendas. O
CO é composto durante suas atividades por vários outros eventos
denominados CE e CF.
Importante:
1. Desafio: Reduzir os ciclos para aumentar o giro dos negócio, avaliar
investimentos e sua aplicações, reduzir / otimizar o uso de capital de
terceiros (fontes de financiamentos)
2. Análise dos ciclos possibilita maximizar os potenciais de investimentos
temporários e permanentes, usar recursos para as operações e definir,
fontes de financiamentos
15. Fontes de Financiamento e Capital de Giro
Relações e Decisões
Questões Choque de Realidade
1. Qual a relação entre CG e as Fontes de financiamentos?
2.São os financiamentos (CT ou CP) que compõem o CG? Este é o
objetivo maior? Explique
3. Os financiamentos podem vir de: Capital próprio (Sócios,
lucros, reservas) ou de terceiros (Empréstimos, fornecedores,
salários, tributos..)? Defina e explique
16. Fontes de Financiamento e Capital de Giro
Relações e Decisões
• Capital circulante CCL / CGL: É a diferença entre o ativo circulante e o
passivo circulante
AC - PC = CGL
Quanto melhor administramos nosso ativo circulante e, sobretudo, nosso
passivo circulante mias aumentamos o CGL
AC > e PC <.......esse é o objetivo da cobertura total do passivo e geração de
liquidez (imediata ou não).
Contudo, hoje a competição e a guerra de preços coloca a empresa numa
situação de engessamento no que tange a alterações na estrutura de
vendas, formação de preços e possíveis reduções de prazos de pagtos e
ainda tem-se que manter a qualidade como obrigação. Portanto, um olhar
de excelência nas origens dos recursos (fontes de financiamentos – CT e CP
na formação do giro / permanente) é mais do que fundamental.
17. Fontes de Financiamento e Capital de Giro
Relações e Decisões
• Fontes de capital de giro onerosas e que geram
encargos: empréstimos e financiamentos,
parcelamento de tributos vencidos entre outros,
desconto de duplicatas e por ai vai.....;
• Fontes que não são onerosas e são geradas
naturalmente pelas operações normais da empresa:
- Salários, pagamento de fornecedores.....cuidado
com esta fonte...há contrapartidas negativas...
18. AULA 2
BASES DA MATEMÁTICA FINANCEIRA
E INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS
19. Juros Compostos - Revisão
JC : QUANDO OS JUROS CAPITALIZADOS SOBRE O PV SÃO INCORPORADOS
AO MESMO E COBRADOS A PARTIR DOS PROXIMOS PERÍODOS SOBRE O
NOVO VALOR
TABELA PRÁTICA ONDE I= 5% A/M, PV=20.000, N= 3 MESES
FINAL DO MÊS CAPITAL JUROS FV
JAN 20.000,00 1.000,00 21.000,00
FEV 21.000,00 1.050,00 22.050,00
MAR 22.050,00 1.102,50 23.152,00
(n)
FORMULA: FV = PV ( 1 + i)
20. Taxas Acumuladas / Equivalentes
TAXA CONSECUTIVA: OCORRE EM PERÍODOS SEGUIDOS, SEM
CARÊNCIA. EX. 1% EM JAN, 2% EM FEV, 3% EM MAR.
TAXA ACUMULADA:RESULTA DA ACUMULAÇÃO DE VARIAS
TAXAS CONSECUTIVAS.
Iac = 1%, 2% E 3%, QUANDO ACUMULADAS, RESULTAM:
Iac = [(1+i)(1+i)(1+i)......] - 1
Iac = [( 1 + 0,01 ) ( 1 + 0,02 ) ( 1 + 0,03 )] - 1 = 6,11%
21. Taxas Equivalentes
FORMULA PADRÃO PARA TAXAS EQUIVALENTES:
(n)
MENOR P/ MAIOR = I = [ (1 + I ) - 1 ] x 100
1/n
MAIOR P MENOR = I = [ ( 1 + I ) - 1 ] x 100
EX: 10% a.m = 213,84% a.a
10% a.m = 0,32% a.d
22. Taxas Efetivas e Nominais
CUIDADO: QUEM JÁ DEPAROU, SOB O PONTO DE VISTA MATEMÁTICO, COM
SITUAÇÕES ONDE TAXAS DIÁRIAS OU MENSAIS NÃO COINCIDEM COM AS
TAXAS DO FINAL DE UM PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO?
EX: 60% a.a = ? % a.m (SERÁ QUE É 5% OU 3,99% A/M ??? )
10% a.m = ? % a.a (SERÁ QUE É 120% OU 213,8% a/a ?????)
“ LEMBRE - SE DA FORMULA PARA TAXAS PROPORCIONAIS /EQUIVALENTES
SEMPRE NO REGIME DE JUROS COMPOSTOS”
23. Taxas Efetivas e Nominais
1. TAXA EFETIVA: É A TAXA EFETIVAMENTE APLICADA A UM MONTANTE
NO REGIME JUROS COMPOSTOS, OU SEJA, A UNIDADE DE TEMPO
REFERIDA NA TAXA EFETIVA TEM QUE COINCIDIR COM O PERÍODO DE
CAPITALIZAÇÃO.
EX: 5% a.m COM CAPITALIZAÇÃO MENSAL, OU 10% a.b COM CAPITALIZAÇÃO
BIMESTRAL.....E ASSIM POR DIANTE
2. TAXA NOMINAL: MUITO USADA NO MERCADO FINANCEIRO, PORÉM, NÃO
USADA EM CÁLCULOS EFETIVOS, POIS A UNIDADE DE TEMPO DA TAXA
NÃO COINCIDE COM A UNIDADE DE TEMPO DOS PERÍODOS DE
CAPITALIZAÇÃO. ELA NÃO REPRESENTA UMA TAXA EFETIVA E APLICADA
NO FINAL DO PERÍODO.
EX; FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO...12% A.A COM CAPITALIZAÇÃO DE 1%
a.m
24. EXEMPLOS
EX: 6% a.a , PORÉM, CAPITALIZADOS MENSALMENTE O QUE
FORNECE AO FINAL DO ANO UMA TAXA EFETIVA > QUE 6
ASSIM SENDO:
5% a.m com capitalização diária, significa uma tx efetiva
de: 5,12% a/m.
10% A.T = ? % A.A ( 46,41% )
1% A.D = ? % A.QUINZENA ( 16.09% )
20% A.QUAD = ? % A.BIM ( 9.54% )
25. Avaliação de Investimentos
Temporários
• Investimentos temporários: Não fazem parte do orçamento
de capital e são classificados contabilmente como aplicação
de liquidez imediata e títulos de Curto e Longo Prazo.
• São aplicações de liquidez imediata: Podem ser resgatadas ou
vendidas imediatamente (poucos dias)
• Títulos e valores mobiliários de CP: aplicações em títulos com
prazo de resgate de até 1 ano
• Títulos e valores mobiliários de LP: São aplicações em títulos
com resgate superior a 1 ano.
• Exemplos: Títulos federais, estaduais, municipais, fundos, CDB
– Certificado de depósito bancário, ações c/ intenção de
venda, aplicações em ouro e outros de natureza
temporária...geram liquidez rapidamente.
26. Análise de investimentos temporários
Em linhas gerais, passa pela efetivo cálculo dos seus
rendimentos somados ao tempo determinado ou não
da aplicação; e o risco do mesmo (conservador ou
operam com taxas melhores mas com riscos também
maiores).
Fundamental nesses investimentos é saber calcular o
ganho real para determinar comparações e
escolhas.....Por isso uma revisão de alguns temas é
necessário.
27. Taxa de Juros Bruta e liquida
• TJB = AQUELA QUE NÃO CONSIDERA O DESCONTO DO IR EM UMA
APLICAÇÃO FINANCEIRA, OUS EJA, O VALOR DO RESGATE ESTÁ INCLUSO
O CAPITAL INCIAL + JUROS PAGOS PELA INSTITUIÇÃO.
• TJL = AQUELA QUE É PAGA APÓS O DESCONTO DO IR, OU SEJA, QUANDO
TEMOS UM RESGATE BRUTO, CONSIDERAMOS APENAS O VALOR DOS
JUROS PAGOS E DESTE DEDUZIMOS O IR DEVIDO.
• ESTE SERÁ O VALOR DOS JUROS LIQUIDOS PAGOS AO CLIENTE,
PORTANTO, TEREMOS UM NOVO VALOR EM % PAGO COMO JUROS AO
CLIENTE.
EM TESE, JÁ ESTÁ RESOLVIDO? JÁ TEMOS O RENDIMENTO REAL PARA A
ANÁLISE COMPLETA ?
28. Taxa de Juros Aparente e Real
• INFLAÇÃO:
PERDA DO PODER AQUISITIVO DA MOEDA EM FUNÇÃO DO AUMENTO DE
PREÇOS. EM FUNÇÃO DA INFLAÇÃO CORROER O PODER DE COMPRA DA
MOEDA, FAZ - SE NECESSÁRIO ANALISAR A RELAÇÃO ENTRE TAXA DE
JUROS E TAXAS DE INFLAÇÃO
• IMPORTANTE: EM QUALQUE APLICAÇÃO FINANCEIRA, DEVE - SE
CONSIDERAR A INFLAÇÃO PARA COMPROVAR SE HOUVE OU NÃO
GANHO, BEM COMO A TAXA REAL DO GANHO. ISSO DETERMINA
ESCOLHAS ENTRE AS MODALIDADES DE INVESTIMENTOS...
• MEDIDAS DA INFLAÇÃO: A INFLAÇÃO É MEDIDA ATRAVÉS DAS VARIAÇÕES
DE PREÇOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS, ENTRETANTO, EXISTEM CRITÉRIOS
CONFORME O SETOR E SÃO EXPRESSADOS ATRAVÉS DE INDICADORES
COMO O:
• IGPM, IPC, IPCA, INPC, INCC, TR ENTRE OUTROS
29. Taxa Aparente
• TAXA APARENTE: AQUELA QUE APLICADO A UM PV RESULTA
EM UM MONTANTE FV SEM CONSIDERAR A INFLAÇÃO DO
PERÍODO (pode-se considerar a taxa liquida (após IR) obtida
nas aplicações)
EX.: Ia = 4%, PV = 1000, N = 1 MÊS, QUAL O FV?
FV = 1000 ( 1 + 0,04 ) = 1.040,00
OBS: O FV ESTÁ MOSTRANDO QUE HOUVE UMA
REMUNERAÇÃO, PORÉM, NÃO CONSIDEROU UMA POSSÍVEL
PERDA INFLACIONÁRIA.
30. Taxa Real
TAXA REAL:
AQUELA RESULTANTE DO PV SOMADO AO GANHO DE CAPITAL COM A
APLICAÇÃO DA TAXA APARENTE(Ia) DIVIDINDO - SE PELO PV ACRESCIDO DA
TAXA DE INFLAÇÃO (Ii).
MELHOR COMPREENDIDO PELA FÓRMULA :
Ir = [ ( 1 + Ia ) / ( 1 + Ii ) ] - 1
OBS: QUALQUER APLICAÇÃO, INVESTIMENTO, DEVE - SE LEVAR EM
CONSIDERAÇÀO O IR E A INFLAÇÃO PARA SE TER CERTEZA DO GANHO REAL
E, SOBRETUDO, DETERMINAR COMPARATIVOS PARA AS DECISÕES DE
INVESTIMENTOS, NESTE CASO, TEMPORÁRIOS.
31. Exemplo
• CONSIDERAR R$ 1.000,00 APLICADOS A UM PERÍODO DE 3 MESES A UMA
TAXA DE 10% CAPITALIZADA TRIMESTRALMENTE COM INFLAÇÃO
ACUMULADA NO PERÍODO DE 5%, QUAL O VALOR RESGATADO E A TAXA
REAL DA APLICAÇÃO
• Ir = ( 1 + 0,10 ) / ( 1 + 0,05 ) -1 = 0,0476 = 4,76%
• FVr = 1000,00 ( 1 + 0,0476 ) = 1.047,60
• JUROS REAIS = R$ 47,60
• Pode considerar para as análises: Tjb (-IR) = Tjl = Ia (- Ii) = Ir..............
32. AULA 3
ORÇAMENTO DE CAPITAL
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS
PERMANENTES
33. Decisões de Investimentos
- O orçamento de capital caracteriza um conjunto de métodos
e técnicas que permitem avaliar e selecionar investimentos,
geralmente de longo prazo ( permanentes ).
- Investimentos permanentes: São ativos que produzem
resultados no longo prazo, ou seja, são investimentos
aplicados para a manutenção das atividades operacionais e
com fins estratégicos como:
- Participações em empresas (fusões, aquisições, constituição)
- Imóveis, terrenos
- Gastos com P&D, máquinas, marcas....etc.
34. Decisões de Investimentos
Um projeto de investimento passa pelo crivo da viabilidade
econômica, ou seja, antes deste ser materializado, deve ser
analisado sob a ótica econômica / financeira devendo
apresentar um resultado favorável a engenharia econômica.
Usa-se para a determinação da viabilidade uma série de
metodologias associadas a um conjunto de informações do
projeto como custos de oportunidade, investimentos, prazos de
retornos e outros para se obter um resultado parâmetro de
avaliação.
Em suma, todos os métodos nos levam a estabelecer relações de
custo/benefício dos projetos.
35. Metodologias de Avaliação de Investimentos
“ Não considera o valor do dinheiro no tempo”
1) Taxa de retorno contábil (sobre investimentos) – ROI
• É uma medida simples que quantifica o retorno produzido
pelas decisões de investimentos avaliando a atratividade
econômica do projeto.
• ROI = L operacional após o IR
Investimento (ou Ativo Total)
Ex. Investimento de R$ 1.000.000,00 e Lucro após o IR de R$
200.000, teremos:
ROI = 200 / 1000 = 20% de retorno ROI
36. Métodologia Payback Descontado
“Considera o valor do dinheiro no tempo”
Período de PAYBACK
É o período de recuperação de um investimento considerando o
valor do dinheiro no tempo (descontar o custo de oportunidade
que é de 1% a.m)
Exemplo: (compra de um carrinho de hot dog)
Mês 0 - Investimento : R$ 1.000,00
Mês 1 – FC R$ 400,00 (400/1,01) = 396,04
Mês 2 – FC R$ 200,00 (200/1,02) = 196,05
Mês 3 – FC R$ 300,00 (300/ 1,03) = 291,18
Mês 4 – FC R$ 200,00 (200/1,04) = 192,19
37. Payback Descontado
• Período de PAYBACK: Investimento : (1.000,00 )
• 1 - 396,04
• 2 - 196,05
• 3 - 291,18
• 4- 192,19
Mês 4 = 192,19 / 30 dias = 6,40 por dia
• Saldo faltante : 116,73 / 6,40 = 18 dias
Resposta: recuperação em 3 meses e 18 dias.
Ou usa – se a regra de 3 = 192,19 ------ 30 dias
116,73 ------ X
X = 18 dias
38. Na HP – PBD
Ex. de Fluxo caixa qualquer EX. PBD a partir do FC
39. Metodologias de Avaliação de Investimentos
Métodos que consideram o valor do dinheiro no tempo – mais
sofisticados
1) Valor presente líquido – VPL (HP)
É medido em valores monetários, pela diferença entre o valor
presente das entradas de caixa e o valor presente das saídas de
caixa , descontada a uma determinada taxa de atratividade
(custo de oportunidade / taxa desconto).
40. Metodologias de Avaliação de Investimentos
Métodos que consideram o valor do dinheiro no tempo – mais
sofisticados
•Ex.: Considere o fluxo de caixa a seguir, descontado a uma taxa
de desconto de 17% aa:
Ano 0 - Investimento : R$ 1.000,00
Ano 1 – FC R$ 200,00
Ano 2 – FC R$ 500,00
Ano 3 – FC R$ 300,00
Ano 4 – FC R$ 500,00
41. Metodologias de Avaliação de Investimentos
Equação do VPL = [ FC1 / ( 1 + i ) + FC2 / ( 1 + i ) + FC3 / (1 + i ) + FC4 /
( 1 + i )..... ] - Inv
(2) (3) (4)
[ 200 / 1,17 + 500 / 1,17 + 300 / 1,17 + 500 / 1,17 ] - 1000
VPL = $ - 9,67
• Na HP = 1000 CHS g Cfo
200 g CFj
500 g CFj
300 g CFj
500 g CFj
17 i
f NPV
42. Metodologias de Avaliação de Investimentos
•Importante: Como critério de decisão, temos:
VPL < 0: Projeto inviável
VPL = 0 : Projeto viável, pois o projeto paga
os valores investidos, seu lucro é igual ao
mínimo esperado.
VPL > 0 : Projeto viável, o retorno será
maior que seu custo de capital. (> que investimento)
43. Metodologias de Avaliação de Investimentos
2) Taxa Interna de Retorno – TIR
É a taxa de desconto que se iguala ao valor presente das
entradas de caixa ao investimento inicial referente a um
projeto. Para o calculo da TIR deve-se descobrir a taxa de
descontos ( i ) que fornece um valor presente líquido igual a
zero; quando isso ocorre, o valor presente dos futuros fluxos
de caixa é exatamente igual ao investimento efetuado.
No plano de negócios é importante que se mostre, no mínimo,
o VPL e a TIR , pois são os primeiros índices que os
investidores observam.
44. Metodologias de Avaliação de Investimentos
Equação da TIR =
(2) (3)
0 = [FC1 / ( 1 + i ) + FC2 / ( 1 + i ) + FC3 / ( 1+ i ) +
(4)
FC4 / ( 1 + i ) ........ ] - Investimento.
Para determinar a TIR, é necessário a utilização de uma
calculadora financeira em razão da complexidade dos
cálculos. Portanto, temos:
45. Metodologias de Avaliação de Investimentos
• Considere o fluxo de caixa a seguir: Considere uma taxa de
desconto de 17% aa
• Calcule a TIR
Ano 0 - Investimento : R$ 1.000.000,00
Ano 1 – FC R$ 200.000
Ano 2 – FC R$ 500.000
Ano 3 – FC R$ 300.000
Ano 4 – FC R$ 500.000
46. Metodologias de Avaliação de Investimentos
• Na HP:
1000 CHS g CFo
200 g CFj
500 g CFj
300 g CFj
500 g CFj
f IRR = 16,56%
Portanto, utilizando a HP, teremos uma TIR para este projeto de
16,56% aa
47. Metodologias de Avaliação de Investimentos
• Interpretação:
TIR < Taxa de desconto, Custo capital do projeto = O projeto é
inviável
TIR > ou = Taxa desconto, custo capital do projeto = O projeto é
Viável
Importante: Podemos dizer que a TIR é a taxa de rentabilidade
do projeto.
48. Metodologias de Avaliação de Investimentos
3) Índice de lucratividade – IL
• Este método consiste em obter a relação entre os benefícios
líquidos de caixa gerados pelo projeto e o investimento inicial.
Neste caso, para se obter um índice mais próximo possível do
real, deve – se usar os fluxos de caixa descontados dos
períodos.
Formula do IL =___ ΣFC______
Investimento
Obs: Lembre-se que no ROI, usa-se o lucro / Investimento, por
isso retorno contábil....não tão preciso, aqui usamos caixas
descontados....mais preciso e efetivo.
49. Metodologias de Avaliação de Investimentos
Atividade:
Custo oportunidade/capital: 15%
Determine a viabilidade dos projetos a partir do IL
Projeto A Projeto B
Inv: (90.000) Inv (80.000)
FC1: 40.000 FC1: 38.000
FC2: 25.000 FC2: 26.000
FC3: 30.000 FC3: 32.000
FC4: 15.000 FC4: 14.000
50. Metodologias de Avaliação de Investimentos
Projeto A Projeto B
FC descontado FC Descontado
Inv: 90.000 Inv: 80.000
FC1: 34.782,60 FC1: 33.043,48
FC2: 18.903,59 FC2: 19.659,73
FC3: 19.725,48 FC3: 21.040,52
FC4: 8.576,30 FC4: 8.004,54
FCT = R$ 81.987,00 FCT = R$ 81.748,27
51. Metodologias de Avaliação de Investimentos
• Fórmula para o FC descontado:
(3)
FC1 corrente / (1 + i) FC3 corrente / (1+i)
(2) (4)
FC2 corrente / (1 + i) FC4 corrente / (1+i)
• Índice de lucratividade IL
___ ΣFC______
Investimento
Projeto A = 81.987,00 / 90.000,00 = 0,9109 (IL)
Projeto B = 81,748,27 / 80.000,00 = 1,021 (IL)
52. Metodologias de Avaliação de Investimentos
• Interpretação:
• Índice = 1: Significa que o FC zera o investimento inicial
• Índice > 1: Significa que houve recuperação de investimento e
mais um ganho adicional
• Índice < 1: Significa que o Investimento inicial não foi
recuperado
Resposta: O projeto B é o mais viável
Tarefa:
Pesquisar sobre Payback – análise sobre o retorno em “tempo”
do investimento.
53. Aula 4
Custos de Capital Próprio e de
Terceiros
Precificação de Ativos de capital
54. Decisões de Financiamento
• Capital próprio
Investimentos com prazo de retorno longo ou de alto risco
devem ser financiado com capital próprio, pois em caso de
insucesso das operações, haveria menos aperto de liquidez.
O Capital próprio é obtido por meio da integralização das ações
(pref. e ord.) e com os lucros (reservas).
No cálculo do custo do capital próprio, há que considerar o custo
das ações (cotas) e dos lucros retidos.
55. Decisões de Financiamentos
Custo Capital Próprio
• Ações preferenciais (ou cota do capital social)
A atribuição de dividendos fixos ou mínimos para
ações preferenciais é comum em muitos países, embora,
não seja tão comum no Brasil. Podemos entender, neste caso,
que as ações preferenciais são equivalentes a empréstimos,
porém, sem prazo determinado para o vencimento.
• Há um custo calculado sobre as ações preferenciais com
dividendos fixos anuais, cuja equação é:
Kp = Dp / Po (1 – f – d)
56. Decisões de Financiamentos
Custo capital próprio
• Onde,
• kp = custo das ações preferenciais
• Dp = dividendo fixo por ação
• Po = preço corrente da ação
• f = Taxa de deságio sobre o preço de lançamento das ações,
em percentual.
• d = Despesas de underwriting, em percentual.
Obs:
A função econômica underwriter é a de servir como um elo de aproximação entre a
empresa que emite publicamente os títulos e os investidores, prestando
assessoria à companhia emissora em todas as etapas do lançamento ao público de
seus valores mobiliários. EX: Ifs...espécie de comissão.
Deságio: é quando acontece o inverso do ágio; é pago um valor a menos em relação
do valor nominal.
57. Decisões de financiamento
Custo capital Próprio/ações Pref.
Exemplo:
Uma Cia. planeja emitir ações preferenciais com dividendo anual
prefixado de R$ 15,00. O preço unitário corrente da ação no
mercado é de R$ 95,00, mas os investidores exigem 10% de
deságio para subscrevê-las. As despesas com underwriting
são de 4%. Qual o custo das ações preferenciais ?
• Solução
kp = 15,00 / (95,00 ( 1 – 0,10 – 0,04))
kp = 18,36% a/a
58. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / ações ordinárias
• Ações ordinárias
No Brasil, os custos da ações preferenciais e ordinárias, podem
ser calculados da mesma forma, porém, com outras variáveis.
• Neste momento, veremos como método de análise de custos
(e retornos) de ações, as técnicas pelo :
a) Modelo de precificação com crescimento constante
(modelo de Gordon)
b) Modelo CAPM
59. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / ações ordinárias
Modelo Gordon
• Equação:
ks = (D1/ Po) + g
Sendo,
Ks = taxa de retorno exigida sobre a ação
D1 = Dividendo por ação esperado no ano 1
Po = Preço corrente da ação
g = Taxa anual de crescimento constante dos lucros e dividendos
60. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / ações ordinárias
• Equação:
ks = (D1/ Po) + g
Sendo,
Ks = taxa de retorno exigida sobre a ação
D1 = Dividendo por ação esperado no ano 1
Po = Preço corrente da ação
g = Taxa anual de crescimento constante dos lucros e dividendos
61. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / ações ordinárias
• A ação de uma Cia é negociada em bolsa a preço corrente de
R$ 100,00, e seu dividendo anual previsto é de R$ 15,00, com
previsão de crescimento dos lucros e dividendos a uma taxa
média anual de 2%.
Qual o custo desta ação?
Qual a taxa de retorno desta ação?
62. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / ações ordinárias
ks = (15,00 / R$ 100,00 ) + 0,02
ks = 17% a/a
Custo da ação = 17% a.a
Taxa de retorno = 17% a.a (Neste caso, pesam ainda os valores
de corretagem/intermediação...variante do investidor)
Se o investidor desejar recuperar o investimento (com ganhos
ou não), ele as vende no mercado secundário.
63. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Lucros Retidos
• Custos dos lucros acumulados (retidos – Kr)
• Para a empresa, o custo de lucros retidos é equivalente ao
modelo de custo de emissão de ações ordinárias, sem o
deságio e o underwriting. Portanto:
kr = (D1/ Po) + g
kr = = (15,00 / R$ 100,00 ) + 0,02
kr = 17% a.a
Usando os mesmo dados do modelo anterior, para efeito de
entendimento
64. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
Modelo CAPM (considera o risco / variantes de mercado)
•No mundo real, cheio de incertezas, os investidores são avessos ao risco, isto
é, cobram um prêmio por assumir um determinado risco, ou seja, um ganho
a mais em relação a uma outra alternativa que porventura seja isenta de
risco.
•Chamamos de risco a incerteza quanto o seu retorno
•Assim, um ativo de risco é quando há uma incerteza do seu retorno; e
podemos mensurar esse risco.
Então:
Qual seria o prêmio para que um investidor ficasse indiferente em adquirir
um título de risco ou um livre de risco?
65. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
• Considerações quanto o Prêmio:
• O Investidor avalia se é atrativo ou não, pois:
• O prêmio pelo risco de uma ação a diferença entre a taxa de retorno
esperada ( ou média) de um determinado ativo de risco e a taxa de
retorno de uma ativo de menor risco ou sem risco.
• EX Compra da Ação A com R(e) de 15% ao invés da compra do título B
considerada sem risco cujo R(e) é 6%.
Prêmio: 15% - 6% = 9%, ou seja, o investidor ganhará os 6% mais os 9% de
prêmio pela troca. Ele avalia a atratividade.
66. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
• Considerações quanto o Risco (Agora Beta (b))
Relação de b, cuja formula é:
• b = (Re – Rsr) / (Rm–Rsr)
Re = retorno esperado do título (investimento)-taxa mínima de atratividade
Rsr= retorno de um título livre de risco
Rm= taxa media de retorno de mercado (Portfólio com um todo / Ibovespa)
B= Beta
Obs:
O Beta é um indicador financeiro e pode ser fornecido pelos agentes de
mercado. Você tem essa informação para análise..
67. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
• Considerações interessantes quanto o Risco (Ações x Ibovespa)
No gráfico acima temos o retorno diário da BVMF3 no eixo Y e do Ibov no Eixo X.
68. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
• Na Prática, temos:
• O período analisado reflete os últimos 3 anos. (19/12/XX até 16/12/XX)
• Cada círculo neste gráfico representa um dia, sinalizando o retorno da
BVMF3 e do Ibov.
• Foi introduzida uma linha de tendência (cinza mais escuro).
• Note que foi ressaltado a fórmula desta linha de tendência, no retângulo
em cinza.
• O número da equação 1,1557 é o próprio índice beta.
• Quer dizer que espera-se que quando o Ibovespa subir 1% em um dia a
ação BVMF3 subirá 1,1557% na teoria.
• De maneira inversa, quando o Ibovespa cair -1% em um dia espera-se que
a ação BVMF3 caia -1,1557% na teoria.
Pergunta: Esta ação BVMF3 tem características agressivas ou
defensivas?
69. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
Certamente é agressiva, pois:
Beta > 1 = Agressivo (alto)
Beta = 1 = Neutro – Mesmo risco de mercado
Beta < 1 = Defensivo (baixo)
Ex:
Beta 1,5 = 1,5 mais risco em relação ao mercado (ex Ibovespa)
Beta 0,5 = Metade do risco em relação ao mercado
Objetivo da exposição: saber interpretar um indicador Beta.
70. Decisões de Financiamento
Custo capital Próprio / Ações Ordinárias
• Agora que já sabemos o que representa um risco (b) e o prêmio, vamos a
ao modelo CAPM:
• Re = RSR + ( Rm – Rsr ) x Beta ( risco )
Re = Retorno esperado do título / ativo (custo de capital para a Cia)
Rsr = Retorno do título sem risco ( ou menor risco)
Rm = taxa média de retorno do mercado
B = risco (sistemático)
- Risco sistemático (não diversificável): risco a que está sujeito todas as
empresas situadas em um mesmo universo econômico, ainda que em
diferentes níveis de intensidade. EX: A inflação diminui o poder de
compra...todos os setores são afetados em linhas gerais....Risco
sistemático
- Risco não sistemático (diversificável): Afeta uma empresa, um segmento
sem que as empresas fora do segmento sejam afetadas. EX: a exploração
de escândalos políticos que envolvem uma grande corporação, ações
judiciais, resultados.....etc
71. Decisões de Financiamento
CAPM
• Suponha uma determinada empresa que possua em B = 1,2, qual seria o
retorno mínimo desejado por seus acionistas, caso o retorno esperado de
mercado seja de 25% e a rentabilidade de um titulo livre de risco seja de
14,25% a.a? Qual o Prêmio em relação ao risco? Quais as características
de comportamento do título?
• Resolvam???
72. Decisões de Financiamento
CAPM
• Resposta;
• Prêmio = 25% - 14,25 = 10,75%
• Re = Rsr + B(Rm – Rsr) = 14,25 + 1,2(25 - 14,25) = 27,15% a.a
• Agressivo, B > 1....opera em DP de 20%. Opera com 1,2 vezes mais risco
em relação ao mercado...para cima ou para baixo, na teoria.
73. Decisões de Financiamento
Custo de Capital de Terceiros
• Capital de terceiros
• O custo do capital de terceiros é a taxa de retorno pela qual o
investidor (emprestador) deseja ser remunerado pelo risco
que estará correndo ao ceder o capital ao tomador.
• Basicamente, o capital financeiro de terceiros pode ser obtido
por meio de: empréstimos, financiamentos e emissão de
títulos de dívida.
74. Decisões de Financiamento
Custo de Capital de Terceiros
• Empréstimos e Financiamentos
• Suponha-se que uma empresa tenha tomado os recursos na
modalidade de resolução 2770, que são recursos externos
internados com a finalidade de repassar no mercado interno.
As condições do empréstimo e a forma de cálculo do custo do
empréstimo são:
• Valor: US$ 10.000.000,00
• Prazo: 3 anos, com amortização no final
• Taxa de juros: 8% a.a (pré-fixada/capitalização anual), pagos semestralmente
postecipados
• IR : 15% sobre os juros
• Comissão de repasse: 2% a.a com pagamento semestral postecipado
• Despesas legais: Em R$ - equivalentes a US$ 100.000,00 pagos na data da
contratação
75. Decisões de Financiamento
Custo de Capital de Terceiros
• Considerações:
• O fluxo nominal do semestre 0 é o valor da entrada do empréstimo menos
a despesa legal
• Os fluxos de 1 a 5 são compostos pelos juros semestrais acrescidos do IR
de 15% mais a comissão semestral antecipada
• O fluxo 6 é composto pela parcela de amortização mais os juros / IR e
comissão.
• Qual o Custo efetivo em % do empréstimo?:
É dado pela TIR do fluxo nominal dos semestres de 0 a 6
76. Custo de Capital de Terceiros
• Vamos a planilha do fluxo de caixa do investimento:
77. Decisões de Financiamento
Custo de Capital de Terceiros
• Vamos ao calculo do custo efetivo do empréstimo:
Na HP:
9.900.000 CHS g CFo
560.000. g CFj
560.000 g CFj
560.000 g CFj
560.000 g CFj
560.000 g CFj
10.560.000 g CFj
f IRR / TIR = 5,8021% a.s ou 11,61% a.a
custo efetivo do empréstimo (capitalização anual)
78. Decisões de Financiamento
Custo de Capital de Terceiros
• Algumas fontes de capital de terceiros utilizadas. Todas possuem o seu fluxo de
pagamentos com suas particularidades, bem como os seus custos.
• São elas:
• Financiamentos e empréstimos (moeda local ou dólar)
• Hot Money: empréstimos de curtíssimo prazo. Um dia/uma semana. Taxa baseada
no CDI + spread bancário
• Conta garantida: Para pessoa jurídica; semelhante ao cheque especial; o banco
abre uma conta crédito para a empresa, que saca livremente o valor até o limite
estabelecido e cobre o saldo devedor a qualquer tempo, respeitando o
vencimento do contrato. O encargos financeiros (IOF) são cobrados
periodicamente.
• Factoring: operação de fomento comercial não sujeitas a regulamentação do
Bacen. Consiste em ceder os direitos creditórios sobre duplicatas a empresas de
factoring, recebendo, em contrapartida, o valor de face com deságio (juros e
spread da operação)
• Debêntures: Título emitido por S.A de capital aberto para captar recursos de
médio e longo prazos no mercado financeiro. É negociada no mercado de capitais.
• Dentre Outras....
80. Desafio Profissional
Data do desafio: 27/11/2015
Horário: 19:30 às 22:00 hs
1.ENUNCIADO
A presente atividade tem como objetivo associar o conteúdo teórico ao aplicado,
buscando contribuir para o aperfeiçoamento do profissional, estimulando-o para os
desafios da gestão de Investimentos.
2. INTRODUÇÃO
Para resolver esse Desafio Profissional você deverá usar todos os recursos teóricos e
exercícios desenvolvidos em sala de aula.
3. AVALIAÇÃO
O Desafio profissional corresponderá a 50% do valor da média final, ou seja, será
pontuado de 0,0 a 10,00 da seguinte forma:
81. “A SORTE É O ENCONTRO DA CAPACIDADE COM A
OPORTUNIDADE”
FIM
Obrigado!