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Guidelines de Prevenção
  de Úlceras de Pressão

                Renato Pinto
European Pressure Ulcer Advisory Panel
(EPUAP)
                      National Pressure Ulcer Advisory Panel
                      (NPUAP)


  • Desenvolver recomendações para a prevenção e tratamento de
    UP, baseadas em evidência científica, para serem utilizadas pelos
    profissionais de saúde de todo o mundo.
metodologia


 • Nas elaboração das recomendações foi usada metodologia
   cientifica para avaliar e identificar a pesquisa disponível.

 • Na ausência de evidência definitiva foi usada a opinião de
   peritos.

 • A cada recomendações foi atribuída uma classificação por
   nível de evidência.

 • As recomendações foram disponibilizadas para 903
   pessoas e 146 associações, de 63 países.
evidência

  Evidencia A - a recomendação é suportada por evidência
 cientifica   directa    proveniente   de   ensaios   controlados,
 adequadamente desenhados e implementados em UP.


  Evidencia B - a recomendação é suportada por evidência
 cientifica    directa     proveniente      de   series   clínicas,
 adequadamente desenhados e implementados em UP.


  Evidencia C - a recomendação é suportada por evidência
 cientifica indirecta ou opinião de peritos.
uso das guidelines

• As guidelines são declarações, são linhas de orientação
  desenvolvidas de forma sistemática para auxiliar o profissional
  de saúde na tomada de decisão sobre os cuidados adequados a
  situações clínicas específicas.


   – Podem não ser adequadas a todas as situações

   – Destinam-se unicamente a fins educativos e informacionais

   – Não pretendem ser normas

   – Não são regulamentação política
guidelines de prevenção de UP


As recomendações aplicam-se a todos os indivíduos vulneráveis,
em risco de desenvolver UP, de todos os grupos etários


São direccionadas para profissionais envolvidos nos cuidados a
doentes quer em ambiente hospitalar, quer em cuidados
continuados, quer em lares ou outras instituições.
úlcera de pressão (UP)


 É uma lesão localizada da pele e/ou tecido adjacente,
 normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da
 pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção.


 Podem estar associados outros factores contribuintes cujo papel
 ainda não se encontra totalmente esclarecido.


                                              NPUAP/EPUAP, 2009
sistema de classificação de UP


  Sistema para descrever o nível de tecidos destruídos


  Linguagem comum para os profissionais indicarem a
  situação/condição de uma UP


  A classificação é uma parte da avaliação total da ferida


  Não utilização da classificação inversa.
      Ex: uma UP categoria IV, não se torna categoria III.
sistema de classificação das UP
  • Categoria I – eritema não branqueável em pele intacta
     – Pele intacta com eritema não branqueável de uma área
       localizada, normalmente numa proeminência óssea,
       descoloração da pele, calor, edema, tumefacção ou dor
       podem também estar presentes.

         • Descrição adicional: difícil de identificar em indivíduos de
           pele escura
eritema branqueável

 Área avermelhada que fica temporariamente branca ou
   pálida quando é aplicada pressão com a extremidade do
   dedo. O eritema branqueável num local sobre pressão é
   habitualmente devida a uma resposta hiperémica reactiva
   normal.




                           GTU - ULSM
sistema de classificação das UP

• Categoria II – perda parcial da espessura da pele ou flictena
   – Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma
     ferida superficial (rasa) com leito vermelho e sem crosta. Pode
     também apresentar-se como flictena fechada ou aberta preenchida
     por líquido seroso ou sero-hemático



       • Descrição adicional: Esta categoria não deve ser usada para
         descrever fissuras da pele, lesões por adesivo, dermatite associada
         a incontinência, maceração ou escoriação.
sistema de classificação das UP

• Categoria III - Perda total da espessura da pele ( tecido subcutâneo visível)
    – Perda total da espessura da pele. Pode estar visível o tecido adiposo
       subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode
       estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina húmida). Pode incluir lesão
       cavitária.


        • Descrição adicional: A profundidade de UP de categoria III varia com a
          localização anatómica:
             – Pode ser rasa (superficial) - a asa do nariz, orelhas, região occipital e
               maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo)
             – em zonas com adiposidade significativa podem desenvolver-se UP de
               categoria III extremamente profundas.
sistema de classificação das UP

• Categoria IV - Perda total da espessura dos tecidos (músculos
  e ossos visíveis)
   – Perda total da espessura dos tecidos com exposição dos tendões e
     músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina húmida) e/
     ou necrótico. Frequentemente são cavitários e fistuladas.

   – Descrição adicional: A profundidade de uma úlcera de pressão de
     categoria IV varia com a localização anatómica:
       • A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido
         subcutâneo (adiposo) e estas úlceras podem ser superficiais.
       • Uma úlcera de categoria IV pode atingir as estruturas de suporte
         (ex. fascia, tendão ou cápsula articular)
       • Existe osso/músculo exposto visível ou directamente palpável.
UP categoria IV

• ÚLCERA DE PRESSÃO

  – Uma crosta necrótica preta numa
    proeminência óssea é uma úlcera de
    pressão de cat. III ou IV.




  – A necrose pode ser considerada presente
    no calcanhar quando a pele está intacta e
    se vislumbra uma mancha preta/azul por
    baixo da pele (a lesão irá provavelmente
    evoluir para uma crosta necrótica).
recomendações para a prevenção de UP




  Avaliação e cuidados com a
                                       Nutrição
              pele




                     Avaliação risco




   Alternância de decúbitos     Superfícies de apoio
avaliação de risco


 • Política de avaliação de risco
     – Estabelecer uma política de avaliação de risco em todas as
       instituições de saúde. (nível de evidência = C)
     – Documentar todas as avaliações de risco. (nível de evidência = C)


 •   Prática de avaliação de risco
     – Usar uma abordagem estruturada para avalição de risco para
       identificar indivíduos em risco de desenvolver UP. (nível de
       evidência = C)
     – Na admissão do doente usar uma avaliação de risco e repeti-la tão
       regular e frequente quanto a necessidade do indivíduo. (nível de
       evidência = C)
     – Desenvolver e implementar um plano de intervenção quando o
       individuo é identificado como estando em risco de desenvolver UP
       (nível de evidência = C)
avaliação da pele


 • Inspeccionar regularmente a pele quanto a zonas de rubor.

                                       (nível de evidência = B)



 • A inspecção da pele deve incluir a avaliação do calor localizado,
   edema e tumefacção (rigidez).

                                       (nível de evidência = C)



 • Documentar todas as avaliações da pele.

                                       (nível de evidência = C)
cuidados com a pele

 • Se possível, não posicionar o indivíduo sobre uma zona corporal
   que ainda se encontre ruborizada

                                      (nível de evidência = C)

 • Não utilizar a massagem na prevenção das UP

                                      (nível de evidência = B)

 • Usar emolientes para hidratar a pele seca

                                      (nível de evidência = B)

 • Proteger a pele da exposição à humidade excessiva através do
   uso de produtos barreira

                                      (nível de evidência = C)
nutrição para a prevenção de UP


  • Rastreio e avaliação do estado nutricional a todos os
    indivíduos em risco de desenvolver UP



  • Referenciar para o nutricionista todos os indivíduos em risco
    nutricional e de desenvolvimento de UP



  • Dar suplementos nutricionais, orais ou através de sonda de
    alimentação, com alto teor proteico, como suplemento da
    dieta habitual, a indivíduos em risco de desenvolver UP

                                             (Nível de evidência: A)
alternância de decúbitos

 •   A alternância de decúbitos deve ser realizada para reduzir a duração e magnitude
     da pressão exercida sobre as áreas vulneráveis do corpo.
                                                           (nível de evidência = A)


 •   A frequência dos posicionamentos é determinada pela tolerância dos tecidos, pelo
     nível de actividade e mobilidade, pela condição clínica, pelos objectivos do
     tratamento e pela avaliação da condição individual da pele.
                                                           (nível de evidência = C)


 •   A frequência dos posicionamentos é influenciada pelas superfícies de apoio em
     uso   .                                               (nível de evidência = A)


 •   Registar o posicionamentos: a frequência e a posição adoptada.
                                                          (nível de evidência = C)
superfícies de apoio


 •   Usar colchões de espuma altamente específica em vez das espumas padrão
     (standar), em todos os indivíduos em risco de desenvolver UP.
                                                (nível de evidência = A)
 •   Não usar colchões de pressão alternada com células pequenas.
                                                (nível de evidência = C)
 •   Usar superfícies de apoio para prevenção de UP nos calcâneos, mantendo-os
     afastados da superfície da cama.
                                                (nível de evidência = C)
 •   Evitar o uso de pele de carneiro sintética, dispositivos recortados em forma
     de anel ou donut e luvas cheias de água.
                                                (nível de evidência = B)
 •   Limitar o tempo que o indivíduo passa sentado sem alívio da pressão.
                                                (nível de evidência = B)
qual a importância destas guidelines?



        • Importância “teórica”:

           – Prática baseada na evidência
           – Linhas de orientação


        • Importância “prática”:

           – Qualidade de cuidados
           – Satisfação profissional
projecto de feridas na ULSM


 •   Criação do GTU da ULSM (2003)

 •   Implementação de protocolos de actuação na prevenção e tratamento de
     UP (2004):

      – Agency for Health Care Policy and Research (AHCPR) Clinical
        Practice Guideline

      – RNAO - Nursing Best Practice Guidelines

 •   Informatização dos registos de enfermagem - SAPE (2005)

 •   Indicadores relacionados com as UP (2006)

 •   Programa de melhoria continua da qualidade com base em indicadores
     de resultado (2006)

 •   No fim de 2009 – base de dados com mais de 40 mil episódios de
     internamento e mais de 25 mil doentes de risco para UP
Evolução Prevalência UP na ULSM




10

 9                              8,98              9,22
              8,34
 8                     7,88
                                         7,84
 7                                                                  7,59
 6                                                                           7,05         7,21
                                                           6,27
                                                                                                                                          7,15
 5                                                                                                    6,43                    6,69                                7,1
                                                                                                                  6,26
                                                                                                                                                      6,54
 4

     3

     2

     1

     0
         1ºT/06   2ºT/06   3ºT/06   4ºT/06   1ºT/07   2ºT/07   3ºT/07   4ºT/07   1ºT/08      2ºT/08      3ºT/08      4ºT/08      1ºT/09      2ºT/09
                                                                                                                                                         3ºT/09
Evolução Incidência UP ULSM
10



 9                 8,9



 8


         7,3
 7
                                       6,8


 6
                             5,7

                                                 5,2
 5
                                                                                                                                     4,7


 4                                                         3,9
                                                                                                                          3,74                            3,7
                                                                     3,6                 3,53                                                  3,61
                                                                                                    3,46
                                                                                                               3,22
 3
                                                                               2,6

 2



 1



 0
     1ºT/06    2ºT/06    3ºT/06    4ºT/06    1ºT/07    2ºT/07    3ºT/07    4ºT/07    1ºT/08     2ºT/08     3ºT/08     4ºT/08     1ºT/09    2ºT/09     3ºT/09
Estudos epidemiológicos - Incidência e Prevalência



 •   NPUAP- Prevalência
      – 3 a 14 % em hospitais Gerais
                                                                • ( Dealey, 2001)
 •   Singapura
      – Prevalência 18,1 %
      – Incidência 8,1%
                                                             • ( Chan EY, 2002)
 •   Itália
       – Prevalência UP 18% ( doentes: 313)
                                                               • ( Landi F, 2007)
 •   Escócia
      – Prevalência 12,8 a 20,3% (doentes: 208)
      – Hospitalização > 5 dias, hipótese de 1 desenvolver UP é de 6%/semana
                                                          • (Schoonhoven L, 2007)
Estudos epidemiológicos - Incidência e Prevalência

 • Irlanda
    – Prevalência 18.5% (672 doentes adultos)
    – 77% adquiridas no hospital
                                                   • (Gallagher, 2008)


 • Alemanha Revisão de 2001-2007 (40247 doentes)


    –   Prevalência total 10.2%
    –   Taxas 13.9% (2001) a 7.3% (2007)
    –   Idade Média: 68
    –   Cuidados Intensivos: 24.5%
    –   Geriatria 19.8%
                                                • (Kottner et al, 2009)
Para concluir…




• Prática baseada na evidência

• Indicadores de qualidade

• Programas de melhoria continua da qualidade

• Satisfação profissional

• …
“Nós somos ou tornamo-nos nas coisas que fazemos repetidamente. Portanto, a
excelência pode deixar de ser só um acontecimento e transformar-se num hábito”

                                                            Albert Einstein




                             Muito obrigado

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Guidelines Prevenção úlceras de pressão

  • 1. Guidelines de Prevenção de Úlceras de Pressão Renato Pinto
  • 2. European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) • Desenvolver recomendações para a prevenção e tratamento de UP, baseadas em evidência científica, para serem utilizadas pelos profissionais de saúde de todo o mundo.
  • 3.
  • 4. metodologia • Nas elaboração das recomendações foi usada metodologia cientifica para avaliar e identificar a pesquisa disponível. • Na ausência de evidência definitiva foi usada a opinião de peritos. • A cada recomendações foi atribuída uma classificação por nível de evidência. • As recomendações foram disponibilizadas para 903 pessoas e 146 associações, de 63 países.
  • 5. evidência Evidencia A - a recomendação é suportada por evidência cientifica directa proveniente de ensaios controlados, adequadamente desenhados e implementados em UP. Evidencia B - a recomendação é suportada por evidência cientifica directa proveniente de series clínicas, adequadamente desenhados e implementados em UP. Evidencia C - a recomendação é suportada por evidência cientifica indirecta ou opinião de peritos.
  • 6.
  • 7. uso das guidelines • As guidelines são declarações, são linhas de orientação desenvolvidas de forma sistemática para auxiliar o profissional de saúde na tomada de decisão sobre os cuidados adequados a situações clínicas específicas. – Podem não ser adequadas a todas as situações – Destinam-se unicamente a fins educativos e informacionais – Não pretendem ser normas – Não são regulamentação política
  • 8. guidelines de prevenção de UP As recomendações aplicam-se a todos os indivíduos vulneráveis, em risco de desenvolver UP, de todos os grupos etários São direccionadas para profissionais envolvidos nos cuidados a doentes quer em ambiente hospitalar, quer em cuidados continuados, quer em lares ou outras instituições.
  • 9. úlcera de pressão (UP) É uma lesão localizada da pele e/ou tecido adjacente, normalmente sobre uma proeminência óssea, em resultado da pressão ou de uma combinação entre esta e forças de torção. Podem estar associados outros factores contribuintes cujo papel ainda não se encontra totalmente esclarecido. NPUAP/EPUAP, 2009
  • 10. sistema de classificação de UP Sistema para descrever o nível de tecidos destruídos Linguagem comum para os profissionais indicarem a situação/condição de uma UP A classificação é uma parte da avaliação total da ferida Não utilização da classificação inversa. Ex: uma UP categoria IV, não se torna categoria III.
  • 11. sistema de classificação das UP • Categoria I – eritema não branqueável em pele intacta – Pele intacta com eritema não branqueável de uma área localizada, normalmente numa proeminência óssea, descoloração da pele, calor, edema, tumefacção ou dor podem também estar presentes. • Descrição adicional: difícil de identificar em indivíduos de pele escura
  • 12. eritema branqueável Área avermelhada que fica temporariamente branca ou pálida quando é aplicada pressão com a extremidade do dedo. O eritema branqueável num local sobre pressão é habitualmente devida a uma resposta hiperémica reactiva normal. GTU - ULSM
  • 13. sistema de classificação das UP • Categoria II – perda parcial da espessura da pele ou flictena – Perda parcial da espessura da derme que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho e sem crosta. Pode também apresentar-se como flictena fechada ou aberta preenchida por líquido seroso ou sero-hemático • Descrição adicional: Esta categoria não deve ser usada para descrever fissuras da pele, lesões por adesivo, dermatite associada a incontinência, maceração ou escoriação.
  • 14.
  • 15. sistema de classificação das UP • Categoria III - Perda total da espessura da pele ( tecido subcutâneo visível) – Perda total da espessura da pele. Pode estar visível o tecido adiposo subcutâneo, mas não estão expostos os ossos, tendões ou músculos. Pode estar presente algum tecido desvitalizado (fibrina húmida). Pode incluir lesão cavitária. • Descrição adicional: A profundidade de UP de categoria III varia com a localização anatómica: – Pode ser rasa (superficial) - a asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) – em zonas com adiposidade significativa podem desenvolver-se UP de categoria III extremamente profundas.
  • 16.
  • 17. sistema de classificação das UP • Categoria IV - Perda total da espessura dos tecidos (músculos e ossos visíveis) – Perda total da espessura dos tecidos com exposição dos tendões e músculos. Pode estar presente tecido desvitalizado (fibrina húmida) e/ ou necrótico. Frequentemente são cavitários e fistuladas. – Descrição adicional: A profundidade de uma úlcera de pressão de categoria IV varia com a localização anatómica: • A asa do nariz, orelhas, região occipital e maléolos não têm tecido subcutâneo (adiposo) e estas úlceras podem ser superficiais. • Uma úlcera de categoria IV pode atingir as estruturas de suporte (ex. fascia, tendão ou cápsula articular) • Existe osso/músculo exposto visível ou directamente palpável.
  • 18.
  • 19. UP categoria IV • ÚLCERA DE PRESSÃO – Uma crosta necrótica preta numa proeminência óssea é uma úlcera de pressão de cat. III ou IV. – A necrose pode ser considerada presente no calcanhar quando a pele está intacta e se vislumbra uma mancha preta/azul por baixo da pele (a lesão irá provavelmente evoluir para uma crosta necrótica).
  • 20. recomendações para a prevenção de UP Avaliação e cuidados com a Nutrição pele Avaliação risco Alternância de decúbitos Superfícies de apoio
  • 21. avaliação de risco • Política de avaliação de risco – Estabelecer uma política de avaliação de risco em todas as instituições de saúde. (nível de evidência = C) – Documentar todas as avaliações de risco. (nível de evidência = C) • Prática de avaliação de risco – Usar uma abordagem estruturada para avalição de risco para identificar indivíduos em risco de desenvolver UP. (nível de evidência = C) – Na admissão do doente usar uma avaliação de risco e repeti-la tão regular e frequente quanto a necessidade do indivíduo. (nível de evidência = C) – Desenvolver e implementar um plano de intervenção quando o individuo é identificado como estando em risco de desenvolver UP (nível de evidência = C)
  • 22. avaliação da pele • Inspeccionar regularmente a pele quanto a zonas de rubor. (nível de evidência = B) • A inspecção da pele deve incluir a avaliação do calor localizado, edema e tumefacção (rigidez). (nível de evidência = C) • Documentar todas as avaliações da pele. (nível de evidência = C)
  • 23. cuidados com a pele • Se possível, não posicionar o indivíduo sobre uma zona corporal que ainda se encontre ruborizada (nível de evidência = C) • Não utilizar a massagem na prevenção das UP (nível de evidência = B) • Usar emolientes para hidratar a pele seca (nível de evidência = B) • Proteger a pele da exposição à humidade excessiva através do uso de produtos barreira (nível de evidência = C)
  • 24. nutrição para a prevenção de UP • Rastreio e avaliação do estado nutricional a todos os indivíduos em risco de desenvolver UP • Referenciar para o nutricionista todos os indivíduos em risco nutricional e de desenvolvimento de UP • Dar suplementos nutricionais, orais ou através de sonda de alimentação, com alto teor proteico, como suplemento da dieta habitual, a indivíduos em risco de desenvolver UP (Nível de evidência: A)
  • 25. alternância de decúbitos • A alternância de decúbitos deve ser realizada para reduzir a duração e magnitude da pressão exercida sobre as áreas vulneráveis do corpo. (nível de evidência = A) • A frequência dos posicionamentos é determinada pela tolerância dos tecidos, pelo nível de actividade e mobilidade, pela condição clínica, pelos objectivos do tratamento e pela avaliação da condição individual da pele. (nível de evidência = C) • A frequência dos posicionamentos é influenciada pelas superfícies de apoio em uso . (nível de evidência = A) • Registar o posicionamentos: a frequência e a posição adoptada. (nível de evidência = C)
  • 26. superfícies de apoio • Usar colchões de espuma altamente específica em vez das espumas padrão (standar), em todos os indivíduos em risco de desenvolver UP. (nível de evidência = A) • Não usar colchões de pressão alternada com células pequenas. (nível de evidência = C) • Usar superfícies de apoio para prevenção de UP nos calcâneos, mantendo-os afastados da superfície da cama. (nível de evidência = C) • Evitar o uso de pele de carneiro sintética, dispositivos recortados em forma de anel ou donut e luvas cheias de água. (nível de evidência = B) • Limitar o tempo que o indivíduo passa sentado sem alívio da pressão. (nível de evidência = B)
  • 27. qual a importância destas guidelines? • Importância “teórica”: – Prática baseada na evidência – Linhas de orientação • Importância “prática”: – Qualidade de cuidados – Satisfação profissional
  • 28.
  • 29. projecto de feridas na ULSM • Criação do GTU da ULSM (2003) • Implementação de protocolos de actuação na prevenção e tratamento de UP (2004): – Agency for Health Care Policy and Research (AHCPR) Clinical Practice Guideline – RNAO - Nursing Best Practice Guidelines • Informatização dos registos de enfermagem - SAPE (2005) • Indicadores relacionados com as UP (2006) • Programa de melhoria continua da qualidade com base em indicadores de resultado (2006) • No fim de 2009 – base de dados com mais de 40 mil episódios de internamento e mais de 25 mil doentes de risco para UP
  • 30. Evolução Prevalência UP na ULSM 10 9 8,98 9,22 8,34 8 7,88 7,84 7 7,59 6 7,05 7,21 6,27 7,15 5 6,43 6,69 7,1 6,26 6,54 4 3 2 1 0 1ºT/06 2ºT/06 3ºT/06 4ºT/06 1ºT/07 2ºT/07 3ºT/07 4ºT/07 1ºT/08 2ºT/08 3ºT/08 4ºT/08 1ºT/09 2ºT/09 3ºT/09
  • 31. Evolução Incidência UP ULSM 10 9 8,9 8 7,3 7 6,8 6 5,7 5,2 5 4,7 4 3,9 3,74 3,7 3,6 3,53 3,61 3,46 3,22 3 2,6 2 1 0 1ºT/06 2ºT/06 3ºT/06 4ºT/06 1ºT/07 2ºT/07 3ºT/07 4ºT/07 1ºT/08 2ºT/08 3ºT/08 4ºT/08 1ºT/09 2ºT/09 3ºT/09
  • 32. Estudos epidemiológicos - Incidência e Prevalência • NPUAP- Prevalência – 3 a 14 % em hospitais Gerais • ( Dealey, 2001) • Singapura – Prevalência 18,1 % – Incidência 8,1% • ( Chan EY, 2002) • Itália – Prevalência UP 18% ( doentes: 313) • ( Landi F, 2007) • Escócia – Prevalência 12,8 a 20,3% (doentes: 208) – Hospitalização > 5 dias, hipótese de 1 desenvolver UP é de 6%/semana • (Schoonhoven L, 2007)
  • 33. Estudos epidemiológicos - Incidência e Prevalência • Irlanda – Prevalência 18.5% (672 doentes adultos) – 77% adquiridas no hospital • (Gallagher, 2008) • Alemanha Revisão de 2001-2007 (40247 doentes) – Prevalência total 10.2% – Taxas 13.9% (2001) a 7.3% (2007) – Idade Média: 68 – Cuidados Intensivos: 24.5% – Geriatria 19.8% • (Kottner et al, 2009)
  • 34. Para concluir… • Prática baseada na evidência • Indicadores de qualidade • Programas de melhoria continua da qualidade • Satisfação profissional • …
  • 35. “Nós somos ou tornamo-nos nas coisas que fazemos repetidamente. Portanto, a excelência pode deixar de ser só um acontecimento e transformar-se num hábito” Albert Einstein Muito obrigado